sábado, 9 de abril de 2016

Artigo: Obsessão na Criança e no Jovem

 
 
 

Autora: Marta Antunes Moura, coordenadora das Comissões Regionais na área da Mediunidade da Federação Espírita Brasileira (FEB), Vice-presidente da FEB.

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Mural reflexibvo: Bases para a reforma social

Bases para a reforma social

 
Vivemos a era do desenvolvimento científico e dos avanços tecnológicos.

No entanto, embora a satisfação e o conforto que os avanços proporcionam para a vida material, não conseguem preencher o vazio da alma.

O homem aspira qualquer coisa de superior, sonha com melhores instituições, deseja a vida, a felicidade, a igualdade, a justiça para todos.

Mas, como atingir tudo isso com os vícios da sociedade e, sobretudo, com o egoísmo imperando?

O homem sente a necessidade do bem para ser feliz e compreende que só o bem pode lhe dar a felicidade pela qual aspira.

Mas, como ocorrerá isso?

Ora, se o reino do bem é incompatível com o egoísmo, é preciso que o egoísmo seja destruído.

Mas, o que pode destruí-lo? A predominância do sentimento do amor, que leva os homens a se tratarem como irmãos e não como inimigos.

A caridade é a base, a pedra angular de todo edifício social. Sem ela o homem construirá sobre a areia.

Assim sendo, se faz urgente que os esforços e, sobretudo os exemplos de todos os homens de bem, a difundam.

Mas como exemplificar o bem num meio corrompido pela maldade, a violência, a corrupção?

Está nos desígnios de Deus que, por seus próprios excessos, as más paixões se destruam. O excesso de um mal é sempre o sinal de que chega ao seu fim.

No entanto, sem a caridade o homem constrói sobre a areia. Um exemplo torna isso compreensível.

Alguns homens bem intencionados, tocados pelos sofrimentos de uma parte de seus semelhantes, supuseram encontrar o remédio para o mal em certas doutrinas de reforma social.

Vida comunitária, por ser a menos custosa; comunidade de bens para que todos tenham a sua parte; nada de riquezas, mas, também, nada de miséria.

Tudo isso é muito sedutor para aquele que, não tendo nada, vê, antecipadamente, a bolsa do rico passar ao fundo comunitário sem cogitar que a totalidade das riquezas, postas em comum, criaria uma miséria geral ao invés de uma miséria parcial.

Que a igualdade, estabelecida hoje, seria rompida amanhã pela mobilidade da população e a diferença entre aptidões.

Que a igualdade permanente de bens supõe a igualdade de capacidades e de trabalho. Mas a questão não é examinar o lado positivo e o negativo desses sistemas.

O fato é que os autores, fundadores ou promotores de todos esses sistemas, sem exceção, não visaram senão a organização da vida material de uma maneira proveitosa a todos.

A finalidade é louvável, indiscutivelmente. Resta saber se, nesse edifício, não falta a base que, só ela, poderia consolidá-lo, admitindo-se que fosse praticável.

A vida comunitária é a abnegação mais completa da personalidade.

Ora, o móvel da abnegação e do devotamento é a caridade, isto é, o amor ao próximo.

Um sistema que, por sua natureza, requer para sua estabilidade virtudes morais no mais supremo grau, haveria que ter seu ponto de partida no elemento espiritual.

Pois muito bem, ele não o leva absolutamente em conta, já que o lado material é a sua finalidade exclusiva.

Isso quer dizer que são enfeitadas com o nome da fraternidade, mas a fraternidade, assim como a caridade, não se impõe nem se decreta, é algo que existe no coração e não será um sistema que a fará nascer.

Ao mesmo tempo em que isto ocorre, o defeito antagônico à fraternidade arruinará o sistema e o fará cair na anarquia, já que cada pessoa quererá tirar para si a melhor parte.

A experiência aí está, diante de nossos olhos, para provar que eles não extinguem nem as ambições nem a cobiça.

Os homens podem fundar colônias sob o regime da fraternidade tentando fugir ao egoísmo que os esmaga, mas o egoísmo seguirá com eles como vermes roedores.

E lá, onde se acham, haverá exploradores e explorados, se lhes falta a caridade.

Por todas essas razões é que nunca haverá reforma social que se sustente em sistemas que não levem em conta o elemento espiritual.

É incontestável que antes de fazer a coisa para os homens, é preciso formar os homens para a coisa, como se formam obreiros, antes de lhes confiar um trabalho.

Pensemos nisso!

(Redação do Momento Espírita, com base em discurso pronunciado por Allan Kardec, nas reuniões gerais dos espíritas de Lyon e Bordeaux, do livro Viagem espírita em 1862, ed. O clarim, 2. ed., pp.80-84)

terça-feira, 5 de abril de 2016

Livro em estudo: Nos Bastidores da Obsessão – Editora FEB - 1970 - A015 – Cap. 3 – Técnica de Obsessão – Segunda Parte

Livro em estudo: Nos Bastidores da Obsessão – Editora FEB - 1970
Autor: Espírito Manoel Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo Pereira Franco
A015 – Cap. 3 – Técnica de Obsessão – Segunda Parte
 
3 - Técnica de obsessão
 
Convidando Dona Rosa, o Instrutor devolveu-lhe a filha anestesiada e em son reparador. Ambrósio foi chamado a reconduzir o grupo ao lar da família Soares, para onde foram levadas, pelo Assistente e um auxiliar, a matrona e as duas filhas.
O serviço espiritual, porém, continuou o seu curso normal.
Em seguida à altercação entre os dois antagonistas do pretérito, Saturnino conseguiu sensibilizar Guilherme que, então, relatou as experiências que deveriam culminar naquela noite de modo inverso ao que acontecia. Narrou, então, que há mais de quinze anos se sentia ligado ao Sr. Mateus, o antigo verdugo por quem nutria desconhecida aversão, dispondo-se a segui-lo. Transferiu-se, por fixa, para o lar da família Soares, participando do grupo de Entidades irresponsáveis que ali faziam morada. Particular e inconscientemente vinculado ao responsável pelo clã, lentamente conseguiu infiltrar nele reminiscências amargas que o faziam fugir do lar para render-se cada vez mais à jogatina, procurando fugir. Mariana nascera havia pouco, quando o reencontrara, e, embora não soubesse ser ela Aldegundes, foi dominado por incoercível antipatia.
O seu horror pelo Sr. Mateus era, também, inconsciente, pois ignorava o processo do retorno ao corpo, em que este se ocultava. Vivendo em conúbio com outros sicários do grupo familiar, cedo fez amizade com terrível obsessor ligado a Marta, a filha mais velha da família, que se dedicava a incursões nos redutos sombrios da Magia negra, e, informando-a dos seus propósitos, foi aclarado do impositivo da Reencarnação, por cujo meio se assegurou de estar no rastro dos inimigos. Veio-lhe, então, o desejo de os matar de imediato. Informado da Idéia, o Inspirador de Marta sugeriu-lhe travar contacto com o Dr. Teofrastus para que este examinasse o seu problema e, de acordo com os interesses que lhe despertassem, tomá-lo ou não sob a sua responsabilidade.
Segundo o informante, o Dr. Teofrastus fora insigne mago grego, quando na Terra, residente em França, queimado pela Inquisição por volta do ano de 1470, em Ruão, após perseguição impiedosa e nefanda. Profundo conhecedor, mesmo quando encarnado, de algumas das leis do Mundo Espiritual, deixou-se consumir pelo ódio aos seus algozes; logo que desencarnou, estreitou laços com terríveis vingadores do Além, a ele já vinculados pelas suas práticas necromânticas e reuniões de sabat, todas elas feitas sob inspiração de Mentes vigorosas e infelizes da Esfera Espiritual. Logo se identificou, após a morte do corpo físico na fogueira, com aqueles através dos quais mantinha o comércio psíquico, fez-se notado pela impiedade, na sede tormentosa de vingança. Paulatinamente, conseguiu imantar-se a diversos dos que a ele e a muitos outros puniram indebitamente, em inqualificável intercâmbio espiritual obsessivo, do qual passou a locupletar-se. Portador de mente tenaz, lobrigou através dos tempos supremacia no grupo em que vivia, passando à condição de Chefe...
Residindo, esclareceu, então, Guilherme, em estranho sítio, nas regiões inferiores do Planeta, comanda com outros sicários, há mais de três séculos, hordas de Entidades ferozes, responsáveis muitas delas por processoS obsessivos e calamitosos de longo curso, entre as criaturas humanas que se deixaram vencer pelas urdiduras das suas mentes atormentadoras.
Muitos dos que se rebelam periodicamente têm experimentado punições severas sob suas tenazes mentais, produzindo neles transformações perispirituais soezes, em apavorantes processos de zoantropia, por hipnose anestesiante nos centros profundos da alma, tais como hipontropia, licantropia, etc.
Verdadeiro demônio se acredita senhor de vasta Região Trevosa, onde impera como autocrata acerbo.
Depois de alguns dias de expectativa, nos quais aguardava a decisão da Entidade, continuava o relato do ex-neerlandês, foi conduzido à presença do Chefe. Ouvido atenciosamente pelo antigo Mago, este se propôs examinar o problema, marcando data propícia para nova entrevista, o que ocorreu uma semana depois. Nessa oportunidade, o insidioso e singular monarca falou-lhe da sua desencarnação como suicida, aclarando-lhe hórridas inquietações, minuciando-lhe os processos de desencarnação e reencarnação, de modo a inteirá-lo do que ocorrera com os seus verdugos do passado, então revestidos de novo corpo...
Elucidado por Guilherme de que desejava um desforço imediato, que traduzisse todo o seu amargor, explicou-lhe, então, que a melhor maneira de se vingar seria realizada através do tempo, pelo processo lento da obsessão contínua em ambos os cômpares da tragédia passada, induzindo-os ao suicídio para aumentar-lhes a aflição, no momento próprio...
Vinculando-se, desde logo e espontaneamente, aos comandados pelo Dr. Teofrastus, dele recebia orientação segura e constante, conseguindo fartar-se das emanações vampirizadas provenientes da jovem obsessa que começara a subjugar, enquanto e simultaneamente alucinava o amadurecido genitor, ora alquebrado.
Compreendendo chegado o momento do golpe decisivo, o Dr. Teofrastus orientara-o para provocar cenas de atritos constantes entre pai e filha, de modo a que esta em momento de desespero se evadisse do lar, buscando no namorado leviano e irresponsável o falso amparo de que se sentiria carecente. Nessa circunstância, então, ele se reencarnaria através de Mariana, voltando ao lar dos Soares na condição de neto do Sr. Mateus, a fim de matá-lo lentamente, em longo recurso de impiedosa vindita, conforme instruído. Isto lhe seria fácil, evidentemente, pela hipnose na moça que se encontrava capacitado de produzir, como intentara, logrando êxito, no primeiro .......
Consecutivamente, como relembrasse todos os lances do programa infeliz que acalentava havia tantos anos, Guilherme apresentava-se transtornado pelas dores das evocações sombrias e pela imensa frustração dos planos elaborados com tanto esmero.
Embora intervindo, de quando em quando, de modo a estimulá-lo na narrativa, Saturnino animava-o com palavras generosas, a fim de que nos inteirássemos de uma dentre as inúmeras técnicas da obsessão e dos recursos utilizáveis para a vingança, pelos desencarnados, encetando, então, conversação mais amena com o perseguidor de Mariana, que parecia alquebrado, vencido, sob o influxo magnético do Instrutor e os passes aplicados com carinho por Ambrósio.
Conduzido ao sono, Guilherme foi afastado do recinto por zelosos cooperadores desencarnados e a reunião foi dada por encerrada, após comovedora oração proferida pelo Instrutor.
Petitinga, o médium Morais e nós, fomos conduzidos de volta ao lar, enquanto a Alva desenhava sobre as sombras fugidias da noite os primeiros contornos da natureza preparando-se para o festival do Dia.
 
QUESTÕES PARA ESTUDO
1 – Guilherme, mesmo desencarnado, desconhecia a possibilidade de reencarnação. Não obstante, experimentava intensa repulsa a Mateus e Mariana. Por quê? E qual a consequência silenciosa que Mateus sofria com a presença de Alexandre em sua casa?
2 – Quem era Dr. Teofratus?
3 – Qual era o plano de Dr. Teofratus e Alexandre sobre a família Soares?

 

Bom estudo a todos!!
Equipe Manoel Philomeno

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Ativista que luta por brinquedos 'com deficiência' celebra lançamento de Lego cadeirante

Ativista que luta por brinquedos 'com deficiência' celebra lançamento de Lego cadeirante


Mariana Della Barba
Da BBC Brasil em São Paulo

"Meu coração quase parou! Eu comecei a dançar e a jogar bloquinhos de Lego para o alto, como se fossem confetes!"

Foi essa a reação da jornalista e ativista inglesa Rebecca Atkinson ao ficar sabendo que a gigante dinamarquesa Lego estava lançando bonequinhos cadeirantes.

Ela vem lutando há quase um ano, com sua campanha #ToyLikeMe ("brinquedo como eu", em tradução livre), para pressionar fabricantes de brinquedos a criar personagens com algum tipo de deficiência.

"A mensagem enviada por um Lego em uma cadeira de rodas vai muito além de um bonequinho amarelo de plástico. É algo incrivelmente importante porque mostra para as crianças com deficiências que agora elas estão incluídas na sociedade", argumenta Rebecca, em entrevista à BBC Brasil.

"Não poderia estar mais feliz, porque venho batalhando para mostrar à indústria de brinquedos que marginalizar 150 milhões de crianças deficientes não é aceitável", acrescenta.

Segundo estimativas da Unicef, o Fundo das Nações Unidas para a Infância, entre 93 milhões a 150 milhões de crianças de zero a 18 anos em todo o mundo possui algum tipo de deficiência.

Apresentado pela primeira na Feira de Brinquedos de Nuremberg, no sul da Alemanha, o box integra a coleção "Fun in the Park" ("Diversão no Parque", em tradução livre), da linha City, e vem com 14 bonequinhos, incluindo um cadeirante ─ acompanhado de um cão-guia.

O box deve estar à venda no mercado europeu e americano a partir de junho deste ano. Nas lojas brasileiras, ele chegará em novembro, conforme informou a Lego à BBC Brasil.


Sininho de aparelho auditivo

A ideia de Rebecca surgiu ao notar que entre os brinquedos dos filhos não havia nenhum representando pessoas com deficiência.

Ela conta ter ficado "muito frustrada", já que cresceu usando aparelho auditivo e nunca se viu representada em nenhum lugar.

"Não havia pessoas surdas na TV, nos quadrinhos que eu lia e nem nos meu brinquedos", disse ela em uma entrevista anterior à BBC Brasil.

A jornalista então se uniu a mães que tinham filhos deficientes, e começaram a postar fotos de brinquedos com deficiências, normalmente feitos de maneira artesanal, que encontravam na internet.

Além disso, passaram a adaptar outros usando massinha, fios e materiais simples.

Mas o divisor de águas na iniciativa de Rebecca foi a personagem Sininho, a fada de Peter Pan, usando um implante coclear (aparelho auditivo). Ela postou a foto do brinquedo, feito de massinha, nas redes sociais e a imagem viralizou, sendo compartilhada por pais de todos os cantos do mundo cujos os filhos eram surdos ou tinham audição reduzida.

Rebecca decidiu então criar a #ToyLikeMe, cuja página no Facebook (https://www.facebook.com/toylikeme) reúne hoje mais e 32 mil seguidores, em 45 países, sendo 1,5 mil só no Brasil.

Depois da Sininho, outra campeã de compartilhamentos foi Elsa, princesa da animação infantil Frozen, junto com a hashtag #deafElsa ("Elsa surda", em tradução livre).

Há também personagens do Playmobil com cães-guia ou cadeira de rodas, bonecas com problemas de visão e usando bengalas, outras com manchas de nascença, princesas de óculos. Tudo adaptado por Rebecca.


Lutando contra estigmas

Rebecca acredita que personagens assim são importante pois se tornam fontes de inspiração para crianças deficientes ─ segundo ela, ao verem sua boneca favorita usar aparelho, fica mais fácil convencê-los de usar o deles, por exemplo. Além disso, as crianças entendem que não há problema em ser diferente, acrescenta.

A jornalista diz ainda que brinquedos desse tipo permitem ao público infantil ter uma representação mais positiva de deficiências, o que ajuda a derrubar velhos preconceitos.

O próximo passo da ativista é obter fundos suficientes, por meio de financiamento coletivo, para criar um site que conecte os produtos e os clientes.

"Recebo mensagens todos os dias de pais em busca de brinquedos que representem seus filhos. Há produtos feitos de maneira artesanal, mas são difíceis de achar. Por isso, quero reunir as informações sobre esses personagens em um só lugar."

Notícia publicada na BBC Brasil, em 13 de fevereiro de 2016.

 
Claudio Conti* comenta

Na visão espírita da humanidade, todos nós somos espíritos, criados iguais, sem privilégios, por Deus, o Pai. A forma como Deus estabeleceu a Criação dos espíritos sem privilégios, até onde conseguimos compreender, é serem criados simples e ignorantes. Por “simples” podemos entender sem vontades, sem preferências e, com isso, sem escolhas; por “ignorantes" podemos entender como baldos de conhecimento, pois, somente com a ausência de conhecimento se pode existir sem vontades e sem preferências.

Em O Livro dos Espíritos encontramos a informação que, na Criação, o espírito é provido apenas das Leis de Deus. Não devemos interpretar esta afirmação como um código escrito na consciência, tal qual as leis humanas são escritas em papel.

As Leis de Deus escritas na consciência pode ser interpretado como o sentimento inato de que algo maior existe, independentemente daquilo que podemos observar. Esse sentimento inato é a existência de Deus e que nos conduz à busca de atingir nossa posição na Obra da Criação.

Contudo, não observamos uma busca generalizada nos seres humanos encarnados que se assemelhe à busca de Deus. Isto, portanto, deve ser decorrente das opções dos espíritos aqui encarnados, com, cada qual, apresentando tendências diferentes, porém semelhantes a tal ponto para que nos auxiliemos uns aos outros.

Desta forma, dentre as diferenças e semelhanças, fomos, ao longo das encarnações, auxiliando uns aos outros mutuamente e, com isso, as diferenças tenderam a diminuir. A diversidade inicial no povoamento do planeta foi-se, com o tempo, diminuindo e, apesar da diversidade material, tais como raças e condições, trazemos um sentimento inato de que somos todos iguais e, com isso, o sentimento de inclusão.

Podemos, portanto, caracterizar os movimentos de inclusão social como um certo avanço espiritual. Contudo, este avanço ainda não pode ser considerado como bem estabelecido, por isso, vemos situações de agressividade e palavras rudes por parte de algumas pessoas ou grupos, tentando estabelecer a igualdade de forma impositiva sem compreender as dificuldades pessoais e alheias.

Todo processo de mudança deve ser conduzido pacífica e tranquilamente, pois os espíritos que habitam o globo se encontram em momentos evolutivos diferentes.

A inclusão social é um processo gradual que demanda mudança de paradigma. Diante disto, devemos, como espíritas, repensar nossos próprios valores e conceitos.

A humanidade ligada ao planeta vive na condição de expiação e provas, na qual estamos expostos às mais diferentes situações que podem nos causar alguma espécie de dano. Assim, podemos nos considerar como um único e grande processo de expiação coletiva, no qual as dificuldades vivenciadas por muitos são decorrentes de todo o mal que ainda persiste no planeta.

Seria adequado, portanto, a inclusão social espírita, onde deixaríamos de rotular este ou aquele grupo que vivencia certa condição de dificuldade como devedores desta ou daquela forma, que malbarataram isto ou aquilo.

Somos todos igualmente devedores e equivocados, necessitando compreender e ser compreendidos.

Nada acontece por acaso, isto é uma verdade inquestionável, portanto, se estamos, você e eu, em um mundo de expiação e provas, não é por acaso.

* Claudio Conti é graduado em Química, mestre e doutor em Engenharia Nuclear e integra o quadro de profissionais do Instituto de Radioproteção e Dosimetria - CNEN. Na área espírita, participa como instrutor em cursos sobre as obras básicas, mediunidade e correlação entre ciência e Espiritismo, é conferencista em palestras e seminários, além de ser médium pscógrafo e psicifônico (principalmente). Detalhes no site www.ccconti.com.

domingo, 3 de abril de 2016

Semana Espírita em São Paulo - 66 Semana do Livro Espírita de Franca - SP

Semana Espírita em São Paulo

 
De 16 a 24 de abril de 2016 acontecerá no Teatro Judas Iscariotes a 66ª Semana do Livro Espírita de Franca.

Na programação, venda de livros a preços especiais e palestras com Roosevelt Tiago, Sidney Fernandes, Eliseu Florentino, Julio Fornazari, Américo Sucena, entre outros. O evento é promovido pelo IDEFRAN – Instituto de Divulgação Espírita de Franca.

O Teatro Judas Iscariotes fica na Rua José Marques Garcia, 395 – Centro, Franca/SP. Mais informações podem ser obtidas em www.idefran.com.br ou pelo telefone (16) 3721-8282.

12 Seminário de Pedagogia Espírita na Educação - Tema A Educação do Espírito - RJ


Semana Espírita em Alagoas - 4 SEMEAR

Semana Espírita em Alagoas

De 14 a 16 de abril de 2016 será realizada na Praça Luiz Pereira Lima a 4ª SEMEAR - Semana Espírita de Arapiraca.

O tema central é "Para onde caminha a Humanidade: amor, educação e ética”.

Na programação, momentos artísticos com Grupo Sol Maior, Cacau e Semearte e palestras com Jilvon Barros, André Marouço e Érico Miranda.

A Praça Luiz Pereira Lima é a antiga Praça da Prefeitura, que fica no centro de Arapiraca/AL. Mais informações podem ser obtidas através do telefone (82) 3223-8699.

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