sábado, 5 de fevereiro de 2011

Notícia: "Ser inteligente saiu de moda."

Na Inglaterra, os estudantes mais dotados se sentem "nerds, cê-dê-efes e chatos". A tendência fatalmente chegará ao Brasil. Se é que ainda não chegou. - Por: Luis Pellegrini


"Nada mais brega do que bancar o inteligente", afirmam, sem nenhuma vergonha na cara, muitos estudantes ingleses a seus boquiabertos professores. Diante do fato, alguns dos mais brilhantes catedráticos decidiram se reunir na tentativa de explicar o fenômeno. (...)"

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Comentário:

A inteligência estará mesmo fora de moda entre os jovens?

Na Grécia antiga, os ídolos das crianças eram os heróis lendários como Ulisses, Aquiles ou Hércules. Os guerreiros poderosos, glorificados pelas suas façanhas destruidoras contra exércitos inimigos, eram fascinantes para as mentes juvenis, ávidas pelo dia em que igualassem esses feitos. A sede de protagonismo não se esgotou em 25 séculos: Os heróis modernos são os desportistas, atores, modelos e músicos, personagens reais de vidas aparentes onde a facilidade se confunde com felicidade. Os grandes pensadores, intelectuais, os instigadores à transcendência e renovação da humanidade, são normalmente empurrados para um canto pouco acessível dos meios mediáticos onde sejam incapazes de ofuscar a ilusão coletiva em que vivemos.... 

Gostou? 

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Mural reflexivo: Quando tudo parece impossível

 


Você pode imaginar como seria a sua vida, se tivesse nascido sem braços?

Uma pergunta para a qual talvez não tenhamos resposta, pois não ter os braços parece um desafio acima das nossas forças, já que braços e mãos são nossos instrumentos mais usados.

Agora imagine você sem braços e ainda assim dirigir um carro...

Mas não só isso: tocar guitarra também. Isso é impossível, você diz.

Pois essa é a realidade de José Antonio Meléndez Rodríguez, conhecido como Tony Meléndez.

Tony nasceu na Nicarágua e hoje é músico consagrado nos Estado Unidos, para onde se mudou com seus pais com um ano de idade, em busca de ajuda médica para corrigir um defeito num dos pés.

Na gravidez, sua mãe fez uso do medicamento talidomida, o que provocou a deformidade física.

Mas Tony não deixou que a falta dos braços o impedisse de viver. E viver com alegria.

Jamais permitiu que a limitação física lhe tirasse o prazer de cantar. Desde muito pequeno começou a tocar algumas notas musicais com os pés e logo descobriu que poderia afinar a guitarra de forma a atender sua necessidade...

Informativo Legal: Gravidez (Parte III - A visão espírita da pílula do dia seguinte)

A pílula do dia seguinte é considerada aborto mesmo que não tenha havido fecundação ainda, e esta tenha evitado que ela ocorresse?

- Esta questão é de grande importância, pois trata de bioética, isto é, uma reflexão crítica e imparcial, apoiada sobre fatos, que estuda a melhor conduta do ser humano diante das descobertas e dados científicos na área da biologia e da saúde. O Espiritismo, que trata da natureza, da origem e do destino da criatura humana, fornece a contribuição profunda a essas questões.

Uma questão muito simples, mas que confunde muitos pensadores, é sobre o começo da vida. Quando podemos dizer que o ser humano adquire vida? O Livro dos Espíritos (nas questões 344 a 360) e A Gênese (capítulo XI, item 18), ambos de Allan Kardec, não deixam dúvidas de que a vida começa na fecundação, em geral na tuba uterina da mulher, quando o perispírito do reencarnante liga-se fortemente à célula-ovo, ou zigoto (produto diplóide - com 46 cromossomos - da união da célula germinativa masculina e da feminina)*. Depois da fecundação no terço distal da tuba uterina, o embrião, o novo indivíduo (a tríade hominal - corpo geneticamente ímpar, perispírito e Espírito) deve caminhar até o útero, levando cerca de 1 (uma) semana para implantar-se (nidação). Para essa caminhada e nidação, é necessário que todos o aparelho feminino esteja funcionando adequadamente e o útero esteja na fase secretória (adequada para o embrião), sob um controle hormonal natural da mulher. Em qualquer atraso, o embrião "morre de fome", por falta de nutrientes, e é absorvido pelo próprio organismo da mulher e o Espírito desliga-se para aguardar nova oportunidade reencarnatória.

A "pílula do dia seguinte" ou anticoncepcional de emergência, nada mais é do que uma dose muito alta de hormônio feminino (estrógeno e/ou progesterona) sintético, o mesmo utilizado em pílulas anticoncepcionais "normais", elaborado para prevenir uma gravidez indesejada após o coito supostamente desprotegido, ou seja, sem nenhum outro método anticoncepcional. Pode ser usado até 72 h após a relação sexual, mas sua eficiência é proporcional à precocidade do uso. É administrado livremente ou legalmente em caso de estupro (a lei brasileira é a favor do aborto em caso de estupro). Independente de qualquer reflexão ética, o fato de ser uma alta dose de hormônio sintético, além dos efeitos colaterais imediatos que causa, o uso repetitivo predispõe a diversas doenças na mulher, dentre elas, o câncer de mama. Seu mecanismo de ação na contracepção é múltiplo e repousa sobre as alterações hormonais sobre o trato genital feminino. Pode retardar ou inibir a ovulação, dificultar a união do espermatozóide e do óvulo, mas, principalmente, age sobre as tubas uterinas e a parede uterina para desfavorecer a migração do embrião (já formado) e sua implantação na parede uterina.

Portanto, o anticoncepcional de emergência é, segundo o Espiritismo, aborto se já tiver ocorrido a fecundação e a ligação do perispírito. Se não houver ocorrido a fecundação, não é aborto. Porém, a ética não pode lidar com hipóteses, já que trata do comportamento humano: usar ou não usar, qual é o mais ético? Se há a possibilidade do aborto (não conhecemos pesquisas sobre a porcentagem), por menor que seja, a ética e o bom senso, diante da Consciência, indicam para não usar, pois é impossível a mulher saber o que realmente está acontecendo e se há um Espírito reencarnante desejoso de ser "embalado" carinhosamente no colo materno, na expectativa de uma nova existência de lutas e realizações, junto de sua mãe. Se a mulher optou por essa alternativa impensada é porque, em geral, ela ainda não teve essas nossas reflexões e, por isso, não pode ser considerada "anti-ética" ou "imoral". Sua responsabilidade diante da Consciência é menor. Porém, uma vez tendo sido conscientizada, eticamente sua opção terá muito maior peso. De qualquer forma, todos os enganos podem e devem ser corrigidos pela própria doação e oferecimento, na proporção daquilo que se tirou da Natureza.

* - Para maiores detalhes de como ocorre essa ligação, numa bela descrição do Espírito André Luiz, leia "Missionários da Luz", psicografia de Francisco Cândido Xavier, capítulos XIII e XIV.

Fonte: http://www.espiritismo.net/content,0,0,32,0,0.html

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Informativo Legal: Gravidez (Parte II - Método contraceptivo - Pilula do dia seguinte)

O que é a pílula anticoncepcional de emergência?

É um método utilizado para evitar uma gravidez indesejada após uma relação sexual desprotegida. A pílula anticoncepcional de emergência também é conhecida como pílula do dia seguinte.

Pode ser usada nas seguintes situações:

• Relação sexual sem uso de nenhum método anticoncepcional.
• Rompimento da camisinha.
• Em caso de deslocamento do diafragma, ou retirada antes de seis horas após a última relação sexual.
• Em caso de o DIU sair do lugar ou se for expulso.
• Falha no coito interrompido, com ejaculação na vagina ou na vulva.
• Uso incorreto do método da tabela ou do muco cervical.
• Esquecimento de tomar pílulas ou injetáveis.
• Nos casos de estupro.

A pílula anticoncepcional de emergência ajuda a diminuir o número de abortos provocados, na medida em que evita a gravidez não desejada.

A pílula anticoncepcional de emergência age impedindo ou retardando a ovulação e diminuindo a capacidade dos espermatozóides de fecundarem o óvulo.
A pílula anticoncepcional de emergência não é abortiva, porque ela não interrompe uma gravidez já estabelecida.

A pílula anticoncepcional de emergência não deve ser usada como método anticoncepcional de rotina, ou seja, substituindo um outro método anticoncepcional. Deve ser usada apenas em casos emergenciais, porque a dose de hormônio é grande.

A pílula anticoncepcional de emergência deve ser usada, no máximo, até cinco dias após a relação sexual desprotegida, tomando-se os dois comprimidos de uma só vez ou em duas doses (a primeira dose até cinco dias após a relação sexual e a segunda doze horas após a primeira). Quanto mais rápido a pílula for usada, maior a sua efi cácia para evitar uma gravidez indesejada.

A pílula anticoncepcional de emergência não protege de DST/HIV/AIDS. Use sempre camisinha.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Direitos sexuais, direitos reprodutivos e métodos anticoncepcionais / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Brasília : Ministério da Saúde, 2006.
52 p. color. – (Série F. Comunicação e Educação em Saúde) (Série Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos ; caderno nº 2)

Fonte: http://www.adolec.br/adolecfaq//index.php?action=artikel&cat=6&id=140&artlang=pt-br