quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Mensagem: Examina-te

“Nada faças por contenda ou por
vanglória, mas por humildade”
Paulo (Filipenses 2:3)
 

O serviço de Jesus é infinito. Na sua órbita, há lugar para todas as criaturas e para todas as idéias sadias em sua expressão substancial.

Se, na ordem divina, cada árvore produz segundo a sua espécie, no trabalho cristão, cada discípulo contribuirá conforme sua posição evolutiva.

A experiência humana não é uma estação de prazer. O homem permanece em função de aprendizado e, nesta tarefa, é razoável que saiba valorizar a oportunidade de aprender, facilitando o mesmo ensejo aos semelhantes.

O apóstolo Paulo compreendeu esta verdade, afirmando que nada deveremos fazer por espírito de contenda e vanglória, mas, sim, por ato de humildade.

Quando praticares alguma ação que ultrapasse o quadro das obrigações diárias, examina os móveis que a determinaram. Se resultou do desejo injusto de supremacia, se obedeceu somente à disputa desnecessária, cuida do teu coração para que o caminho te seja menos ingrato. Mas se atendeste ao dever, ainda que hajas sido interpretado como rigorista e exigente, incompreensivo e infiel, recebe as observações indébitas e passa adiante.

Continua trabalhando em teu ministério, recordando que, por servir aos outros, com humildade, sem contendas e vanglórias, Jesus foi tido por imprudente e rebelde, traidor da lei e inimigo do povo, recebendo com a cruz a coroa gloriosa.

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Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Caminho, Verdade e Vida.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.
16a edição. Lição 3. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1996.

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Rejeição e aversão dos Pais

Rejeição e aversão dos Pais

Victor Manuel Pereira de Passos


Lembra-vos de que a cada Pai e a cada Mãe perguntará Deus:Que fizestes do filho confiado à vossa guarda?
Se por culpa vossa ele se conservou atrasado, tereis como castigo, vê-lo entre espíritos sofredores,quando de vós dependia que fosse ditoso.”
S. Agostinho (Evangelho Segundo Espiritismo; Cap. XIV- item 9)

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A rejeição maternal ou paternal, ou ambas são provas muito sofridas para o espírito.
A rejeição geralmente aparece numa gravidez indesejada, por um ou outro conjugue, ou porque existe uma fase de desamor, por comodidade, e mesmo até advindas de relações extra casal ,alimentando o adulterio,e que provocam essas reações, por medo de serem descobertos e na tentativa de protegerem seus lares, tumultuando mais ainda a sua condição.

Essa rejeição envolvida de puro egoísmo e orgulho,nem contabiliza sequer o ato, pois nem do espírito reencarnante se lembram, mas apenas de que ele é um estorvo.
Toda a aversão ou rejeitar de uma criança, provoca recalcamentos e reflete-se no futuro das mesmas.
Tendo em conta as emanações doentias dos rejeitores, Mãe ou Pai,estas se fazem sentir no espírito reencarnante, levando muitas das vezes e por serem más induções a abortos espontâneos, basta a fase neurodepressiva da Mãe ou Pai de revolta ou ódio que possam nutrir pelo ser reencarnante.
Os espíritos que conseguem superar a fase de poderem ser abortados, após nascerem , terão um futuro, de trauma, angustia, desalento e muita tristeza, que por consequência se faz presente em fobias que desmoronam uma vivência equilibrada.

Tudo porque se a rejeição for continua ,mesmo após o nascimento, levará sentido que toda a mentalização negativa, terá como consequência uma educação também da mesma postura para a criança.
Estas crianças além dos maus tratos, muitas são abandonadas, outras entregues a Instituições e a maioria fica entregue a si mesmo, sem meios e sem apoio.
No futuro não vão confiar na Comunidade vivente, inclusive, se revoltam, são de dificil trato, tudo porque o desamor as torna insensíveis, as marca pelo efeito da carência de amor e não querem depois que os outros os possam assessorar como amigos.

Todos nós assessoramos dizer que é prova ou expiação, vejamos o que nos diz O Livro Espíritos item 891:
“Estando em Natureza o amor materno, como é que há Mães que odeiam os filhos e, não raro, desde da infância deles?
-- Às vezes, é uma prova que o espírito do filho escolheu ou uma expiação, se aconteceu ter sido mau Pai ou Mãe perversa ou mau filho, noutra existência, em todos os casos, a Mãe má pode deixar de ser animada por um espírito mau que procura criar embaraços ao filho, a fim de que sucumba na prova que buscou. Mas esta violação das Leis da Natureza, não ficará impune e o espírito do filho será recompensado pelos obstáculos de que haja triunfado.”
O reajuste reencarnatório é uma verdade e que no seio Familiar é ponto nuclear do mesmo.
Não podemos omitir que cada espírito tem muito da presença nas escolhas, mas também as há por imposição da Lei, aos excessos do pretérito.

Mais situações se fazem sentir nessas situações, a escalada nas reincidências, por insegurança e devaneios Familiares! Veja-se o ambiente fluídico de um lar onde a violência impera constantemente, mais meios de origem similar se acham nos reencontros, com amizades por simpatia de origens e gostos semelhantes.
Enfim, estas ser provas de múltipla escolha, porque se não é fácil vencer o nosso orgulho e egoísmo, e estando em meios adversos , mais complexo se torna a sua superação.

Claro que somos nós que harmonizamos o ambiente Familiar, que coabitamos com seres que já nos foram caros, ou por similidade de vontades , possam estar conosco de novo, e temos que reconhecer que apesar de sermos seres individuais, termos obrigações coletivas.

Os valores espirituais estão ainda muito alienados pelos espíritos que compartilham, o meio , é necessário cultivar o esclarecimento e evangelizar nas mãos do Cristo, para que moldemos as mentes, para as responsabilidades, de serem Pais ou Mães e mesmo dos Filhos, pois o envolvimento é de todos.
Temos que dar as mãos e levar a mensagem de que só o amor nos salvará, e que a sensualidade da vida é a cegueira da alma, por isso urge semear valores de respeito e responsabilidade Familiar, afim que consigamos também tornar o Mundo melhor.


Autor:
Victor Manuel Pereira de Passos é membro da Rede Amigo Espírita
nascido em 26 de dezembro de 1958, reside em Viana do Castelo, Portugal, onde é membro da Associação Espírita Paz e Amor. Autor de várias brochuras, tais como: "Reflexões", "Oásis de Luz", "Adolescentes e a droga", além do livro "Sementes da vida", editado em janeiro de 2007, para apoio de Instituição de Deficientes Criança Diferente
(Fonte: Rede Amigo Espírita)

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Artigo: O Beneficiado de hoje pode ser o benfeitor de amanhã

 “E não olvidemos que o nosso beneficiário de hoje poderá ser o nosso benfeitor de amanhã”. ( Emmanuel, psicografia de Francisco C. Xavier, no livro “Escada de Luz”.).
       Antonio Carlos, jovem ainda, sofrerá um Acidente Vascular Cerebral que deixou sequelas razoáveis. Perdera o movimento de uma das mãos e passou a caminhar com grande dificuldade e pouco equilíbrio.
       Casado com Cândida e pai de dois filhos. Família generosa que contava com o auxílio de uma secretária do lar, a senhora Tereza, muito pobre e carregada de sérios problemas. Seu marido e filho viviam as voltas com a cadeia, pouco ou quase nada trabalhavam, embrenhados no mundo nefasto do alcoolismo e das drogas mais agressivas.
       Tereza era mais que uma secretaria do lar, era uma irmã que recebia muito além do que seu salário, pois que era atendida sempre nas seguidas dificuldades que enfrentava. Antonio Carlos e Cândida, sensíveis, faziam por ela que o que era possível.
.       Embora o aconselhamento que dirigiam aos dois irmãos que vivam em desalinho, nenhum resultado prático verificavam, e, por isso em muitas oportunidades sofriam críticas ou mesmos a incompreensão de quem, de mais perto, acompanhava o desenrolar dos acontecimentos. Por que ajudar quem não quer ser ajudado? Não seria melhor deixa-los à própria sorte, para aprenderem com as consequências dos seus fatos infelizes? Mesmo assim o casal solidário continuava a amparar a pobre Tereza e seus familiares.
       Certa noite, Cândida precisou acompanhar o filho mais velho, na organização da loja que o mesmo possuía, e , estando o outro filho em trabalho fora da cidade, Antonio Carlos precisou ficar sozinho em casa. Todas as recomendações lhe foram feitas para que não se movimentasse sozinho, pois que diante do pouco equilíbrio motor que possuía corria o risco de queda.
       Não demorariam a retornar ao lar, no entanto, logo depois que saíram, Antonio Carlos sentiu necessidade de dirigir-se ao sanitário. Não querendo incomodar os familiares que estavam trabalhando na loja, entendeu que indo vagarosamente conseguiria chegar até ao banheiro. Ledo engano, alguns passos veio o desequilíbrio e a queda tão temida.
       Estendido no chão, sem condições de se levantar, desconfortável pela urgência em chegar ao banheiro, o que fazer? Rogou em preces o auxílio Divino, e, arrastou-se com extrema dificuldade, até ao telefone e quando ia ligar para a esposa ouviu a campainha tocar. Consegui gritar e se fazer ouvido lá fora e eis que para sua surpresa lá estava o marido da Tereza que, encontrando o portão encostado, que Cândida havia deixado, adentrou o recinto totalmente alcoolizado, mas naquele momento caracterizando-se como um grande benfeitor, não só ajudando o Antonio Carlos a se levantar, mas também o conduzindo até ao sanitário.
       O irmão que vivia mergulhado no vício deletério e na vadiagem comprometedora, naquele momento foi à criatura em melhores condições que os Benfeitores Espirituais encontram, para a prestação do socorro solicitado.
       Em verdade nos ensina o Evangelho de Jesus que nunca devemos acreditar que somos superiores a quaisquer criaturas, pois aquele que hoje está com necessidade de receber o nosso socorro, amanhã, em outras circunstâncias, poderá nos socorrer.
       Reflitamos...





domingo, 3 de janeiro de 2016

Passe adiante 5


Passe adiante 4


Passe adiante 3


Passe adiante 2


Passe adiante 1