sábado, 13 de junho de 2009

Biografia: Leopoldo Machado Barbosa

Nasceu no Arraial de Cepa Forte, hoje Jandaíra - BA, a 30 de setembro de 1891.

Leopoldo Machado, como era conhecido, iniciou-se na Doutrina Espírita pelas mãos abençoadas do inolvidável José Petitinga, no ano de 1915, tornando-se arauto da fé e do trabalho. Espírito de liderança, foi impulsionado às tarefas do bem e da verdade, vivendo a Doutrina Espírita em toda a sua pujança.

Após seu casamento com Dona Marília Ferraz de Almeida radicou-se na cidade de Nova Iguaçu - RJ, onde iniciou grandes tarefas. Ele e a esposa tomaram a iniciativa de construir o Albergue Noturno Allan Kardec e o Lar de Jesus para meninas órfãs.

Educador pedagógico, inaugurou o Colégio Leopoldo, tradicional estabelecimento de ensino, considerado uma das melhores organizações educacionais da baixada fluminense.

Jornalista, professor, escritor, poeta, compositor, pregador e polemista, difundiu a Doutrina Espírita por todos os meios e formas, merecendo o respeito dos adversários da Doutrina e a admiração dos confrades.

Leopoldo Machado incentivou as novas gerações a pegar no arado com a criação das Mocidades Espíritas e das Escolas Espíritas de Evangelização para Infância. Impulsionou as Semanas Espíritas, as Tardes Fraternas, os Simpósios, as Mesas Redondas e os Congressos Espíritas. Realizou o "milagre" de estar presente em quase todos os movimentos espíritas confraternativos, percorrendo todo o Brasil, exaltando o Evangelho de Jesus e a Doutrina dos Espíritos, como sendo a volta do Cristianismo Redivivo, no seu sentido mais puro, como era pregado na Casa do Caminho.

Dentre vários eventos, destaca-se o 1 Congresso de Mocidades Espíritas do Brasil, de 17 23 de julho de 1948, tendo frente Leopoldo Machado Lins de Vasconcelos. Foi da mais belas e mais proveitosa realizações espíritas de todos o tempos, de onde, até hoje colhem-se frutos.

Nesse mesmo ano Leopoldo Machado tomava parte ativa no Congresso Brasileiro de Unificação, realizado de 31 de outubro a 05 de novembro. Em 1949 era convocado ao 11 Congresso Pan-americano realizado no Rio de Janeiro e também o Pacto Áureo. Após, esteve presente, juntamente com Lins de Vasconcelos, Carlos Jordão da Silva, Francisco Spinelli, Ary Casadio e Luiz Burgos na "Caravana da Fraternidade", que teve como coroamento o Pacto Áureo, incentivo unificador na formação do Conselho Federativo Nacional, sob os auspícios da Federação Espírita Brasileira.

Realizou também a Primeira Festa Nacional do Livro Espírita, em homenagem ao "18 de abril".

Escritor de vários livros espíritas, como Pigmeus Contra Gigantes, Caravana da Fraternidade, Ide e Pregai e muitos outros, além de crônicas, peças teatrais, biografias, roteiros, teses, além de compor inúmeras melodias para a mocidade a infância.

Leopoldo Machado acreditou na força dos moços, como mola propulsora para renovação de valores ao movimento espírita; acreditou nos Congressos, nas Semanas Espíritas e nas Confraternizações.

Lutou tenazmente para desencastelar muitos espíritas, que só pensavam em termos de suas Instituições, porque acreditava que Espiritismo é Luz, é Sol que no futuro próximo iluminará a Humanidade.

Lutou pela renovação de valores e de conceitos, sem fugir aos ditames da Codificação Kardequiana.

Franco, leal, sincero e audaz. Essa foi a figura personalíssima de Leopoldo Machado.

Desencarnou na cidade de Nova Iguaçu - RJ, aos 22 de agosto de 1957

Fonte: Livro Personagens do Espiritismo, de Antônio de Souza Lucena e Paulo Alves Godoy - Edições FEESP - http://www.universoespirita.org.br/

Cresce consumo de Viagra entre menores argentinos

Um novo estudo realizado na Argentina indica que três de cada dez "medicamentos para ereção" vendidos no país no ano passado foram consumidos por menores de idade. O estudo foi realizado por especialistas da Escola de Farmácia e Bioquímica da Universidade Maimónides, de Buenos Aires, que se basearam em uma pesquisa do Colégio Oficial de Farmacêuticos e Bioquímicos da capital argentina.

O levantamento recolheu dados de 379 farmácias de Buenos Aires. Os resultados foram publicados nesta terça-feira em reportagem do jornal Clarín. Pesquisa semelhante realizada dois anos antes, em 2006, indicava que, na ocasião, o consumo entre os jovens era menor, já que dois de cada dez medicamentos eram vendidos a pessoas com menos de 18 anos de idade.

Em 2006, os medicamentos que contêm o mesmo princípio ativo do Viagra ocupavam o 75º lugar entre os remédios mais vendidos do país. Em 2008, eles pularam para a 22ª posição, de acordo com a Universidade Maimónides. O baixo preço de alguns destes medicamentos - que podem chegar a custar apenas 5 pesos (R$ 3) por comprimido - e a não exigência de receita estaria facilitando o aumento do consumo entre os jovens, segundo os pesquisadores.

"O consumo de Viagra está crescendo entre adolescentes de 15 e 16 anos de idade, de todas as classes sociais", disse a pediatra Mirta Garategaray, do Comitê da Adolescência da Sociedade Argentina de Pediatria, ao Clarín. "Alguns deles contaram que tomaram quando perderam a virgindade para garantir um bom desempenho", acrescentou. "Se eles só têm cinco pesos no bolso, preferem comprar Viagra em vez de preservativos."

No hospital público Fernández, na capital argentina, adolescentes têm sido atendidos com reações adversas causadas pelo Viagra. "Tivemos aqui pacientes que contaram que tomaram o Viagra na primeira noite de sexo", contou Carlos Damin, chefe de toxicologia do hospital, ao jornal. "Estamos supresos com a facilidade com que eles conseguem comprar esse remédio."

Ao mesmo tempo, de acordo com uma pediatra do hospital infantil Ricardo Gutiérrez, os telefonemas de jovens que querem saber os efeitos adversos do Viagra na saúde são frequentes. "Uns tomam porque têm medo de falhar na hora H, e outros porque tomaram alguma bebida alcoólica para perder a inibição e optam pelo Viagra para garantir a ereção", afirmou Marta Braschi ao Clarín. O risco, ressaltam os especialistas, é que estes adolescentes tornem-se "dependentes" do Viagra desde cedo.

http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI3656366-EI8147,00.html

Comentário:

O ser humano está aparentemente cada vez mais apegado à matéria, orgulhoso preocupa-se mais com a performance física no momento do sexo

do que com um momento em que duas pessoas compartilham muitas coisas e dentre estas e não mais importante o prazer sexual.

O rapaz que começa a ter relações sexuais ainda se baseia no modelo de ser "bom de cama". Cultua-se o orgasmo como o objetivo maior da relação sexual.

Nós espíritos encarnados neste planeta de provas e expiações ainda somos demasiadamente sensualistas, ainda pautamos nossos pensamentos e atos naquilo que pode nos proporcionar prazer físico ou satisfação do orgulho.

Só há uma forma de amenizar o problema, através do esclarecimento direto e sincero os jovens poderão compreender as relações e o aspectos que as caracterizam. Consciente do que ocorre consigo e ao seu redor, pode tomar sua decisões de forma mais sabia e sensata.

(Comentário por: Claudia Cardamone, psicóloga e espírita. É membro da Equipe Espiritismo.net, atuando nas áreas de atendimento fraterno e notícias.)



sexta-feira, 12 de junho de 2009

Se Liga: ' PROJETO (-) FOME (+) AMOR'


PROJETO (-) FOME (+) AMOR

Este projeto, consiste na distribuição de alimentos à população carente sob a forma de comida preparada, ou seja, comida pronta. Também é distribuída sob a forma de gêneros alimentícios a serem cozidos ou confeccionados.

O publico alvo deste projeto é a população que vive nas ruas e moradores das comunidades mais carentes de nossa cidade, na sua maioria vivendo nas favelas.

O Projeto (-) Fome (+) Amor é subdividido em (3) subprojetos:
1.1 - PROJETO “QUENTINHAS”
• Atendimento a população de rua com quentinhas produzidas nas cozinhas industriais dos nossos pólos de atendimento de Rocha Miranda e Jacarepaguá atendendo a população do centro da cidade do Rio de Janeiro, Cascadura, Madureira e I lha do Governador.
• Atendimento à comunidade carente de Canal do Anil (Jacarepaguá) , Colégio, Rocha Miranda e Santa Isabel.
Por ocasião das distribuições das quentinhas, os voluntários do MAP distribuem roupas, agasalhos, cobertores, fazendo curativos, excepcionalmente prestando primeiros socorros e também efetuando cortes de cabelos.

1.2 - PROJETO “SOPÃO NOSSO DE CADA DIA” - (sopas diárias)
Os postos de sopa estão situados nos subbairros de Camorim, Covanca, Cidade de Deus e Gardênia Azul. Este projeto é em parceria com a comunidade. O MAP fornece equipamentos das cozinhas industriais, alimentos e instruções, a comunidade participa com a mão de obra local.

1.3 - PROJETO “CESTAS BÁSICAS”
Fornecimento para as famílias cadastradas em Rocha Miranda, Manguinhos, Ilha do Governador e Jacarepaguá.

O projeto é na cidade do Rio de Janeiro, mas que tal vc ativar um - ou participar de algum - semelhante na sua cidade? :)
beijos e abraços

Notícia: Senado aprova projeto de lei que proíbe venda de tintas em spray a adolescentes.

- da Agência Brasil.

A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado aprovou nesta quarta-feira projeto de lei que proíbe a comercialização de tintas em aerossol para pessoas com menos de 18 anos. O texto que veio da Câmara agora será apreciado em plenário.

De acordo com o projeto, as tintas em spray só poderão ser vendidas a maiores de 18 anos mediante apresentação de documento de identidade. Além disso, toda nota fiscal emitida deve ter a identificação do comprador. O projeto prevê ainda a obrigatoriedade da inscrição nos vasilhames das frases "Pichação é crime" e "Proibida a venda a menores de 18 anos".

O comerciante que for flagrado vendendo tintas em spray a crianças e adolescentes serão enquadrados na Lei de Crimes Ambientais, que estabelece penas que vão desde advertência até apreensão ou destruição dos produtos usados na infração e suspensão parcial ou total das atividades do estabelecimento.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u561301.shtml

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COMENTÁRIO


Numa sociedade organizada, o estabelecimento de determinadas regras de conduta permite a harmonia e a convivência sadia entre os cidadãos. A proibição de certos comportamentos, no estado de evolução social e espiritual em que nos encontramos, é necessário de modo a impedir que cada indivíduo aja apenas de acordo com os seus princípios individuais, que poderão estar, ou não, em contradição com as exigências do todo social. Não fosse assim e viveríamos um caos social, uma anarquia generalizada. O respeito pelas leis e regras instituídas é o que diferencia um cidadão eticamente responsável de outro que ainda percebeu como se comportar em sociedade.

Na questão 794 de “O Livro dos Espíritos”, Allan Kardec pergunta:

“A sociedade poderia ser regida somente pelas leis naturais, sem o recurso das leis humanas?

– Poderia, se os homens as compreendessem bem e quisessem praticá-las; então, seriam suficientes, Mas a sociedade tem as suas exigências e precisa de leis particulares.”

Dia longínquo chegará em que a existência de leis humanas será desnecessária, já que qualquer indivíduo fazendo uso do seu livre-arbítrio mas também do respeito pelos os outros e pela lei natural, terá consciência e a capacidade de examinar e diferenciar o que se deve e se pode fazer, o que se pode mas não se deve, ou aquilo que se deve, porém não se pode realizar.

Em relação ao assunto da notícia, precisamos em primeiro lugar diferenciar dois termos, por vezes mal compreendidos e confundidos: Pichação é o ato de rabiscar muros e fachadas de edifícios. Normalmente são escritas frases de protesto ou palavras insultuosas, assinaturas pessoais e declarações de amor; Já Grafite é uma forma de arte urbana, expressa em locais públicos adequados e permitidos para o efeito, para que através da expressão da criatividade e de uma linguagem própria, o artista possa interferir na cidade e ao mesmo tempo embelezar locais, ruas, escolas ou projectos sociais.

A pichação é vandalismo, contribuindo para a deterioração da paisagem urbana, o que é prejudicial não apenas por motivos estéticos mas também do ponto de vista social e criminal. James Q. Wilson em 1982 escreveu um artigo com o título de “Janelas Partidas” muito interessante e que já foi colocado em prática por alguns políticos como o mayor Rudolph Giuliani em Nova York: “Considere-se um edifício com algumas janelas quebradas. Se as janelas não são reparadas, a tendência é para que vândalos partam mais janelas.” Segundo esta ideia expressa por Wilson, onde existir uma janela partida não arranjada, habitações sem tinta, lixo no chão ou muros cobertos de escritos ofensivos e hostis, está-se a enviar um poderoso sinal aos cidadãos de que ninguém se preocupa e esse sinal será um incentivo forte a que mais crime surja. A teoria das janelas partidas questiona a importância e a influência do espaço estético em que nos movemos no nosso comportamento. Óbvio que não é apenas o aspecto estético que promove a criminalidade, mas é uma teoria interessante que nos deve merecer alguns minutos de meditação.

Por isso, mesmo sendo uma privação de liberdade pessoal impedir o acesso de jovens adolescentes às tintas que originam a pichação, é uma medida necessária para preservar a paisagem urbana, os muros das habitações e dos edifícios públicos tão fustigados por este tipo de vandalismo.

(Carlos Miguel Pereira é trabalhador do Centro Espírita Caridade por Amor (CECA), na cidade do Porto, e colaborador regular do Espiritismo.net)

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Biografia: Adolfo Bezerra de Menezes

Adolfo Bezerra de Menezes nasceu na antiga Freguesia do Riacho do Sangue (hoje Jaguaretama), no Estado do Ceará, no dia 29 de agosto de 1831, desencarnando no Rio da Janeiro, no dia 11 de abril de 1900.

No ano de 1838 entrou para a escola pública da Vila do Frade, onde, em dez meses apenas, preparou-se, suficientemente, até onde dava os conhecimentos do professor que dirigia a primeira fase de sua educação. Muito cedo revelou a sua fulgurante inteligência, pois aos 11 anos de idade iniciava o curso de Humanidades e, aos 13 anos, conhecia tão bem o latim que ele próprio o ministrava aos seus companheiros, susbtituindo o professor da classe em seus impedimentos.

Seu pai era um homem relativamente abastado, porém, por efeito de seu bom coração, comprometeu sua fortuna, dando abonos em favor de parentes e amigos, que o procuravam, a fim de explorarem os seus sentimentos de caridade. Percebendo, então, que seus debitos igualavam seus haveres procurou os credores e lhes propôs entregar sua fazendas de criação e tudo o mais que fosse suficiente para integralizar a divida.

Os seus credores recusaram a proposta, dizendo-lhe que pagasse quando e como pudesse. O honrado cidadão insistiu, mas não conseguindo demover seus credores decidiu-se a tornar mero administrador do que fora a sua fortuna, retirando apenas o que fosse necessario para a manutenção de sua familia, que passou da abundancia as privacoes.

Foi nessa fase que Adolfo Bezerra de Menezes, formulando os mais veementes votos de orientar-se pelo carater integro de seu pai, e com minguada quantia que seus parentes lhe deram, partiu para o Rio de Janeiro, a fim de seguir a carreira que sua vocação lhe inspirava - a Medicina.

Ingressou em novembro de 1852 como praticante interno no Hospital da Santa Casa de Misericordia. Doutorou-se em 1856, pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Em 1858, concorreu a uma vaga de lente substituto da Seção de Cirurgia da Faculdade de Medicina. Nesse mesmo ano, o mestre Manuel Feliciano Pereira de Carvalho, então Cirurgião-Mor do Exercito, fe-lo nomear seu assistente, com o posto de Cirurgião-Tenente.

Eleito vereador municipal pelo Partido Liberal, em 1861, teve sua eleição impugnada pelo chefe conservador Haddock Lobo, sob a alegação de ser medico militar. Com o objetivo de servir o seu partido, que necessitava dele para ter maioria na Camara, resolveu afastar-se do Exército. Em 1867, foi eleito Deputado Geral, tendo ainda figurado numa lista triplice para uma carreira no Senado.

Quando politico, levantaram-se contra ele, a exemplo do que sucede com todos os politicos honestos, rudes campanhas de injuria, cobrindo seu nome de improperios entretanto, a prova da pureza de sua alma, deu-a, quando deliberou abandonar a vida publica e dedicar-se aos pobres, repartindo com os necessitados o pouco que possuia. Corria sempre ao casebre do pobre onde houvesse um mal a combater, levando ao aflito o conforto de sua palavra de bondade, o recurso da sua profissão de medico e o auxilio da sua bolsa minguada e generosa.

Afastado interinamente da atividade politica, dedicou-se a empreendimentos empresariais criou a Companhia Estrada de Ferro Macae-Campos, na então provincia do Rio de Janeiro. Posteriormente, empenhou-se na contrução da via ferrea de Santo Antonio de Padua, pretendendo leva-la ate o Rio Doce, desejo que não conseguiu realizar. Foi um dos diretores da Companhia Arquitetonica que, em 1872 abriu o Boulevard 28 de Setembro , no então bairro de Vila Isabel. Em 1875, foi presidente da Companhia Carril de São Cristovão. Voltando a politica, foi eleito vereador em 1876, exercendo o mandato ate 1880. Foi ainda presidente da Camara e Deputado Geral pela Provincia do Rio de Janeiro, no ano de 1880.

Quando o Dr. Carlos Travassos empreendeu a tradução de O Livro dos Espiritos , de Allan Kardec, ofereceu um exemplar, com dedicatoria, a Bezerra de Menezes. No dia 16 de agosto de 1886, um auditorio com cerca de duas mil pessoas da melhor sociedade, que enchia o salão de honra da Velha Guarda, ouviu, em silencio, emocionado, atonito, a palavra de ouro do eminente politico, do eminente medico, do eminente cidadão, do eminente catolico, Dr. Adolfo Bezerra de Menezes, que proclamava aos quatro ventos a sua adesão ao Espiritismo. Ela era um autentico religioso, no mais alto sentido. Sua pena foi, por isso, desde o primeiro artigo assinado, em janeiro de 1887, posta ao serviço do aspecto religioso do Espiritismo.

Demonstrada a sua capacidade literaria no terreno filosofico, que pelas replicas, quer pelos estudos doutrinarios, a Comissão de Propaganda da União Espirita do Brasil incumbiu Bezerra de Menezes de escrever, aos domingos, no O Paiz , tradicional orgão da imprensa brasileira, dirigido por Quintino Bocaiuva, uma serie de artigos sob o titulo O Espiritismo - Estudos Filosoficos . Os artigos de Max , pseudonimo de Bezerra de Menezes, marcaram a epoca de ouro da propaganda espirita no Brasil. Esses artigos foram publicados, ininterruptamente, de 1886 a 1893.

Bezerra de Menezes tinha o encargo de medico como verdadeiro sacerdocio por isso, dizia: Um medico não tem o direito de terminar uma refeição, nem de escolher hora, nem de perguntar se é longe ou perto, quando um aflito qualquer lhe bate a porta. O que não acode por estar com visitas, por ter trabalhado muito e achar-se fatigado, ou por ser alta noite, mau o caminho ou o tempo, ficar longe ou no morro o que, sobretudo, pede um carro a quem não tem com que pagar a receita, ou diz a quem chora a porta que procure outro, esse não e´ medico, e´ negociante de medicina, que trabalha para recolher capital e juros dos gastos da formatura. Esse e´ um infeliz, que manda para outro o anjo da caridade que lhe veio fazer uma visita e lhe trazia a unica esportula que podia saciar a sede de riqueza do seu Espirito, a unica que jamais se perdera nos vais-e-vens da vida.

No ano de 1883, reinava um ambiente francamente dispersivo no seio do Espiritismo no Brasil, e os que dirigiam os nucleos espiritas do Rio de Janeiro sentiam a necessidade de uma união mais estreita e indestrutivel.

Os Centros Espiritas, onde se ministrava a Doutrina, trabalhavam de forma autonoma. Cada um deles exercia sua atividade em um determinado setor, despreocupado em conhecer as atividades dos demais. Esse estado de coisas levou-os a fundação da Federação Espirita Brasileira (FEB).

Nessa epoca, ja existiam muitas sociedades espiritas, porem as unicas que mantinham a hegemonia eram quatro: a Academica, a Fraternidade, a União Espirita do Brasil e a Federação Espirita Brasileira. Entretanto, logo surgiram entre elas rivalidades e discordias. Sob os auspicios de Bezerra de Menezes, e acatando importantes instrucoes, dadas por Allan Kardec, atraves do medium Frederico Junior, foi fundado o famoso Centro Espirita porem nem por isso deixava Bezerra de dar a sua cooperação a todas as outras instituicoes.

O entusiasmo dos espiritas logo se arrefeceu, e Bezerra de Menezes se viu desamparado dos seus companheiros, chegando a ser o unico frequentador do Centro. A cisão era profunda entre os espiritas que se dividiam em misticos e cientificos .

Em 1893, a convulsão provocada no pais, pela revolta da armada, provocou o fechamento de todas as sociedades espiritas. No Natal do mesmo ano, Bezerra encerrava a serie de artigos que vinha publicando em O Pais.

Em 1894, o ambiente demonstrou tendencias de melhora e o nome de Bezerra foi lembrado como o único capaz de unificar a família espírita. O infatigável batalhador, com 63 anos de idade, assumiu a presidência da FEB, cargo que ocupou até 11 de abril de 1900, quando desencarnou, vítima de violento ataque de congestão cerebral.

Devido ao seu Espírito caridoso e prestativo, Bezerra de Menezes mereceu o cognome de O Médico dos Pobres.

Fonte: http://www.universoespirita.org.br

Acontecerá: "11º Salão FNLIJ do Livro para Crianças e Jovens"

Serviço
Endereço: Av. Barão de Tefé, 75, Saúde, RJ – Tel: (21) 2233-7460/ 2253-8177 – Zona Portuária
Para saber como chegar, clique aqui.

Quando: De 10* a 21 de junho de 2009
* O dia 10 de junho somente para professores, mediante inscrição prévia na FNLIJ
De segunda a sexta, das 8h30 às 18h; sábados, domingos e feriado, das 10h às 20h

Ingresso: R$ 3,00 (gratuidade para maiores de 65 anos, portadores de deficiência, professores da rede municipal e instituições que trabalham com crianças e jovens de comunidades de baixa renda, pré-agendadas com a FNLIJ).

FNLIJ – Tel (21) 2262-9130

VAN GRATUITA PARA 11º SALÃO FNLIJ
Da Av. Presidente Vargas, número 1.012, em frente ao prédio da EMBRATEL, de 30 em 30 minutos, sairá uma VAN diretamente para o Centro Cultural da Ação da Cidadania, onde acontece o 11º SALÃO FNLIJ, retornando ao mesmo ponto na Av. Presidente Vargas, com igual intervalo de tempo. Saiba mais clicando aqui.

A FNLIJ criou um evento com um caráter institucional, em que o livro para crianças e jovens, seus autores e editores, e a leitura literária sejam o centro das atenções, sem a necessidade de recorrer a outros suportes, apresentando a leitura como um bem em si. No Salão FNLIJ, os livros didáticos, de referência, religiosos ou de auto-ajuda não são expostos nem vendidos. Há 40 anos, a FNLIJ acredita que a formação de leitores se constrói pela prática da leitura literária e é ela que consolida a base humanista dos profissionais de qualquer área.

Com patrocínio da Petrobras, por meio da Lei Rouanet, e apoio da Prefeitura do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria Municipal de Educação, o Salão FNLIJ promove, durante 12 dias, uma variedade de encontros do público com os principais escritores e ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil, em meio aos mais relevantes lançamentos das 70 editoras que participam do evento.

Para a realização da edição de 2009, o Salão FNLIJ para Crianças e Jovens conta com importantes apoios como Abrelivros, Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil, Caixa Econômica Federal, Câmara Brasileira do Livro, Consulado Geral da França, Instituto C&A, Instituto Ecofuturo, Instituto Indígena Brasileiro de Propriedade Intelectual, Instituto Pró-Livro, PriceWaterhouseCoopers, Sindicato Nacional dos Editores de Livros, Suzano Papel e Celulose e Usina Termoelétrica Norte Fluminense.

A FNLIJ, compreendendo a importância da participação de entidades como a Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil – AELIJ e o Instituto Indígena Brasileiro de Propriedade Intelectual - INBRAPI no Salão FNLIJ do Livro para Crianças e Jovens, cede a estrutura dos estandes para que essas instituições possam divulgar os seus trabalhos.

O Salão FNLIJ ganha nova casa

A mudança do Salão FNLIJ do MAM (Museu de Arte Moderna) para o Centro Cultural da Ação da Cidadania, na região do Cais do Porto do Rio de Janeiro, visa oferecer mais espaço para a atividade de leitura e conforto ao público que vem crescendo a cada ano. Em 2008, o número de visitantes aumentou em 35%, comparado à edição anterior.

Mais informações sobre o Ação da Cidadania e seus projetos, acesse o site http://www.acaodacidadania.com.br/

Fonte: http://www.acaodacidadania.com.br/

A Palavra é sua: Trocando idéia 6 – “O jovem entre o ficar e o namorar”

Tema para trocarmos idéia: "O jovem entre o ficar e o namorar".

Continuando a idéia do a palavra é sua, para intercambiarmos conhecimento e entendimento, seguindo a linha do "Projeto Trocando Idéias", da FERGS, só que aqui na net, colocamos nosso quinto tema para trocarmos idéia, ok?!

Fica, então, aqui, o espaço para que a juventude comente o tema. E aguardamos vocês aumentarem essa lista, combinado?!

Vocês podem participar de duas formas:

1) Escrevendo pra nós através do email : blogjovem@cvdee.org.br, que receberemos e publicaremos a participação do seu conhecimento, idéia, artigo, etc sobre o assunto;

ou

2) clicando aí embaixo em comentários, e deixando sua participação.



O tema desta semana será:
“O jovem entre o ficar e o namorar”


Esperamos vocês!
Bjks!

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Dica Legal: Teatro - O Semeador de Estrelas

Teatro: “O Semeador de Estrelas”

De sexta-feira a domingo, às 19h30min; até 28 de junho
Teatro Princesa Isabel
Tel: 2275-3346

Como seria dedicar uma vida inteira aos outros?
O Brasil tem um homem assim, que poucos conhecem: Divaldo Pereira Franco.
Autor de mais de 150 livros, traduzidos para 14 idiomas, ele é o maior palestrante espírita do mundo.
Cuida, na sua casa de caridade em Salvador, de quase 3 mil crianças e tem uma obra social modelo para o resto do país. A história de sua vida é interessantíssima, cheia de casos engraçados e emocionantes, surgidos de sua mediunidade poderosa.
Essa peça é o retrato de um homem que precisa ser reconhecido pela sua própria gente.

Texto: Cyrano Rosalém
Elenco: Renato Prieto, Sylvia de Silva, Patrick Dadalto e Adriana Mattos.
Músicas: Cayê Milfont.
Figurinos: Anete Cota;
Iluminação: Márcio Boti

Notícia: "No interior de Minas, paquera é na praça".

Nas cidades pequenas, o local do flerte é a praça. As jovens de Acaiaca já avisam: o rapaz não pode ir logo colocando a mão.

"Welcome to Acaiaca" - e não é exterior, é interiorzão de Minas Gerais mesmo.

“Acaiaca evoluiu bastante”, comenta um morador.

Só o que não mudou foram os hábitos dos quatro mil habitantes, sempre entrosados.

“Aqui todo mundo conhece todo mundo”, garante uma estudante.

Conhece mesmo. Mas para ir além de uma amizade é preciso respeitar os modos do povo. Primeiro, ir para a única praça da cidade para flertar: olhar, olhar e olhar até alguém olhar também.

“Enquanto não encontra vai procurando”, ensina outra estudante.

E quando encontra ...

“Começa a olhar. Se interessou, a gente vai na paquera”, ensina o estudante Maxwell.

Mas ai do mocinho que bancar o abusado.

“Tem muitos caras que são para frente. A gente vai ficar com o cara, aí o cara começa a passar a mão em você, entendeu? Não pode”, alerta a estudante Flávia Lúcia Pereira.

Se é assim até hoje, imagine 33 anos atrás. Que peleja, hein, Dona Efigênia Ventura?

“A gente só olhava de longe. Depois chegava de perto bem desconfiado. A gente não ficava muito próximo porque, além do meu pai ser muito rígido, tinha uma madrasta que ficava tomando conta da gente. A gente ficava só em pé na praça mesmo”, conta a funcionária pública.

Mas o galanteador Seu João, com sua irresistível "espiadinha" de rabo de olho, levou a melhor.

“O olhar dele era do mesmo jeito que ele olha até hoje, bem desconfiado”, lembra Efigênia.

Nunca fizeram uma pesquisa para saber quantas famílias de Acaiaca começaram na praça. Mas, ninguém duvida que foi a maioria. Pelo visto a fórmula continua dando certo. São cerca de 30 casamentos por ano na cidade e sabe quantos divórcios em 2007, ano da última pesquisa disponível? Zero.

Os agricultores Edmar Galdino da Silva e Nélia Regina da Silva contribuem para essa estatística.

“São 20 anos vivendo juntos, rindo e chorando”, diz Edmar.

Adivinhe como começou?

“Estava na praça e de repente rolou um olhar. Ela olhou para mim e eu olhei para ela”, lembra o agricultor.

A troca de olhares começa à noitinha, com a fonte ligada na praça.

Em São Sebastião do Paraíso, pertinho da divisa com São Paulo é assim: da igreja direto para a pracinha.

“Eu a vi cantando lá e falei ‘essa aí que é a minha’. Aí só olhei, tal e conquistei”, diz o estudante Samuel.

Samuel foi só mais um a sair acompanhado da pracinha do cupido, o ponto de encontro predileto dos paqueradores de plantão.

“Cada um mora num canto da cidade e a gente tem que se encontrar bem no centro, fica difícil ficar se encontrando um na casa do outro”, aponta a estudante Camila Venturini.

Maurício e Camila - olhares que um dia se encontraram. A pessoa certa, na hora exata e no local de sempre.

“É o famoso depois da missa. Acabou a missa a praça enche. Fica todo mundo olhando, paquerando, conversando. É sempre assim. É o jeitinho mineiro de namorar”, comenta o estudante Mauricio Henrique da Silva.

Fonte: http://g1.globo.com/bomdiabrasil/0,,MUL1162106-16020,00-NO+INTERIOR+DE+MINAS+PAQUERA+E+NA+PRACA.html

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COMENTÁRIO
Bons exemplos como esses devem ser divulgados, principalmente para boa parcela da juventude que acredita que preservar valores morais e levar a sério relacionamento amoroso é careta. Na verdade, careta é viver sem dar importância a uma coisa tão séria.
Perdeu-se o romantismo?
Eliane Percília (Nova Escola) nos diz que atualmente o namoro foi substituído pelo ato de ficar, que significa basicamente beijar, abraçar e até mesmo transar com uma pessoa que mal se conhece, e sair com ela uma vez apenas ou, no máximo, duas é natural. Muitos adolescentes estão optando por ficar ao invés de namorar, pois ficar é uma felicidade momentânea já que no relacionamento mais sério você poderá encontrar a felicidade, mas também a tristeza advinda das dificuldades de uma relação a dois. Geralmente são os homens os mais adeptos do “ficar”, normalmente as mulheres ficam presas ao sentimento, os homens são mais racionais pensam apenas em satisfazer seus desejos.
O jovem de hoje passa pelo difícil teste de ter responsabilidade para bem direcionar a liberdade que conquistou para construir a vida feliz com que sonha. Eis porque exemplos como esse são tão importantes para a nossa reflexão.

Bjks da Elo!

(Eloci Mello é membro da Equipe do CVDEE)

terça-feira, 9 de junho de 2009

Biografia: Antônio Luiz Sayão

Nasceu na cidade do Rio de Janeiro a 12 de abril de 1829 e retornou à Espiritualidade no dia 31 de março de 1903, próximo a completar 74 anos de idade.

Pioneiríssimo trabalhador do Espiritismo no Rio de Janeiro, quiçá do Brasil, foi um dos fundadores do Grupo dos Humildes, depois Grupo Ismael da Federação Espírita Brasileira, do qual foi diretor. Sayão tornou-se espírita no ano de 1878 e como autêntico trabalhador e colaborador de Jesus e Ismael, começou de imediato nas atividades, destacando-se entre os grandes pioneiros do Espiritismo. Foi o Grupo Ismael, verdadeira fortaleza moral, que levantou o ânimo dos trabalhadores da FEB e conseguiu fazê-la a Casa Máter do Espiritismo no Brasil, arregimentando homens da envergadura moral de Bittencourt Sampaio, Bezerra de Menezes, Ewerton Quadros, Dias da Cruz e tantos outros baluartes da Boa Nova.

A vida de Sayão foi um exemplo de amor e trabalho. Escritor, Jornalista, Pregador, dedicado à assistência aos necessitados e itimorato propagador da Doutrina. Nesse ano se comemora o seu 150º aniversário de nascimento na Terra.

Anuário Espírita - 1979

Fonte: http://www.comunidadeespirita.com.br/

Estudo dirigido 2 : O Livro dos Espíritos XII

Estudo dirigido 2 : O Livro dos Espíritos XII

Estude os itens 223 a 329 e responda, justificando sua resposta, às indagações que se seguem:

a) Por que nos mundos superiores a reencarnação é quase sempre imediata?

b) Quanto tempo dura o intervalo entre uma existência e outra?

c) Através de que recursos os Espíritos se instruem?

d) O que se chama de Mundos Transitórios?

e) Como os Espíritos situam-se em relação ao tempo e que repercussões isso traz nas suas relações com os homens?

f) Por que, na obra estudada, coloca-se o Perispírito como princípio da vida orgânica, mas não como da vida intelectual?

g) Como podemos entender as “dores físicas”dos Espíritos, já que eles não possuem um corpo material?

h) Em que consiste o livre-arbítrio do Espírito errante? Todos o possuem?

i) Todos os acontecimentos da vida são previstos anteriormente pelo Espírito?

j) Há Espíritos que escolhem o caminho do vício e das paixões materiais apenas pelo prazer de saciá-los?

(adaptado de apostila de Estudo das Obras da Codificação e de Allan Kardec, promovido pelo Instituto de Difusão Espírita de Juiz de Fora-MG)

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Notícia: Adolescente coloca fogo no cabelo da professora em São José dos Campos (SP)

Um adolescente de 16 anos colocou fogo no cabelo de uma professora de 51 anos, na última segunda-feira (18), durante aula na Escola Estadual Joaquim Andrade Meirelles, no bairro Jardim Satélite, em São José dos Campos (97 km de São Paulo).

Segundo informações da SSP (Secretaria de Segurança Pública), a professora registrou um boletim de ocorrência contra o aluno na Delegacia da Criança e da Juventude. Em depoimento, ela relatou que estava sentada quando o adolescente riscou um fósforo atrás dela e colocou fogo em seu cabelo, queimando-o pela metade.

O aluno também foi ouvido pela polícia e afirmou que encontrou a caixa de fósforos na sala de aula e teria acendido um palito por brincadeira. Ele ainda afirmou que jogou para o lado o fósforo em chamas, mas que não tinha a intenção de atingir a professora, de acordo com a SSP.

O adolescente foi liberado e, segundo a secretaria, seus responsáveis se comprometeram em apresentá-lo na Vara da Infância e da Juventude.

Procurada pela Folha Online, a Secretaria Estadual de Educação afirmou que o conselho da escola deve decidir que punição será aplicada ao aluno.

A secretaria ainda informou que o caso está sendo tratado como um acidente e destacou que o aluno --que é novo na escola-- está "envergonhado" pelo que aconteceu. A professora e o adolescente voltaram às aulas normalmente, segundo a secretaria.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u568760.shtml


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COMENTÁRIO

Independente das razões, das intenções, deste menino, o que salta aos meus olhos assustados de educadora é o desrespeito com o mestre - com os pais, com qualquer autoridade. As famílias desconstituídas (ou nem constituídas) de qualquer classe social não acolhem mais seus filhos, não lhes dão limites, não ensinam respeito - nem pelos outros, nem por si próprios - não lhes dão amor, nem afeto, nem abraço... e esperam que se tornem "gente"...

Meu coração se enche de compaixão por essas crianças abandonadas por quem garantiu que as ampararia, lhes mostraria o melhor caminho, lhes ajudaria a serem Espíritos melhorados.Compaixão também por esses pais que um dia terão que responder: O que fizestes do filho que te confiei?

Deixando um pouco de lado os sentimentos que nos provocam acontecimentos dessa ordem, e levando-se em conta que de tudo se pode tirar uma lição, um aprendizado, que reflexão poderíamos fazer a respeito desses comportamentos?

Atualmente existe uma grande preocupação social com a violência envolvendo jovens, que vem crescendo assustadoramente no Brasil e de um modo geral passou a fazer parte do nosso cotidiano; a sua presença tem sido constante em todos os espaços da sociedade brasileira, entre eles, as escolas, que eram antes consideradas um local seguro, hoje tem se transformado em palco para a prática de violência, sendo seus protagonistas alunos e professores.

Apesar desses fatos não ocorrerem constantemente, causam a impressão de que qualquer coisa pode acontecer a qualquer momento no espaço escolar. É como se não houvesse mais um limite possível, forma-se uma tensão que toma conta do ambiente escolar, colocando todos em estado de alerta.

Quem pode mudar esse quadro de tensão?
Quem pode modificar essa situação?
Que mundo estamos construindo para nosso futuro?

Sabemos que vivemos, no momento atual, um período de transição, que "os tempos estão chegados" como época de seleção de valores, que, pela Lei de Progresso, a Terra caminha para "mundo regenerador" e aqueles que não forem dignos de aqui permanecerem, terão que deixá-la para não retardar o seu progresso.

Como, então, está sendo o nosso momento atual?
O que temos feito agora para melhor viver no tempo que virá?

O Espiritismo nos ensina que o presente está íntima e diretamente ligado ao que passou e ao que virá. Ensina-nos que o livre arbítrio de que somos dotados, é o grande definidor de nosso destino.
O nosso presente representa muito do nosso passado e do nosso futuro! Estamos perfeitamente informados que podemos alterar – para melhor ou para pior – os dias que vamos ainda vivenciar, na carne ou na vida espiritual.

Será, portanto, coerente, sabendo disso tudo, que continuemos a agir quais crianças irresponsáveis?

Comentário por: Eloci Mello, membro da Equipe do CVDEE

domingo, 7 de junho de 2009

Artigo : Sexo e Responsabilidade

SEXO E RESPONSABILIDADE


Ao falarmos em sexo e responsabilidade, muitos já torcem o nariz antevendo um discurso moralista, mas responsabilidade é essencial em qualquer área da vida, principalmente em relação ao sexo, essa força vital que nos atrai para os companheiros de jornada, oportunizando a reencarnação; porém a forma de lidarmos com o sexo é, muitas vezes, equivocada.


A busca do prazer aparentemente sem compromisso, não é tão descompromissada quanto podemos pensar. Segundo Emmanuel, no livro "Vida e Sexo", sempre que duas pessoas se relacionam sexualmente, em bases de afinidade e confiança, estabelece-se entre os dois um circuito de forças e um compromisso de natureza espiritual.


A leviandade na prática sexual pode acarretar inúmeros problemas, nos quais só vamos pensar depois que se estabelecem; uma ligação "acidental" pode gerar filhos que se sentirão rejeitados desde o útero, levando à prática do aborto ou ao abandono de recém-nascidos; a doenças sexualmente transmissíveis, entre elas, a AIDS.


Além destes resultados visíveis e dramáticos, Rita Foelker (GE Renascer), nos chama a atenção para a existência de toda a gama de sentimentos envolvidos: "ele queria pra sempre: ela, pra uma vez; ele estava se desforrando da namorada, ela estava apaixonada pra valer; ele só pensava nela; ela só pensava em outro cara; e vão pra cama sem pensar no amanhã mas, principalmente sem pensar nos sentimentos do outro", banalizando o relacionamento.


Os romances mediúnicos trazem inúmeros relatos de comprometimentos surgidos desses comportamentos irresponsáveis, Espíritos que se sentem lesados no campo afetivo, procuram o acerto de contas em ligações sofridas que custam pra se resolver ou no assédio obsessivo que, muitas vezes, perdura por anos de sofrimento.


Não podemos nos colocar, entretanto, na posição extrema de recomendar que só deve existir sexo dentro do casamento, o que seria o mesmo que tapar o sol com peneira, mas o que realmente importa é o respeito pelo outro e por nós mesmos, é preciso cultivar a ternura e o que Herculano Pires chama de "consciência do valor do ser amado".

(Eloci Mello é membro da Equipe do CVDEE)