sexta-feira, 10 de julho de 2009

Notícia: "Guerra sem armas"

Daniela Jacinto

Notícia publicada na edição de 15/03/2009 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 2 do caderno B - o conteúdo da edição impressa na internet é atualizado diariamente após as 12h.

Programa, coordenado por jovens, incentiva a transformação de comunidades usando recursos e talentos locais; Ester Souza de Brito, da ONG Lua Nova, é uma dessas jovens

Começa sempre pelo sonho. A partir dele, união e mãos à obra para conseguir, em curto espaço de tempo, aquilo que se almeja. Pode ser a melhoria de um bairro, a construção de uma casa, o aprendizado de um serviço, enfim, algo que será em benefício da comunidade em que se vive. Entre homens e mulheres empenhados em reverter a situação, estão jovens, muitos deles que pagaram R$ 1.500,00 para fazer um curso e se capacitar para esse tipo de atitude. Estamos falando do Guerreiros Sem Armas, um programa que incentiva o empreendedorismo social. Durante um mês, aproximadamente 70 jovens selecionados, entre 18 e 35 anos de idade, trabalham em uma comunidade, para a qual pensam e executam um projeto - como um centro cultural, uma praça, uma creche - usando recursos e talentos locais, para atender a uma necessidade real dos moradores. Depois de passarem pelo programa, tanto a comunidade quanto os jovens visitantes terão subsídios para propor soluções e desenvolver projetos, buscando responder a graves problemas sociais e ambientais, respeitando a identidade de cada comunidade.

Determinada e engajada com as causas sociais, a jovem Ester Souza de Brito, 20 anos, integrante da ONG Lua Nova, de Sorocaba, conta que acabou de participar do programa Guerreiros Sem Armas e que a vivência no local foi tão forte, que ficará para sempre. “É até meio estranho voltar ao mundo real, você se sente meio perdida”, diz.

Realizado de 5 de janeiro a 5 de fevereiro em Santos, o programa contou com participação de jovens de todo o mundo. “Na verdade começa antes, quando você tem de arrumar recursos financeiros para poder participar. Nessa etapa, o próprio jovem vende aquilo que sabe fazer, pode ser algum tipo de artesanato, por exemplo, e isso conta como uma espécie de currículo”, afirma Ester.

Depois de aprovada, Ester foi para Santos, onde ficou na Vila dos Criadores, local que num passado recente abrigou o lixão da cidade. Apesar de desativado, o costume com o lixo ainda fazia parte da rotina da comunidade, que costumava jogar todas as sobras perto de suas casas. “Quando cheguei, ainda era possível observar barro e lixo na avenida inteira. Então começamos captando os sonhos da comunidade”, explica.

No primeiro dia de trabalho, foi realizada uma vivência para resgate da auto-estima da comunidade, para que todos pudessem encontrar beleza onde não há. “Em um dos locais onde era acumulado o lixo, já estavam plantados pés de frutas como amora, maracujá, e aquele espaço a gente começou a chamar de Montanha Sagrada. A vontade das pessoas era mudar a entrada da comunidade, transformar aquele lugar cheio de barro e lixo. Num mutirão, limpamos a avenida, fizemos uma praça e ainda conseguimos construir um playground para as crianças e criar um belo jardim”, lembra, entusiasmada.

Os jovens participantes do programa ressaltaram as qualidades de cada um cada dos moradores, motivando-os a querer melhorar. “Descobrimos entre eles um inventor, uma senhora que fazia artesanato com o lixo, uma menina que pintava tecido, e foi a partir das potencialidades dessas pessoas que orientamos a multiplicarem seu trabalho. Mostramos a eles que conseguem fazer o que quiserem, e sem recursos, não precisam ter dinheiro”.

Ester ainda esclarece que o apoio de empresários é muito importante, principalmente porque aqueles que desejam participar também “colocam a mão na massa”. Essa atitude incentiva ainda mais a comunidade a querer melhorar. “As pessoas ficam empolgadas porque o empresário não está ali apenas ajudando com o dinheiro, ele está junto, pegando na enxada, ajudando a carpir, e a comunidade pode ensinar como fazer algo que ele não sabe, enfim, só o fato da presença dele ali já motiva”.

O programa Guerreiros sem Armas já deu bagagem para uma das participantes se tornar prefeita em uma cidade. “Alguns organizadores do programa contestaram sua atitude porque geralmente prefeito faz aquilo que quer, sem ouvir a comunidade, que é a base do Guerreiros, mas ela achou um jeito de seguir o que aprendeu no programa”, diz.

É claro que em meio a tantas realizações, também existem os obstáculos, frisa Ester. “Mas isso tem na vida”, ensina. O importante é que os jovens foram até lá com o objetivo de deixar algo concreto na comunidade, e saíram satisfeitos, com a missão cumprida. “A necessidade da comunidade é ser ouvida, então nós não vamos lá para falar e sim ouvir. Foi isso que proporcionou toda a mudança”.

Acompanhou Ester nessa experiência outra jovem integrante da ONG Lua Nova, Ana Lúcia Veiga, de 24 anos. “Nós duas voltamos empolgadas e com vontade de realizar algo em Sorocaba, mas para isso precisamos de apoio de empresários que queiram participar”, completa.

Interessados em colaborar podem entrar em contato com a entidade pelo site http://www.luanova.org.br/ .

História de vida

Ester Souza de Brito é uma das mulheres acolhidas pela ONG Lua Nova, entidade que atende jovens mães e seus filhos em situação de vulnerabilidade social. Ela foi para a entidade ainda menina, aos 16 anos. Grávida e sem ter onde morar, já que sua família não aceitou essa situação, Ester encontrou ali um novo lar. Com uma história de superação e conquistas, ela faz questão de reverter sua experiência de vida em benefício da comunidade.

Nascida em São Paulo, Ester foi adotada por sua tia, já que a mãe não teria condições de criá-la. Na época da adolescência, tentou aproximar-se da mãe, chegou inclusive a morar com ela, mas logo acabou engravidando e começaram as brigas. “Então fugi de casa, fiquei um mês na rua, até que me indicaram a Lua Nova. Eu ainda era uma adolescente rebelde, revoltada, e ficar nove meses dentro de uma chácara, em Araçoiaba, era para mim uma loucura. Fugi de novo e fiquei quatro meses em São Paulo”, conta.

Nesse período em que esteve afastada da entidade, ela quase perdeu a guarda do filho. “O Conselho Tutelar ia dar meu filho para adoção. Foi uma luta para conseguir que isso não acontecesse. Então se hoje tenho a cabeça que tenho, cheguei onde cheguei, foi porque passei por um processo de amadurecimento pessoal”.

Hoje, Ester tem sua casa própria, construída por ela mesma em um condomínio onde moram mulheres atendidas pela Lua Nova. Ela também concede entrevistas sobre a entidade e é sua representante no combate à exploração sexual. “Devo muito à Lua Nova, que me ajudou na vida. O que quero hoje é educar meu filho de forma correta e transmitir minha experiência às pessoas”.

O programa Guerreiros sem Armas foi criado em Santos há dez anos, por um grupo de arquitetos urbanistas do Instituto Elos Brasil, organização não-governamental que incentiva o empreendedorismo social. É baseado numa filosofia indígena de cooperação. Em 1999, no primeiro ano do Guerreiros, moradores do Dique da Vila Gilda, orientados por jovens do projeto, criaram a Associação Centro Comunitário do Dique e construíram a Creche da Tia Nilda. A população passou a contar com curso de alfabetização para adultos e serviço de tratamento dentário. Como conseqüência, houve ainda a criação do projeto sócio-cultural Arte no Dique.

Fonte: http://www.cruzeirodosul.inf.br/materia.phl?editoria=79&id=168336

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Comentário

"559. Os Espíritos inferiores e imperfeitos desempenham também um papel útil no Universo?
-Todos têm deveres a cumprir. O último dos pedreiros não concorre tão bem para a construção do edifício como o arquiteto?" O Livro dos Espíritos, Allan Kardec.

Todos os espíritos possuem deveres, estejam encarnados ou não. Os espíritos afirmaram "A vida espírita é uma ocupação contínua.", a nós cabe escolher a que ocupação iremos nos dedicar, como explicam a seguir:

"573. Em que consiste a missão dos Espíritos encarnados?
- Instruir os homens, ajudá-los a avançar, melhorar as suas instituições por meios diretos e materiais. Mas as missões são mais ou menos gerais e importantes. Aquele que cultiva a terra cumpre uma missão, como aquele que governa ou aquele que instrui. Tudo se encadeia na Natureza; ao mesmo tempo que o Espírito se depura pela encarnação, também concorre por essa forma para o cumprimento dos desígnios da Providência. Cada um tem a sua missão neste mundo, porque cada um pode ser útil em algum sentido." do livro supra citado.

O programa Guerreiros sem Armas é um exemplo de que todos nós podemos e devemos ajudar, mas não se preocupe se isto você não pode fazer ou se não tem como fazer na sua comunidade. Escolha outra forma, mas ocupe-se em ajudar o outro. Por mais que realizemos, nossa vida só tem sentido quando ajudamos outra pessoa, seja ela quem for, parente, familiar, amigo, conhecido ou desconhecido, não importa. Apenas faça.

(Comentário por: Claudia Cardamone, psicóloga e espírita. É membro da Equipe Espiritismo.net, atuando nas áreas de atendimento fraterno e notícias.)

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Estudo dirigido: O Livro dos Espíritos - parte XV

Estude os itens de 330 a 399, analise as assertivas e coloque V ou F, justificando sua escolha:

( ) Pode-se afirmar que até certo ponto os cretinos e idotas têm uma alma de natureza inferior.

( ) a condição de idiota não traz sofrimento para o indivíduo, já que ele não tem consciência de seu estado.

( ) Dificilmente o idiota tem consciência de seu estado quando afastado do corpo físico.

( ) Após a morte, o Espírito se liberta imediatamente da perturbação psiquíca.

( ) A loucura pode levar ao suicídio pelo constrangimento a que está submetido e o Espírito que, por não manifestar-se livremente, busca a morte.

( ) Com a morte da criança, o espírito retorna imediatamente à condição de adulto.

( ) A infância torna o Espírito mais acessível às impressões que recebe, por isso é importante no progresso do indivíduo.

( ) O amor materno é o maior amor que um ser pode ter por outro ser.

( ) Na adolescência o Espírito retorna à sua natureza.

( ) Muitas vezes as simpatias e antipatias que surgem entre as pessoas têm origem em relações estabelecidas por elas em existências anteriores.

( adaptado de Estudo das Obras Básicas, promovido pelo IDE/JF)

Biografia: Manoel Philomeno de Miranda

Há 121 anos nascia, em Jangada, município do Conde, Estado da Bahia, o discípulo fiel da seara de Jesus, Manoel Philomeno de Miranda.

Conheceu o Espiritismo através do médium Saturnino Favila, em 1914. Por essa época conheceu José Petitinga, estabelecendo relações com ele, ao mesmo tempo em que começava a freqüentar as sessões da União Espírita Baiana que havia sido recentemente fundada, em 1915.

Discípulo de José Petitinga, tinha a mesma maneira especial de tratar e doutrinar os assistentes das sessões da “União”, sempre baseadas num magistral versículo evangélico.

Desde 1918 Miranda participava assiduamente das sessões, interessado superiormente nos assuntos doutrinários do Espiritismo e um dos mais firmes adeptos dos seus ensinos.

Fez parte da diretoria da União Espírita Baiana desde 1921 até o dia da sua desencarnação, em 14 de julho de 1942. Também presidia as sessões mediúnicas e trabalhos do Grupo Fraternidade.

Durante esse longo período Miranda foi um baluarte do Espiritismo. Onde estivesse, aí estaria a doutrina e sua propaganda exercida com proficiência de um douto, um abnegado. Delicado no trato, mas heróico na luta.

Publicou, sem o seu nome, as obras “Resenha do Espiritismo na Bahia” e “Excertos que justificam o Espiritismo”, além do opúsculo “Porque sou Espírita” em resposta ao Pe. Huberto Rohden.

Sofrendo do coração, subia as escadas a fim de não faltar às sessões, sorrindo e sempre animado. Queria extinguir-se no seu cumprimento. Sentia imensa alegria em dar os seus dias ao serviço do Cristo. Sobre as suas últimas palavras, assim escreve A M. Cardoso e Silva: “Agora sim! Não vou porque não posso mais. Estou satisfeito porque cumpri o meu dever. Fiz o que pude... o que me foi possível. Tome conta dos trabalhos, conforme já determinei.” Era antevéspera da sua desencarnação.

Querido de quantos o conheceram - porque quem o conhecia não podia deixar de amá-lo -, até o último instante demonstrou a firmeza da tranqüilidade dos justos, proclamando e testemunhando a grandeza imortal da Doutrina Espírita.

Divaldo Pereira Franco nos conta como iniciou seu relacionamento com o amoroso Benfeitor, conforme relato no livro Semeador de Estrelas, da escritora e médium Suely Caldas Schubert:

“No ano de 1950 Chico Xavier psicografou para mim uma mensagem ditada pelo Espírito José Petitinga e no próximo encontro uma outra ditada pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda. ( ... )

“No ano de 1970 apareceu-me o Espírito Manoel Philomeno de Miranda, dizendo que, na Terra, havia trabalhado na União Espírita Baiana, tendo exercido vários cargos, dedicando-se, especialmente à tarefa do estudo da mediunidade e da desobsessão.

“Quando chegou ao Mundo Espiritual foi estudar em mais profundidade as alienações por obsessão e as técnicas correspondentes da desobsessão. ( ... )

“Convidado por Joanna de Ângelis, para trazer o seu contributo em torno da mediunidade, da obsessão e desobsessão, ele ficou quase trinta anos realizando estudos e pesquisas e elaborando trabalhos que mais tarde iria enfeixar em livros.

“Ao me aparecer, então, pela primeira vez, disse-me que gostaria de escrever por meu intermédio.

“Levou-me a uma reunião, no Mundo Espiritual, onde reside, e ali, mostrou-me como eram realizadas as experiências de prolongamento da vida física através da transfusão de energia utilizando-se do perispírito.

“Depois de uma convivência de mais de um mês, aparecendo-me diariamente, para facilitar o intercâmbio psíquico entre ele e mim, começou a escrever “Nos Bastidores da Obsessão”, que são relatos, em torno da vida espiritual, das técnicas obsessivas e de desobsessão. ( ... )

“Na visita que Manoel Philomeno me permitiu fazer à Colônia em que ele se hospedava, levou-me a uma curiosa biblioteca. Mostrou-me como são arquivados os trabalhos gráficos que se fazem na Terra. Disse-me que, quando um escritor ou um médium, seja quem for, escreve algo que beneficia a Humanidade - no caso do escritor - é um profissional, mas, o que ele produz é edificante, nessa biblioteca fica inscrito, com um tipo de letra bem característico, traduzindo a nobreza do seu conteúdo. À medida que a mente, aqui, no planeta, vai elaborando, simultaneamente vai plasmando lá, nesses fichários muito sensíveis, que captam a onda mental e tudo imprimem.

“Quando a pessoa escreve por ideal e não é remunerado, ao se abrirem esses livros, as letras adquirem relevo e são de uma forma muito agradável à vista, tendo uma peculiar luminosidade. Se a pessoa, porém, o faz por ideal e estando num momento difícil, sofrido, mas ainda assim escreve com beleza, esquecendo-se de si mesma, para ajudar a sociedade, a criatura humana, ao abrir-se o livro, as letras adquirem uma vibração musical e se transformam em verdadeiros cantos, em que a pessoa ouve, vê e capta os registros psíquicos de quando o autor estava elaborando a tese.

“O oposto também é verdadeiro. ( ... )

“Eis porque vale a pena, quando estamos desalentados e sofridos, não desanimarmos e continuarmos as nossas tarefas, o que lhes dá um valor muito maior. Porque o trabalho diletante, o desportivo, o do prazer, já tem, na própria ação, a sua gratificação, enquanto o de sacrifício e de sofrimento exige a abnegação da pessoa, o esforço, a renúncia e, acima de tudo, a tenacidade, para tornar real algo que gostaria que acontecesse, embora o esteja realizando por entre dores e lágrimas.”

Fonte :“Projeto Manoel P. de Miranda - Reuniões Mediúnicas” - Dados Biográficos e “O Semeador de Estrelas”, de Suely Caldas Schubert, cap. 12 - ambos da Editora LEAL. - http://www.universoespirita.org.br/

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Notícia: "Jovens com "síndrome dos Simpsons" têm vergonha de atitudes dos pais".

por JULIANA CALDERARI
colaboração para a Folha de S.Paulo.


Ter vergonha de atitudes dos pais é algo por que todo mundo já passou.

Blogs e comunidades on-line estão repletos de queixas de jovens envergonhados. Personagens de desenhos animados que satirizam a vida cotidiana habitualmente fazem graça com o fenômeno.

Bart e Lisa Simpson, por exemplo, costumam ser vítimas dos foras dados por seus pais. E nem os próprios pais escapam. Se você perguntar aos seus, eles provavelmente terão uma boa história para contar sobre o dia em que seus avós quase os mataram de vergonha.

O maior incômodo para muitos adolescentes, como Andreas Cícero, 17, acontece quando os pais resolvem contar, na frente dos amigos, episódios da época em que ele era uma criança. "Eles contam histórias do meu passado negro", diz, conformado e com humor.

Para desespero dos jovens, os relatos podem ainda vir acompanhados de fotos ou vídeos. Esse é o temor de Nataly Mendes, 17. Quando sua mãe engata uma animada conversa com seu namorado, Lucas Previero, 16, vem a preocupação.

"Acabam surgindo histórias de quando eu era pequena. Ainda bem que nunca tiveram a ideia de mostrar os vídeos", conta, aliviada.

Lucas, que adora jogar futebol, também já passou por algumas situações constrangedoras, como quando o "paizão" resolveu dar aquela força durante um jogo. "Eu não estava jogando bem e ele ficava na arquibancada gritando para me incentivar."

Para os dois namorados, no entanto, o que mais causa constrangimento é quando os pais falam sobre sexo na frente de outras pessoas. A mãe de Nataly costuma comentar que conversa com a filha sobre o assunto. Já o pai de Lucas costuma lhe fazer perguntas sobre sexo na presença de amigos. E os dois morrem de vergonha.

Apelidos e recados

Mônica Ribeiro, 15, sofre com os recadinhos que sua mãe, que também é usuária do Orkut, deixa em sua página.

Eles vão desde lembretes para que ela não se esqueça de afazeres diários a broncas em garotos mais assanhados.

Certa vez, um pretendente quatro anos mais velho postou uma cantada no perfil de Mônica. Sua mãe logo lhe mandou uma resposta pelo site: "Pare de falar com minha filha, ela é uma criança", conta a adolescente, rindo.

Fazer ou dizer coisas que sugiram que os filhos ainda são crianças fazem parte da lista de reclamações.

Frases como "Te carreguei no colo" ou "Você nem saiu das fraldas ainda" acabam com o dia de qualquer adolescente.

Apelidos carinhosos depois de uma certa idade também não são muito bem aceitos.

A estudante Amanda Rangel, por exemplo, ganhou de sua avó o apelido fofo de Zuzu quando era pequena. Hoje com 15 anos, Amanda não sabe onde se enfiar quando a matriarca da família resolve chamá-la dessa forma em público.

"Uma vez eu estava experimentando roupas em uma loja lotada e ela disse, bem alto: "Ai Zuzu, essa é bonitinha'". Amanda quis se esconder no provador e por lá ficar.

O estudante Pedro Andrade, 16, também não gosta quando recebe mimos ou ouve gracinhas na frente dos amigos.

"Tá saindo com alguém?" ou "Muitas garotas?" são perguntas frequentes da mãe, que, segundo Pedro, "tira uma de mulherengo" com ele.

Segundo Pedro, certas vezes os pais querem se enturmar, mas exageram e acabam dando vexame. Falar gírias, alugar os amigos dos filhos e dançar em festas são alguns dos comportamentos que podem deixar os jovens sem graça.

Levar broncas na frente dos amigos sempre deixa a estudante Stephany Avelino, 16, bastante envergonhada.

Embora os pais não percebam, o momento também é bastante desagradável para os amigos. "Às vezes você vai na casa de alguém e os pais começam a brigar com os filhos. Dá vontade de sumir", afirma.

Sem querer

Priscilla Ferreira, 14, no entanto, acha que muitos adolescentes não se importam com as "corujices" ou foras dos pais. "É muito relativo. Eu, por exemplo, não vejo problema." Ela acredita que o embaraço diminua à medida que a idade aumenta. Até um ano atrás, ela ficava sem graça quando sua mãe interferia em suas roupas, por exemplo. "Acho que é pior quando a gente é mais nova."

Seis anos mais velha, Natalia Gimenez, 20, também não liga tanto para esses episódios como acontecia há alguns anos. "Fico menos encanada."

Para o psicólogo e professor da PUC de São Paulo Ari Rehfeld, os jovens ficam constrangidos com mais frequência, pois "estão no processo de construção de identidade e estão mais suscetíveis a julgamentos, especialmente na frente de seu grupo".

Buscar na escola ou nas festas, pedir satisfações e cobrar deveres por vezes deixam os filhos vermelhos de vergonha. "Há certos casos em que os jovens sentem-se mal por não conseguirem lidar com suas limitações e responsabilizam os pais. Mas será que há algo errado em receber ajuda deles?", pergunta o psicólogo.

Os pais, por outro lado, subestimam as reclamações em alguns momentos porque não lembram mais do que passaram. "Eles esqueceram de sua vivência como adolescente."

Na maior parte dos casos, explica Rehfeld, "o que mais incomoda o filho é ter sua intimidade revelada, sem que ele tenha participado dessa decisão".

Quando passam da conta, a melhor saída ainda é a conversa. Bater um papo com seus "velhos" pode mostrar a eles até onde ir sem deixar ninguém encabulado.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u531452.shtml

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COMENTÁRIO
"385. Qual o motivo da mudança que se opera no seu caráter a uma certa idade, e particularmente ao sair da adolescência? É o Espírito que se modifica?
- É o espírito que retoma a sua natureza e se mostra tal qual era." O Livro dos Espíritos, Allan Kardec.

Por este motivo muitas coisas que eram engraçadas na infância, agora na adolescência não são toleradas. O espírito retomando suas características muitas vezes não aceita ser tratado como criança, exige respeito e reage de acordo com a sua verdadeira natureza.

Muitos conflitos tem como base a pouca tolerância, em não aceitar que o filho ou filha é um indivíduo único e que precisa ser respeitado nisto, ou em não aceitar que os pais que o receberam nesta encarnação e que aceitaram a missão de educá-lo e criá-lo, geralmente possuem maior sabedoria para orientá-los.

Também acho que a melhor saída é a conversa, mas caso não queira sair e sim resolver a questão, procure refletir porque fica envergonhado ou encabulado, reflita se não é por orgulho e vaidade, se não quer aparentar algo que ainda não é. A tal reforma íntima é isto, reconhecer nossos defeitos, refletir como podemos melhorar e tentar agir da melhor forma possível.

Porque se refletimos não temos vergonha das atitudes dos pais, e sim daquilo que fizemos na infância, temos vergonha de assumir nossa sexualidade como algo normal e natural, mas como é difícil sentir vergonha de nós, sentimos vergonha dos pais quando estes revelam aquilo que desejávamos manter nas sombras do esquecimento.

(Comentário por: Claudia Cardamone, psicóloga e espírita. É membro da Equipe Espiritismo.net, atuando nas áreas de atendimento fraterno e notícias.)

terça-feira, 7 de julho de 2009

Biografia: Yvonne do Amaral Pereira

Yvonne do Amaral Pereira nasceu na antiga Vila de Santa Tereza de Valença (Nasceu no Rio de Janeiro em 24-12-1900, desencarnou no Rio de Janeiro em 09-03-1984), hoje Rio das Flores, sul do estado do Rio de Janeiro, às 6 horas da manhã. O pai, um pequeno negociante, Manoel José Pereira Filho e a mãe Elizabeth do Amaral Pereira. Teve 5 irmãos mais moços e um mais velho, filho do primeiro casamento da mãe.

Aos 29 dias de nascida, depois de um acesso de tosse, sobreveio uma sufocação que a deixou como morta (catalepsia ou morte aparente). O fenômeno foi fruto dos muitos complexos que carregava no espírito, já que, na última existência terrestre, morrera afogada por suicídio. Durante 6 horas permaneceu nesse estado. O médico e o farmacêutico atestaram morte por sufocação. O velório foi preparado. A suposta defunta foi vestida com grinalda e vestido branco e azul. O caixãozinho branco foi encomendado. A mãe se retirou a um aposento, onde fez uma sincera e fervorosa prece a Maria de Nazaré, pedindo para que a situação fosse definida, pois, não acreditava que a filha estivesse morta. Instantes depois, a criança acorda aos prantos. Todos os preparativos foram desfeitos. O funeral foi cancelado e a vida seguiu seu curso normal.

O pai, generoso de coração, desinteressado dos bens materiais, entrou em falência por três vezes, pois favorecia os fregueses em prejuízo próprio. Mais tarde, tornou-se funcionário público, cargo que ocupou até sua desencarnação, em 1935. O lar sempre foi pobre o modesto, conheceu dificuldades inerentes ao seu estado social, o que, segundo ela, a beneficiou muito, pois bem cedo alheou-se das vaidades mundanas e compreendeu as necessidades do próximo. O exemplo de conduta dos pais teve influência capital no futuro comportamento da médium. Era comum albergar na casa pessoas necessitadas e mendigos.

Aos 4 anos já se comunicava audio-visualmente com os espíritos, aos quais considerava pessoas normais encarnadas. Duas entidades eram particularmente caras: O espírito Charles, a quem considerava pai terreno real, devido a lembranças vivas de uma encarnação passada, em que este espírito fora seu pai carnal. Charles, o espírito elevado, foi seu orientador durante toda a sua vida e atividade mediúnica. O espírito Roberto de Canalejas, que foi médico espanhol em meados do século XIX era a outra entidade pela qual nutria um profundo afeto e com a qual tinha ligações espirituais de longa data e dívidas a saldar. Mais tarde, na vida adulta, manteria contatos mediúnicos regulares com outras entidades não menos evoluídas, como o Dr. Bezerra de Menezes, Camilo Castelo Branco, Frederic Chopin e outras.

Aos 8 anos repetiu-se o fenômeno de catalepsia, associado a desprendimento parcial. Aconteceu à noite e a visão que teve, a marcou pelo resto da vida. Em espírito, foi parar ante uma imagem do “Senhor dos Passos”, na igreja que freqüentava. Pedia socorro, pois sofria muito. A imagem, então, cobrando vida, lhe dirigiu as seguintes palavras: “Vem comigo minha filha, será o único recurso que terás para suportar os sofrimentos que te esperam”, aceitou a mão que lhe era estendida, subiu os degraus e não lembra de mais nada.

De fato, Yvonne Pereira foi uma criança infeliz. Vivia acossada por uma imensa saudade do ambiente familiar que tivera na sua última encarnação na Espanha e que lembrava cm extraordinária clareza. Considerava seus familiares, principalmente seu pai e irmãos, como estranhos. A casa, a cidade onde morava, eram totalmente estranhas. Para ela, o pai verdadeiro era o espírito Charles e a casa, a da Espanha. Esses sentimentos desencontrados e o afloramento das faculdades mediúnicas, faziam com que tivesse comportamento considerado anormal por seus familiares. Por esse motivo, até os dez anos, passou a maior parte do tempo na casa da avó paterna.

O seu lar era espírita. Aos 8 anos teve o primeiro contato com um livro espírita. Aos 12, o pai deu-lhe de presente “O Evangelho segundo o Espiritismo” e o “Livro dos Espíritos”, que a acompanharam pelo resto da vida, sendo a sua leitura repetida, um bálsamo nas horas difíceis. Aos 13 anos começou a freqüentar as sessões práticas de Espiritismo, que muito a encantavam, pois via os espíritos comunicantes. Teve como instrução escolar o curso primário. Não pode, por motivos econômicos, fazer outros cursos, o que representou uma grande provação para ela, pois amava o estudo e a leitura. Desde cedo teve que trabalhar para o seu próprio sustento, e o fez com a costura, bordado, rendas, flores, etc... A educação patriarcal que recebeu, fez com que vivesse afastada do mundo. Isto, por um lado, favoreceu o desenvolvimento e recolhimento mediúnico, mas por outro, a tornou excessivamente tímida e triste.

Como já vimos, a mediunidade apresentou-se nos primeiros dias de vida terrena, através do fenômeno de catalepsia, vindo a ser este, um fenômeno comum na sua vida a partir dos 16 anos. A maior parte das reportagens de além-túmulo, dos romances, das crônicas e contos relatados por Yvonne Pereira, foram coletados no mundo espiritual através deste processo, na hora do sono reparador. A sua mediunidade, porém, foi diversificada. Foi médium psicógrafo e receitista (Homeopatia) assistida por entidades de grande elevação, como Bezerra de Menezes, Charles, Roberto de Canalejas, Bittencourt Sampaio. Praticou a mediunidade de incorporação e passista. Possuía mediunidade de efeitos físicos, chegando a realizar algumas sessões de materialização, mas nunca sentiu atração por esta modalidade mediúnica.

Os trabalhos, no campo da mediunidade, que mais gostava de fazer eram os de desdobramento, incorporação e receituário. Como foi dito, através do desdobramento noturno que Yvonne Pereira navegava através do mundo espiritual, amparada por seus orientadores, coletando as crônicas, contos e romances com os quais hoje nos deleitamos. Como médium psicofônico, pode entrar em contato com obsessores, obsidiados, e suicidas, aos quais, devotava um carinho especial, sendo que muitos deles tornaram-se espíritos amigos. No receituário homeopático trabalhou em diversos centros espíritas de várias cidades em que morou durante os 54 anos de atividade. Foi uma médium independente, que não se submetia aos entraves burocráticos que alguns centros exercem sobre seus trabalhadores, seguia sempre a “Igreja do Alto” e com ela exercia a caridade a qualquer hora e a qualquer dia em que fosse procurada pelos sofredores.

Foi uma esperantista convicta e trabalhou arduamente na sua propaganda e difusão, através de correspondência que mantinha com outros esperantistas, tanto no Brasil, quanto no exterior. Desde muito pequena cultivou o estudo e a boa leitura. Aos 16 anos já tinha lido obras dos grandes autores como Goethe, Bernardo Guimarães, José de Alencar, Alexandre Herculano, Arthur Conan Doyle e outros. Escreveu muitos artigos publicados em jornais populares. Todos foram perdidos. A obra mediúnica de Yvonne Pereira consta de 20 livros.


Jornal Macaé Espírita - Nº 289/290 - Janeiro e Fevereiro de 2000
Fonte: http://www.comunidadeespirita.com.br

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Mural reflexivo: A PORTA MAIS LARGA DO MUNDO

A PORTA MAIS LARGA DO MUNDO




Conta-se que um dia um homem parou na frente do pequeno bar, tirou do bolso um metro, mediu a porta e falou em voz alta: dois metros de altura por oitenta centímetros de largura.

Admirado mediu-a de novo.

Como se duvidasse das medidas que obteve, mediu-a pela terceira vez. E assim tornou a medi-la várias vezes.

Curiosas, as pessoas que por ali passavam começaram a parar.

Primeiro um pequeno grupo, depois um grupo maior, por fim uma multidão.

Voltando-se para os curiosos o homem exclamou, visivelmente impressionado:

"Parece mentira!" esta porta mede apenas dois metros de altura e oitenta centímetros de largura, no entanto, por ela passou todo o meu dinheiro, meu carro, o pão dos meus filhos; passaram os meus móveis, a minha casa com terreno.

E não foram só os bens materiais. Por ela também passou a minha saúde, passaram as esperanças da minha esposa, passou toda a felicidade do meu lar...

Além disso, passou também a minha dignidade, a minha honra, os meus sonhos, meus planos...

Sim, senhores, todos os meus planos de construir uma família feliz, passaram por esta porta, dia após dia... gole por gole.

Hoje eu não tenho mais nada... Nem família, nem saúde, nem esperança.

Mas quando passo pela frente desta porta, ainda ouço o chamado daquela que é a responsável pela minha desgraça...

Ela ainda me chama insistentemente...

Só mais um trago! Só hoje! Uma dose, apenas!

Ainda escuto suas sugestões em tom de zombaria: “você bebe socialmente, lembra-se?”

Sim, essa era a senha. Essa era a isca. Esse era o engodo.

E mais uma vez eu caía na armadilha dizendo comigo mesmo: “quando eu quiser, eu paro”.

Isso é o que muita gente pensa, mas só pensa...

Eu comecei com um cálice, mas hoje a bebida me dominou por completo.

Hoje eu sou um trapo humano... E a bebida, bem, a bebida continua fazendo as suas vítimas.

Por isso é que eu lhes digo, senhores: esta porta é a porta mais larga do mundo! Ela tem enganado muita gente...

Por esta porta, que pode ser chamada de porta do vício, de aparência tão estreita, pode passar tudo o que se tem de mais caro na vida.

Hoje eu sei dos malefícios do álcool, mas muita gente ainda não sabe. Ou, se sabe, finge que não, para não admitir que está sob o jugo da bebida.

E o que é pior, têm esse maldito veneno, destruidor de vidas, dentro do próprio lar, à disposição dos filhos.

Ah, se os senhores soubessem o inferno que é ter a vida destruída pelo vício, certamente passariam longe dele e protegeriam sua família contra suas ameaças.

Visivelmente amargurado, aquele homem se afastou, a passos lentos, deixando a cada uma das pessoas que o ouviram, motivos de profundas reflexões.

Você sabia?

Você sabia que, segundo o Ministério da Saúde, no ano de 2001 foram internados 84.467 brasileiros por transtornos mentais e comportamentais devido ao uso do álcool, demandando um gasto de mais 60 milhões de reais?

Ainda segundo o Ministério da Saúde, o álcool é a droga mais usada pelos jovens no Brasil.

Segundo pesquisa realizada em 14 capitais brasileiras em 2001, pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), o consumo começa cedo: em média, aos 13 anos. E o pior é que o álcool é a porta principal de acesso às demais drogas.

E você sabia que a influência da TV e do Cinema nos hábitos de crianças e adolescentes foi recentemente comprovada por pesquisadores da Escola de Medicina de Dartmouth, nos Estados Unidos?

Por todas essa razões, vale a pena orientar nosso filho para que não seja mais um a aumentar essas tristes estatísticas.

Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em história de autoria desconhecida e em matéria publicada pela Folha de São Paulo em 24/03/2002, intitulada “Nunca se bebeu tanto na TV.

(Redação do Momento Espírita - http://www.momento.com.br/)

domingo, 5 de julho de 2009

Notícia: "Celular é convidado indesejado na hora da refeição"

Sara Rimer.

Sempre que Anne Fishel e sua família conversam sobre comportamentos inadequados durante as refeições familiares, eles voltam ao incidente do Yom Kippur. Há dois anos, 14 pessoas se reuniram à sua mesa de jantar em Newton, Massachusetts, para o fim do jejum de um dos mais solenes feriados judeus.

Enquanto Fishel olhava em volta, parecia que todos - seu marido, seus dois filhos universitários, Gabe e Joe, e seus amigos - estavam saboreando sua comida e compartilhando o sentimento de um importante jantar familiar. Exceto, ela notou, o amigo de faculdade de Gabe. Espere um segundo, o que ele estava fazendo? Olhando furtivamente para baixo, ele estava enviando mensagens de texto clandestinamente - não apenas uma ou duas, mas continuamente, da sopa de abóbora e maçã ao peru assado.

Fishel, que comanda um programa de terapia familiar e de casais no Hospital Geral de Massachusetts, não quis constranger o jovem. Mas outra amiga de Gabe, sentada ao lado do furtivo enviador de mensagens, se manifestou. "Você não deveria estar fazendo isso aqui", ela o condenou, e não com um cochicho. "Por que não?", o amigo rebateu. "Não é nenhum jantar formal ou algo do tipo."

É a anarquia das mensagens de texto, segundo a bisneta de Emily Post, Cindy Post Senning. "As pessoas estão enviando mensagens de texto em todos os lugares", ela disse. Maridos, esposas, filhos e convidados que nunca faltariam com a educação falando ao telefone a uma mesa familiar parecem achar que é perfeitamente aceitável enviar mensagens de texto (ou e-mails, ou Twitter) enquanto comem.

Post Senning está aí para dizer a vocês que não é aceitável. Nem um pouco. O problema é tão novo que seu último livro, Emily Post's Table Manners for Kids (HarperCollins, 2009 - Maneiras à mesa para crianças), escrito com Peggy Post, cobriu o assunto apenas de maneira geral, com uma regra abrangente: "NÃO use o celular ou qualquer aparelho eletrônico à mesa."

Agora, ela considera necessário ponderar sobre o assunto das mensagens de texto com mais especificidade: não envie mensagens de texto à mesa de jantar, particularmente em casa. "A refeição familiar é um evento social", ela disse em entrevista telefônica, "não um evento de ingestão de alimentos." "Tenha consciência de que outros podem ver seus dedos trabalhando mesmo quando eles estão em seu colo", ela escreveu em uma mensagem de e-mail posteriormente, estabelecendo a regra oficial da etiqueta. "Se você está em uma situação na qual sua atenção deveria estar focada em outros, você não deveria estar enviando mensagens de texto." E ela também se refere a e-mails.

(...)

"Talvez as pessoas pensem que podem dividir o tempo: enviando mensagens de texto e conversando ao mesmo tempo", disse Harry Lewis, professor de ciência da computação de Harvard e um dos autores de Blown to Bits: Your Life, Liberty and Happiness After the Digital Explosion (Addison-Wesley, 2008 - Sua vida, liberdade e felicidade após a explosão digital). Tome cuidado, ele diz: você não está enganando ninguém. "Ninguém acha que alguém ao celular pode realmente estar prestando atenção em outra pessoa."

(...)

Notícia completa em: http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI3796615-EI4796,00.html

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COMENTÁRIO

Eu acredito que a "fuga para o celular" é apenas mais um dos modos "modernos" de viver em família; ontem foram as TVs (cada peça da casa tem um para que cada um veja o que quer), depois vieram os computadores por trás das portas fechadas dos quartos dos filhos, onde os pais são proibidos de entrar (e muitos obedecem!), hoje o celular se junta à turma do "quero ficar sozinho".
A culpa é de quem?
Se poderia dizer que dos pais que deixaram seus filhos sozinhos na infância e hoje já não conseguem atingir seus filhos adolescentes, mas seria só isso?
A juventude que não respeita normas, não respeita pessoas, não respeita a si mesmo, é fruto da educação equivocada, onde o ter é mais importante que ser, o impor limites é desamor, e assim por diante. Mas, graças a Deus, esses não são a maioria, embora pela evidência com que se expõem pareçam ser em maior número.
Ainda se vê pessoas que ao entrarem em casa ou num espetáculo, num cinema, por exemplo, desliga o celular; pessoas que não estão acoplados à tecnologia como se fosse a extensão de si mesmo; são pessoas que acreditam no convívio familiar, que conversam, se curtem, se amam e se respeitam.
Cabe ao jovem, seguir os bons exemplos para dar o exemplo. Afinal, se não aprendemos quando pequenos, ainda em formação, podemos mudar pelo nosso livre arbítrio, pois que cada um sabe exatamente onde está exagerando.
Se liga!

Bjks da Elo

(Eloci Mello é membro da Equipe do CVDEE)