quinta-feira, 3 de maio de 2018

Cidadão do Universo - Tô comigo, tô com Deus


Você sabia?!


Centenario de desencarne de Eurípedes Barsanuffo - Tema central: Eurípedes e as Verdades do Espírito


Mr. Sunshine, o ex-milionário que hoje trabalha como engraxate

Sentado em um banco na rua Queen, uma das principais avenidas comerciais de Auckland, na Nova Zelândia, Larry Woods passa suas tardes engraxando sapatos. Vestido de forma impecável, o americano de 60 anos se oferece para lustrar os calçados de seus clientes sem cobrar nada por isso.
Mas este nem sempre foi o ofício de Woods, que nasceu em Los Angeles e foi criado em San Francisco e a quem todos na cidade neozelandesa conhecem como "Mr. Sunshine". Nos anos 1980, ele sequer precisava lustrar seus próprios sapatos, porque era milionário.
Tudo começou quando ainda morava nos Estados Unidos, onde conheceu uma neozelandesa que se tornou sua primeira mulher. Quando os pais dela ficaram doentes, o casal se mudou para a Nova Zelândia e Woods passou a trabalhar na empresa da família, um negócio bem-sucedido de venda de vitaminas.
A companhia foi vendida, e Woods foi recompensado com US$ 3,6 milhões (R$ 12 milhões em valores atuais). Ele conta à BBC que isso mudou sua vida radicalmente. "Comprei um Rolls-Royce, tinha dois motoristas, ia a festas, bebia. O dinheiro me transformou em um cara molenga e fraco, porque podia ter tudo o que queria", diz.
Ele se recorda que, a partir daquele momento, passou a não respeitar as outras pessoas. "Quando você tem tanto dinheiro, você acha que todos têm de fazer tudo o que você diz. É algo que o dinheiro pode fazer: tornar você arrogante. Faz você acreditar que é melhor do que os outros, porque tem mais bens materiais."

A humildade de um vendedor chinês

Mas, em um encontro fortuito com um senhor chinês em uma quitanda, Woods se deu conta da pessoa na qual havia se tornado.
Ele costumava ir todos os dias à loja, onde era atendido por uma mulher chinesa e sua mãe. Um dia, quem estava lá, em vez das mulheres, era um homem de 85 anos. Woods o tratou muito mal. Cada vez que colocava sobre o balcão, de forma grosseira, um produto que queria comprar, o homem chinês respondia: "Obrigado".
"Quando estava indo embora, me senti muito estúpido. Pedi desculpas e decidi que isso nunca mais voltaria a ocorrer", lembra-se.
Ele se divorciou, sua fortuna foi minguando e foi obrigado a mudar de vida, chegando até mesmo a ser stripper. Angustiado após alguns reveses e sem um centavo no bolso, ele fez um desabafo durante uma consulta médica.
Foi o próprio médico que o ajudou a refletir e a buscar um novo caminho, diz Woods. "Ele me disse: 'Sabe, Larry, há três formas de fazer as coisas. Você pode falar sobre elas, pensar sobre elas ou fazer algo sobre isso'." Foi assim que começou, há 13 anos, a engraxar sapatos.

Mais feliz do que antes

Woods faz o serviço de graça. O que dá dinheiro é uma cera para lustrar calçados e outros objetos de couro, que vende a US$ 14 por pote. Assim, consegue o suficiente para viver. Enquanto trabalha, Woods entretém seus clientes com seu jeito alegre e extrovertido e sua habilidade especial para despertar sorrisos. "As pessoas me dizem: 'Você fez o meu dia'", conta ele com satisfação.
"Esse homem é uma lenda", diz à BBC um rapaz que visita Woods regularmente. "Veja o que ele fez com meus sapatos. Imagina então o que ele pode fazer pela sua alma."
Para muitas pessoas, deixar de viver em uma mansão para se mudar para um apartamento de dois quartos cedido pela Assistência Social pode parecer uma decadência. Mas Woods não enxerga dessa forma. Ele diz que é muito mais feliz hoje do que quando era milionário.
"Não me faz falta o Rolls-Royce, posso pegar ônibus. Não preciso ser alguém, só me preocupo em ser uma pessoa boa. Isso é tudo", afirma.
"Quando me levanto, me olho no espelho e não fico deprimido. Como posso me sentir triste quando tenho tantas outras coisas? Há muitas coisas que podem te fazer feliz."
Notícia publicada na BBC Brasil, em 4 de abril de 2018.

Jorge Hessen* comenta

Como vimos na reportagem, foi o próprio médico de Larry que o ajudou a refletir e a buscar um novo caminho, quando disse que há três contornos de realização pessoal, sendo que você pode falar sobre eles, pensar sobre eles ou fazer algo sobre como contornar situações. A partir daí o ex-milionário Woods começou, há 13 anos, a engraxar sapatos.
Os preceitos espíritas nos remetem a entender que somos sempre herdeiros de nós mesmos, motivo pelo qual é importante que nos esforcemos, a fim de crescermos emocionalmente, amadurecendo conceitos e reflexões, aspirações e programas reencarnatórios, cuja materialização nos submetemos.
É importante reconhecermos as próprias dificuldades e esforçar-nos para vencê-las, evitando a queixa a fim de não deprimir o entusiasmo de viver, levando-nos a estados depressivos. Não devemos nos deter na autocompaixão piegas e inútil, precisamos nos motivar para crescer e alcançarmos os patamares psicológicos mais elevados de autossuperação.
É bem verdade que há dolorosas reencarnações que significam tremenda luta expiatória para as almas necrosadas no vício. As vicissitudes da vida corpórea constituem reflexos dos deslizes do passado e, simultaneamente, provas com relação ao futuro a fim de depurar-nos e elevar-nos, se as suportamos resignados e sem autopiedades.
Nossas experiências de vida significam sanções instituídas pelo Criador da vida, portas a dentro da Justiça Universal, atendendo-nos aos próprios pedidos, para que não venhamos a perder as glórias eternas do espírito a troco de lamentáveis ilusões humanas.
Diante dos desafios do viver na Terra, devemos trilhar pelo caminho da autossuperação sob os influxos tenazes da autoconfiança. Esse estado de espírito resulta das conquistas contínuas que demonstram o valor de que se é portador, produzindo imensa alegria íntima, e esta se transforma em saúde emocional, com a subsequente superação dos conflitos remanescentes das experiências de vidas presentes e pregressas.
* Jorge Hessen é natural do Rio de Janeiro, nascido em 18/08/1951. Servidor público federal aposentado do INMETRO. Licenciado em Estudos Sociais e Bacharel em História. Escritor (dois livros publicados), Jornalista e Articulista com vários artigos publicados

terça-feira, 1 de maio de 2018

Qual sua opinião? - Desenvolva o tema à luz do Espiritismo


Hi, Galera! O Francisco enviou o texto abaixo. 

E, aí? Qual sua opinião, com enfoque na Doutrina Espírita?

"Arthur Ashe, o lendário jogador de Wimbledon, estava morrendo de AIDS.
Fora contaminado com sangue infectado durante uma cirurgia cardíaca em 1983.
Ele recebera cartas de seus fãs e uma das quais perguntava-lhe:
"Por que Deus teve que escolher-te para sofrer uma doença tão horrível?"
Arthur Ashe respondeu-lhe:
Muitos anos atrás, cerca de 50 milhões de crianças começaram a jogar tênis, e uma delas era eu. Cinco milhões realmente aprenderam a jogar tênis,
500 000 mil se tornaram Tenistas profissionais, 50 mil chegaram ao circuito,
5 mil alcançaram Grandslam, 50 delas chegaram a Wimbledon,
4 delas chegaram à semifinal, 2 delas chegaram à final e uma delas era eu.
Quando eu estava comemorando a vitória com a taça na mão, nunca me ocorreu perguntar a Deus -" Por que eu? "
Então, agora que estou com dor, como posso perguntar-lhe; - "Por que eu?" "

segunda-feira, 30 de abril de 2018

1st International Spiritis Youth Weekend Kardc radio For Teens invites you - Tysons VA - USA


MAIORES INFORMAÇÕES:






Artigo: Ética e Responsabilidade

Ética e Responsabilidade

Sérgio Biagi Gregório

SUMÁRIO: 1. Introdução. 2. Conceito. 3. Histórico: 3.1. Antigüidade; 3.2. Idade Média; 3.3. Idade Moderna. 4. Ética e Moral. 5. Autodeterminação e Responsabilidade. 6. Comportamento Ético. 7. Conclusão. 8. Bibliografia Consultada.

1. INTRODUÇÃO

O objetivo deste estudo é refletir sobre a ética e a responsabilidade, no sentido de motivar as nossas ações para a prática do bem. Assim, analisaremos o problema do comportamento ético-moral e a autodeterminação do indivíduo dentro da sociedade.

2. CONCEITO

Ética - do gr. ethos significa originalmente morada, seja o habitat dos animais, seja a morada do homem, lugar onde ele se sente acolhido e abrigado. O segundo sentido, proveniente deste, é costume, modo ou estilo habitual de ser. A morada, vista metaforicamente, indica justamente que, a partir do ethos, o espaço do mundo torna-se habitável para o homem. Assim, o espaço do ethos enquanto espaço humano, não é dado ao homem, mas por ele construído ou incessantemente reconstruído. (Nogueira, 1989)
Responsabilidade - do lat. responsabilitas, de respondere = responder, estar em condições de responder pelos atos praticados, de justificar as razões das próprias ações. De direito, todo o homem é responsável. Toda a sociedade é organizada numa hierarquia de autoridade, na qual cada um é responsável perante uma autoridade superior. Quando o homem infringe uma de suas responsabilidades cívicas, deve responder pelo seu ato perante a justiça. (Pequena Enciclopédia de Moral e Civismo)
Responsabilidade moral. Filos. 1. Situação de um agente consciente com relação aos atos que ele pratica voluntariamente. 2. Obrigação de reparar o mal que se causou aos outros. (Dicionário Aurélio)

3. HISTÓRICO

3.1. ANTIGUIDADE

Desde que o homem teve de viver em conjunto com outros homens, as normas de comportamento moral têm sido necessárias para o bem estar do grupo. Muitas destas normas eram extraídas das religiões existentes, que cheias de dogmas e tabus impunham uma dose de irracionalidade ao valor moral. Mesmo entre os chineses, que não possuíam uma religião organizada, havia muitas normas esotéricas de comportamento ético.
A especulação exotérica começa somente com o pensamento grego. Sócrates, Platão e Aristóteles são os seus principais representantes. Sócrates dizia que a virtude é conhecimento; e o vício, é o resultado da ignorância. Então, de acordo com Sócrates, somente a educação pode tornar o homem moralizado. Platão estabelece que a vida ética é gradativamente mais elevada pela adequação desta às idéias (eide) superiores, análogas à forma do bem. Aristóteles deu à ética bases seguras. Dizia que o fim do homem é a felicidade temporal da vida de conformidade com a razão, e que a virtude é o caminho dessa felicidade, e esta implica, fundamentalmente, a liberdade.

3.2. IDADE MÉDIA

Na Idade Média, os valores éticos são condicionados pela religião cristã, especificamente o Catolicismo. A Patrística e a Escolástica são os seus representantes. Nesse período, dá-se ênfase à revelação dos livros sagrados. O Pai, o Filho e o Espírito Santo determinam as normas de conduta. Jesus, que é filho e Deus ao mesmo tempo, torna-se o grande arauto de uma nova ética, a ética do amor ao próximo. Porém, essa ética é conspurcada pelos juízos de valores de seus representantes, que distorcem a pureza do cristianismo primitivo.
As exortações católicas mantiveram-se por longos anos. Contudo, no século XVI começou a sofrer a pressão do Protestantismo, ou seja, a reação de algumas Igrejas às determinações da Igreja de Roma. Para os protestantes, a ética não é baseada na revelação, mas nos valores éticos, examinados e procurados de per si. A revelação religiosa pertence à religião. O filósofo ético deve procurar os fundamentos ontológicos dessa disciplina, tão longe quanto lhe seja possível alcançar.

3.3. IDADE MODERNA

Kant, o quebra tudo, surge nesse contexto. Para Kant a Ética é autônoma e não heterônoma, isto é, a lei é ditada pela própria consciência moral e não por qualquer instância alheia ao Eu. Como vemos, Kant dá prosseguimento à construção da própria moral. Não espera algo de fora. Aquilo que o homem procura está dentro dele mesmo. Muitos são os filósofos que seguiram Kant. Depois destes, surgem Scheller (1874-1928) , Müller, Ortega y Gasset etc., que penetram na ética axiológica, ou seja, estuda a ética do ângulo dos valores. (Santos, 1965)

4. ÉTICA E MORAL

Ética - do grego ethos significa comportamento; Moral - do latim mores, costumes. Embora utilizamos os dois termos para expressarmos as noções do bem e do mal, convém fazermos uma distinção: a Moral é normativa, enquanto a Ética é especulativa. A Moral, referindo-se aos costumes dos povos nas diversas épocas, é mais abrangente; a Ética, procurando o nexo entre os meios e os fins dos referidos costumes, é mais específica. Pode-se dizer, que a Ética é a ciência da Moral.
Ética e Moral distinguem-se, essencialmente, pela especulação da Lei. A Ética, refere-se à norma invariante; a Moral, à variante. Contudo, há uma relação entre ambas, pois a sistematização da segunda tem íntima relação com a primeira.
O caráter invariante da Lei possibilita-nos questionar: de onde veio? Quem a ditou? Por que? Com que fim? A resposta dos transcendentalistas é que ela é heterônoma, isto é, veio de fora do "eu". Deus seria o autor da norma. Liga-se, assim, Filosofia e Religião. Para os cristãos, as normas éticas estão centradas nos Dez Mandamentos; a resposta dos imanentistas é que ela é autônoma, isto é, surge das tensões das circunstâncias. (Santos, 1965)

5. AUTODETERMINAÇÃO E RESPONSABILIDADE

A autodeterminação expressa a essência do ser. É o poder que temos de atualizar nossas virtualidades. O pensamento científico auxilia, mas são os aspectos psicológicos, ideológicos, religiosos e filosóficos que emprestam o maior peso à nossa deliberação na vida. As virtualidades podem ser ativas e passivas. Se ativas, já estão determinadas de uma forma; se inativas, sabemos que estão em ato sob uma forma, mas que podem ser assumidas de outra forma, isto é, que são especificamente diferentes do que podem ser.
A ação humana, embora restrita à responsabilidade pessoal, tem como objetivo o interesse público. A vivência, semelhante à do eremita no deserto, é uma exceção. A questão ética diz respeito ao auxílio que cada um possa exercer na transcendência do outro. Em realidade, é a criação de condições para que o outro realize plenamente o seu projeto de vida ao qual foi destinado.
O princípio da autodeterminação moral é a base do comportamento ético adulto. Deixar-se guiar-se pelas máximas alheias é perder o eu em si mesmo. Segundo Sócrates, o ethos verdadeiro é agir de acordo com a razão, que se eleva acima do consenso da opinião da multidão, para atingir o nível da objetividade própria do saber demonstrativo. A autonomia, assim, não se realiza na solidão, mas se consolida pelo contato entre os seres humanos.
A lei é o farol da ética. Sua origem etimológica encontra-se no termo nomos de que o vocábulo lei (lex) é a tradução latina. Nomos vem do verbo nemo que significa dividir, repartir com outro, sugerindo a idéia de justiça. Dessa forma, as ações individuais no cumprimento dos deveres, devem salvaguardar a liberdade própria e a do outro. Por isso, Voltaire afirma com veemência: "Não concordo com o que você diz, mas defenderei o direito de você dizê-lo até o fim". (Nogueira, 1989)

6. COMPORTAMENTO ÉTICO

A reflexão sobre o ethos leva-nos à prática do amor. O verdadeiro exercício do amor longe está das proibições e interdições de que a moral propõe. É uma autodeterminação que envolve a autonomia da vontade na busca da atualização do ser. Assim, não é agir de qualquer jeito, mas de forma ordenada, generosa, que promova a pessoa e os direitos do outro, sobretudo quando esses direitos são espezinhados.
O comportamento ético não consiste exclusivamente em fazer o bem a outrem, mas em exemplificar em si mesmo o aprendizado recebido. É o exercício da paciência em todos os momentos da vida, a tolerância para com as faltas alheias, a obediência aos superiores em uma hierarquia, o silêncio ante uma ofensa recebida.

7. CONCLUSÃO

A Ética, a Moral e a Responsabilidade determinam a perfeição do ser. Acostumados a confundir os meios com os fins, não conseguimos visualizar claramente o fim último da existência humana. Por isso, o erro crasso de conceber a Moral como um mero e fastidioso catálogo de proibições. O fim do homem é, pois, o de realizar, pelo exercício de sua liberdade, a perfeição de sua natureza. Implica, muitas vezes, a obediência à vontade de Deus, contrariando a própria, se assim delimitar, o dever, imposto pela sua consciência.

8. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

  • ÁVILA, F. B. de S.J. Pequena Enciclopédia de Moral e Civismo. Rio de Janeiro, M.E.C., 1967.
  • FERREIRA, A. B. de H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, s/d/p.
  • NOGUEIRA, J. C. Ética e Responsabilidade Pessoal. In MORAIS, R. de. Filosofia, Educação e Sociedade (Ensaios Filosóficos). Campinas, SP, Papirus, 1989.
  • SANTOS, M. F. dos. Dicionário de Filosofia e Ciências Culturais. 3. ed., São Paulo, Matese, 1965.
Fonte: http://www.espirito-web.org/autores/s/sergio-biagi-gregorio/etica-e-responsabilidade

domingo, 29 de abril de 2018

Reflexão...


Desenvolva o tema pela ótica espírita

Hi, Galera!
O Paulo enviou, pelo face, o vídeo abaixo.
Dá um bom e produtivo desenvolvimento de tema na ótica Espírita.
Vamos desenvolve-lo?
Aguardamos vocês!
Beijos e Abraços

Vídeo: https://www.facebook.com/groups/mgcontinua/permalink/2013169648710304/

Estudo dirigido: O Evangelho segundo o Espiritismo

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ESE – Cap. XXVII – Itens 1 a 3
Tema: Qualidade da prece
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A - Texto de Apoio:

Qualidades da prece

1. Quando orardes, não vos assemelheis aos hipócritas, que, afetadamente, oram de pé nas sinagogas e nos cantos das ruas para serem vistos pelos homens. - Digo-vos, em verdade, que eles já receberam sua recompensa. - Quando quiserdes orar, entrai para o vosso quarto e, fechada a porta, orai a vosso Pai em secreto; e vosso Pai, que vê o que se passa em secreto, vos dará a recompensa.
Não cuideis de pedir muito nas vossas preces, como fazem os pagãos, os quais imaginam que pela multiplicidade das palavras é que serão atendidos. Não vos torneis semelhantes a eles, porque vosso Pai sabe do que é que tendes necessidade, antes que lho peçais. (S. MATEUS, cap. VI, vv., 5 a 8.)

2. Quando vos aprestardes para orar, se tiverdes qualquer coisa contra alguém, perdoai-lhe, a fim de que vosso Pai, que está nos céus, também vos perdoe os vossos pecados. - Se não perdoardes, vosso Pai, que está nos céus, também não vos perdoará os pecados. (S. MARCOS, cap. XI, vv. 25 e 26.)

3. Também disse esta parábola a alguns que punham a sua confiança em si mesmos, como sendo justos, e desprezavam os outros:
Dois homens subiram ao templo para orar; um era fariseu, publicano o outro. - O fariseu, conservando-se de pé, orava assim, consigo mesmo: Meu Deus, rendo-vos graças por não ser como os outros homens, que são ladrões, injustos e adúlteros, nem mesmo como esse publicano. Jejuo duas vezes na semana; dou o dízimo de tudo o que possuo. O publicano, ao contrário, conservando-se afastado, não ousava, sequer, erguer os olhos ao céu; mas, batia no peito, dizendo: Meu Deus, tem piedade de mim, que sou um pecador. Declaro-vos que este voltou para a sua casa, justificado, e o outro não; porquanto, aquele que se eleva será rebaixado e aquele que se humilha será elevado. (S. LUCAS, cap. XVIII, vv. 9 a 14.)

B - Questões para estudo e diálogo virtual:

1 - O que o Mestre quer dizer com: "eles já receberam sua recompensa" em relação aos que oram com hipocrisia?

2 - E o que significa "fechar-se no quarto para orar"?

3 - Se Deus conhece nossas necessidades, por que oramos?

4 - Explique com suas palavras as do Mestre: "aquele que se eleva será rebaixado e aquele que se humilha será elevado".

5 - Extraia do texto acima a frase ou parágrafo que mais gostou e justifique.

Espiritirinha - Vidas