sábado, 3 de dezembro de 2016

Arte Espírita em São Paulo - 11º AMARTE – Encontro de Artes e Estudo Espírita.

Arte Espírita em São Paulo

De 10 a 18 de dezembro de 2016 acontecerá no Centro Espírita do Calvário ao Céu o 11º AMARTE – Encontro de Artes e Estudo Espírita.
O tema central é “Semente que desperta é ser mente em movimento”. Na programação, palestras de Plínio Oliveira, Edegar Tão, Artur Valadares e André Luis Bordini, além de atividades com Escola de Evangelização Allan Kardec e Turma do Rico e apresentação do Grupo Mosaico da Fé.
O Centro Espírita do Calvário ao Céu fica na Rua Coronel João Manoel, 763 – Dentro, Bebedouro/SP. Mais informações podem ser obtidas através do telefone (17) 3342-1267.

Encontro Espírita no Mato Grosso - Encontro Estadual de Comunicação Social Espírita.


Encontro Espírita no Mato Grosso

Nos dias 10 e 11 de dezembro de 2016 acontecerá na sede da Federação Espírita do Estado de Mato Grosso (Espaço FEEMT) o Encontro Estadual de Comunicação Social Espírita.
O tema central é “Comunicar: Uma Virtude Cristã” e os facilitadores serão Alírio de Cerqueira Filho, Merhy Seba, Ivana Raiscky, Mayara Paz e Tiago Toledo. O evento será transmitido ao vivo pelo site da Federação.
O Espaço FEEMT fica na Avenida Djalma Ferreira de Souza, 260 – Morada do Ouro, Cuiabá/MT. Mais informações em www.feemt.org.br ou através do telefone (65) 3644-2727.

Artigo: A MORTE E/OU DESENCARNAÇÃO DOEM?

A MORTE E/OU DESENCARNAÇÃO DOEM?   
Jorge Hessen
Brasília/DF

O fenômeno da morte e/ou desencarnação constitui uma fatalidade da qual nenhum ser humano consegue escapar. A morte sobrevindo a cada instante nas células, que igualmente se revigoram, chega o momento em que a desoxigenação encefálica se incumbe de interromper as funções do tronco cerebral, obstruindo a ocorrência biológica da vida carnal.

No processo da morte pesquisadores afirmam que genes permanecem vivos nos defuntos. Asseguram que alguns genes humanos estão ativos por pelo menos 12 horas após a morte biológica. A descoberta deixa para a academia a definição de "morte física" mais emblemática. Cada vez fica mais claro que desencarnar e ou “morrer” é um longo processo, que começa bem antes da data da certidão de óbito e termina muito depois dela. 

A certeza da vida além-túmulo não elimina as inquietações humanas quanto à morte e/ou desencarnação. Há muitos que temem não precisamente a vida futura, mas o momento da extinção do corpo. Será ele traumático? Em verdade a morte e/ou desencarnação não são iguais para todos, visto que ilimitados são os comportamentos adotados pelos encarnados.

Apesar de utilizarmos como sinônimos os termos morte e desencarnação, a rigor estes são fenômenos distintos. De fato, é rara a coincidência temporal das durações de ambos os processos. É muito mais frequente o processo de morte propriamente dita ser concluído muito antes da desencarnação.

A desencarnação para alguns poucos pode ser rápida, proporcionando uma certa liberdade, até mesmo antes da extinção corporal. Comumente, a separação da alma é feita gradativamente , pois o Espírito se desprende vagarosamente dos laços que o prendem, de forma que as condições de encarnado ou desencarnado, no momento do desenlace, se confundem e se tocam, sem que haja uma linha divisória entre as duas.

Porém, observando-se a tranquilidade de alguns moribundos e as comoções assombrosas de outros, pode-se de antemão ajuizar que as impressões experimentadas durante a morte e/ou desencarnação nem sempre são iguais.

Para as pessoas espiritualizadas a desencarnação se completa antes da morte, ou seja, tendo o corpo ainda vida orgânica, o Espírito já penetra na vida espiritual, ficando apenas ligado à matéria por elo tão tênue que se desata suavemente com o derradeiro pulsar do coração. Porém, para os algemados aos apelos carnais os laços materiais são vigorosos e quando a morte se aproxima o desprendimento demanda contínuos esforços. As convulsões da agonia são indícios da luta do Espírito, que às vezes procura romper os elos resistentes e outras vezes se agarra ao cadáver, do qual uma força irresistível o arrebata com violência, molécula por molécula.

No livro “Voltei”, Irmão Jacob (Espírito) descreve na condição de testemunha sobre tais situações, explicando que quando foi “cortado” o chamado “cordão prateado” entre o corpo e seu perispírito durante o seu velório, o impacto que ele (Jacob) sentiu foi tão intenso que achou que “estava morrendo por segunda vez”. E logo após esse processo de rompimento do “cordão prateado”, a deterioração do cadáver se acentuou significativamente, conta o autor.

Os religiosos ingênuos que creem poder comprar o ingresso no “reino celestial” à custa de dinheiro (dízimos), serão surpreendidos e ficarão decepcionados com realidade do além-túmulo que os aguarda. Da mesma forma os suicidas, considerando inclusive as atenuantes e agravantes do suicídio, depararão com imensa frustração por não lograrem matar a própria vida e sofrerão enormemente os efeitos inevitáveis da suprema rebeldia às leis do Criador. Nas mortes violentas, tais como nos acidentes, o desprendimento inicia após a morte biológica, e sua consumação não ocorre instantaneamente. O Espírito fica preso ao corpo aturdido, não compreende seu estado, permanecendo na ilusão de que vive materialmente por período mais ou menos longo, conforme seu nível de consciência espiritual.

 
Na maioria das vezes, tendemos a ignorar o fato de nossa mortalidade, e é somente quando um amigo próximo ou parente querido está morrendo que, intuitivamente, reconhecemos nosso próprio e inevitável roteiro em direção à morte. Há milhares de anos esse assunto tem sido uma questão central para o debate teológico e filosófico, mais do que para a exploração científica e objetiva; entretanto, como observamos acima, a ciência começou a ampliar a compreensão sobre o que acontece quando morremos, tanto no aspecto genético do cadáver quão do aspecto psicológico da alma enquanto mente humana.
 
https://jorgehessenestudandoespiritismo.blogspot.com.br/2016/08/a-morte-eou-desencarnacao-doem-jorge.html

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Espiritirinha...


Estudo dirigido: O Evangelho segundo o Espiritismo

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EESE – Cap. XVI – Itens de 11 a 13
Tema: Emprego da riqueza
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A - Texto de Apoio:

Emprego da riqueza

11. Não podeis servir a Deus e a Mamon. Guardai bem isso em lembrança, vós, a quem o amor do ouro domina; vós, que venderíeis a alma para possuir tesouros, porque eles permitem vos eleveis acima dos outros homens e vos proporcionam os gozos das paixões que vos escravizam. Não; não podeis servir a Deus e a Mamon! Se, pois, sentis vossa alma dominada pelas cobiças da carne, dai-vos pressa em alijar o jugo que vos oprime, porquanto Deus, justo e severo, vos dirá: Que fizeste, ecônomo infiel, dos bens que te confiei? Esse poderoso móvel de boas obras exclusivamente o empregaste na tua satisfação pessoal.
Qual, então, o melhor emprego que se pode dar à riqueza? Procurai - nestas palavras: "Amai-vos uns aos outros", a solução do problema. Elas guardam o segredo do bom emprego das riquezas. Aquele que se acha animado do amor do próximo tem aí toda traçada a sua linha de proceder. Na caridade está, para as riquezas, o emprego que mais apraz a Deus. Não nos referimos, é claro, a essa caridade fria e egoísta, que consiste em a criatura espalhar ao seu derredor o supérfluo de uma existência dourada. Referimo-nos à caridade plena de amor, que procura a desgraça e a ergue, sem a humilhar. Rico!... dá do que te sobra; faze mais: dá um pouco do que te é necessário, porquanto o de que necessitas ainda é supérfluo. Mas, dá com sabedoria. Não repilas o que se queixa, com receio de que te engane; vai às origens do mal. Alivia, primeiro; em seguida, informa-te, e vê se o trabalho, os conselhos, mesmo a afeição não serão mais eficazes do que a tua esmola. Difunde em torno de ti, como os socorros materiais, o amor de Deus, o amor do trabalho, o amor do próximo. Coloca tuas riquezas sobre uma base que nunca lhes faltará e que te trará grandes lucros: a das boas obras. A riqueza da inteligência deves utilizá-la como a do ouro. Derrama em tomo de ti os tesouros da instrução; derrama sobre teus irmãos os tesouros do teu amor e eles frutificarão. -Cheverus. (Bordéus, 1861.)

12. Quando considero a brevidade da vida, dolorosamente me impressiona a incessante preocupação de que é para vós objeto o bem-estar material, ao passo que tão pouca importância dais ao vosso aperfeiçoamento moral, a que pouco ou nenhum tempo consagrais e que, no entanto, é o que importa para a eternidade. Dir-se-ia, diante da atividade que desenvolveis, tratar-se de uma questão do mais alto interesse para a humanidade, quando não se trata, na maioria dos casos, senão de vos pordes em condições de satisfazer a necessidades exageradas, à vaidade, ou de vos entregardes a excessos. Que de penas, de amofinações, de tormentos cada um se impõe; que de noites de insônia, para aumentar haveres muitas vezes mais que suficientes! Por cúmulo de cegueira, frequentemente se encontram pessoas, escravizadas a penosos trabalhos pelo amor imoderado da riqueza e dos gozos que ela proporciona, a se vangloriarem de viver uma existência dita de sacrifício e de mérito - como se trabalhassem para os outros e não para si mesmas! Insensatos! Credes, então, realmente, que vos serão levados em conta os cuidados e os esforços que despendeis movidos pelo egoísmo, pela cupidez ou pelo orgulho, enquanto negligenciais do vosso futuro, bem como dos deveres que a solidariedade fraterna impõe a todos os que gozam das vantagens da vida social? Unicamente no vosso corpo haveis pensado; seu bem-estar, seus prazeres foram o objeto exclusivo da vossa solicitude egoística. Por ele, que morre, desprezastes o vosso Espírito, que viverá sempre. Por isso mesmo, esse senhor tão animado e acariciado se tornou o vosso tirano; ele manda sobre o vosso Espírito, que se lhe constituiu escravo. Seria essa a finalidade da existência que Deus vos outorgou? -Um Espírito Protetor. (Cracóvia, l861.)

13. Sendo o homem o depositário, o administrador dos bens que Deus lhe pôs nas mãos, contas severas lhe serão pedidas do emprego que lhes haja ele dado, em virtude do seu livre-arbítrio. O mau uso consiste em os aplicar exclusivamente na sua satisfação pessoal; bom é o uso, ao contrário, todas as vezes que deles resulta um bem qualquer para outrem. O merecimento de cada um está na proporção do sacrifício que se impõe a si mesmo. A beneficência é apenas um modo de empregar-se a riqueza; ela dá alívio à miséria presente; aplaca a fome, preserva do frio e proporciona abrigo ao que não o tem. Dever, porem, igualmente imperioso e meritório é o de prevenir a miséria. Tal, sobretudo, a missão das grandes fortunas, missão a ser cumprida mediante os trabalhos de todo gênero que com elas se podem executar. Nem, pelo fato de tirarem desses trabalhos legítimo proveito os que assim as empregam, deixaria de existir o bem resultante delas, porquanto o trabalho desenvolve a inteligência e exalça a dignidade do homem, facultando-lhe dizer, altivo, que ganha o pão que come, enquanto a esmola humilha e degrada. A riqueza concentrada em uma mão deve ser qual fonte de água viva que espalha a fecundidade e o bem-estar ao seu derredor. O vós, ricos, que a empregardes segundo as vistas do Senhor! O vosso coração será o primeiro a dessedentar-se nessa fonte benfazeja; já nesta existência fruireis os inefáveis gozos da alma, em vez dos gozos materiais do egoísta, que produzem no coração o vazio. Vossos nomes serão benditos na Terra e, quando a deixardes, o soberano Senhor vos dirá, como na parábola dos talentos: "Bom e fiel servo, entra na alegria do teu Senhor." Nessa parábola, o servidor que enterrou o dinheiro que lhe fora confiado é a representação dos avarentos, em cujas mãos se conserva improdutiva a riqueza. Se, entretanto, Jesus fala principalmente das esmolas, é que naquele tempo e no país em que ele vivia não se conheciam os trabalhos que as artes e a indústria criaram depois e nas quais as riquezas podem ser aplicadas utilmente para o bem geral. A todos os que podem dar, pouco ou muito, direi, pois: dai esmola quando for preciso; mas, tanto quanto possível, convertei-a em salário, a fim de que aquele que a receba não se envergonhe dela. - Fénelon. (Argel, 1860.)

B - Questões para estudo e diálogo virtual:

1 – Qual o melhor emprego que se pode dar à riqueza?
2 – O que seria o mau uso do dinheiro?
3 – Extraia do texto acima a frase ou parágrafo que mais gostou e justifique.

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

TV MundoMaior: Chapecoense Queda do Avião – Visão Espírita

Chapecoense Queda do Avião – Visão Espírita


   Tragédias como a que aconteceu com a queda do avião que levava o time do Chapecoense já ocorreram com várias outras delegações de atletas, ceifando muitas vezes a vida de times inteiros.
   Acidentes como esse que caracterizam a morte coletiva causam comoção mundial, nos deixando sem entender qual o motivo de tantas pessoas morrerem juntas.
   Mas qual a visão espírita sobre acontecimentos que envolvem esse tipo de desencarne? Seria uma fatalidade ou a espiritualidade já antevem esses acontecimentos? Existe uma preparação dos mentores aos espíritos que partem ou sobrevivem as tragédias? Veja o que o estudioso espírita André Marouço fala sobre o assunto.


Mural reflexivo: Discussões estéreis

Resultado de imagem para Discussões estéreisDiscussões estéreis



A linguagem articulada é um dos grandes dons que felicitam a humanidade, distinguindo-a no concerto da criação.
Mediante a linguagem transmitem-se tesouros de pensamento e cultura, tratando-se de um elemento facilitador do progresso.
Importa preservar esse valioso recurso, dando-lhe destinação útil.
Assim verifique o modo como você utiliza a palavra.
Cuide para que esse dom não se converta em instrumento de suplício para seus semelhantes.
É natural e mesmo esperado que você busque compartilhar com o próximo seus ideais e experiências.
Encontrando-se convencido do acerto do seu modo de ver e perceber a vida, pode experimentar a tentação de converter os demais.
Para bem evidenciar a correção de seu pensamento, talvez ache necessário empenhar-se em infindáveis discursos e longas discussões.
Contudo, com esse proceder, bem cedo se tornará cansativo aos seus amigos e familiares.
Uma coisa é trocar idéias com os semelhantes, com humildade e delicadeza, ouvindo e refletindo sobre o que eles têm a dizer.
Outra, bem diferente e antipática, é tentar impor às consciências alheias a sua forma peculiar de entender o mundo.
Constitui sinal de vaidade pensar que apenas você foi brindado com a capacidade de perceber a realidade que o cerca.
É razoável pretender que todos os que o rodeiam permanecem nas trevas da ignorância?
Já imaginou que talvez eles, com mais brilho do que você, compreendam a vida sob prismas mais profundos e lógicos?
Nesse caso, o que os mantém em silêncio não será a humildade?
Ou talvez seja a generosidade que os impede de tentar convencê-lo, por perceberem que você ainda não possui condições para acompanhar-lhes o raciocínio.
É importante pensar nisso antes de assumir o papel de conversor compulsório dos semelhantes.
Mas imaginemos que o seu sistema de pensar e sentir realmente seja o melhor.
Isso o autoriza, de algum modo, a forçar as consciências dos outros?
Se ainda ontem você não havia entendido a lição que hoje quer ensinar, trata-se de um eloquente sinal de que tudo no mundo tem o seu momento próprio.
É natural que você deseje ver seus amores no melhor caminho, mas violentar o modo de sentir do próximo cria apenas resistência.
Saber respeitar o nível de entendimento dos outros é sinal de sabedoria e de maturidade.
Qualquer corrente filosófica, política ou religiosa que não contenha em suas bases o respeito ao ser humano possui grave falha.
Entretanto, sendo impróprio a você impor suas ideias, nada o impede de evidenciá-las diariamente pelo exemplo.
Assim, viva com a pureza possível de conformidade com os seus ideais.
Torne a sua conduta reta o reflexo de seus pensamentos.
Sendo sublimados os seus atos, os outros não tardarão a perceber a beleza da teoria que os embasa.
Não se perca, pois, em estéreis discussões.
Não enfade seus ouvintes com arengas repetitivas.
Respeite o livre-arbítrio dos que o cercam.
No mundo, é importante dizer o necessário.
Mas também é preciso não perder tempo com quem não tem interesse em suas palavras.
Pense nisso.

Textos da Equipe de Redação do Momento Espírita.

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Universitário de apenas 9 anos quer fazer astrofísica para 'provar que Deus existe'

Universitário de apenas 9 anos quer fazer astrofísica para 'provar que Deus existe'


William Mailis é o que podemos chamar de prodígio. Com apenas 9 anos foi admitido na Comunnity College, uma universidade do condado de Allegheny, na Pensilvânia, Estados Unidos.

Para você ter uma ideia, com apenas 7 meses de idade, William já formava frases completas. Aos 2, já sabia ler, escrever e multiplicar. Com 4 anos, já lia grego e, aos 5, dominava geometria. Tá bom ou quer mais?

Um dos professores do garoto, Aaron Hoffman, disse que, além da pouca idade, William também se destaca por ser o único aluno que não anota nada em sala de aula. Ele absorve o conteúdo apenas ouvindo e lendo. Impressionante, não?

O sonho do jovem gênio agora é tornar-se um astrofísico. Seu objetivo é provar cientificamente a existência de Deus.

Agora um recado para você de humanas (assim como eu) que passou dos 20 e ainda não consegue fazer uma multiplicação direito: Um moleque de 2 anos conseguia fazer isso e você não.

Com informações da People.

Notícia publicada no Blog O Viral, em 3 de outubro de 2016.


Claudio Conti* comenta

São exemplos como este menino apresentado no artigo em análise que demonstram a ampla potencialidade do espírito. Caso a vida fosse decorrente de processos materiais apenas, como muitos apregoam, todos, sem exceção, deveriam passar por estágios muito similares em decorrência das leis bem definidas que regem os processos materiais.

Assim, fica patente que a vida, como a conhecemos, é composta de fatores outros que apenas os materiais. Portanto, sob a ótica espírita, ficaria demonstrado a existência do espírito como parte integrante de todo ser vivo.

A questão da existência de Deus incita muitos a vários questionamentos, apesar de tantos outros não se ocuparem com este tema e os correlatos, tais como aqueles relacionados com vida e morte.

Enquanto os materialistas de “carteirinha” sonham em demonstrar que Deus não existe, os “crentes”, por sua vez, sonham em comprovar a Sua existência. Em se tratando de demonstrar a existência ou não existência de Deus, será essencial analisar a Sua manifestação ou falta dela.

A palavra “teofania” significa a manifestação de Deus em algum lugar, acontecimento ou pessoa. Joanna de Ângelis, no livro Lampadário Espírita, apresenta um texto intitulado Teofania, no qual fala sobre a busca de Deus e onde encontrar o que se procura: "Em a natureza encontramos a obra de Deus e a imanência d'Ele manifestada em todas as coisas. - Imanência e transcendência do Criador próximo e remoto."

O universo conhecido e tudo o mais de material que nele se encontra é transcendente na medida em que é resultado de algo muito mais elevado do que se tem conhecimento ou que seja possível de ser feito pelo conhecimento atual, portanto, de origem superior. Contudo, é imanente por ser Deus a causa primária de todas as coisas, porém de ação indireta, a co-criação é decorrente da intervenção de outros seres que, por assim dizer, são a manifestação direta d’Ele.

No prefácio do livro Psicologia e Religião, consta que Jung, em uma entrevista à televisão inglesa, foi questionado sobre sua crença em Deus. Diante desta pergunta ele respondeu: “Eu não acredito, eu sei”. O texto segue relatando um outro caso similar ocorrido com um entomologista, que seria a pessoa dedicada ao estudo dos insetos, que demonstrou sua relação com um Ser Supremo pelas seguintes palavras: “Não acredito em Deus: eu o vejo.”

Analisando as duas afirmações apresentadas, pode-se chegar à conclusão, como também consta no texto, de que ambos apresentam a similaridade de dedicarem suas vidas ao estudo científico e, através de suas investigações, chegaram à mesma conclusão com relação à existência de um Deus. Ponto muito interessante é que um deles estudava o psiquismo humano enquanto que o outro se detinha ao instinto dos insetos que, em ambos os casos, se expressam através do comportamento.

Quais seriam as similaridades entre o comportamento de espécies tão distantes, evolutivamente falando, capaz de conduzir à mesma conclusão?

Responder a esta questão não é muito simples. Qualquer explicação lógica não corresponderia aos anseios daquele que a recebe, pois a existência de Deus não pode ser verbalizada, é preciso se vivenciada.

Citando as palavras do filósofo Santo Agostinho, no livro Confissões, tem-se: "Eu te procurava lá fora - e eis que tu estavas dentro de mim!” Portanto, é no espírito, isto é, dentro de cada um, que se deve procurar e observar a teofania.

* Claudio Conti é graduado em Química, mestre e doutor em Engenharia Nuclear e integra o quadro de profissionais do Instituto de Radioproteção e Dosimetria - CNEN. Na área espírita, participa como instrutor em cursos sobre as obras básicas, mediunidade e correlação entre ciência e Espiritismo, é conferencista em palestras e seminários, além de ser médium pscógrafo e psicifônico (principalmente). Detalhes no site www.ccconti.com

Palestra Musical: O Médico Jesus


Oficina de Arte da Família


Sarau da Casa de Jesus


segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Na ética cristã ou no “jeitinho brasileiro" - onde nos identificamos?

Na ética cristã ou no “jeitinho brasileiro" - onde nos identificamos? (Jorge Hessen)

Jorge Hessen
jorgehessen@gmail.com
Brasília – DF

Um estudo inédito realizado pela consultoria BrandAnalytics, empresa ligada à Millward Brown Optimor, um dos maiores grupos de pesquisa do mundo, revela o que os brasileiros pensam do País. Se o Brasil fosse “uma pessoa”, a principal característica, aquela que se vê logo de cara, seria a desonestidade. 

Segundo Dulce Critelli, professora de filosofia da PUC de São Paulo, os resultados da pesquisa demonstram que grande parte da população não confia nem no País nem no compatriota. No clássico “Raízes do Brasil”, o historiador Sérgio Buarque de Holanda, ao falar do “homem cordial” destaca igualmente o que chama de “personalismo” do cidadão brasileiro. No Brasil, diz Holanda, as pessoas cultuam o mérito pessoal (o “cada um por si”), em vez do trabalho coletivo. [1]

Isso realmente corresponde à realidade? Olhemos para o lado e pensemos bem: a maioria das pessoas de nosso convívio é desonesta? Elas querem levar vantagem sobre nós? Ou como se diz: querem nos “passar a perna”, nos enganar, ludibriar, “dar o cano” ? 

Desde a Proclamação da República, construida sob os anseios dos valores da ordem e do progresso, até os nossos dias, ainda não nos ajustamos rigorosamente à honradez e à honestidade. 

Os brasileiros (ressalvadas as honradas exceções) necessitamos modificar a cultura da desonestidade, a fim de que nossa pátria progrida em ordem. Até porque, enquanto prosseguirmos conectados à tradição do “corrompido jeitinho”, o futuro desta pátria estará comprometida pela desordem e decadência geral. 

No cinismo das vis tendências desonestas trouxemos abaixo alguns cenários e práticas dos trágicos “jeitinhos” , a fim de que avaliemos se nos identificamos ou não como protagonistas. 

Vejamos, são os conterrâneos que furam a fila de carros em frente do colégio para pegar os filhos ou que colocam a viatura na vaga reservada para deficientes e idosos nos estacionamentos dos hospitais, supermercados, shopping. 

Compatrícios que furtam toalhas, roupões, talheres e outros utensilhos de hotéis, clubes, repartições públicas etc.; há os que surrupiam sinais de Internet e tv a cabo do vizinho; que oferecem dinheiro (propina) para subornar o policial, a fim de fugir da multa; que não emitem nota fiscal ao cliente; que não declaram Imposto de Renda; que bolam doenças para fraudar o INSS.

Há os conterrâneos que falsificam carteirinha de estudante (para meia entrada); que assinam a “folha de pontos” do colega; que compram produtos “pirateados”; que não restituem troco recebidos a maior; que batem o ponto pelo colega; que compram diplomas falsos para participação em concursos públicos e, mais comum ainda, há os que recorrem a falsos atestados médicos, para justificar ausências mais prolongadas no trabalho. 

Não haverá futuro promissor para um país com uma sociedade assim estruturada. É urgente uma higienização moral, aproveitando o momento histórico que estamos atravessando no Brasil, para que sejam exaltados os valores da Ética Cristã e consagrada a honestidade. 
e:
É inconcebível um espírita desonesto. Um seguidor fidedigno do Cristo e de Kardec tem que ser fiel ao Evangelho e aos princípios que a Doutrina dos Espíritos impõem e ter noção de que honestidade é prática obrigatória para todo ser humano, principalmente para um “espírita cristão”(*). 

Cabe-nos viver e exemplificar a honestidade no lar, na vida profissional, nos negócios, na política, na administração pública, bem como nas outras situações, consultando sempre a consciência, onde estão inscritos os códigos da lei de Deus. 

O Brasil será um país bem-sucedido se cada compatriota banir da própria cultura o conspurcável “jeitinho brasileiro”.

(*). Hão “espíritas” que não se consideram cristãos

Referência:

[1] Disponível em http://istoe.com.br/360834_O+DESENCANTO+COM+O+BRASIL/ Acesso 23/11/2016
 
(Fonte: https://jorgehessenestudandoespiritismo.blogspot.com.br/2016/11/na-etica-crista-ou-no-jeitinho.html)

E, aí! Já leu? - Qual sua opinião?

Livros que, propositadamente ou não, denigrem o Espiritismo
José Passini
 
Este livro, publicado no formato digital pela EVOC – Editora Virtual O Consolador, de autoria de José Passini, é fruto de uma parceria entre a EVOC e o
Portal “Autores Espíritas Clássicos” - www.autoresespiritasclassicos.com
 
Natural de Nova Itapirema, interior de São Paulo, José Passini reside há mais de sessenta anos na cidade mineira de Juiz de Fora. Espírita desde a infância, Passini considera a Doutrina codificada por Kardec como uma bússola em sua vida. Segundo ele, o Espiritismo pode ser comparado a um farol que ilumina seus caminhos. 
       
Passini dirigiu a Aliança Municipal Espírita de Juiz de Fora em dois mandatos e colaborou na Revista O Médium. Esperantista conhecido internacionalmente, divulgou o Espiritismo em vários congressos mundiais de Esperanto. Ex-reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora, é doutor em Linguística. Fez parte da equipe do programa Opinião Espírita (rádio e TV) e do Departamento de Evangelização da Criança da Aliança Municipal Espírita de Juiz de Fora e é membro do Conselho Editorial da revista espírita “O Consolador”, fundada em 18/4/2007, que circula exclusivamente na Web.
 
O livro ora editado é, na verdade, uma coletânea de estudos elaborados pelo autor na forma de análises doutrinárias de obras espíritas diversas que, na visão de José Passini, denigrem a doutrina espírita.
 
No prefácio escrito especialmente para este momento, Jorge Hessen diz que neste livro “descobriremos as perturbadoras declarações ‘doutrinárias’ contidas nas obras da lavra mediúnica de Émilie Collignon (Roustaing), Rafael Américo Ranieri, Hercílio Maes, Wanderley Soares de Oliveira, Robson Pinheiro e com maior volume de análise das  obras de Carlos A. Baccelli”.
 
“Assegura Passini – diz Hessen – que ao lermos um livro novo sempre surgem questionamentos, para os quais buscamos respostas, que deverão ser claras para nós, antes de as ‘passarmos para frente’, principalmente se estamos na condição de expositor, evangelizador ou de escritor. Para o ex-reitor juiz-forano, atualmente, nota-se uma onda avassaladora de novas obras, algumas até atraentes pelas novidades, mas que postulam leitura atenta e análise criteriosa, a fim de que os malefícios de um deslumbramento inoperante não nos atinjam.”
 
Esclarecer e alertar, esse o propósito do e-book que estará, a partir de agora, sem custo nenhum, à disposição dos espíritas e dos simpatizantes da doutrina codificada por Allan Kardec.
 
A capa desta obra foi gentilmente concebida e elaborada por Giovani Viecili, de Londrina (PR), a quem agradecemos.



        

domingo, 27 de novembro de 2016

Você Sabia?! (7)


Você Sabia?! (6)


Você Sabia?! (5)


Você Sabia?! (4)


Você Sabia?! (3)


Você Sabia?! (2)


Você Sabia?!