sábado, 13 de abril de 2013

Mural reflexivo: Teu Conflito

Teu conflito


Aturdido, defrontas-te com acontecimentos, que te colhem de surpresa;

Angustiado, não vês solução imediata para os teus problemas;

Aflito, envolves-te na dor e cessas de pensar com equilíbrio.

A vida colheu-te de surpresa em verdadeira tempestade emocional; anseias solucionar, à tua maneira, a problemática que hoje atormenta a tua existência.

Em meio ao teu caos emocional, esqueces a terapia insuperável da prece. Absorves, apenas, as emanações pesadas do teu conflito.

Debates-te entre a moral espírita, que te convida a perdoar e o teu orgulho, abalado e contundido.

Acalma-te e ouve. Nós te queremos lembrar da caridade paciência, que te solicita ajuizar melhor os acontecimentos, e a aguardar, pacientemente, as mudanças ou a aceitar o já estabelecido.

A angústia, o aturdimento e o orgulho são maus conselheiros, enquanto que a caridade-paciência é bálsamo, suavizando pela calma, a tua ansiedade.

A caridade-tolerância é outra excelente virtude e far-te-á compreender os que te ferem e magoam.

Medita.

O acaso não existe e o momento que hoje vives, aflitivo e difícil, é o teu teste, como espirita e cristão.

Não fujas ao testemunho.

Não relutes em abrir mão das tuas convicções do homem velho, em favor da caridade-paciência, da caridade-tolerância, da caridade-perdão, que requisitam de ti, hoje, a postura do homem novo que pensas ser. É hora de, não apenas pensares que és, mas seres de fato um novo homem, cristão convicto na Doutrina dos Espíritos e enfrentares, com coragem, sem angústias, nem desequilíbrios, o teste para a tua fortaleza.

Lar Espírita Chico Xavier - Psicografado por Vera Cohim pelo Espírito Amélia

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Pergunta feita: Ao receber o passe...

Quando nós recebemos o passe, somos encaminhados para aquele irmãozinho que está em sintonia conosco ou não necessariamente?

 Não necessariamente. O passe visa essencialmente o reequilibrio de nossas energias individuais, através da renovação dos fluidos. A ligação com os irmãozinhos necessitados têm vários motivos, sendo o principal a nossa sintonia vibratória. Por tanto, muitas vezes o espirito que está nos acompanhando recebe também o passe, mas continua ligado a nós, e nós a ele.

Por outro lado, se não há maior sintonia, os amigos espirituais podem abrigar o irmãozinho na casa espírita, desligando-o no momento do passe ou mesmo da palestra pública. Assim, o passe deve ser visto como uma terapêutica de auxilio, e não um remédio milagroso.

 (fonte CVDEE)

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Revista Espírita: Pneumatografia ou escrita direta


A Pneumatografia é a escrita produzida diretamente pelo Espírito, sem nenhum intermediário; ela difere da Psicografia no fato de que esta é a transmissão do pensamento do Espírito, por meio da escrita, pelas mãos de um médium. Demos essas duas palavras no Vocabulário Espírita colocado à entrada de nossa Instrução prática, com a indicação de sua diferença etimológica. Psicografia, do grego psuikê, borboleta, alma, e graphó, eu escrevo; pneumatografia, de pneuma, ar, sopro, vento, espírito. No médium escrevente, a mão é o instrumento; mas sua alma, ou Espírito encarnado nele, é o intermediário, o agente ou o intérprete do Espírito estranho que se comunica; na Pneumatografia, é o próprio Espírito estranho que escreve diretamente, sem intermediário.
O fenômeno da escrita direta, sem contradita, é um dos mais extraordinários do Espiritismo, por anormal que pareça à primeira vista, é hoje um fato averiguado e incontestável; se dele ainda não falamos, foi porque esperávamos poder dar-lhe a explicação, e nós mesmos podermos fazer todas as observações necessárias, para tratar a questão com conhecimento de causa. Se a teoria é necessária, para dar-se conta da possibilidade dos fenômenos espíritas em geral, ela o é mais ainda, talvez, neste caso, sem contradita, um dos mais estranhos que se apresentara, mas que deixa de ser sobrenatural desde que se lhe compreenda o princípio. À primeira revelação desse fenômeno, o sentimento dominante foi o de dúvida; a idéia de uma fraude veio logo ao pensamento; com efeito, todo o mundo conhecia a ação das tintas, ditas simpáticas, cujos traços, de início completamente invisíveis, apareciam ao cabo de algum tempo. Poderia, portanto, ocorrer que se abusasse da credulidade, e nós não afir remos que jamais se haja feito; estamos mesmo convencidos de que certas pessoas, não com um objetivo mercenário, mas unicamente por amor próprio e para fazer crer em seu poder, empregaram subterfúgios.
J.J. Rousseau narra o fato seguinte na terceira das cartas escritas da Montagne: "Eu vi em Veneza, em 1743, um modo de sorte bastante novo, e mais estranho que os de Prèneste; aquele que queria consultá-las, entrava num quarto, e aí permanecia, só se o desejasse. Ali, de um livro cheio de folhas brancas, dele tirava uma à sua escolha; depois, segurando nessa folha, ele pedia não em voz alta mas mentalmente, o que queria saber; em seguida, ele dobrava a folha branca, a envelopava, escondia-a, colocava-a em um livro também oculto; enfim, depois de recitar certas fórmulas, muito barrocas, sem perder seu livro de vista, ia tirar-lhe o papel, reconhecer a marca, abri-lo, e encontrar sua resposta escrita.
"O mágico que fazia essas sortes era o primeiro secretário da embaixada de França, e ele se chamava J.J. Rousseau."
Duvidamos que Rousseau haja conhecido a escrita direta, de outro modo saberia muitas outras coisas com respeito às manifestações espíritas, e não teria tratado a questão tão levianamente; é provável, como ele mesmo reconheceu quando o interrogamos sobre esse fato, que empregou um procedimento que lhe ensinara um charlatão italiano.
Mas pelo fato de que se pode imitar uma coisa, seria absurdo disso concluir que a coisa não existe. Não se encontrou, nos últimos tempos, um meio de imitar a lucidez sonambúlica ao ponto de iludir? E do fato que esse procedimento de saltimbanco correu todas as feiras, é necessário concluir que não haja verdadeiros sonâmbulos? Por que certos mercadores vendem vinho adulterado, isso é uma razão para que não haja vinho puro? Ocorre o mesmo com a escrita direta; as precauções para se assegurar da realidade do fato sendo, aliás, bem simples e bem fáceis e, graças a essas precauções, não se pode hoje objetar-lhe nenhuma dúvida.
Uma vez que a possibilidade de escrever sem intermediário é um dos atributos do Espírito, que os Espíritos existiram de todos os tempos, e de todos os tempos, também, produziram os diversos fenômenos que conhecemos, igualmente deveram produzir a escrita direta, na antigüidade tão bem quanto em nossos dias; assim é que se pode explicar a aparição de três palavras na sala do festim de Baltazar. A Idade Média, tão fecunda em prodígios ocultos, mas que foram abafados sob as fogueiras, deveu conhecer também a escrita direta, e talvez encontrou, na teoria das modificações que os Espíritos podem operar sobre a matéria, e que reportamos no nosso artigo precedente, o princípio da transmutação dos metais; é um ponto que trataremos algum dia.


domingo, 7 de abril de 2013

Sala Espiritismo Net Jovem

Data
Tema
Facilitador/Suporte
05/04/2013
O que é ser espírita?
Liza
12/04/2013
Mediunidade é “coisa” do Espiritismo
André (Zech)
19/04/2013
Sou médium? Como saber e quando começar a atividade mediúnica?
Lúcio Flávio
26/04/2013
O corpo físico e o espiritual
Nanda
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