sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Seminario Leis Morais e Saúde Mental - Allan Kardec Spiritist Society of Massachusetts(USA)

17/11 e 18/11 – Jantar beneficente e Seminário com Dr. Sérgio Lopes e Dr. Raul Teixeira

Comprar ingressos: http://www.akssma.com/pt/2017/10/21/1711-e-1811-jantar-beneficente-e-seminario-com-dr-sergio-lopes-e-dr-raul-teixeira/




United States Spiritist Federation - USSF - celebrating 20 years


Dear friends,

Our Federation is celebrating 20 years this coming November! We are thrilled to invite you to an event in NYC to learn, gather, rejoice and uplift our souls.

We will have the participation of Divaldo Franco, Raul Teixeira and Jussara Korngold giving us lectures and teachings in an afternoon of love, friendship and fraternity. 

Come celebrate with us!

USSF Team.


 (Fique de olho  em when more tickets available)



Eventos - KSSF ( - Kardecian Spiritist Society of Florida) - Florida/USA


San Diego (USA) - Se liga... Campanha de Natal


AKFS - Curso de Passe - San Diego/USA


9º CONGRESSO ESPÍRITA MUNDIAL - México, 2019.

O 9º Congresso Espírita Mundial decorrerá na Cidade do México, capital do México nos dias 4, 5 e 6 de Outubro de 2019.
O tema principal será “Edificando o Homem Espiritual do Futuro.


Seminário "Viver é a Melhor Opção" - João Pessoa/PB.

Acontecerá no dia 18 de novembro de 2017, de 8h30 às 12h no Auditório da Federação Espírita Paraibana (FEPB), o Seminário "Viver é a Melhor Opção".
O facilitador será André Trigueiro - jornalista, expositor e autor da obra homônima, lançada pela Editora Correio Fraterno. A entrada custa 1 quilo de alimento não perecível. As vagas são limitadas.
A sede da FEPB fica na Avenida General Bento da Gama, 555 - Torre, João Pessoa/PB. Mais informações podem ser obtidas em fepb.org.br ou através do telefone (83) 3221-3590.


quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Respostas rápidas - Gostaria de saber se a escolha ou mesmo o exercício de uma profissão pode ser ou tornar-se uma expiação.

Pergunta: Gostaria de saber se a escolha ou mesmo o exercício de uma profissão pode ser ou tornar-se uma expiação.

Resposta: Reservamos o termo "expiação" para os processos em que a pessoa não tem escolha. Ela sofre como consequência inevitável de suas atitudes e comportamentos anteriores.

As dificuldades na profissão podem ser encaradas como "provas", ou seja, circunstâncias que devem ser superadas para que cresçamos espiritualmente.

Respostas rápidas - Ajuda sobre o tema "Ideia Fixa"

Pergunta: Ajuda sobre o tema "Ideia Fixa"

Resposta: Para falarmos sobre ideia fixa, vamos primeiro definir o que seja ideia: No livro Vozes do Grande Além, cap. 20 temos:
"A ideia é um elemento vivo, de curta ou longa duração que exteriorizamos de nossa alma e que, exprimindo criação nossa, forma acontecimentos e realizações, atitudes e circunstancias que nos ajudam ou desajudam, conforme a natureza que venhamos a imprimir. Força atuante - opera em nosso caminho, enquanto lhe asseguramos o movimento. Raio Criador - estabelece atos e fatos, em nosso campo de ação, enquanto lhe garantimos o impulso. Expressa flor ou espinho, pão ou pedra, asa ou algema, que arremessamos na mente alheia e que retornarão, inevitavelmente até nós, trazendo o perfume ou chaga, suplicio ou alimento, cadeia ou liberdade."
Assim vemos que, ligada ao pensamento, a ideia é uma emanação nossa. Pode ser boa ou ruim... Depende da natureza de nossos pensamentos ou projetar esta ideia. A ideia fixa é uma criação permanente e constante, e fixada num único ponto, sem observar o em torno. Deixamos de ter ai o pensamento dinâmico e passamos a ter um pensamento em apenas uma coisa ou um fato, persistentemente. A ideia fixa está muito ligada a processos obsessivos, e funcionam de certa forma como uma técnica de hipnose, praticada pelos obsessores.

Termos ideais é sempre bom, mas a ideia fixa produz um aprisionamento do ser

23º Encontro Espírita Sobre Espiritismo na Arte - Tema central: "A Inspiração e a Evolução da Arte e do Pensamento"

Será realizado no dia 12 de novembro de 2017, de 8h30 às 13h no Centro Espírita do Léon Denis no Rio de Janeiro, o 23º Encontro Espírita Sobre Espiritismo na Arte.
O tema central é "A Inspiração e a Evolução da Arte e do Pensamento" e o evento terá transmisssão ao vivo pelo site da instituição, que disponibiliza também a apostila e a mensagem do plano espiritual sobre o Encontro.
O Centro Espírita Léon Denis fica na Rua Abílio dos Santos, 137 - Bento Ribeiro, Rio de Janeiro/RJ. Mais informações podem ser obtidas em www.celd.org.br ou através do telefone (21) 2452-1846.

Respostas rápidas - Como manter a vibração elevada?

Pergunta: Como manter a vibração elevada?


Resposta: Através de bons pensamentos, boas ações elevando a sintonia com os espíritos que nos rodeiam. Procurando sempre pensar o melhor das pessoas, nunca ressaltar os defeitos e sim procurar compreende-los ressaltando sim as virtudes. Não esquecendo que a prece é um instrumento para elevar a nossa sintonia e fazer-nos entrar em contato com a espiritualidade. Manter o hábito do Evangelho no Lar e procurando assistir sempre filmes e programas onde não haja violência.

terça-feira, 7 de novembro de 2017

Mural reflexivo: FAÇA SEU TEMPO FELIZ

FAÇA SEU TEMPO FELIZ

    Se você caminha pelas estradas terrenas, cotidianamente, percebe o quanto costumam ser negativas, pessimistas ou depressivas as expressões da vida de cada um.

    As falas diversas dos seus interlocutores, se é que você mesmo não se enquadra nesse rol de negativas e de negatividades.

    Jamais, ou poucas vezes, acha-se alguém com entusiasmo pela existência, expressando tal entusiasmo.

    Poucos bendizem as horas no corpo físico, com todos os seus acontecimentos a facultar crescimento amplo ou diminuto.

    Abrem-se os comentários da vida, habitualmente, pelas afirmativas de que as coisas em torno estão muito ruins, quando menos, diz-se que as coisas estão mais ou menos.

    É de costume a pessoa lamentar-se pelos familiares que não são carinhosos, que não são atenciosos, que não são dedicados.

    De outro modo, fala-se que estão doentes, que são doentes, que são maus.

    Veem-se as conjunturas políticas e sociais do mundo com tamanho pessimismo, que costuma-se asseverar que “não há mais jeito”; “que tudo vai de mal a pior”; “nesse campo ninguém presta”.

    Os amigos são para esses negativos, verdadeiros traidores, que não merecem a sua amizade; comenta-se que, em toda parte, o mal vai tomando dianteira.

    Se o assunto é vício, drogas etc. Ouvem-se falas como “ninguém escapa”; “todo mundo usa”; “é uma calamidade”.

    O trabalho profissional é chato, cansativo, expiatório, e, então, para que trabalhar?

* * *

    Todavia, vale a pena meditar um pouco sobre tudo isso.

    Pare um pouco e pense sobre a sua vida, seus objetivos.

    Melhore o nível psíquico do seu dia-a-dia. Você não precisa ser deficiente intelectual diante dos fatos do mundo.

    Porém, mesmo sabendo das coisas equivocadas que se passam no mundo a sua volta, procure extrair o melhor de cada dia.

    Tente observar as coisas boas, bonitas, formosas que estão acontecendo ao seu derredor.

    Você pode atrair bênção ou tormentos, luz ou sombra, tristeza ou alegria. Só depende da sua própria disposição.

    Aprenda a extrair o que há de melhor na terra, ao redor dos seus passos.

    Busque fazer o seu dia brilhante, feliz, inaugurando, onde se move, o regime de otimismo, de alegrias.

    Trabalhe de tal maneira que a sua sensibilidade seja passada a todas as pessoas que estão ao seu redor.

    Entusiasme-se com a sua saúde e a dos seus.

    Sorria, a cada manhã, com o passeio do sol nas avenidas azuis do céu...

    Agradeça ao Senhor supremo pela família, pela saúde, pelas chances de estudar, de trabalhar, sem maiores problemas.

    Erga a sua oração ao Criador e, sintonizando nas faixas felizes do bem, transforme a sua existência no mundo físico num campo de muito boas realizações.

    Faça do seu dia um dia venturoso, realizando a sua parte para que todo o mundo melhore, se aprimore, com um pouco do seu esforço.

    Pense nisso!


(Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em mensagem do Espírito Joanes, psicografada pelo médium J. Raul Teixeira, em 15/03/2000, na Sociedade Espírita Fraternidade, Niterói - RJ. www.momento.com.br - http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=1415&let=F&stat=0)

Você sabia?!


Se liga... Vamos usar esses laços?


Você sabia?!



Livro em estudo: Grilhões Partidos - B005 – Capítulo 2 – A Loucura

Livro em estudo: Grilhões Partidos – Editora LEAL - 1974
Autor: Espírito Manoel Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo Pereira Franco

B005 – Capítulo 2 – A Loucura
Capítulo 2
A Loucura
No segundo caso (subjugação corporal), o Espírito atua sobre os órgãos materiais e provoca movimentos involuntários.” L.M. — Capítulo 23º — Item 240.
O dia imediato surgiu penumbroso, apesar da pujança do Sol e do calor que assolava a cidade. No apartamento do Coronel Santa-maria, a dor se dobrava em sucessivos esgares, destroçando os que lhe caíram nas malhas.
Ester não recobrou a lucidez. Embora
 a prostração que a dominara, após os sedativos, as crises voltaram terrificantes, enquanto a dêbil mocinha, transfigurada, tornou-se o espëcime legítimo da desequilibrada. Palavras obscenas e gestos vis repetiam-se ininterruptamente; gritos e gargalhadas constantes terminaram por enrouquecê-la. Muito pálida, com olheiras arroxeadas e manchas nas faces, tinha os lábios escuros e a expressão de olhar dura, sem luminosidade. Sacudida a cada momento por convulsões torturantes, traduzia no rosto conturbado as dores inextricáveis que experimentava.
Saindo desse estado, por instantes, parecia recobrar a claridade da razão, desvairando de imediato, a elucidar que alguém a lapidava com longo relho de que não se conseguia evadir. Nesse comenos tornava-se rubra e, se fosse observada mais detidamente, poder-se-ia verificar que alguns vergalhões lhe intumesciam a pele delicada e marcavam a face em congestão.
Logo retornava ao desequilíbrio, ao sarcasmo, e as ofensas se sucediam mordazes como se as Fúrias a estivessem cavalgando.
O clínico, facultativo de larga experiência, durante a primeira crise ocorrida à noite, elucidara que, se houvesse recidiva, seria de todo conveniente convidar um especialista em doenças nervosas, pois tudo indicava tratar-se de uma crise histeropata, com agravantes para um longo curso. Aquele, dissera, era o período da transição, em que se fixam os caracteres da personalidade e nos quais desbordam as expressões da sexualidade, em maior intensidade. E, como bom discípulo das doutrinas freudianas, teceu considerações sobre a libido e sua ação enérgica nas engrenagens da emotividade.
Os pais, alarmados, não sabiam exatamente como proceder. Convidado, porém, o médico da família, este confirmou literalmente a diagnose do colega: tratava-se de um problema histérico com alarmantes sinais tendentes a complicações mais graves, O psiquiatra se fazia necessário.
Indicada eminente autoridade em Psiquiatria, o tratamento teve início no próprio lar, sem que diminuíssem os sintomas do desequilíbrio ou se modificasse o quadro patológico como de desejar.
O estado da enferma se tornava cada vez pior, enquanto se lhe minavam as resistências físicas, pois que recusava qualquer alimentação, sistematicamente, sendo necessário aplicar-lhe indispensáveis medicações tônicas, de sustentação orgânica, à força.
Transcorridos três dias sob carinhosa assistência especializada e familial, sem que qualquer resultado fosse lobrigado, o psiquiatra aconselhou internamento em Casa de Saúde relevante, onde poderia aplicar técnicas próprias, a par de isolamento do grupo doméstico, em que, certamente, estavam as causas inconscientes dos traumas e distonias que a impediam retornar ao campo da lucidez.
Inconsoláveis, os pais, aflitos, aquiesceram. Sob forte sedativo, Ester deu entrada no Sanatório, localizado em recanto bucólico e praieiro do Rio de Janeiro, onde as perspectivas de recuperação da saúde pareciam auspiciosas.
Sem embargo, a utilização dos melhores recursos da moderna Psiquiatria, a jovem paciente reagia negativamente em alucinação demorada, irreversível.
Dia a dia registravam-se distúrbios novos e, no monólogo da distonia, não cessava de referir-se à vingança, à imperiosa necessidade de lavar a desonra com o sangue da imolação de uma vítima, à justiça demorada mas sempre oportuna, ao desforço pessoal.
Um mês transcorrido e a psicopata era frangalhos.
O tratamento a que sempre resistia se lhe oferecia um aspecto de vitalidade superficial já que com o corpo volumoso, graças às drogas que lhe eram ministradas, a realidade expressava a insânia que dela se apossara totalmente. Não mais voltara à lucidez, por mais amplas fossem as tentativas experimentadas. A técnica do eletrochoque não produziu, na primeira série, qualquer resultado. Pelo contrário, fê-la hebetada, o que poderia parecer um recuo da loucura, quando, em verdade, ante a impossibilidade de reações nervosas, em face das pesadas cargas assimiladas, frenava, temporariamente, o desalinho psíquico.
Os genitores desesperados não sabiam para que apelar.
Sem formação religiosa segura, acostumados à tradição e ao convencionalismo da fé, entregaram-se a orações formuladas por palavras que redundavam em exorbitantes exigências à Divindade, sem que conseguissem lenir o coração na prece confortadora, no intercâmbio salutar com as Fontes Geradoras da Vida. Objetivando apenas a cura da filha, mediante o concurso da oração, de que se utilizavam, como alguém que, através da prece, paga um imposto a Deus e de tal mister desagradável se desobriga. Infelizmente, não possuíam o hábito superior do dulçuroso convívio da meditação, em que se haurem expressões de vida e paz indispensáveis ao equilíbrio no carro somático, retornando das experiências e vilegiaturas religiosas com o espírito ressequido e o sentimento revoltado. Surda mágoa contra tudo e todos aumentava-lhes o aniquilamento íntimo. Feridos no orgulho e esma gados na suscetibilidade a que se dão apreço na Terra das frivolidades, passaram a experimentar sentimentos controvertidos em relação à própria filha, motivo da aflição que os compungia.
Enquanto o tempo se dobava, uma aceitação mórbida, parasitária, indolente, foi criando situação apática no lar, como já ocorria entre os facultativos que assistiam a jovem, no Sanatório. Dos cuidados iniciais, insistentes e imediatos, a uma tácita compreensão de que tudo se estava a fazer, veio o diagnóstico alarmante, irreversível: Esquizofrenia!
A simples palavra ainda hoje constitui aparvalhante libelo.
*
Não obstante as excelentes experiências realizadas pelo eminente psiquiatra americano, dr. Sakel, em Viena, nos idos de 1933, cujos resultados apresentou a três de novembro daquele ano, através da convulsoterapia em que aplicara o metrazol, depois a insulina, abrindo as portas ao eletrochoque, a partir de 1937, após um Congresso Psiquiátrico em Roma, ocasião em que os preeminentes drs. Bini, Kalinowski e Cerlletti chegaram à conclusão da excelência do método do choque controlável, capaz de produzir anoxemia sem qualquer perturbação para o aparelho circulatório, particularmente a bomba cardíaca, do que resultaram admiráveis contribuições à saúde de diversos psicopatas esquizóides. A distonia esquizofrênica, porém, prossegue, sendo dos mais complexos quadros da patologia mental, revelando-se nas quatro fases cíclicas e graves do Autismo, Hebefrenia, Catatonia e Paranóia...
Assim, a loucura, apesar das avançadas conquistas Psiquiátricas e Psicoanalíticas, continua desafiador enigma para as mais cultivadas inteligências. Classificada na sua patologia clínica e mapeada carinhosamente, os métodos exitosos nuns pacientes redundam perniciosos noutros ou absolutamente inócuos, inexpressivos. Isto, porque, a terapia aplicada, apesar de dirigida ao espírito (psiquê), não é conduzida, em verdade, às fontes geratrizes da loucura: o espírito reencarnado e aqueles Espíritos infelizes que o martirizam, no caso das obsessões.
Fixados, no entanto, aos princípios materialistas que esposam, muitos cultores da Ciência fecham, propositadamente, os ouvidos e os olhos às experiências valiosas que ocorrem a cada instante fora dos seus limites, como a desdenhar de tudo que lhes não traga a chancela vaidosa da Academia, que não poucas vezes se utilizou do resultado dos fatos observados fora dos seus muros e fronteiras, para elaborar as bases de muitas das afirmações que ora são aceitas por legítimas.
A psicoterapia e os métodos admiráveis psicoanalíticos, como as orientações psicológicas hão logrado, como seria de esperar, resultados favoráveis algumas vezes, especialmente quando as causas da loucura, do desequilíbrio psíquico ou emocional são individuais ou gerais (conforme a classificação de alguns expoentes da doutrina psiquiátrica), psíquicas e físicas.
Nestas últimas, se examinadas sob o ponto de vista da importância endógena ou exógena (no caso do abuso do fumo, barbitúricos, alucinógenos, álcool e outros), como das infecções e traumatismos, possivelmente se conseguem expressivos êxitos na aplicação clássica do tratamento.
Merece, porém, considerar, o a que denominamos de causas cármicas, aquelas que precedem à vida atual e que vêm impressas no psicossoma (ou perispírito) do enfermo, vinculado pelos débitos transatos àqueles a quem usurpou, abusou, prejudicou e que, ainda que mortos, não se aniquilaram na vida, havendo apenas perdido a forma tangível, sempre transitória e renovável.
Na atualidade, graças ao empenho do Espiritismo, a alma humana, o Espírito, já não pertence à velha conceituação de “sombra trágica”, de Homero ou “o enigmático e transcendente hóspede da glândula pineal”, de Descartes, antes é um ser perfeitamente identificável, com características e constituição própria, que se movimenta à vontade, edificador do seu destino, graças às realizações em que se empenha. Conseqüentemente, a vida espiritual deixou de ser imaginária, concepção ingênua dos antigos pensadores éticos que recorriam ao fantasioso para traduzir o que não conseguiam compreender.
Estruturada em realidades que escapam às denominações convencionais, a vida prossegue em mundos que se interpenetram ao mundo físico, ou se desdobram além da esfera meramente humana, ou se fixam a outros centros de força de atração, no Sistema Solar e fora dele, a multiplicar-se pelas incontáveis galáxias do Universo. E o ser, na sua viagem incessante, evolute de experiência a experiência, de mundo a mundo, de esfera a esfera, até libertar-se das baixas faixas da sensação, donde proveio, na busca da angelitude a que aspira.
Ante a terapêutica da Psiquiatria Moderna, que desdenha a contribuição dos conceitos filosóficos e religiosos, merece evoquemos o pensamento do dr. Felipe Pinel, o eminente mestre e diretor de L’Hospice de la Bicêtre, a cuja audácia muito deve a ciência psiquiátrica: “L’hygiene remonte jusqu’au temps des plus anciens philosophes” (*“A higiene remonta exatamente aos tempos dos mais antigos filósofos.”) Isto, porque, da observação empírica à racional, nasceram as experiências de laboratório que, a princípio estribada em conceitos ético-filosóficos, resultantes do acúmulo dos fatos, passou ao campo científico como estruturação da realidade.
Entretanto, aferrados ao ceticismo, esses estudiosos da Ciência, mesmo diante dos fatos relevantes, permanecem fixados aos conceitos em que se comprazem, sem avançar, realizando conotações, comparações com outros resultados procedentes de outros campos.
Não há muito, por exemplo, o dr. Wilde Penfield, no Instituto Neurológico de Montreal, realizando uma cirurgia cerebral com anestesia local, percebeu que, estimulando eletricamente determinados centros do encéfalo, fazia que a paciente recordasse lembranças mortas, como se as estivesse vivendo outra vez.
Ao invés de logicar face à possibilidade de estar diante dos depósitos da memória que o Espírito guarda, consubstanciou a velha teoria de que aquela retém as lembranças por um mecanismo de impulsos elétricos encarregados de registrar todas as ocorrências... Como mais tarde outros pesquisadores encontrassem compostos químicos nas células dos nervos encarregadas de tal mister, conceberam a teoria de que tais arquivamentos são fruto da presença desses compostos, já que os modestos impulsos elétricos, que se descarregam com facilidade, não poderiam possuir durabilidade para conservar evocações de longa distância desde o tempo em que as mesmas ocorreram. E ninguém verificou a possibilidade das lembranças de outras vidas, igualmente impressas no cérebro, hoje largamente evocadas através da hipnose provocada como da recordação espontânea, testadas em diversos laboratórios de Parapsicologia.
Dia surgirá, porém, em que a Doutrina Espírita, conforme no-la apresentou Allan Kardec, se adentrará pelos Sanatórios, Frenocômios, Casas de Saúde e Universidades, libertando da ignorância os que jazem nos elos estreitos da escravidão de uma ou de outra natureza. À semelhança do dr. Pinel, que libertou das algemas os pacientes de Bicêtre, em 1793, e logo depois Esquirol que fez o mesmo, ensejando uma nova era à terapia psiquiátrica, o Espiritismo, também, a seu turno, penetrará nos velhos arcabouços e nas catedrais da cultura e de lá arrancará os padecentes algemados à loucura, à obsessão, projetando luz meridiana e pujante, sugerindo e aplicando a terapêutica espiritual de que todos precisamos para elucidar o próprio ser atribulado nos diversos departamentos da vida por onde jornadeia.

QUESTÕES PARA ESTUDO

1 – Quais foram as consequências para Ester depois do terrível evento no seu aniversário?

2 – O autor critica a postura excessivamente materialista da Ciência Médica. Por quê? Em que esta postura prejudica a compreensão da problemática dos transtornos psiquiátricos?

3 – Como a perspectiva espírita poderia ter auxiliado no caso Ester e como ela poderá auxiliar a medicina do futuro?

Bom estudo a todos!!

Equipe Manoel Philomeno

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Qual sua opinião? - Desenvolva o tema


Cientistas demonstram a capacidade do nosso cérebro de aprender enquanto dormimos

O sono é uma importante forma de repor nossas energias, mas qual papel ele tem em incorporar novas informações ao nosso cérebro?
Segundo um estudo publicado nesta semana pelo periódico científico Nature Communications, o cérebro é capaz de aprender novos dados, mas apenas durante a fase de sono REM (movimento rápido dos olhos, na sigla em inglês).
Para avaliar essa habilidade, o pesquisador Thomas Andrillon, da universidade parisiense PSL, monitorou o sono de 20 pessoas, que escutaram uma série de padrões de sons mesclados com ruídos brancos (sinal sonoro que contém todas as frequências na mesma potência, como o som do ar-condicionado ou da TV fora do ar) enquanto estavam acordados e, depois, enquanto dormiam.
Na manhã seguinte ao experimento, Andrillon e sua equipe pediram aos participantes que identificassem os padrões de sons a que haviam sido submetidos. Os que memorizaram melhor foram os que escutaram os sons durante a fase de sono REM.
"O que fizemos foi usar uma forma peculiar de aprendizado chamada aprendizado de sons acústicos", explica Andrillon à BBC. "É uma forma bastante complexa de aprender, porque o material que você aprende é ruído branco acústico, que é completamente aleatório."
"Para nossa surpresa, esse é o tipo de aprendizado que membrana auditiva pode fazer de modo quase automático", acrescenta ele. "Quando apresentamos um fragmento de ruído branco de forma repetida, o cérebro começa automaticamente a aprendê-lo e a individualizá-lo."

Teoria inconclusiva

O resultado da pesquisa, de acordo com Andrillon, reconcilia as duas teorias prevalentes - e concorrentes - quanto ao papel do sono na memória.
De um lado, um grupo de cientistas acredita que o sono ajuda a consolidar a memória, reativando as conexões neurais envolvidas no processo de aprendizagem enquanto ainda estamos acordados. De outro, há os que sustentam que, ao dormir, o cérebro se desfaz das conexões neurais mais fracas para permitir que as mais fortes se solidifiquem.
A teoria recém-publicada une essas duas visões opostas porque sustenta que, enquanto dormimos, o cérebro faz as duas coisas - cada uma delas em uma fase diferente do sono.
Andrillon esclarece que, ainda que o estudo traga evidências da capacidade do cérebro de adquirir informação nova durante o sono, isso não significa que sejamos capazes de processar informações complexas - por exemplo, aprender um novo idioma ou memorizar um texto acadêmico.
"Durante o sono, podemos usar essa forma implítica de aprendizado para reprogramar algumas memórias, como neutralizar fobias ou recordações traumáticas", diz o pesquisador.
Para alguns cientistas, porém, mais pesquisas são necessárias para entender o processo de incorporação de dados durante o sono.
O neurocientista Jan Born, da Universidade de Tübingen (Alemanha), que não está envolvido no estudo, afirmou ao Washington Post que o estudo francês mostra o que ocorre no cérebro enquanto formamos novas memórias durante o sono. Mas a memória tradicional - ou seja, as recordações do que vivemos enquanto estamos acordados - talvez não funcione assim, argumenta ele.
Notícia publicada na BBC Brasil, em 16 de agosto de 2017.

Breno Henrique de Sousa* comenta

Enquanto dormimos
A cada dia a ciência avança mais rapidamente sobre o entendimento do cérebro dando-nos a impressão de que conhecemos profundamente o seu funcionamento, porém essa profundidade é muito relativa diante do que ainda se desconhece e dos profundos mistérios que pairam ao redor desse tema.
Frequentemente escutamos explicações científicas que parecem entrar em conflito com as explicações religiosas, isso tem sido motivo de muitos debates acalorados entre céticos e espiritualistas. No tema do sono e dos sonhos, pode-se questionar se os sonhos são produto da mente ou uma experiência espiritual. Saímos do corpo enquanto dormimos ou nossos sonhos são apenas alucinações de nossa mente?
A crença de que os sonhos são uma experiência espiritual é tão antiga quanto a própria humanidade. Na história de todos os povos existem relatos de sonhos proféticos, revelações espirituais, contato com os mortos e premonições através dos sonhos. No Espiritismo o tema é tratado em O Livro dos Espíritos no capítulo intitulado Emancipação da Alma. Muitos dos relatos históricos e experiências cotidianas vividas pela grande maioria das pessoas que em algum momento teve um sonho premonitório que se realizou, ou casos mais impressionantes como o de pessoas que encontram objetos perdidos por revelações obtidas através dos sonhos, alimentam a crença de que há algo mais nos sonhos que simples fantasias mentais.
Algumas revelações e premonições obtidas por sonho impressionam por sua precisão e riqueza de detalhes, descartando a possibilidade de que foram mera coincidência. Qualquer pessoa que se dedicar a investigar o assunto encontrará relatos bem documentados, inclusive pessoas que, por vivenciarem frequentemente esse fenômeno, registraram seus sonhos premonitórios em cartório antes que eles se realizassem, comprovando documentalmente que foram capazes de predizer os acontecimentos futuros. Outros dizem ter recebido a visita de parentes mortos que lhes revelaram através dos sonhos pequenos tesouros, documentos ou testamentos escondidos, apresentando esses objetos como prova dos seus relatos. É mesmo difícil encontrar alguém que nunca tenha vivenciado um fenômeno intrigante através dos sonhos que não se explica pela teoria das fantasias da mente.
Quem tem razão nesse debate? Provavelmente ambos. Temos dificuldade de entender que pontos de vista diferentes não são necessariamente excludentes e contraditórios. Um marceneiro olha para uma árvore de modo muito diferente que um botânico e isso não significa que um tenha mais razão que o outro. São sistemas de conhecimento diferentes e complementares. Para o Espiritismo, ciência e religião devem apoiar-se uma sobre a outra, essa é uma tarefa difícil, sobretudo quando a ciência oficial está tomada por premissas materialistas, mas não é um caminho impossível.
O sono e os sonhos podem ser vistos pelo menos sob três perspectivas diferentes: a neurobiológica, a psicológica e a espiritualista. Cada uma aborda o fenômeno de maneira diversa; a primeira do ponto de vista material, a segunda do ponto de vista mental e a terceira, espiritual. Trata-se da multidimensionalidade humana, somos seres interexistenciais, ou seja, temos corpo, mente e espírito em constante relação. Dependendo da lente que usamos para enxergar o ser humano observamos apenas uma dessas dimensões e é frequente que ao alguém se deter sobre apenas uma delas, rechace as demais.
Na perspectiva espírita os sonhos são resultado de uma interação dessas três dimensões, ou seja, o nosso estado físico, as nossas predisposições psicológicas e espirituais, tudo isso interfere fazendo-nos vivenciar experiências que são às vezes predominantemente psicológicas e, em outros momentos, mais espirituais, mas nunca puramente uma ou outra coisa. Enquanto sonhamos, cérebro, mente e espírito estão em atividade e o sonho representa uma lembrança distorcida e imperfeita do que vivenciamos nessas três dimensões. Sem excluir as explicações dadas pela ciência, acreditamos que cérebro, mente e espírito são dimensões que se relacionam de forma muito complexa, interferindo uma sobre a outra, porém, é na dimensão espiritual onde identificamos a fonte da consciência humana.
* Breno Henrique de Sousa é paraibano, professor da Universidade Federal da Paraíba nas áreas de Ciências Agrárias e Meio Ambiente. Está no movimento Espírita desde 1994, sendo articulista e expositor. Atualmente faz parte da Federação Espírita Paraibana e atua em diversas instituições na sua região

Os sucessivos intervalos no desenvolvimento do Espiritismo

Jorge Hessen

Anotamos aqui os sucessivos intervalos da macro programação do projeto da Terceira Revelação na Terra, conforme publicado na Revista Espírita do mês de dezembro de 1863.  Alude-se sobre a primeira fase teria sido o da curiosidade, que podemos identificar no marco inicial do “moderno espiritualismo americano”, a partir de 1848, em Hydesville, no Estado de Nova Iorque, na residência dos Fox. Aí os fenômenos curiosos deram início ao surto de uma grande invasão psíquica organizada que se propagou por toda a Terra. Constituindo-se na França de então, uma verdadeira coqueluche na sociedade parisiense - as mesas girantes.
lance seguinte foi o filosófico em razão da publicação de O Livro dos Espíritos. Como todas as ideias novas, o livro teve adversários tanto mais obstinados quanto maior era a ideia, porque nenhuma ideia grande pode estabelecer-se sem ferir interesses, daí ocorrer a terceira fase como a “ocasião da luta”. Para Kardec o Espiritismo se tornaria crença geral e marcaria nova era na história da humanidade, porque está na Natureza e chegou o tempo em que ocuparia lugar entre os conhecimentos humanos. Teria, por isso mesmo, que sustentar grandes lutas. Nesta etapa identificamos o Auto de fé em Barcelona, envolvendo a queima de livros encomendados por Maurice Lachâtre, por ordem de autoridade eclesiástica (1861). Daí para a frente, o clero inseriu os livros de Kardec no Index Prohibitorum e abriu campanha contra o Espiritismo.
Para Kardec a etapa das lutas determinaria uma nova fase do Espiritismo e levaria ao quarto período, ou designadamente o período religioso. Nesta fase entronizamos o lançamento de O Evangelho Segundo o Espiritismo. No Brasil, sem prejuízo dos demais aspectos da Doutrina, é inegável a inclinação religiosa da imensa maioria dos adeptos pelas consolações que o Evangelho Segundo o Espiritismo proporciona, dando à Fé uma nova dimensão, conciliando-a com a Razão. É o Cristianismo, como expressão atualizada da Mensagem Eterna do Mestre, revivida no Consolador.
Depois viria o quinto período ou etapa intermediária, consequência natural do período religioso, e que mais tarde receberia sua denominação característica e que deverá levar o homem a um novo passo no conhecimento de si mesmo e do chamado mundo invisível, a evidenciar para materialistas e negativistas o princípio fundamental em torno do qual gira o nosso destino: Deus e a Imortalidade da alma.
Neste contexto, recordamos que ao tempo do Codificador os debates filosóficos e teológicos dedilhavam o mundo material e o mundo espiritual, mormente a ciência ainda não havia avançado o suficiente como nos tempos atuais. Hoje falamos de um outro mundo, o “mundo virtual” com uma ciência voltada para o domínio do espectro do eletromagnetismo com a Tecnologia da Informação Cibernética, que possibilita ao homem a comunicação entre si com a velocidade do pensamento em qualquer ponto do planeta. Assim, poderíamos chamá-lo de o período virtual (da Tecnologia) que corroboraria com o viés científico da Doutrina.
sexto e derradeiro período seria o da regeneração social, que deverá abrir a era do espírito. Para o mestre lionês, nessa época, todos os obstáculos à nova ordem de coisas determinadas por Deus para a transformação da Terra terão desaparecidos. A geração que surgirá estará imbuída de ideias novas, estará em toda sua força e preparará o caminho da que há de inaugurar o triunfo definitivo da união, da paz e da fraternidade entre os homens, confundidos numa mesma crença, pela prática da lei de amor.  

Remédio aumenta casos de bebês "viciados" nos EUA; Brasil regula substância

Matheus Collaço
Colaboração para o UOL


Os Estados Unidos vêm enfrentando uma triste epidemia nos últimos anos, com o aumento do consumo de opioides. As substâncias derivadas do ópio, que podem ser encontradas em drogas e analgésicos prescritos por médicos, afetam até mesmo bebês. A escalada chegou a pontos tão críticos que foi tema de pronunciamento do Presidente Donald Trump na última terça-feira (8).
A preocupação aumentou com o aumento do uso de remédios com essa origem em quem deveria manter distância da substância: os bebês.
Segundo informações da rede "ABC", o uso indiscriminado das substâncias por mulheres gestantes tem afetado a vida dos recém-nascidos, que já nascem viciados nos opioides e apresentam sintomas advindos da dependência, como febre, irritabilidade e tremores.
"Um bebê que não para de chorar, não consegue dormir, que sua muito e que faz movimentos constantes com os lábios, como se estivesse sempre procurando algo para comer ou sugar", descreve o Dr. Jeffery Loughead, diretor do Central DuPage Hospital em Illinois. Ainda de acordo com ele, a comunidade médica está chamando o problema de Síndrome de Abstinência Neonatal (NAS).
Atualmente, estima-se que a doença já afete cerca de 500 bebês por ano nos EUA, o que representa um aumento de quase 50% no número de casos nos últimos anos. Com isso, os hospitais têm pensado em formas de auxiliar no tratamento dos recém-nascidos, fazendo uso de remédios e até mesmo de pequenas doses de morfina para aliviar a dor.
"É um longo e complicado caminho até que o bebê consiga se estabilizar. Infelizmente, eles podem acabar ficando longos períodos no hospital", afirma Loughead. "Algumas vezes, as mães nem sabem que os medicamentos que tomam podem causar esses efeitos nos filhos. Então, é um problema que deve ser tratado em longo prazo, porque não é uma situação que deve se estabilizar em um futuro próximo".

Realidade diferente no Brasil

Apesar de estarem presentes em medicamentos que podem ser comercializados de forma legal no Brasil, os opioides raramente são receitados. Inclusive, em alguns casos, as substâncias são ministradas apenas nos hospitais, o que diminuiu a chance de existirem bebês com problemas desta natureza.
"Essas medicações não são de venda livre", afirma a neuropediatra Régia Gasparetto, em entrevista ao UOL. "Um exemplo é o Fentanil, que tem prescrição diferenciada e os pacientes não tem acesso fácil a ele. A codeína, que talvez seja o mais simples de ser adquirido, só é vendida com receita especial. É o tipo de medicação mais utilizada em pacientes com câncer, não algo que uma grávida vá fazer uso".
Porém, a médica confirma ainda que a utilização das substâncias, de forma lícita ou ilícita, pode afetar os bebês após o parto e acarretar em danos estruturais: "Se a mãe fez uso da medicação desde o primeiro trimestre da gestação, isso pode causar um dano cerebral. Quando crescer, a criança pode ter desde um problema comportamental até uma deficiência intelectual. Varia muito com relação ao grau de exposição e a sensibilidade de cada um".
Notícia publicada no BOL Notícias, em 10 de agosto de 2017.

Claudio Conti* comenta

Os medicamentos alopáticos em geral devem ser administrados com grande cautela, pois a quantidade do componente ativo, mesmo em um pequeno comprimido, é enorme.
Neste sentido, para fins de demonstração, consideraremos o exemplo do ácido acetilsalicílico, normalmente utilizado contra dores em geral. Este medicamento inibe a formação excessiva de substâncias mensageiras da dor, as prostaglandinas, reduzindo assim a sensibilidade à dor.
No caso em questão, a molécula do composto ativo é formada por nove átomo de carbono, oito de hidrogênio e quatro de oxigênio. Assim, cada comprimido contém 500 mg de ácido acetilsalicílico, além dos componentes inertes amido e celulose.
Realizando os cálculos, chega-se ao resultado de que cada comprimido contém 1.673.000.000.000.000.000.000 ou, seja, 1 sextilhão e 673 quinquilhões de moléculas de ácido acetilsalicílico.
Como podemos constatar, não é um valor pequeno e essas moléculas permanecem no organismo por muito tempo. Cada composto químico apresenta um tempo de meia vida biológico, isto é, o tempo em que a quantidade de moléculas reduz à metade, pois são eliminadas gradualmente.
As possíveis reações adversas, conforme constante na bula do medicamente, são: Efeitos gastrintestinais; Dor abdominal, azia, náusea, vômito; Hemorragia gastrintestinal oculta ou evidente; Úlcera e perfuração gastroduodenal; Foram descritos casos isolados de perturbações da função hepática; Efeitos sobre o sistema nervoso central; Efeitos hematológicos; Reações de hipersensibilidade.
Estes possíveis efeitos colaterais são decorrentes da ação direta e sobre as funções de órgãos do organismo físico, sendo um processo regido pelas leis deterministas das reações químicas que não considera diferenças orgânicas individuais.
Desta forma, podemos verificar o cuidado que se deve ter ao fazer uso de qualquer medicamento, especialmente aqueles que apresentam, em sua constituição, compostos ativos controlados.
Maior atenção, ainda, é necessário para as gestantes e lactantes de forma a manter os melhores hábitos possível no intuito de garantir a saúde física e mental do bebê.
A reencarnação é um processo fundamental para o espírito em sua marcha evolutiva, devendo ser uma ferramenta de aprendizado e descobertas que o alçará no caminho à condição de espírito cada vez mais em comunhão com a finalidade da Criação.
Nas questão 132 de O Livro dos Espíritos, temos:
Qual o objetivo da encarnação dos Espíritos?
“Deus lhes impõe a encarnação com o fim de fazê-los chegar à perfeição. Para uns, é expiação; para outros, missão. Mas, para alcançarem essa perfeição, têm que sofrer todas as vicissitudes da existência corporal: nisso é que está a expiação. Visa ainda outro fim a encarnação: o de pôr o Espírito em condições de suportar a parte que lhe toca na obra da criação. Para executá-la é que, em cada mundo, toma o Espírito um instrumento, de harmonia com a matéria essencial desse mundo, a fim de aí cumprir, daquele ponto de vista, as ordens de Deus. É assim que, concorrendo para a obra geral, ele próprio se adianta.”
Desta forma, quanto melhor a condição que o espírito encontrar antes e após o seu nascimento, melhor serão suas possibilidades de sucesso espiritual. Os pais, enquanto responsáveis pelo espírito que iniciará sua jornada reencarnatória, devem cumprir esta função da melhor forma possível, deixando as dificuldades que todos encontramos para que a Providência, exclusivamente, as proporcione ao reencarnante, segundo as Suas Leis.
* Claudio Conti é graduado em Química, mestre e doutor em Engenharia Nuclear e integra o quadro de profissionais do Instituto de Radioproteção e Dosimetria - CNEN. Na área espírita, participa como instrutor em cursos sobre as obras básicas, mediunidade e correlação entre ciência e Espiritismo, é conferencista em palestras e seminários, além de ser médium psicógrafo e psicofônico (principalmente). Detalhes no site www.ccconti.com