sábado, 7 de junho de 2014

Valores e moedas

valoresemoedaValores e moedas

O dinheiro está na pauta diária dos homens. No mundo, tudo gira em torno dele.

Os pais necessitam dos recursos amoedados para suprir a mesa com a alimentação rica e sadia, para matricular e manter seus filhos na escola de melhor nível, para garantir a roupa adequada aos pequenos.

As crianças o requisitam para comprar guloseimas, sorvetes e as mil quinquilharias que povoam de sonhos e fantasias a sua infância.

Os adultos dele precisam para realizar as viagens que acrescentam cultura, enquanto concedem prazer, tanto quanto para se especializar em suas áreas de ação, em cursos de extensão universitária, mestrado, doutorado.

Cursos que lhes garantam melhor qualificação profissional.

É o dinheiro que movimenta as pesquisas científicas que, em síntese, objetivam a melhoria de vida para o próprio homem.

O mesmo dinheiro que propicia bênçãos em mãos generosas como as de Alfred Nobel, industrial e químico sueco que instituiu o Prêmio Nobel para incentivar as obras literárias, científicas e filantrópicas do mundo todo, por vezes, é causador de muitos transtornos.

Quantas famílias se digladiam em nome do dinheiro. Irmãos agredindo irmãos pela posse de bens transitórios.

Inventários que rolam anos pelos tribunais humanos, porque os herdeiros não desejam renunciar à mínima parcela do que afirmam lhes pertencer por direito.

Uniões se desfazem porque o dinheiro não é suficiente para satisfazer os desejos do casal, ou de um deles apenas.

Filhos que agridem pais porque esses não lhes podem satisfazer todas as vaidades e todos os caprichos, porque o dinheiro que ganham, com o trabalho honrado de cada dia, não é suficiente.

Lares que se destroçam ante os desastres econômicos, que muita vez têm por motivo exatamente o desperdício, os exageros e a satisfação de ilusões fantasiosas.

Dinheiro que produz bênçãos e alegrias!

Dinheiro que é motivador de desamor, guerras e ruína.

Há os que o utilizam para o auxílio aos necessitados de toda ordem. Os que utilizam suas riquezas em fontes abençoadas de empregos que geram salários e sustentam famílias.

Há os que, com ele, alimentam os vícios de toda espécie, fomentam as guerras, financiam armas, destroem e destroem­-se nos caminhos das drogas.

O mal não está, assim, na posse dos bens materiais mas na forma que são adquiridos e na sua utilização.

Os bens materiais são dádivas de Deus e objetivam o progresso e o bem-estar do homem e da sociedade, sobretudo, a sua evolução.

Sem dinheiro não existem empregos, pesquisas, progresso na tecnologia, nas ciências e nas artes.

Devemos aprender a bem utilizar o que nos chega, não nos esquecendo de que no concerto da Criação, somos apenas os usufrutuários das dádivas concedidas por Deus e que, um dia, deveremos prestar contas do seu emprego, perante as Leis Divinas.

* * *

Para progredir o homem necessita da sabedoria e da moral.

Exatamente como as aves, que para alçarem os vôos extraordinários pelo firmamento, necessitam ter ambas as asas bem equilibradas.

Sempre, antes cresce o homem na intelectualidade, isto é, no saber, para depois crescer na moral.

Isto porque para abraçar a moral, ele necessita entender, compreender, raciocinar a respeito das leis, conhecê-las para as colocar em prática.

Redação do Momento Espírita com base no artigo Vem,
segue-me!, publicado na Revista Reformador
de dez/1997, ed. Feb.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Campanha Lixo é no lixo…

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Campanha contra as drogas e a favor da Justiça e da Paz!

campanha contra drogas - a favor justiça e paz

Campanha da Sociedade Brasileira da Urologia

 

campanha da Sociedade Bras de Urologia

"Falamos muito em saúde da mulher e esquecemos
de trabalhar a saúde do homem. Ensinar o óbvio faz parte da educação em
saúde. Muitos pensam que só os meninos não sabem limpar seu pênis. Puro
engano, pois muitos homens adultos não sabem limpá-lo, e as taxas de
penectomia estão aumentando.", explica Thiago França, enfermeiro
especialista em oncologia.

Para refletir e comentar…

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Estudo jovem a viva voz: sala Espiritismo Net Jovem - paltalk

Toda Sexta-feira, às 21 horas - no paltalk


Data
Tema
Facilitador/Suporte
06/06/2014
Simpatias e antipatias terrestres
Liza
13/06/2014
Metempsicose
André (Zech)
20/06/2014
Casamento
Lúcio Flávio
27/06/2014
Charlatanismo
Silvia


O bem e o mal


629. Que definição se pode dar da moral?

“A moral é a regra de bem proceder, isto é, de distinguir o bem do mal. Funda-se na observância da lei de Deus. O homem procede bem quando tudo faz pelo bem de todos, porque então cumpre a lei de Deus.”

Allan Kardec – O Livro dos Espíritos, q.629

Você sabia?!

Você sabia...

O suicídio é um grande crime e desvio perante Deus, não devendo ser praticado em qualquer circunstância.

Se a dor te afliges, confia em Deus! Sai de ti mesmo, trabalha e semeia o bem por onde fores.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Sobre o desejo

Todo desejo… é manancial de poder. A planta que se eleva para o alto, convertendo a própria energia em fruto que alimenta a vida, é um ser que ansiou por multiplicar-se… 
 
— Livro Entre a Terra e o Céu, psicografia de Chico Xavier, pelo espírito André Luiz

Espiritismo e Ciência da Informação

artigoandresiq Espiritismo e Ciência da Informação


André Henrique de Siqueira

“Para se designarem coisas novas são precisos termos novos. Assim o exige a clareza da linguagem, para evitar a confusão inerente à variedade de sentidos das mesmas palavras.” – foi assim que Allan Kardec(1) inaugurou a formulação do  Espiritismo, definido por ele como uma ciência que tem por objeto o estudo da origem, natureza e destinação do espírito e de suas relações com o mundo corporal.
O critério de distinção proposto por Kardec encontra alguma dificuldade na designação do termo Ciência da Informação, em particular no contexto brasileiro. Traduzido originalmente do inglês Information Science – uma linha de conhecimento que tem por objeto a informação científica, sua análise, sua classificação, sua manipulação, seu armazenamento,
recuperação, disseminação – o termo Ciência da Informação é a mesma tradução para Science of Information – outra disciplina que tem por objeto de estudo a informação, sua natureza, seus fenômenos e suas manifestações. Neste texto trataremos a Ciência da Informação como sinônimo de Science of Information, para designar o estudo abrangente da informação, desde sua origem até os diferentes fenômenos em que participa e dá causa.
A informação tem sido alvo de diferentes abordagens. A polissemia de que se reveste o termo é outra causa de profunda confusão quando se pretende responder à pergunta: “O que é a Informação?”  De um modo geral a informação pode ser compreendida: a) como ente metafísico – parte da estrutura ontológica do universo; b) como ente fenomênico – parte da interpretação que um sujeito faz de uma observação da realidade; c) como ente matemático – parte de uma cadeia de probabilidades que define uma singularidade numa cadeia de sinais. A resposta para a pergunta “O que é informação?” tem sido alvo da exploração de uma disciplina específica: a Filosofia da Informação, e até o momento suas definições são de natureza postular – um conceito para o qual se pede aceitação antes do início da argumentação.
É notável, o crescimento do acesso humano aos registros do entendimento. Livros, fotografias, artigos, filmes, gravações de áudio e tabulações de observações têm sido geradas desde que o homem aprendeu a representar sinais, numa tentativa constante de ampliar o entendimento humano sobre a natureza das coisas e sobre seu funcionamento. O aumento singular destes registros, ocorrido depois da segunda guerra mundial, fez surgir a Ciência da Informação e deu origem ao que se convencionou chamar de Era da Informação – um período cultural em que o volume de informações cresce velozmente e incorpora-se aos valores sociais. Este período também é chamado de A Era do Conhecimento.
Os estudiosos espíritas recordar-se-ão da referência feita por Allan Kardec quando em interessante artigo sobre as Aristocracias(2)  avalia o que lhe parece uma sequencia natural de progresso: idade, força, herança, riqueza, inteligência e inteligência acrescida de moralidade.
A Era da Informação parece desenhar o momento em que o homem reconhece o valor do entendimento e, ao mesmo tempo, enfatiza a necessidade da humildade, pois com o crescimento dos conhecimentos produzidos por outros, aumenta o tamanho de nossa própria ignorância. A era do conhecimento para a humanidade é a era da ignorância para o homem. Contudo, conhecendo a natureza das coisas o homem adianta-se no entendimento das leis que regem o universo. E pelo entendimento ele desenvolve comportamentos que lhe possibilitam a convivência com as Leis Universais. O progresso intelectual engendra o progresso moral uma vez que torna acessível o entendimento das coisas. O entendimento gera mudanças emocionais e afetivas pois altera o modo como o homem percebe a realidade. O entendimento educa o homem para novas formas de comportamento. A ignorância do todo transforma a cooperação em elemento de subsistência social. À medida que compreende a natureza, o homem se sente integrado a ela e desperta-lhe o dever de cooperar para a sua manutenção e desenvolvimento. Primeiro em seu próprio interesse – por manifestação egoística; depois para integra-se ao conjunto de leis que regem o universo inteiro – por compreensão das leis naturais.
A necessidade de conhecimento modificou a cultura do século XXI. O surgimento da internet e a criação da World Wide Web criaram um panorama de integração em que a comunicação tornou-se o mais importante instrumento de compreensão e representação do mundo. A quantidade e diversidade de informações – falsas e verdadeiras – torna o acesso a elas uma necessidade e um perigo. Vivendo no mundo que é capaz de compreender, o homem percebe que o erro lhe dificulta a ação. Pensar errado é agir errado. Agir errado é mais caro que agir corretamente e diminui suas possibilidades de vitória num mundo de competitividade acirrada e de cooperação ajustada entre aqueles que se complementam nos conhecimentos, nas habilidades, nas atitudes. As instituições que não se preparam para lidar com a informação e incorporá-las aos seus processos de desenvolvimento e melhoria, pagam hoje o preço da obsolescência...
E o movimento espírita não está ausente nisto. Desde a recomendação de Kardec para que se observe o progresso da ciência para avaliar se o espiritismo está equivocado em algum ponto, para modificando-o seguir com a ciência, o Codificador refletia sobre a necessidade do conhecimento contínuo, do estudo sério e sistematizado para que o conhecimento engendre o progresso tanto intelectual, quanto moral. A estruturação dos núcleos educacionais – propiciados nas tarefas da evangelização, do estudo sistematizado e do estudo da mediunidade, para citar alguns – tem sido o mecanismo pelo qual o movimento espírita tem buscado alinhar-se á era do conhecimento. Mas é sempre oportuno lembrar que conhecer é o primeiro passo, porém mais importante é vivenciar aquilo que se compreende. Pela vivência é que o conhecimento se incorpora ao nosso patrimônio de entendimento através da força do hábito, do hábito do bem – na proposta espírita.
A informação é um padrão de organização da natureza. Equivale ao princípio inteligente que Kardec denomina espírito, na primeira parte de O Livro dos Espíritos. É o ente metafísico estudado pelos pesquisadores no campo da Science of Information. Por isto o espiritismo tem a contribuir na discussão em curso. O materialismo falhou em sua proposta positivista quando não foi capaz de explicar os fenômenos da natureza. A perspectiva espírita de centrar o universo sobre as bases de uma inteligência suprema, causa primária de todas as coisas, é uma indicação da importância da informação na proposição espírita de constituir uma metafísica que envolve matéria e espírito como princípios fundamentais do universo.
A manifestação da filosofia espírita desperta o interesse pelas comunicações espíritas. E na medida em que os jovens se aproximam pelas vias da comunicação mediatizada – em redes sociais, em fóruns de debates eletrônicos e sites especializados na cooperação funcional – como no caso dos jogos em rede, o homem compreende que a mente manifesta-se através de diferentes mecanismos materiais, preparando a Era do Espírito, como uma sequencia natural da Era da Informação.

Referências:
- KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução Guillon Ribeiro.  76ª. Ed. Rio de Janeiro: FEB. 1995 - p. 13. (1)
- KARDEC, Allan. Obras Póstumas. Tradução Guillon Ribeiro.  14ª. Ed. Rio de Janeiro: FEB. 1975 - p. 293-300. (2)
- HOFKIRCHNER, Wolfgang. The Quest for a unified theory of information: proceedings of the Second International Conference on the foundations of Information Science. 1st. ed. Amsterdam: Gordon and Breach Publishers. 1999.
- FLORIDI, Luciano. The Blackwell Guide to the Philosophy of Computing and Information. 1st. ed. Victoria: Blackwell Publish Ltd. 2004.
- BATES. Marcia J. FUNDAMENTAL FORMS OF INFORMATION. Journal of the American Society for Information Science and Technology, 57(8) (2006): p.1033-1045. Disponível em:
http://pages.gseis.ucla.edu/faculty/bates/articles/NatRep_info_11m_050514.html. Acessado em: 18/12/2011.
20 de maio de 2014

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Artigo: Hermann Hesse e o Pacifismo

Hermann Hesse e o Pacifismo


Dhyan Ahlaad
A filosofia da paz foi escrita e vivida por diversas pessoas.
Um dos artistas mais geniais que conheço chama-se Hermann Hesse. No seu livro "O Lobo da Estepe" o personagem principal encontra-se no entre guerras do século XX, vendo a mídia empurrar a população para o sentimento de ódio aos inimigos.
Mas não desiste. Escreve sobre a paz, que começa dentro de cada um. Alerta que cada um tem que olhar para si mesmo. Meditar. Conhecer o ódio dentro de si. E optar pela paz.
Eis uns pequenos trechos de reflexão do personagem:
*
"Durante a guerra, eu me mantive antibelicista; depois da contenda incitei os homens a paz, a paciência e ao humanitarismo, a examinarem-se a si mesmos (...)
"(...) cada povo e cada indivíduo , em vez de sonhar com falsas 'responsabilidades' políticas, devia refletir a fundo sobre a parte de culpa que lhe cabe da guerra e de outras misérias humanas, quer por sua atuação, por sua omissão, ou por seus maus costumes (...)
"Uma hora de reflexão, um momento de entrar em si mesmo e perguntar a parte de culpa que lhe cabe nesta desordem e nesta maldade que impera no mundo - mas ninguém quer fazê-lo!"
*
Penso nas nossas pequenas guerras do cotidiano...
Coloco-me no lugar dele e de outros cujos amigos foram para a estupidez do campo de batalha e foram acusados de traição e antipatriotismo...
Hoje vejo a mídia mostrando tragédias e violências, e calando-se diante de tanta coisa bonita que acontece... E percebo que há um sentimento geral de medo, de desânimo e apatia quanto ao futuro.
Me sinto só. Me sinto contra a maré. Mas preciso continuar dizendo: acredito no amor que há no coração de cada ser humano. Acredito na política porque acredito no diálogo, porque acredito no ser humano.
Logion 96 do Evangelho de Tomé: "O Reino do Pai é semelhante a uma mulher que tomou um pouco de levedura, a escondeu na massa e fez com ela grandes pães: que aquele que tenha ouvidos, ouça!" **
26 de maio de 2014 * Reproduzido do original em: http://educadordealmas.blogspot.com.br/2011/04/hermann-hesse-e-o-pacifismo.html ** Nota do editor: Veja também Mateus 13:33 e Lucas 13:20-21





Acontecerá: Peça "Além da Vida" será encenada na Bahia

Peça "Além da Vida" será encenada na Bahia

De 6 a 8 de junho de 2014 será encenado no Teatro Jorge Amado o espetáculo teatral "Além da Vida", psicografado por Francisco Cândido Xavier e Divaldo Pereira Franco.

A peça aborda a existência após o desencarne e tem direção de Renato Prieto ("Nosso Lar") e realização de Cristiane Natale e Lálio Oliveira. Na sexta-feira, dia 6, será apresentada às 20h. Já nos dois dias seguintes terá início às 19h.

O Teatro Jorge Amado fica na Avenida Manoel Dias da Silva, 2177 - Pituba, Salvador/BA. Mais informações no site www.teatrojorgeamado.com.br ou pelo telefone (71) 3535-9720.

terça-feira, 3 de junho de 2014

Bebê de nove meses é acusado de tentativa de assassinato no Paquistão

 

Bebê de nove meses é acusado de tentativa de assassinato no Paquistão

Do UOL, em São Paulo

Um bebê foi convocado a aparecer diante de um tribunal no Paquistão sob a acusação de tentativa de assassinato a um policial.  Muhammad Mosa Khan, que tem nove meses, foi uma das 30 pessoas chamadas para prestar esclarecimentos sobre uma operação da polícia, que tentava prender ladrões de gás na cidade de Lahore. As informações são da agência de notícias AFP.

O garoto foi detido no início de fevereiro junto com vários membros de sua família. A polícia acusa os suspeitos de jogarem pedras e golpear um policial com pedaços de madeira.

Muhammad Mosa Khan compareceu nesta quinta-feira (3) ao tribunal no colo de Muhammad Yasin, seu avô. Ele foi liberado e o julgamento foi adiado para 12 de abril, segundo relatos da mídia de Lahore. O pai de Khan também está entre os acusados.

"Todos os presentes perguntavam como um garoto pode ser envolvido em um caso como este? Que tipo de justiça e política é essa?", criticou Yasin

Para o advogado da família do bebê, não há sustentação jurídica para acusar o garoto. "O tribunal deve reconhecer que ele é inocente, pois a idade penal mínima é de sete anos", disse Irfan Sadiq Chaundhry, que defende o menino. Desde 2013, segundo a agência de notícias AFP, o país aumentou a idade mínima para ser penalizado de sete para 12 anos. A única exceção são em casos de terrorismo.

Notícia publicada no Portal UOL, em 5 de abril de 2014.

Breno Henrique de Sousa* comenta

Leis dos homens

As leis humanas são sempre imperfeitas e atualizáveis. Fica mais evidente a imperfeição das leis humanas diante de distorções exageradas como essa da reportagem. Nem tudo o que é legal é justo e moral. Com isso, não queremos desestimular o cumprimento das leis, mas acreditamos que o espaço onde as leis podem ser mais amplamente discutidas, corrigidas e atualizadas são nas instituições e governos democráticos. Os estados teocráticos ou totalitários não permitem esse espaço de discussão e as leis que deviam proteger o cidadão e manter a ordem, acabam servindo para oprimi-lo e beneficiar a uma classe privilegiada.

Essas situações deixam transparecer o quanto alguns países ainda estão distantes de exercer a democracia, e outras tantas situações nos faz perceber que por aqui a democracia ainda está em construção.

O avanço de um país não está na inflexibilidade de suas leis, nem em tornar a lei um instrumento de vingança ou opressão. Quanto mais primitiva é uma sociedade, mais sangrenta e punitiva são suas leis e menos chance de defesa é dada ao acusado. As instâncias democráticas devem oferecer todas as chances de defesa, a fim de não cometer-se injustiça sobre injustiça, mas, ao invés disso, punir proporcionalmente de acordo com o crime cometido.

Naturalmente, nunca poderemos sondar o coração e a intenção dos seres humanos, como apenas Deus o pode. Por isso, apenas a Lei Divina é perfeita e perfeitamente justa, porque, em sua onisciência, Deus conhece a verdade dos fatos e as intenções de cada um, dando-lhes, não a punição, mas a oportunidade de reconstruir e reparar os erros de maneira educativa. Punição no ócio não fomenta a dignidade humana. É preciso o labor da reparação como caminho para reparar também a dignidade e evitar a consciência de culpa.

O homem que repara o seu mal se sente em paz com a sua consciência e não revoltado contra a sociedade. A justiça dos homens, a cada dia, deve buscar se assemelhar à justiça divina, proporcionando sempre um caminho de aprendizado, dignidade e crescimento.

Quando escuto as pessoas clamarem por leis mais severas, me dou conta de uma percepção superficial do problema, de uma visão de educação punitiva, herança de um passado não democrático e a ideia simplista de que a repressão pode resolver nossos graves e complexos problemas. Muitos que se veem atingidos pela violência, por causa de seu medo, de sua indignação ou do seu ódio, são arrastados por esse discurso. Esse caminho pode levar-nos a distorções, como essa da reportagem, sem que isso resolva o problema da violência. Uma lei injusta um dia pode se voltar contra o inocente e esse inocente pode ser você mesmo. Lembremo-nos daquela máxima de Jesus: Embainha a tua espada, porque todos os que lançarem mão da espada, pela espada perecerão.

* Breno Henrique de Sousa é paraibano de João Pessoa, graduado em Ciências Agrárias e mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Universidade Federal da Paraíba. Ambientalista e militante do movimento espírita paraibano há mais de 10 anos, sendo articulista e expositor.

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Artigo: Nós temos a força



mur5f29514Nós temos a força

Joamar Zanolini Nazareth
Amigos,
Mesmo naqueles dias em que “acordamos com o pé esquerdo”; mesmo naqueles dias em que “chove canivete aberto”;
mesmo naqueles dias em que o pão “cai no chão com o lado da manteiga para baixo”;
mesmo naqueles dias em que “o temporal nos castiga o rosto”;
mesmo em dias difíceis e complicados, jamais nos esqueçamos de que a força para superar todas as dificuldades e problemas está dentro de nós.
As lições ricas de otimismo, os bons livros que nos concitam a vencer, os cursos, os programas de autoajuda e tantos outros recursos de estímulo pessoal são preciosos auxiliares na tarefa de fazer cada criatura descobrir os caminhos certos, mas em todos esses esforços é imprescindível a vontade e o desejo sincero do candidato à superação.
Só funcionam mediante tal condição.
Aliás, mais do que dizer que é imprescindível, o único elemento indispensável para que cada ser humano seja feliz e edifique uma nobre obra social é a sua força interior.
Portanto, inútil alegar em certos momentos que não temos a capacidade de fazer; que não temos a inteligência para raciocinar; que não temos o discernimento para entender; que não temos a energia para superar; que não possuímos a habilidade para resolver...
O que não temos, podemos conquistar, e para conquistar temos o principal: nossa usina interior, que nos possibilita crescer e desenvolver, aprender e fortalecer-nos, aprimorar nossos sentimentos e nossos valores íntimos.
Nunca duvidemos de nós mesmos. Pode levar tempo, mas sempre alcançaremos as metas justas e lúcidas que idealizarmos. Nós temos a força...
Joamar Zanolini Nazareth

domingo, 1 de junho de 2014

Qual sua opiniao: Redes sociais...

Outra matéria que nos enviaram, via facebook.
Ficamos aguardando sua opinião?!
Beijos e abraços,


"O uso consciente das redes sociais (e até mesmo da internet) é um assunto ainda pouco discutido, mas que eu acredito ter um impacto direto na vida das pessoas.
Por exemplo, já parou pra pensar que os grupos no Facebook ou no WhatsApp podem estar diminuindo que você se encontre com seus amigos fisicamente? Não acha isso… ruim?!
O vídeo a seguir trata exatamente sobre esse tema. Eu arrisco dizer que você vai achar pertinente."

VÍDEO VC ASSISTE AQUI:



Qual sua opinião: O Esporte e o Espiritismo

A Karina nos enviou a seguinte proposta, para trocarmos ideia!
Aguardamos vc!
Beijos e abraços
Proposta da Karina:
Olá amigos!!
Recentemente recebi a notícia das Olimpíadas esportivas realizadas,  em 2012, em Goiânia  e promovidas pela Federação Espírita do Estado de Goiás – FEEGO. http://mocizade.wix.com/mocizade#!eventos/vstc6=iiiolimpiadasdomocizade
Mas, pouco encontramos a iniciativa ao esporte nas casas espíritas. Por que isso acontece?
1) Podemos falar da prática esportiva no meio espírita?
2) Como a questão da competição deve ser vivenciada?
3) É possível introduzir o esporte no movimento espírita? De que forma, em sua opinião?
4) Abaixo deixo alguns trechos sobre o tema.
O EVANGELHO S. O ESPIRITISMO
CAP. XVII – ITEM 11
Amai, pois, a vossa alma, porém, cuidai igualmente do vosso corpo, instrumento daquela. Desatender as necessidades que a própria Natureza indica, é desatender a lei de Deus. Não castigueis o corpo pelas faltas que o vosso livre-arbítrio o induziu a cometer e pelas quais é ele tão responsável quanto o cavalo mal dirigido, pelos acidentes que causa.


LIBERTAÇÃO - Francisco Cândido Xavier – André Luiz - página 246

Defende o teu corpo, como quem preserva um recipiente sagrado para o serviço do Senhor


O CONSOLADOR – EMMANUEL

127 – O preceito do “corpo são, mentalidade sadia”, poderá ser observado tão somente pelo hábito dos esportes e labores atléticos?
– No que se refere ao “corpo são”, o atletismo tem papel importante e seria de ação das mais edificantes nos problemas da saúde física, se o homem na sua vaidade e egoísmo não houvesse viciado, também, a fonte da ginástica e do esporte, transformando-a em tablado de entronização da violência, do abastardamento moral da mocidade, iludida com a força bruta e enganada pelos imperativos da chamada eugenia ou pelas competições estranhas dos grupos sectários, desviando de suas nobres finalidades um dos grandes movimentos coletivos em favor da confraternização e da saúde.
Bastará essa observação para compreendermos que a “mentalidade sadia” somente constituirá uma realidade quando houver um perfeito equilíbrio entre os movimentos do mundo e as conquistas interiores da alma.

RICHARD SIMONETTI – NÃO PISE NA BOLA
CAP. 36 – ESPORTES

1 - Que espaço deve o esporte ocupar em nossa vida?
É de Juvenal, poeta latino, a célebre frase: “Mens sana in corpore sano” (mente sã em corpo são), muito usada em promoções de educação física e prática esportiva. Está certo. Importante exercitar o corpo. Se é forte e saudável fica mais fácil sustentar uma alma sã, embora devamos considerar que a recíproca merece maior atenção: uma alma sã é fundamental para que tenhamos um corpo sadio.
3 -É saudável o desejo de vencer ou o importante é competir?
O ideal olímpico é o da competição, no sentido de que as pessoas participem da atividade esportiva. Quando o atleta quer vencer a qualquer custo, o esporte deixa de beneficiá-lo, levando-o a excessos e ao cultivo de um comportamento passional. Isso ocorre invariavelmente quando se estabelece a profissionalização do esporte e a vitória passa a ser uma obrigação.
4 -A preocupação com os primeiros lugares pode ser considerada uma aspiração egocêntrica do atleta?
O desejo de vencer é motivador e a vitória é sempre uma gratificante realização pessoal. Mas se deslocamos o eixo esportivo da participação para a
volúpia de vencer haverá sempre muita frustração para a maioria dos esportistas.
5 - Pelas paixões que suscita, pela violência que gera, envolvendo torcedores e atletas, podem os considerar o futebol um esporte inconveniente, incompatível com princípios religiosos?
O futebol é um esporte maravilhoso. Quando praticado com virtuosismo e respeito às regras situa-se como verdadeira manifestação artística. O problema
está na deseducação dos que o apreciam e praticam.
LIVRO: ESTUDE E VIDA
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER E WALDO VIEIRA
PELOS ESPÍRITOS EMMANUEL E ANDRÉ LUIZ

DESPORTOS
Se há esportes que auxiliam o corpo, há esportes que ajudam a alma...
A marcha do dever retamente cumprido.
A regata do suor no trabalho.
O exercício do devotamento ao estudo.
O salto do esforço, acima dos obstáculos.
A maratona das boas obras.
O torneio da gentileza.
O mergulho no silêncio, diante da injúria.
O nado da paciência nas horas difíceis.
A ginástica da tolerância perante as ofensas.
O Vôo do pensamento às esferas superiores.
A demonstração de resistência moral nas provas de cada dia.
Todos esses desportos do espírito podem ser praticados em todas as idades e condições.
E creia que qualquer campeonato num deles será prêmio de luz em seu coração, a brilhar para sempre.

Episódios Diários -Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis
A Preparação
A fim de ser preservado e mantido, o corpo exige cuidados vários, desde a higiene à conservação das peças que o constituem, sem o que inumeráveis males lhe perturbam o equilíbrio, interrompendo-lhe a existência.
Assim também a alma. Responsável pela organização somática, é a geradora de forças que facultam a vida física, exigindo, por consequência, atendimento especial, sem o que se lhe desarticulam os equipamentos sutis, fazendo-a tombar no desfalecimento ou na alucinação com todos os prejuízos disso decorrentes.

Fiquem com Deus!!
Um grande abraço a todos, Karina.