sábado, 28 de dezembro de 2013

Acontecerá: "O movimento espírita e a missão espiritual do Brasil" - SC

Seminário em Santa Catarina em janeiro

"O movimento espírita e a missão espiritual do Brasil" é o tema central do seminário que será realizado no dia 11 de janeiro de 2014, das 14h às 17h, no Centro Espírita Casa de Jesus em Balneário Camboriú/SC.
A coordenação do evento será de Maria Túlia Bertoni, presidente da Federação Espírita do Mato Grosso do Sul.
O Centro Espírita Casa de Jesus fica na Rua 600, 123 - Centro. Mais informações podem ser obtidas através do site www.casadejesus.org.br ou pelo telefone (47) 3360-7708.

Artigo: Ritualismo e Espiritismo

 Ritualismo e Espiritismo

 
Sérgio Biagi Gregório 

 
SUMÁRIO: 1. Introdução. 2. Conceito. 3. Considerações Iniciais. 4. O Mito, o Rito e a Religião: 4.1. O Que se Entende por Mito?; 4.2. O Rito; 4.3. As Religiões Organizadas dão Prosseguimento ao Rito. 5. O Sincretismo Religioso: 5.1. O Que se Entende por Sincretismo?; 5.2. Sincretismo Filosófico-Religioso; 5.3. Outros Tipos de Sincretismos. 6. Ritualismo no Espiritismo?: 6.1. O Passe Espírita; 6.2. Trabalhos Práticos; 6.3. A Fluidificação da Água como Ritualismo. 7. Conclusão. 8. Bibliografia Consultada.
1. INTRODUÇÃO
O Espiritismo tem ritual? E os espíritas? É permitida a prática de rituais nos Centros Espíritas? Como detectá-las? Eis aí algumas questões que poderiam ser formuladas para a reflexão sobre este tema. O nosso roteiro comporta o estudo do mito, do rito, do sincretismo religioso e as comparações que se podem fazer com a Doutrina dos Espíritos.
 
2. CONCEITO
Rito – ato religioso simbólico e institucionalizado cuja eficácia é de ordem extra-empírica, pelo menos parcialmente. Para realizar este ato utilizam-se, por vezes, objetos. Do ponto de vista da antropologia, o rito visa a fazer viver por uma coletividade mitos religiosos ou sociais, ou, pelo menos, permitir-lhe representar crenças mágicas. Em outras palavras, regras e cerimônias que se devem observar na prática de uma religião. (Thines, 1984)
 
Ritual – conjunto de práticas consagradas pelo uso e/ou normas, e que devem ser observadas de forma invariável em ocasiões determinadas.
Ritualismo – conjunto de ritos. Apego excessivo a cerimônias, sem suficiente atenção ao significado que veiculam.
3. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
A curiosidade sobre a origem das coisas é um dos principais estímulos à pesquisa científica, filosófica e religiosa. Impossibilitado, porém, de conseguir uma explicação concreta, o ser humano apela para os fatores mágicos, principalmente os mitológicos. Nesse mister, a história da Humanidade está repleta de mitos. O mito era uma visão, uma percepção de como tudo começou. O Cristianismo, que adota o Velho e o Novo Testamento, tem o seu mito de criação nas figuras de Adão e Eva. Nesse mito, Deus, o criador do céu e da terra, constrói o Adão do barro, sopra-lhe as narinas e lhe dá vida. Depois, vendo-o só, criou-lhe a Eva, da sua própria costela.
Ritualismo vem de ritual. Ritual vem de rito. O rito está ligado ao mito. O mito vem da mitologia. A mitologia, por sua vez, nada mais é do que um conjunto de mitos. Esta correlação de idéias mostra que um elemento nunca está isolado. Ele faz parte de uma idéia mais ampla. Procuremos aprofundar então o assunto em questão.
4. O MITO, O RITO E A RELIGIÃO
4.1. O QUE SE ENTENDE POR MITO?
Mito - do gr. mythos - discurso, narrativa, boato, legenda, fábula, apólogo. Originariamente, o termo significava uma narrativa fantasiosa da genealogia e dos feitos das divindades do politeísmo registrados nas teogonias. Aos poucos, o termo se foi carregando de novos sentidos. Sociologicamente, é a narrativa imaginária de origem popular: "os mitos cosmogônicos". Historicamente, é a exposição de uma doutrina sob a forma de narrativa alegórica: "os mitos platônicos". Vulgarmente, é a dramatização das grandes aspirações frustradas do grupo: "mito da greve geral". (Cuvillier, 1961)
O mito comporta um sentido próprio e um sentido figurado. Em sentido próprio, o mito significa uma fábula arquitetada pela fantasia humana para personificar entidades do espírito ou da natureza. Exemplo: Zeus é Deus na mitologia grega. Em sentido figurado, o mito é a atribuição de um valor absoluto a uma entidade relativa. Exemplo: modernamente, somos impelidos a enriquecer e ter posição de destaque; caso não o consigamos, somos desprezados pelos que o conseguiram.
4.2. O RITO
As formas de culto variam muito dentro das diferentes religiões e culturas. No entanto, em quase todos os cultos realizam-se cerimônias sagradas, os ritos, cuja prática está a cargo de sacerdotes. O que se pratica no rito é relacionado no mito, a história sagrada. As palavras do mito explicam os acontecimentos sagrados e sua origem. Nas religiões primitivas acreditava-se que os próprios deuses estavam presentes durante os ritos naturais e criacionistas.
Os ritos mágicos de fertilidade, com sacrifício de vitimas aos deuses, existem em muitas culturas antigas. Nas religiões de mistérios da antiguidade, por exemplo, celebravam-se ritos de salvação ligados ao mito de um deus que morre e ressuscita, para purificar e renovar o indivíduo humano. Alguns aspectos do sentido dos antigos ritos revivem nos sacramentos do cristianismo, sobretudo no sacrifício da missa católica. (Enciclopédia Combi, verbete Religião)
4.3. AS RELIGIÕES ORGANIZADAS DÃO PROSSEGUIMENTO AO RITO
Na Antiguidade acreditava-se que os sacrifícios cruentos proporcionavam ao homem forças revigoradoras. No rito do culto a Mitra matava-se um touro, e seu sangue era derramado sobre um homem situado debaixo do lugar da cerimônia, efetuada para conseguir a salvação e forças renovadoras.
Nas Igrejas católicas, a celebração eucarística, que se realiza precisamente durante a missa, converte o altar num lugar sagrado, porque é nele que a divindade se encontra presente.
Nos templos hindus, segundo tradição antiqüíssima, os sacrifícios oferecidos no altar significam que a criação e a ordenação do mundo se renovam.
Nos templos egípcios, numa arca santa, guardava-se a imagem do deus, a cujo serviço estavam os sacerdotes; essa imagem era lavada, vestida, alimentada etc.
Atualmente, vemos uma série de rituais divulgados pela mídia televisiva, como é o caso do "descarrego" e o aparecimento de pessoas que chicoteiam o corpo para "purgar o pecado".
5. O SINCRETISMO RELIGIOSO
5.1. O QUE SE ENTENDE POR SINCRETISMO?
Sincretismo – significa, originariamente, união dos cretenses contra o inimigo comum, porque habitualmente estavam desunidos. No século XVII, porém, pensando que o temo procedia do verbo misturar, passou ele a significar mescla de doutrinas derivadas de diversa proveniência: católica, luterana, calvinista. A partir daí, o conceito alargou-se a toda a forma de mistura – por justaposição, composição, sobreposição ou fusão – de doutrinas, de ritos, de imagens, de símbolos. (Enciclopédia luso-brasileira de Cultura)
5.2. SINCRETISMO FILOSÓFICO-RELIGIOSO
O Helenismo fornece subsídios para a edificação do Judaísmo e do Cristianismo, na medida em que estes passam a interpretar as revelações com base na filosofia grega, dogmatizando-as na forma de raciocínio concreto.
Na Patrística (Séc. I a V), o posicionamento de Santo Agostinho (354-430), frente ao platonismo, não é meramente passivo, pois o reinterpreta para conciliá-lo com os dogmas do cristianismo, convencido de que a verdade entrevista por Platão é a mesma que se manifesta plenamente na revelação cristã. Assim, apresenta uma nova versão da teoria das ideias, modificando-a em sentido cristão, para explicar a criação do mundo. Deus cria as coisas a partir de modelos imutáveis e eternos, que são as ideias divinas. Essas ideias ou razões não existem em um mundo à parte, como afirmava Platão, mas na própria mente ou sabedoria divina, conforme o testemunho da Bíblia.
Na Escolástica (Séc. XI a XV), Santo Tomás de Aquino (1221-1274), utiliza a filosofia de Aristóteles para explicar a relação entre fé na revelação e razão. Ele conseguiu estabelecer o perfeito equilíbrio nas relações entre a Fé e a Razão, a teologia e a filosofia, distinguindo-as mas não as separando necessariamente. Ambas, com efeito, podem tratar do mesmo objeto: Deus, por exemplo. Contudo, a filosofia utiliza as luzes da razão natural, ao passo que a teologia se vale das luzes da razão divina manifestada na revelação. Há distinção, mas não oposição entre as verdades da razão e as da revelação, pois a razão humana é uma expressão imperfeita da razão divina, estando-lhe subordinada. Por isso o conteúdo das verdades reveladas pode estar acima da capacidade da razão natural, mas nunca pode ser contrário a ela.
5.3. OUTROS TIPOS DE SINCRETISMOS
O dogma da santíssima trindade do Catolicismo foi tirado das grandes religiões da Antiguidade. Observe que no Egito tínhamos a trindade Osíris, Ísis e Hórus.
A Umbanda, considerada uma religião tipicamente brasileira, tem traços dos nossos indígenas, dos católicos e dos africanos.
As palavras chakra e carma tão exaustivamente utilizadas no meio espírita foram extraídas do Esoterismo.
O corpo fluídico de Cristo foi extraído das teorias de Roustang, um contemporâneo de Allan Kardec.
6. RITUALISMO NO ESPIRITISMO?
6.1. O PASSE ESPÍRITA
No totemismo havia a concepção de "maná", uma força espiritual que se podia captar e passar aos outros através do passe. De acordo com os seus rituais, eles levantavam as mãos e captavam tal força, hoje denominada de  magnetismo. Em nosso caso, quando fazemos os movimentos de levantar as mãos para captar esses fluidos nós estamos criando uma forma de ritualismo sem o percebermos. O levantar as mãos é um ritualismo; o movimento que fazemos com as mãos para favorecer alguém, não o é, visto que há comprovações empíricas de que transmitimos energia pelas mãos, pelos olhos e pelo corpo. (Curti, 1985, p. 128 a 130)
6.2. TRABALHOS PRÁTICOS
Há dirigentes que costumavam fazer assentar em torno da mesa, intercaladamente, um homem e uma mulher, alegando que o sexo masculino, representando a corrente positiva, exige a sua intercalação com a negativa, para que se forme o casamento fluídico.
Alguns dirigentes determinam que os Espíritos se manifestem começando da direita para a esquerda da mesa ou vice-versa, como se isso constituísse ordem na sessão. Não há razão plausível para essa prática de se submeterem os Espíritos à colocação em filas.
Não fazer nada sem que se consulte o mentor do trabalho. Os mentores espirituais, mesmo sendo mais evoluídos que os médiuns presentes, devem transmitir a sua mensagem através do cérebro do médium, o que dificulta muito a comunicação dependendo do grau evolutivo deste.
Há Centros Espíritas que, por absurdo que pareça, têm o hábito de recomendar a prática de novenas aos seus frequentadores, a fim de possam alcançar as graças desejadas.
Altares e imagens que se encontram em alguns centros espíritas são resquícios das ligações com o catolicismo e o umbandismo. Como se sabe, no tempo da escravidão, os escravos pretendiam realizar os seus cultos trazidos da África e não tinham permissão. Eram obrigados a seguir a religião romana, que naquele tempo tinham o cunho de oficialidade. Contudo, os escravos fiéis à sua crença e desejosos de ouvir a palavra de seus oguns, Xangô e outros, (Vieira, 1967)
6.3. A FLUIDIFICAÇÃO DA ÁGUA COMO RITUALISMO
O Espírito Meimei, no livro Evangelho em Casa, diz que a água é reconhecidamente um dos corpos mais sensíveis à magnetização. O Espírito Emmanuel, no livro Segue-me, esclarece-nos que a água é dos corpos mais simples e receptivos da Terra. O Espírito André Luiz, no Livro Nosso Lar, sugere-nos a fluidificação da água potável, pois precioso efeito de medicação pode ser levado a sério.
Os guias espirituais, acima citados, enaltecem o recurso da magnetização da água. Perguntaríamos: em que sentido o ato de magnetizar a água, no Centro Espírita, se torna um ritual? Quando o frequentador busca no ato um subterfúgio irreal para obter a sua cura. Ele simplesmente levaria uma garrafa de água e esperaria que tudo o mais se resolvesse como num toque de mágica, sem esforço, sem trabalho, sem estudo da doutrina etc. Não podemos deixar que a providência de Deus seja mercantilizada como sendo uma coisa meramente material.
7. CONCLUSÃO
A prática doutrinária do Espiritismo exige vigilância constante. Não confundamos os meios com os fins, a aparência com a essência. Lembremo-nos: "Todo o espírita é espiritualista, mas nem todos os espiritualistas são espíritas". Allan Kardec, instruído pelos Espíritos superiores, trouxe-nos os princípios fundamentais desta Doutrina. Os "acréscimos" vindos do esoterismo, da umbanda e do novo espiritualismo, embora respeitáveis, podem ser prejudiciais à verdadeira elaboração do pensamento espírita.
8. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
CURTI, R. O Passe: Imposição de mãos. São Paulo: Lake, 1985.
CUVILLIER, A. Pequeno Vocabulário da Língua Filosófica. São Paulo: Nacional, 1961.
ENCICLOPÉDIA COMBI VISUAL. Barcelona: Ediciones Danae, 1974.
ENCICLOPÉDIA LUSO-BRASILEIRA DE CULTURA. Lisboa: Verbo, [s. d. p.]
THINES, G., LEMPEREUR, A. Dicionário Geral das Ciências Humanas. Lisboa: Edições 70, 1984.
VIEIRA, E. M. Dirigentes de Sessões e Práticas Espíritas. São Paulo: Lake, 1967.

(autor: Sérgio Biagi Gregório)

(Fonte: Siite CeIsmael)

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Estudo dirigido: O Evangelho segundo o Espiritismo

Autoridade da Doutrina Espírita (Estudo 2 de 135)


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EESE002 - Introdução - Item II
Tema: Autoridade da Doutrina Espirita
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Questão para estudo e dialogo virtual:

1 - Cite fatores que corroboram com a autenticidade da Doutrina Espirita.

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Espiritirinhas: Preferências de Natal

(fonte: Blog Espitirinhas)

Anotações: Natal segundo o Espiritismo

Natal segundo o Espiritismo
 
Demétrio Pavél Bastos
 
Retornando o pensamento aos dias de criança, que já se colocam algo distantes, revejo as cenas dos natais que meus queridos pais me ofereceram: o necessário presépio, a árvore com os presentes e o indispensável Papai Noel... Eram expressões de seu amor para comigo; e como se esmeravam para que nenhum colorido faltasse ao mundo de fantasias de minha infância ! A proporção que o peso dos anos me vai vergando os ombros, mais e mais admiro o quanto representaram para mim.
Eles nunca esperavam gestos meus, ou palavras, de reconhecimento, pelo bem que me faziam; a recompensa de quem ama é a felicidade—e não a gratidão - dos entes queridos. Mesmo assim, rudemente intelectualizado, uma espécie de remorso me sobe à garganta, a se expressar nos olhos úmidos. A sabedoria dos pais consiste na paciência da espera de que o fruto-filho amadureça e compreenda, de forma tal que a paternidade termina por ser um prêmio por antecipação que o Pai Maior outorga a cada ser-filho, a exercitá-lo para tarefas de maior envergadura.
Mais tarde, espírita já, meus filhos não conheceram nem o presépio, nem a árvore de Natal, nem o velhinho Noel; só os presentes e as guloseimas persistiram. Em compensação, subiam morro acima comigo, juntamente com a "Mocidade Espírita João de Deus", a distribuir com "os menos afortunados da sorte", como se diz, um pouco do que nos sobrava... Aquela magia que minha infância conheceu, eles não viveram; forjavam-se noutra têmpera, de acordo com os talentos que recebi. Te-los-ei plantado bem ?
E, no escoar dos anos que se sucedem, vou acompanhando, de um lado, a progressiva massificação do conceito de que festejar o Natal é dar presentes (geralmente inúteis), é fazer festas; por outro lado, no seio do Movimento Espírita, a prudente e natural implantação de um Natal à moda espírita, num fatal aprimoramento do que reza a tradição, se vem firmando.
25 de dezembro é um pretexto mais do que bom para se reconciliarem irmãos; para se reexaminarem projetos que visem crescimento espiritual; para se vibrar intensamente a luz do Amor Universal; para se programar um Natal-Permanente.
Exemplifiquem os pais para os filhos que Natal não é dia de se cumprirem obrigações sociais, mas data convencionada para uma tomada de posição, rumo à vivência de 365 dias por ano, dos postulados da Doutrina Espírita e da sabedoria do Evangelho de JESUS !
Ajudemos a se consolidar O NATAL, SEGUNDO O ESPIRITISMO!

(REFLEXÕES DE NATAL - Demétrio Pavél Bastos)

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Mural reflexivo: Amanhã é Natal

Amanhã é Natal
 
           
Os dias se sucedem tão rápidos que nem nos damos conta... e amanhã já é Natal outra vez...
Você certamente teve problemas, trabalhou, sofreu, sorriu... como todo mundo.
Foram tantos os obstáculos... mas as forças foram ainda maiores, que permitiram superá-los.
Os desentendimentos familiares não foram poucos... mas a fraternidade logrou êxito.
Um filho querido talvez tenha adentrado pelos escuros caminhos das drogas, mas a coragem foi tanta que deu suporte nos momentos amargos.
O lar, tão tranquilo outrora, esteve ameaçado por terríveis tempestades... quase sucumbiu... mas os laços fortes do amor o sustentaram...
A separação promovida pela morte dilacerou as fibras mais sutis da alma... mas a fé em Deus e a certeza da Imortalidade conseguiram cicatrizá-las.
A enfermidade cruel nos visitou ou visitou os entes queridos, mas a confiança e a dedicação conseguiram afastá-la.
Enfim, foram tantas dores, tantos momentos amargos... mas, também, tantas alegrias, tantas vitórias...
Amanhã é Natal...
E Natal é tempo de fraternidade, perdão, solidariedade...
E porque amanhã é Natal, reunamo-nos todos os que lutamos juntos, na alegria e na dor, e permaneçamos unidos.
Olhemos para a mãezinha a quem chamamos o ano inteiro para pedir roupa limpa, comida, e digamos: Mãe, o que seria da minha vida sem você? Eu a amo, mãezinha querida.
Ao pai, a quem só nos dirigimos para pedir dinheiro, carro emprestado, cartão de crédito, falemos com carinho: Olá, velho! Apesar de não ter o costume de dizer eu o amo! tenho certeza de que minha vida não teria sentido sem você.
Acerquemo-nos daquele irmão com quem não conversamos, olhemos nos seus olhos e falemos: Olá, mano! Que bom ter você no meu caminho!
Aproximemo-nos daquele filho drogado, infeliz, atormentado, e falemos com ternura: Filho, você é a estrela da minha estrada! Sem você a vida não teria sentido...
E, porque amanhã é Natal... busquemos a serviçal doméstica, que chega ao nosso lar, muitas vezes, antes do sol nascer e só vai embora depois que o último filho chega do colégio, para lavar a louça e deixar tudo em ordem, e digamos: Minha amiga, precisamos uns dos outros. Que bom poder contar com você por mais um ano!
E, porque amanhã é Natal... olhemos para nosso patrão e falemos como ele tem sido importante em nossa vida, pois nos ajuda a ganhar o pão de cada dia.
E, porque amanhã é Natal... busquemos um lar pobre, onde a fome insiste em se fazer presente e a expulsemos, ainda que por um dia...
Levemos uma alimentação saborosa, temperada com o nosso mais puro afeto e permaneçamos por algum tempo junto aos habitantes, irmãos financeiramente mais carentes que nós.
*  *  *
E, porque amanhã é Natal... lembremo-nos do Aniversariante mais ilustre de que a Terra teve notícias...
Arrebentemos os laços de discórdia que, porventura, haja entre os familiares e amigos e abracemo-nos com ternura.
E, porque amanhã é Natal... mostremos ao Aniversariante que os Seus ensinos não foram em vão...
Roguemos que nos perdoe por tê-lO crucificado... e deixemos que Ele nos abrace e nos aconchegue junto ao Seu coração magnânimo...
Porque amanhã, amanhã é Natal...

Redação do Momento Espírita.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 4 e no
livro Momento Espírita, v. 4,  ed. FEP
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domingo, 22 de dezembro de 2013

Câmeras no Recife flagram gestos que mostram gentileza e cuidado com o próximo

Câmeras no Recife flagram gestos que mostram gentileza e cuidado com o próximo

As cenas foram gravadas no Centro da capital, pelas câmeras da Secretaria de Defesa Social que são instaladas para registrar a ação de bandidos e ladrões.
 
Notícia publicada no Portal G1, em 5 de setembro de 2013.

Sonia Maria Ferreira da Rocha* comenta
São reportagens como esta que fazem com que mantenhamos viva a nossa esperança num futuro de amor e fraternidade, num Mundo de Regeneração. Mostram, também, que a vinda do nosso mestre Jesus não foi em vão. A semente plantada, mais cedo ou mais tarde, dá bons frutos.
Essas câmeras, que têm por objetivo principal flagrar a violência, como furtos, roubos e acidentes, passam a ser testemunhas de flagrantes do bem.
Infelizmente, são poucas as matérias exibidas na mídia que mostram que a fraternidade ainda caminha entre nós, no nosso cotidiano. São poucas, porque não vendem jornais, revistas e nem dão ibope. Infelizmente, as mais exibidas contribuem para divulgar exemplos negativos, verdadeiras aulas do crime às nossas crianças e aos nossos jovens.
Nós, cristãos, devemos nos unir para que possamos divulgar esses exemplos de fraternidade, que ainda existem na nossa sociedade. Por intermédio de todos os recursos que podemos dispor, devemos repassar para os nossos amigos, através das redes sociais ou da internet como um todo, essas situações que estimulam e valorizam exemplos a serem seguidos na vida e que nos faz bem ao interior, que nos traz a esperança. Demonstra que o amor exemplificado de Jesus está vivo, porém, ignorado.
Que nosso Mestre Jesus mantenha acesa a nossa FÉ e a ESPERANÇA num futuro de PAZ e AMOR para todos nós.
“A esperança não pode desaparecer dos nossos ideais. Ela é uma flor que nos predispõe para os rumos do despertar espiritual e faz desaparecer as dúvidas, fornecendo-nos um ambiente favorável à vida feliz e alegre.” (Livro: Cirurgia Moral - João Nunes Maia.)
 
* Sonia Maria Ferreira da Rocha reside em Angra dos Reis, RJ, estuda o Espiritismo há mais de 30 anos e é colaboradora regular do Espiritismo.net