sábado, 16 de maio de 2009

Desculpas que usamos...: 'Se eu tivesse mais dinheiro!!!'



Quantas vezes me digo:

- Se eu tivesse mais dinheiro !!!

Mas, na realidade, o que será que eu faria se eu tivesse mais dinheiro?

Sinceramente, andei pensando, estes dias, nessa questão e cheguei à conclusão que não sei se realmente faria as mil proezas que me vem em mente cada vez que me falta dinheiro ou cada vez que gostaria de possuir algo com um preço exorbitante.

E analisando este algo exorbitante que gostaria de ter, creio que, se eu tivesse mais dinheiro, o teria comprado e ficaria mais uma vez com o mesmo pensamento em mente:

- Se eu tivesse mais dinheiro!!!

E porquê esta é a impressão que tenho?

Simplesmente porque vejo tantas pessoas cheias da grana e outras não tão cheias da grana, mas todas comprando o supérfluo, deixando de dar de si mesmas o pouco suficiente para mudar a situação da pobreza no mundo.

Alguém viu por aí o óbulo da viúva?

Eu não. Há mais de 2000 anos ele continua sendo falado, mas raramente sendo visto na boa-ação de uma mão determinada e caridosa.

(Fernanda Belotti é membro da Equipe Espiritismo.Net)

Biografia: Camille Flammarion

Nascido em Montigny-Le-Roy, França, no dia 26 de fevereiro de 1842 e desencarnado em Juvissy, no mesmo país, a 4 de junho de 1925.

Flammarion foi um homem cujas obras encheram de luzes o século XIX. ele era o mais velho de uma família de quatro filhos, entretanto, desde muito jovem se revelaram nele qualidades excepcionais. queixava-se constantemente que o tempo não lhe deixava fazer um décimo daquilo que planejava. Aos quatro anos de idade já sabia ler, aos quatro e meio sabia escrever e aos cinco já dominava rudimentos de gramática e aritmética. Tornou-se o primeiro aluno da escola onde freqüentava.

Para que ele seguisse a carreira eclesiástica, puseram-no a aprender latim com o vigário Lassalle. Aí Flammarion conheceu o Novo Testamento e a Oratória. Em pouco tempo estava lendo os discursos de Massilon e Bonsuet. O padre Mirbel falou da beleza da ciência e da grandeza da Astronomia e mal sabia que um de seus auxiliares lhe bebia as palavras. Esse auxiliar era Camille Flammarion, aquele que iria ilustrar a letra e a significação galo-romana do seu nome - Flammarion: "Aquele que leva a luz".

Nas aulas de religião era ensinado que uma só coisa é necessária: "a salvação da alma", e os mestres falavam: "De que serve ao homem conquistar o Universo se acaba perdendo a alma?".

Foi dura a vida dos Flammarions, e Camille compreendeu o mérito de seu pai entregando tudo aos credores. Reconhecia nele o mais belo exemplo de energia e trabalho, entretanto, essa situação levou-o a viver com poucos recursos.

Camille, depois de muito procurar, encontrou serviço de aprendiz de gravador, recebendo como parte do pagamento casa e comida. Comia pouco e mal, dormia numa cama dura, sem o menor conforto: era áspero o trabalho e o patrão exigia que tudo fosse feito com rapidez. Pretendia completar seus estudos, principalmente a matemática, a língua inglesa e o latim. Queria obter o bacharelado e por isso estudava sozinho à noite. Deitava-se tarde e nem sempre tinha vela. Escrevia ao clarão da lua e considerava-se feliz. Apesar de estudar à noite, trabalhava de 15 a 16 horas por dia. Ingressou na Escola de desenho dos frades da Igreja de São Roque, a qual freqüentava todas as quintas-feiras. Naturalmente tinha os domingos livres e tratou de ocupá-los. Nesse dia assistia às conferências feitas pelo abade sobre Astronomia. Em seguida tratou de difundir as associações dos alunos de desenho dos frades de São Roque, todos eles aprendizes residentes nas vizinhanças. Seu objetivo era tratar de ciências, literatura e desenho, o que era um programa um tanto ambicioso.

Aos 16 anos de idade, Camille Flammarion foi presidente da Academia, a qual, ao ser inalgurada, teve como discurso de abertura o tema "As Maravilhas da Natureza". Nessa mesma época escreveu "Cosmogonia Universal", um livro de quinhentas páginas; o irmão, também muito seu amigo, tornou-se livreiro e publicava-lhe os livros. A primeira obra que escreveu foi "O Mundo antes da Aparição dos Homens", o que fez quando tinha apenas 16 anos de idade. Gostava mais da Astronomia do que da Georgia. Assim era sua vida: passar mal, estudar demais, trabalhar em exagero.

Um domingo desmaiou no decorrer da missa, por sinal, um desmaio muito providencial. O doutor Edouvard Fornié foi ver o doente. Em cima da sua cabeceira estava um manuscrito do livro "Cosmologia Universal". Após ver a obra, achou que Camille merecia posição melhor. Prometeu-lhe, então, colocá-lo no Observatório, como aluno de Astronomia. Entretanto para o observatório de Paris, do qual era diretor Levèrrier, muito sofreu com as impertinências e perseguições desse diretor, que não podia conceber a idéia de um rapazola acompanhá-lo em estudos de ordem tão transcendental.

Retirando-se em 1862 do Observatório de Paris, continuou com mais liberdade os seus estudos, no sentido de legar à Humanidade os mais belos ensinamentos sobre as regiões silenciosas do Infinito. Livre da atmosfera sufocante do Observatório, publicou no mesmo ano a sua obra "Pluralidade dos Mundos Habitados", atraindo a atenção de todo o mundo estudioso. Para conhecer a direção das correntes aéreas, realizou, no ano de 1868, algumas ascensões aerostáticas.

Pela publicação de sua "Astronomia Popular", recebeu da Academia Francesa, no ano de 1880, o prêmio Montyon. Em 1870 escreveu e publicou um tratado sobre a rotação dos corpos celestes, através do qual demonstrou que o movimento de rotação dos planetas é uma aplicação da gravidade às suas densidades respectivas. Tornando-se espírita convicto, foi amigo pessoal e dedicado de Allan Kardec, tendo sido o orador designado para proferir as últimas palavras à beira do túmulo do Codificador do Espiritismo, a quem denominou "o bom senso encarnado".

Suas obras, de uma forma geral, giram em torno do postumado espírita da pluralidade dos mundos habitados e são as seguintes: "Os Mundos Imaginários e os Mundos Reais", "As Maravilhas Celestes", "Deus na Natureza", "Contemplações Científicas", "Estudos e Leitura sobre Astronomia", "Atmosfera", "Astronomia Popular", "Descrição Geral do Céu", "O Mundo antes da Criação do Homem", "Os Cometas", "As Casas Mal-Assombradas", "Narrações do Infinito", "sonhos Estelares", "Urânia", "Estela", "O Desconhecido", "A Morte e seus Mistérios", "Problemas Psíquicos", "O Fim do mundo" e outras.

Camille Flammarion, segundo Gabriel Delanne, foi um filósofo enxertado em sábio, possuindo a arte da ciência e a ciência da arte. Flammarion - "poeta dos Céus", como o denominava Michelet - tornou-se baluarte do Espiritismo, pois, sempre coerente com suas convicções inabaláveis, foi um verdadeiro idealista e inovador.

Fonte: http://www.universoespirita.org.br/ - Livro Grandes Vultos do Espiritismo de Paulo Alves Godoy - Editora Feesp.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Divulgação: 7a Minijornada da Família

7a Minijornada da Família

Evento: 7a Minijornada da Família

Tema Central: A Família Moderna
Site: http://www.espiridigi.net/familia/familia_moderna/

Período: dia 17/05/2009
Horário: de 14:40 às 18:00

Local: Internet - Paltalk (www.espiritismo.net/paltalk)
Sala: Espiritismo Net Brasil
Categoria: Central & South America
Subcategoria: Brazil

Realização: Espiritismo.Net - www.espiritismo.net

Descrição: A equipe de trabalhadores do portal Espiritismo.Net convida a todos para a 7ª edição da Minijornada da Família, que terá como tema central "A Família Moderna".

O evento será realizado no Paltalk, na Sala Espiritismo Net Brasil - Categoria Central & South America / Sub-categoria Brazil -, no dia 17 de maio, domingo, das 14h40min às 18h.

Programação:

14h40min - Boas-vindas;
14h50min - Sensibilização e prece de abertura;
15h00min - Palestra Introdutória - A Família sob a ótica Espírita;
15h30min - Apresentação temática I - Família e Lar – Há diferença?;
15h50min - Apresentação temática II - Família, espaço de convivência;
16h20min - Apresentação temática III - Família, espaço de educação do espírito;
16h50min - Apresentação temática IV - Pais distantes do lar e sua consequência para os filhos;
17h20min - Palestra Final - Família – Base estrutural e moral da sociedade;
17h50min - Sensibilização final;
18h00min - Prece de Encerramento.

Voto de castidade não impede sexo entre jovens, diz estudo



Voto de castidade não impede sexo entre jovens, diz estudo

da Efe, em Washington

Os adolescentes que fizeram voto de castidade até o casamento praticam sexo tanto como os que deixaram a promessa de lado, e é provável que não tenham tanto cuidado para evitar doenças e a gravidez, afirma um estudo publicado na revista americana "Pediatrics".

Estudo mostra que jovens não cumprem promessas de virgindade

A pesquisa foi conduzida por Janet Rosenbaun, da Escola John Hopkins Bloomberg de saúde pública, dos Estados Unidos, e teve foco na relação entre promessa e prática dos adolescentes de ambos os sexos, que fizeram votos públicos de se absterem de atividade sexual até o casamento.

Nas últimas décadas, essa foi uma prática entre muitos grupos religiosos mais conservadores e, em cerimônias, os adolescentes proclamam sua decisão de se manter virgens até o casamento, e em muitos casos usam um anel que simboliza esse compromisso.

Rosenbaun comparou os adolescentes que tinham feito o voto com os que não o tinham feito, mas que pensavam em adiar a perda da virgindade. Segundo ela, a pesquisa não incluiu os jovens que tinham poucas possibilidades de fazer tal promessa.

"Os que prometeram virgindade e os que não a prometeram não mostram diferenças na incidência de sexo vaginal, oral, anal ou qualquer outro comportamento sexual", afirmou.

"O que é mais grave é que os que prometeram virgindade mostram menos probabilidades que os outros de usar preservativos e de recorrer a qualquer forma de anticoncepcional", diz a pesquisadora.

O estudo constatou, além disso, que cinco anos após terem feito o voto de castidade, mais de 80% dos jovens que realizaram tal promessa negavam terem-na feito.

"Esse alto índice de distanciamento pode implicar que quase todos os que prometeram castidade consideram que esse foi um voto que não tinham obrigatoriamente que cumprir", destacou Rosenbaun.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u484467.shtml

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"907. O princípio das paixões sendo natural, é mau em si mesmo?

- Não. A paixão está no excesso provocado pela vontade, pois o princípio foi dado ao homem para o bem e as paixões podem conduzi-lo a grandes coisas. O abuso a que ele se entrega é que causa o mal."

O sexo é uma atividade prazerosa e natural e não há nada de pecaminoso nele. O casamento é ritual criado pelo homem para dizer aos outros membros da sociedade em que estão inseridos que estas duas pessoas agora formam um casal e criarão mais um núcleo base da sociedade que é a família.

O conceito de castidade e virgindade está muito ligado ao conceito de pureza e dignidade, como se fazer sexo com alguém que não seja oficialmente seu esposo ou esposa, constituísse um ato indigno. Na antiguidade, em muitas civilizações o contato com os deuses era sempre feito por virgens, em outras sacrificavam-se virgens em homenagens aos deuses e na idade média acreditava-se que o Unicórnio, uma animal místico e mágico, só poderia ser domado e tocado por virgens.

Castidade é o comportamento voluntário de abstinência dos prazeres sensuais, mas sensual não quer dizer sexual, prazeres sensuais são aqueles proporcionados pelos nossos sentidos físicos. Ser casto significa ser equilibrado, possuir o controle moral e intelectual sobre o instinto e sobre a sensualidade.

"908. Como definir o limite em que as paixões deixam de ser boas ou más?

- As paixões são como um cavalo que é útil quando governado e perigoso quando governa. Reconhecei, pois, que uma paixão se torna perniciosa no momento em que a deixais de governar e quando resulta num prejuízo qualquer para vós ou para outro."

É o que bem demonstra esta reportagem, os jovens que não fizeram votos de castidade, procuraram compreender a sua sexualidade, procuraram fazer sexo com seus parceiro de forma responsável com os devidos cuidados para evitar doenças sexualmente transmissíveis ou mesmo uma gravidez indesejada. Aqueles que fizeram os votos de castidade, no momento em que se depara com a excitação física, com o desejo de se relacionar sexualmente com seu companheiro, simplesmente se deixam governar pela paixão e acabam fazendo sexo irresponsavelmente.

Ser casto é, como disseram os espíritos, governar esta cavalo selvagem chamado sensualidade.

(Comentário por: Claudia Cardamone, psicóloga e espírita. É membro da Equipe Espiritismo.net, atuando nas áreas de atendimento fraterno e notícias.)

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Biografia: Arago

Sua mensagem se encontra inserida no item 8, do capítulo XVIII, da quinta obra da Codificação, sob o item Sinais dos tempos.

Nele se reconhece o físico e astrônomo que foi Dominique François Jean Arago, também matemático. De família de profundas convicções republicanas, seu nascimento data de 26 de fevereiro de 1786, em Estagel, França, perto de Perpignan, tendo ali dado início aos seus estudos. Tal mente brilhante logo se transferiria para a Escola Politécnica de Paris.

Aos 19 anos, foi nomeado Secretário do Observatório de Paris (construído em 1667, pelo arquiteto Claude Perrault, e que é considerado o mais antigo Observatório em atividade, no mundo) e mais tarde seu Diretor. Aos 23 anos, era Professor de Geometria Analítica na Escola Politécnica de Paris e até a idade de 44 anos dedicou-se exclusivamente à Ciência.

Com Biot (Jean-Baptiste, físico e astrônomo francês, nascido em Paris), completou a medida de um arco do meridiano terrestre. Confirmou, de forma experimental, a teoria ondulatória da luz. Descobriu (1820) os fenômenos relativos ao magnetismo rotatório, demonstrando a relação entre as auroras boreais e as variações magnéticas.

Descobriu, junto com Fresnel (Augustin-Jean, físico e engenheiro francês, nascido em Broglie), a polarização cromática da luz, a polarização rotatória e as leis sobre a interferência da luz polarizada.

Suas obras completas, em 13 volumes, foram publicadas após a sua morte, no período de 1854 a 1862. É considerado um grande encorajador dos jovens para a Ciência, tendo sido defensor da reforma do ensino, da liberdade de imprensa e das ciências aplicadas.

Consta que, no ano de 1825, ele foi ganhador da Medalha de Copley (Monsieur Geoffrey

Copley) da Sociedade Real de Londres, considerada a recompensa maior ofertada por aquela Sociedade à descoberta ou trabalho científico de grande importância ou contribuição para a Ciência.

Casou-se aos 25 anos e foi pai por três vezes.

Politicamente, foi ativo pela causa republicana, desempenhando cargos políticos no governo. Já em 1830, foi eleito deputado pelo Departamento dos Pirineus Orientais e mais tarde por Paris.

Foi Ministro da Marinha e depois Ministro da Guerra, no Governo temporário que tomou o poder após a Revolução de 1848, tendo apresentado inúmeras reformas. Na qualidade de Ministro, promulgou o decreto de abolição da escravatura nas colônias francesas.

A França lhe dedicou um selo, nominando-o como físico e político. Desencarnado em 2 de outubro de 1853, em Paris, tem seu corpo depositado no Cemitério de Père Lachaise, na capital francesa.

Quem batalhou pela Ciência e pela melhor ordem social, bem se revela nas letras que o Codificador inseriu em A Gênese: "A efervescência que por vezes se manifesta em toda uma população, entre os homens de uma mesma raça, não é coisa fortuita, nem resultado de um capricho; tem sua causa nas leis da Natureza. Essa efervescência, inconsciente a princípio, não passando de vago desejo, de aspiração indefinida por alguma coisa melhor, de certa necessidade de mudança, traduz-se por uma surda agitação, depois por atos que levam às revoluções sociais, que, acreditai-o, também têm sua periodicidade, como as revoluções físicas, pois que tudo se encadeia."

Na Espiritualidade, com a visão mais abrangente, ainda conclui: "Quando se vos diz que a Humanidade chegou a um período de transformação e que a Terra tem que se elevar na hierarquia dos mundos, nada de místico vejais nessas palavras; vede, ao contrário, a execução de uma das grandes leis fatais do Universo, contra as quais se quebra toda a má-vontade humana."

Fonte: http://www.espirito.org.br

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Municípios de SP implantam toque de recolher para menores de 18 anos


Jovens entre 16 e 18 anos terão que voltar para casa até as 23 horas.
Quem descumprir medida pode ser encaminhado ao Conselho Tutelar.

Do G1, com informações do Jornal da Globo

Começou a valer nesta segunda-feira (20) o toque de recolher para menores de 18 em dois municípios do interior de São Paulo, Itapura e Ilha Solteira.

A partir de agora, sem a companhia dos pais, crianças e adolescentes de até 14 anos só poderão ficar nas ruas e em locais públicos até as 20h30. Os jovens entre 14 e 16 anos terão que se recolher até as 22 horas e os que tiverem entre 16 e 18 terão que voltar para casa até as 23 horas.

A medida foi adotada pelo juiz da Vara da Infância e Juventude de Ilha Solteira, Fernando Antônio de Lima, para garantir a integridade física e moral dos menores. Quem descumprir o toque de recolher pode ser encaminhado ao Conselho Tutelar.

http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL1092483-5605,00-MUNICIPIOS+DE+SP+IMPLANTAM+TOQUE+DE+RECOLHER+PARA+MENORES+DE+ANOS.html

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Comentários:

Muito se debateu sobre esta lei, se feria o livre arbítrio dos jovens, se os estava protegendo, etc. O Livro dos Espíritos traz informações importantes a respeito deste tema:

"794. A sociedade poderia ser regida somente pelas leis naturais, sem o recurso das leis humanas?

- Poderia, se os homens as compreendessem bem e quisessem praticá-las; então, seriam suficientes. Mas a sociedade tem as suas exigências e precisa de leis particulares."

Os homens são como crianças em fase de aprendizado, ainda é necessário estabelecer normas práticas até que possam compreender melhor as coisas, tal qual a mãe que diz ao filho pequeno que não é para mexer na tomada de luz ou vai ficar de castigo, para o filho é apenas mais uma coisa que não pode fazer, mas a mãe é algo necessário para evitar um mal maior ao próprio filho.

"796. A severidade das leis penais não é uma necessidade, no estado atual da sociedade?

- Uma sociedade depravada tem certamente necessidade de leis mais severas. Infelizmente, essas leis se destinam antes a punir o mal praticado do que a cortar a raiz do mal. Somente a educação pode reformar os homens, que assim não terão mais necessidade de leis tão rigorosas."

Isto quer dizer que esta lei foi criada nos municípios de SP, pela própria necessidade da sociedade porque seus jovens não estão sendo educados corretamente. Não há como disfarçar este fato. Mas não estou falando da educação em boas escolas, da educação que prepara o jovem para o mercado de trabalho, para ser competitivo e vencer na vida, falo daquela educação diária, que faz o jovem compreender porque não deve fazer mal a outra pessoa, porque deve respeitar os pais e que deve se portar de forma responsável e caridosa sempre.

Enquanto o homem não se educar intelectualmente e principalmente moralmente sempre haverá a necessidade de se criar normas de conduta para viver em sociedade.

(Comentário por: Claudia Cardamone, psicóloga e espírita. É membro da Equipe Espiritismo.net, atuando nas áreas de atendimento fraterno e notícias.)

terça-feira, 12 de maio de 2009

Espitirinhas: O Sono


Estudo dirigido 2 : O Livro dos Espíritos VIII

Estudo dirigido 2 : O Livro dos Espíritos VIII

Estude os itens 166 a 221 e analise as sentenças abaixo, dizendo se as mesmas são verdadeiras ou falsas e justificando sua resposta:

a) Os espíritos puros não necessitam reencarnar.

b) Todos os espíritos devem passar pelo mesmo número de existências.

c) A reencarnação é a maior prova da justiça de Deus.

d) O Espírito revive muitas vezes no mesmo globo.

e) Depois de ter deixado de viver em um globo, o Espírito não volta a ele.

f) Existem homens que estão na Terra pela primeira vez.

g) Para chegar à perfeição, o Espírito deve passar pela série de todos os mundos que existem no Universo.

h) É fácil reconhecer quando um Espírito encontra-se na Terra pela primeira vez.

i) O Espírito nunca perde a sua inteligência e onde ele estiver ela sempre se manifestará.

j) Nos Espíritos puros o perispírito é tão sutil que para nós é como se não existisse.

k) Há mundos destinados aos Espíritos puros, mas eles não ficam confinados a estes mundos.

l) As paixões são sinais inequívocos de desenvolvimento.

m) Pode-se considerar as almas de nossos selvagens como já portadoras de certo desenvolvimento.

n) Na vida do Espírito há existências corpóreas sem proveito.

o) Há qualidades que o homem desconhece e nem pode compreender.

(adaptado de apostila de Estudo das Obras da Codificação e de Allan Kardec, promovido pelo Instituto de Difusão Espírita de Juiz de Fora-MG)

Biografia: Chateaubriand

"Eu pressentira, mau grado a prejuízos de infância e de educação, mau grado ao culto da lembrança, a época atual. Sou feliz por isso(...)" , é como se expressa Chateaubriand na mensagem, inserida em O Livro dos médiuns, 2. parte, cap. XXXI, item II.

Com certeza, estaria a pensar nas próprias reformas que ele presenciara e vivera no seu período de vida física, findo em 4 de julho de 1848, na capital francesa.

Ele conheceu o exílio e a glória, provações e homenagens, o desprezo e o poder. Político e escritor, participou de grandes momentos da História, que registrou em sua obra Recordações de além-túmulo, publicada em forma seriada, em Paris, de 21 de outubro de 1848 a 3 de julho de 1850, portanto depois de sua morte.

Escrita após a revolução de 1830, num período de completo isolamento, a obra apresenta uma galeria brilhante de personalidades da época, de dimensões históricas, políticas, sociais e literárias, cimentando o prestígio permanente de Chateaubriand na literatura francesa.

"Da primeira à última página das Mémoires sente-se a presença do autor, com as suas fraquezas, a sua coragem, o seu orgulho, a sua grande força de escritor"1 , tanto quanto o difícil caminho de um aristocrata e intelectual após a Revolução.

Esse mágico do verbo e infatigável viajor dos séculos, nasceu François René, visconde de Chateaubriand, no dia 4 de setembro de 1768, em Saint-Malo, último filho de uma família católica. Freqüentou o Colégio, engajou-se no Exército, freqüentou a corte e a sociedade de Paris. Espírito irrequieto e aventureiro, embarcou para a América do Norte aos 23 anos, tendo percorrido vastas regiões de florestas virgens e estabelecido contatos com tribos indígenas.

Seu retorno à Europa se deu imediatamente após saber da fuga e prisão do rei Luís XVI, em Varennes. Diante da queda da monarquia, alistou-se no exército dos príncipes emigrados, que combatiam as forças revolucionárias. Ferido no cerco de Thioville, refugiou-se na Inglaterra em 1793, onde se sustentou dando lições de francês e fazendo traduções.

Trabalhou ali numa epopéia indígena publicada em 1826, Os Natchez. Sua primeira obra, contudo, Ensaio histórico, político e moral sobre as revoluções antigas e modernas, consideradas em suas relações com a Revolução Francesa, viria a lume em 1797.

Também é na capital londrina que ele reconquista sua fé perdida, inicia sua obra de apologia da religião cristã e resolve dedicar seu gênio literário à defesa e reestauração das crenças religiosas, que a Revolução havia abalado.

Retornou à França em 1800 e em 1801 publicou um episódio retirado de Os Natchez, Atala, ou Os amores de dois selvagens no deserto. Ali, a jovem Atala salva o herói e prefere a morte ao casamento com Chactas, a fim de não ferir um voto que fizera à Virgem Maria.

Quatro anos depois, outro episódio seria publicado: René, onde se evidencia sua qualidade de discípulo de Rousseau, pintando através do seu personagem, o retorno do homem civilizado à Natureza. É um combate à lassidão, à impotência dos `tempos modernos', com significação moral.

Uma apologia da fé cristã, publicada em 1802 é sua obra mais famosa: O espírito do cristianismo, com a qual ele conquista Napoleão, que desejava oficializar a religião católica como religião do Estado. Nela se encontra emoção religiosa e poesia, consagrando o escritor como uma espécie de guia espiritual de sua época.

Em tributo de gratidão, Napoleão o nomeia secretário da Embaixada em Roma e depois ministro no cantão suíço de Valais, em 1804. Nesse ano, a 21 de março, a execução do duque de Enghien desperta os sentimentos monárquicos adormecidos em Chateaubriand. Ele se demite da carreira diplomática e se encerra numa oposição prudente, mas tenaz, ao imperador, apesar de todas as tentativas daquele para o reconquistar.

Eleito para a Academia Francesa de Letras, é impedido de pronunciar seu discurso de posse, considerado abertamente provocador.Mais tarde, em 1811 publicou um panfleto contra Napoleão e em 1816 define seu ideal político, defendendo a tese de que o rei deve reinar, mas não governar.

Após a ruptura com Napoleão, já célebre em toda a Europa, Chateaubriand medita em coroar exitosamente a sua obra de apologista da religião cristã, através de uma epopéia de seus mártires. Viaja a Jerusalém e no retorno, publica Os mártires ou O triunfo da religião cristã, e depois Itinerário de Paris a Jerusalém..., Vida de Rancé (relato da vida do Reformador da Ordem dos Trapistas no século XVII).

Chateaubriand firmou-se como um dos grandes precursores do Romantismo, pelo conteúdo das emoções variadas de sua obra, pela intensidade e poder dos muitos momentos exemplares do seu estilo.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Música: O Alvo é o Amor



O Alvo é o Amor
Grupo Acorde/Nando Cordel

Quem quer ser sempre feliz
Dê um sorriso
Quem quer ter bastante amor no coração
Todo mundo quer sentir felicidade
Mas será que estão fazendo a plantação?

Desejamos que você tenha coragem
Essa vida é uma passagem, passará
Quem tiver amor no peito de verdade
Com certeza vai poder assim cantar

Na na na na na na, eu sou eliz porque te amo
Na na na na na na, é tão bonito essa emoção
Na na na na na na, o nosso alvo é o amor
Na na na na na na, é só agente dar as mãos

Até os jovens se aborrecem e "tiram férias" da tecnologia - comentada



Quinta, 26 de março de 2009, 08h34 Atualizada às 09h06

Anick Jesdanum

Eles se sentem à vontade com aparelhos tecnológicos, mas às vezes estremecem quando o celular toca. Esse grupo - primariamente masculino e entre 25 e 29 anos - é chamado de "Networkers Ambivalentes" em um estudo divulgado pela Pew Internet e pelo American Life Project.

A Pew considerou esse grupo notável porque seus membros conviveram com a internet e outras tecnologias durante a maior parte de suas vidas.

No estudo, a Pew examinou os aparelhos e serviços utilizados por adultos americanos, e suas atividades e posturas em relação à tecnologia. Cerca de 60% de todos os participantes não tinham um apego significativo aos aparelhos móveis, seja porque não possuíam tais aparelhos ou porque se satisfaziam com computadores desktop.

Mas quase 40% afirmaram estar colados a seu aparelho móvel. E os Networkers Ambivalentes constituem um quinto desse grupo.

"Eles são os mais ativos em redes sociais e no uso de dispositivos móveis para uma série de atividades, mesmo assim consideram uma boa idéia fazer uma pausa de tudo isso," disse John Horrigan, diretor associado de pesquisa da Pew. "Eles não se entusiasmam com tudo que está disponível."

Mas essas pessoas também não estão dispostas a sair da rede, disse Lee Rainie, diretor da Pew. Seus amigos, familiares e colegas de trabalho estão todos conectados pela tecnologia e eles temem que perderão algo se abrirem mão disso.

A tecnologia, para eles, "é como uma obrigação," Rainie disse.

Outro quinto dos usuários apegados aos aparelhos móveis se sente de maneira bem diferente. Essas pessoas, segundo a Pew, são os "Colaboradores Digitais." Eles não se sentem apenas confortáveis com a tecnologia, mas também se entusiasmam com ela. Eles também tendem a ser homens, mas entre 35 e 39 anos. Horrigan disse que os Colaboradores Digitais provavelmente passaram a ter ocupações que exigem colaboração à distância.

"Eles vivem um estilo de vida profissional que os atrai para recursos digitais," ele disse. "Eles respiram com menos medo e hesitação."

A análise da Pew se baseou em sondagens feitas no final de 2007 com 3.553 americanos adultos. As pesquisas têm uma margem de erro para cima ou para baixo de 2 pontos percentuais.

Tradução: Amy Traduções

Para ler a notícia, basta clicar no link abaixo:
http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI3660195-EI4799,00.html

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Comentário:

Assim como qualquer ferramenta criada pelo homem, a sua utilização é que confere a qualidade de boa ou não. Este artigo mostra que os adultos que foram entrando em contato com esta tecnologia digital, com a possibilidade de estar constantemente conectado a uma rede social maior, em sua maioria, não desenvolveram uma dependência tão grande quanto os jovens.

Mesmo assim, muitos temem perder algo se não estiver conectado. Quando se fala em fazer uma pausa desta tecnologia, desta necessidade angustiante de estar conectado é algo que se encontra no O Livro dos Espíritos:

"254. Os Espíritos sentem fadiga e necessidade de repouso?

-Não podem sentir a fadiga como a entendeis, e portanto não necessitam de repouso corporal, pois não possuem órgãos em que as forças tenham de ser restauradas. Mas o Espírito repousa, no sentido de não permanecer numa atividade constante. Ele não age de maneira material, porque a sua ação é toda intelectual e o seu repouso é todo moral. Há momentos em que o seu pensamento diminui de atividade e não se dirige a um objeto determinado; este é o verdadeiro repouso, mas não se pode compará-lo ao do corpo. A espécie de fadiga que os Espíritos podem provar está na razão da sua inferioridade, pois quanto mais se elevam, de menos repouso necessitam." O Livro dos Espíritos, Allan Kardec.

Este "tirar férias" é exatamente o que explica esta questão, é o repouso de uma atividade constante, que costumamos chamar "dar uma arejada nas idéias"! Talvez aqueles que se elevem necessitem menos repouso, por fazerem atividades mais ponderadamente e de forma equilibrada.

(Comentário por: Claudia Cardamone, psicóloga e espírita. É membro da Equipe Espiritismo.net, atuando nas áreas de atendimento fraterno e notícias.)


domingo, 10 de maio de 2009

Mural Reflexivo: Mulher especial



Há mulheres que são especiais.
Em dadas circunstâncias, parecem princesas ou mesmo rainhas, pois encantam, fascinam e mostram ter poderes de tal modo expressivos, diante dos quais dobramos a cerviz.
Há ocasiões em que são como administradoras ou economistas, quando se põem a organizar a vida do lar, seus movimentos e despesas, tudo aquilo que se compra e o que se põe na mesa, para a fruição de todos.
Conseguem, muitas vezes, ajuntar alguma quantia que sobra para momentos mais difíceis.
Quantas vezes se mostram como agentes de disciplina?
Alteiam a voz, como quem dá voz de comando, ordenam, impactam com o tipo de inflexão que utilizam, e põem, dessa maneira, tudo e todos em seus devidos lugares, dentro de casa.
São quais colegas, quais colegiais, variadas vezes.
Envolvem-se com os pequenos, brincam, jogam com eles; riem-se deles e com eles, até o momento justo de estancar a brincadeira.
Mulheres há que se tornam médicas ou enfermeiras, diante das necessidades dos seus filhos.
Acolhem-nos, preparam-lhes poções e chás diversos, e, muitas vezes contrariando as instruções formais, dão-lhes xaropes e pastilhas.
Se enfermos, banham-nos, põem-nos em seus leitos, recobrem-nos, acalentam e vigiam, dias ou noites, dias e noites, até que retornem à saúde.
Mas, dentre essas mulheres incríveis, especiais de verdade, temos aquelas que reúnem todas essas habilidades:
São mestras, são agentes disciplinares; são administradoras e economistas, enfermeiras, psicólogas, são médicas.
São cozinheiras, lavadeiras, artesãs e fiandeiras. Conseguem ser governantas, serviçais e chegam a ser santas.
Essas almas geniais de mulher são alimentadas pelo estranho ideal de sempre entender, de atender e de sempre servir.
São companheiras próximas dos anjos, são servidoras de Deus e mensageiras da vida. São nossas fãs, amigas extremadas para quem nunca há nada impossível, quando se trata de atender-nos, de alegrar-nos, de ajudar-nos.
São mulheres sem igual. Perfumam como flores, são ardentes como a chama e brilham como estrelas.
Nada obstante todos os elogios que lhes possamos dirigir, o que é mais tocante, mais comovente, é saber que uma dessas mulheres, incumbidas por Deus para mudar o mundo, ajudando-o a ser melhor, a ser um campo bom de se viver, tem uma missão particular.
Há uma mulher para quem o Criador entregou a missão de cuidar-me, de fazer-me estudar para entender, de ensinar-me a orar e a crescer, a respeitar a todos e a servir para o bem.
Essa mulher é um encanto em minha vida, e não há ninguém que se lhe assemelhe.
Ao vê-la, meus olhos marejam e bate forte o meu coração. Ela é tal qual mistura de ouro e brilhante...
Ela é, por fim, a luz que torna meu caminho cintilante.
É aquela a quem chamo de minha mãe.

(Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em mensagem do Espírito Ivan de Albuquerque, psicografada por Raul Teixeira, em 08/03/2006, na Sociedade Espírita Fraternidade, Niterói-RJ. http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=1361&stat=3&palavras=mulher&tipo=t)

Desculpas que usamos...: 'Já passei da idade...'







Quantas vezes ouvimos as pessoas dizer que já passaram da idade de fazer algo nesta vida. Cronologicamente, pode ser, passamos da idade de idade de brincar num parquinho, de chupar dedos, de fazer xixi nas calças e muitas outras coisas.

Há atividades que com o tempo temos mais dificuldades em desenvolver, o nosso físico e mente, já não são mais os mesmos, no entanto, não devemos nos utilizar desta desculpa para se entregar ao conformismo.

Acreditar que passamos da idade, é acreditar que não é mais possível sonhar, é suicidar-se com os anseios e ideais, sem questionamentos, sem vontade de lutar, é o respaldo dos derrotados.

Cabe ao nosso livre arbítrio decidirmos a que caminho seguir, como o jovem que se sente velho ou ao velho (apenas de carne) mas que se sente vivo em sonhos e vontade de conquistar novos espaços e ser útil a si e a sociedade.

Jamais passaremos da idade de aprender, de amadurecer com sabedoria e de fazer o bem. Devemos estar sempre vigilantes às mudanças que a vida nos trás, pois os ensinamentos da existência terrestre ficam gravados em nossa alma e não no nosso corpo físico.

Nossa existência neste e em outros mundos, sempre nos remete ao aperfeiçoamento e a evolução. Assim, sempre estamos na idade de fazer a caridade, ser solidário, levar uma palavra amiga a quem precisa.

Quem sabe este não é o momento de rever nossos valores e aprender com os ensinamentos do Mestre Jesus, ou será que você já passou da idade de conhecer estas lições?

(Bhethy é membro da Equipe do CVDEE)