sábado, 31 de janeiro de 2009

Artigo: O Aborto na visão Espírita



O Aborto na visão Espírita
Revista Reformador



Campanha "Amor à Vida! Aborto, Não!"



I – Considerações Doutrinárias


A Doutrina Espírita trata clara e objetivamente a respeito do abortamento, na questão 358 de sua obra básica "O Livro dos Espíritos", de Allan Kardec:

Pergunta – Constitui crime a provocação do aborto, em qualquer período da gestação?

Resposta – "Há crime sempre que transgredis a lei de Deus. Uma mãe, ou quem quer que seja, cometerá crime sempre que tirar a vida a uma criança antes do seu nascimento, por isso que impede uma alma de passar pelas provas a que serviria de instrumento o corpo que se estava formando".

Sobre os direitos do ser humano, foi categórica a resposta dos Espíritos Superiores a Allan Kardec na questão 880 de "O Livro dos Espíritos":

Pergunta – Qual o primeiro de todos os direito naturais do homem?

Resposta – "O de viver. Por isso é que ninguém tem o de atentar contra a vida de seu semelhante, nem de fazer o que quer que possa comprometer-lhe a existência corporal".

Início da Vida Humana


Para a Doutrina Espírita, está claramente definida a ocasião em que o ser espiritual se insere na estrutura celular, iniciando a vida biológica com todas as suas conseqüências. Na questão 344 de "O Livro dos Espíritos", Allan Kardec indaga aos Espíritos Superiores:

Pergunta – "Em que momento a alma se une ao corpo?"

Resposta – "A união começa na concepção, mas só é completa por ocasião do nascimento. Desde o instante da concepção o Espírito designado para habitar certo corpo a este se liga por um laço fluídico, que cada vez mais se vai apertando até ao instante em que a criança vê a luz. O grito, que o recém-nascido solta, anuncia que ela se conta no número dos vivos e dos servos de Deus."

As ciências contemporâneas, por meio de diversas contribuições, vêm confirmando a visão espírita acerca do momento em que a vida humana se inicia. A Doutrina Espírita firma essa certeza definitiva, estabelecendo uma ponte entre o mundo físico e o mundo espiritual, quando oferece registros de que o ser é preexistente à morte biológica.

A tese da reencarnação, que o Espiritismo apresenta como eixo fundamental para se compreender a vida e o homem em tua sua amplitude, hoje é objeto de estudo de outras disciplinas do conhecimento humano que, através de evidências científicas, confirmam a síntese filosófica do Espiritismo: "Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a Lei."

Assim, não se pode conceber o estudo do abortamento sem considerar o princípio da reencarnação, que a Parapsicologia também aborda ao analisar a memória extracerebral, ou seja, a capacidade que algumas pessoas têm de lembrar, espontaneamente, de fatos com elas ocorridos, antes de seu nascimento. Dentro da lei dos renascimentos se estrutura, ainda, a terapia regressiva a vivências passadas, que a Psicologia e a Psiquiatria utilizam no tratamento de traumas psicológicos originários de outras existências, inclusive em pacientes que estiveram envolvidos na prática do aborto.

Aborto Terapêutico


O procedimento abortivo é moral somente numa circunstância, segundo o "O Livro dos Espíritos", na questão 359, respondida pelos Espíritos Superiores:

Pergunta – Dado o caso que o nascimento da criança pusesse em perigo a vida da mão dela, haverá crime em sacrificar-se a primeira para salvar a segunda?

Resposta – "Preferível é se sacrifique o ser que ainda não existe a sacrificar-se o que já existe."

(Os Espíritos referem-se, aqui, ao ser encarnado, após o nascimento.)

Com o avanço da Medicina, torna-se cada vez mais escassa a indicação desse tipo de abortamento. Essa indicação de aborto, todavia, com as angústias que provoca, mostra-se como situação de prova e resgate para pais e filhos, que experimentam a dor educativa em situação limite, propiciando, desse modo, a reparação e o aprendizado necessários.

Aborto por Estupro


Justo é se perguntar se foi a criança que cometeu o crime. Por que imputar-lhe responsabilidade por um delito no qual ela não tomou parte?

Portanto, mesmo quando uma gestação decorre de uma violência, como o estupro, a posição espírita é absolutamente contrária à proposta do aborto, ainda que haja respaldo na legislação humana.

No caso de estupro, quando a mulher não se sinta com estrutura psicológica para criar o filho, cabe à sociedade e aos órgãos governamentais facilitar e estimular a adoção da criança nascida, ao invés de promover a sua morte legal. O direito à vida está, naturalmente, acima do ilusório conforto psicológico da mulher.

Aborto "Eugênico" ou "Piedoso"


A questão 372 de "O Livro dos Espíritos" é elucidativa:

Pergunta – Que objetivo visa a providência criando seres desgraçados, como os cretinos e os idiotas?

Resposta – "Os que habitam corpos de idiotas são Espíritos sujeitos a uma punição. Sofrem por efeito do constrangimento que experimentam e da impossibilidade em que estão de se manifestarem mediante órgãos não desenvolvidos ou desmantelados."

Fica evidente, desse modo, que, mesmo na possibilidade de o feto ser portador de lesões graves e irreversíveis, físicas ou mentais, o corpo é o instrumento de que o Espírito necessita para sua evolução, pois que somente na experiência reencarnatória terá condições de reorganizar a sua estrutura desequilibrada por ações que praticou em desacordo com a Lei Divina. Dá-se, também, que ele renasça em um lar cujos pais, na grande maioria das vezes, estão comprometidos com o problema e precisam igualmente passar por essa experiência reeducativa.

Aborto Econômico


Esse aspecto é abordado em "O Livro dos Espíritos", na questão 687:

Pergunta – Indo sempre a população na progressão crescente que vemos, chegará tempo em que seja excessiva na Terra?

Resposta – "Não, Deus a isso provê e mantém sempre o equilíbrio. Ele coisa alguma inútil faz. O homem, que apenas vê um canto do quadro da Natureza, não pode julgar da harmonia do conjunto."

Em "O Evangelho segundo o Espiritismo", Cap. XXV, a afirmativa de Allan Kardec é esclarecedora: A Terra produzirá o suficiente para alimentar a todos os seus habitantes, quando os homens souberem administrar, segundo as leis de justiça, de caridade e de amor ao próximo, os bens que ela dá. Quando a fraternidade reinar entre os povos, como entre as províncias de um mesmo império, o momentânea supérfluo de um suprirá a momentânea insuficiência de outro; e cada um terá o necessário.

Convém destacar, ainda, que o homem não é apenas um consumidor, mas também um produtor, um agente multiplicador dos recursos naturais, dominando, nesse trabalho, uma tecnologia cada vez mais aprimorada.

O Direito da Mulher


Invoca-se o direito da mulher sobre o seu próprio corpo como argumento para a descriminalização do aborto, entendendo que o filho é propriedade da mãe, não tem identidade própria e é ela quem decide se ele deve viver ou morrer.

Não há dúvida quanto ao direito de escolha da mulher em ser ou não ser mãe. Esse direito ela o exerce, com todos os recursos que os avanços da ciência têm proporcionado, antes da concepção, quando passa a existir, também, o direito de um outro ser, que é o do nascituro, o direito à vida, que se sobrepõe ao outro.

Estudos científicos recentes demonstram o que já se sabia há muito tempo: o feto é uma personalidade independente que apenas se hospeda no organismo materno. O embrião é um ser tão distinto da mãe que, para manter-se vivo dentro do útero, necessita emitir substâncias apropriadas pelo organismo da hospedeira como o objetivo de expulsá-lo como corpo estranho.

Conseqüências do Aborto


Após o abortamento, mesmo quando acobertado pela legislação humana, o Espírito rejeitado pode voltar-se contra a mãe e todos aqueles que se envolveram na interrupção da gravidez. Daí dizer Emmanuel (Vida e Sexo, psicografado por Francisco C. Xavier, cap. 17, ed. FEB): "Admitimos seja suficiente breve meditação, em torno do aborto delituoso, para reconhecermos nele um dos fornecedores das moléstias de etiologia obscura e das obsessões catalogáveis na patologia da mente, ocupando vastos departamentos de hospitais e prisões."

Mulher e homem acumpliciados nas ocorrências do aborto criminoso desajustam as energias psicossomáticas com intenso desequilíbrio, sobretudo do centro genésico, implantando nos tecidos da própria alma a sementeira de males que surgirão a tempo certo, o que ocorre não só porque o remorso se lhes estranha no ser, mas também porque assimilam, inevitavelmente, as vibrações de angústia e desespero, de revolta e vingança dos Espíritos que a lei lhes reservava para filhos.

Por isso, compreendem-se as patologias que poderão emergir no corpo físico, especialmente na área reprodutora, como o desaguar das energias perispirituais desestruturadas, convidando o protagonista do aborto a rearmonizar-se com a própria consciência.

No Reajuste


Ante a queda moral pela prática do aborto não se busca condenar ninguém. O que se pretende é evitar a execução de um grave erro, de conseqüências nefastas, tanto individual como socialmente, como também sua legalização. Como asseverou Jesus: "Eu também não te condeno; vai e não tornes a pecar." (João, 8:11.)

A proposta de recuperação e reajuste que o Espiritismo oferece é de abandonar o culto ao remorso imobilizador, a culpa autodestrutiva e a ilusória busca de amparo na legislação humana, procurando a reparação, mediante reelaboração do conteúdo traumático e novo direcionamento na ação comportamental, o que promoverá a liberação da consciência, através do trabalho no bem, da prática da caridade e da dedicação ao próximo necessitado, capazes de edificar a vida em todas as suas dimensões.

Proteger e dignificar a vida, seja do embrião, seja da mulher, é compromisso de todos os que despertaram para a compreensão maior da existência do ser.

Agindo assim, evitam-se todas as conseqüências infelizes que o aborto desencadeia, mesmo acobertado por uma legalização ilusória. "O amor cobre a multidão de pecados", nos ensina o apóstolo Pedro (I Epístola, 4:8).

II – Considerações Legais e Jurídicas


Alteração do Código Penal

Tramita no Congresso Nacional Projeto de Lei que altera o Código Penal Brasileiro, nos seus artigos 124 a 128, elaborado por uma comissão especialmente criada com esse fim, e que já recebeu a acolhida do Ministério da Justiça e da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados.

O Código vigente, Decreto-Lei 2.848, de 7-12-1940, pune o aborto provocado pela gestante ou com seu consentimento (art. 124), o aborto provocado por terceiro (art. 125), o aborto provocado com o consentimento da gestante (art. 126), e prevê formas qualificadas em caso de superveniência de lesões graves ou morte da gestante (art. 127). No art. 128, expressa não ser punível o aborto praticado por médico: "(...) II – Se a gravidez resultante de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal", além, claro, daquele autorizado para salvar a vida da gestante (inciso I).

O anteprojeto de alteração do Código Penal Brasileiro vai além, em especial no seu artigo 128, com a ampliação de sua área de abrangência, ou seja, permitindo a prática do aborto: a) não só quando houver perigo de vida à gestante, mas também para, em caráter amplo, "preservar a saúde" da mulher (inciso I), ou b) não só em razão da gravidez originada de estupro, mas também quando a gravidez for resultado da "violação da liberdade sexual ou do emprego não consentido de técnica de reprodução assistida" (inciso II) e c) quando houver fundada probabilidade de o nascituro apresentar graves e irreversíveis anomalias físicas ou mentais, mediante constatação e atestado afirmado por dois médicos (inciso III).

Dada a gravidade da questão, eis que as alterações propostas ampliam a descriminalização do aborto e implicam o poder de decidir sobre a vida de um ser humano já existente e em desenvolvimento no ventre materno, oferecendo à gestante inúmeras alternativas legais, não há como permanecer em silêncio, sob a pena de conivência com um possível procedimento que, frontalmente, fere o direito à vida, cuja inviolabilidade tem garantia constitucional. À vista dessas propostas, é necessário que se dê ênfase à responsabilidade assumida por todos quantos participem da perpetração do ato criminoso, desde a atividade legislativa e sua promulgação, convertendo em lei o leque abrangente da prática do abortamento, até quem o autoriza, com ele consente e o executa.

Vale notar que existem outros projetos de lei no Congresso sob o mesmo enfoque e, recentemente, o Sr. Ministro da Saúde, através de Norma Técnica, procurou antecipar a prática de procedimentos abortivos no sistema SUS.

O Direito À Vida


O direito à vida é amplo, irrestrito, sagrado em si e consagrado mundialmente. No que tange ao direito brasileiro, a "inviolabilidade do direito à vida" acha-se prevista na Constituição Federal (artigo 5º "caput"), o primeiro entre os direitos individuais, quando essa lei básica, com ênfase, dispõe sobre os direitos e garantias fundamentais.

O ser humano, como sujeito de direito no ordenamento jurídico brasileiro, existe desde a sua concepção, ainda no ventre materno. Essa afirmativa é válida porque a ciência e a prática médica, hoje, não têm dúvida alguma de que a criança existe desde quando fecundado o óvulo pelo espermatozóide, iniciando-se, aí, o seu desenvolvimento físico. Tanto correta é essa afirmativa que no ordenamento jurídico brasileiro há a previsão legal de que "a personalidade civil do homem começa pelo nascimento com vida, mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro" (artigo 4º do Código Civil – grifou-se). Entre esses direitos está, além daqueles que ostentem caráter meramente econômico ou financeiro, o primeiro e o mais importante deles, vale dizer, o direito à vida.

Surge, aqui, uma conclusão: a de que a determinação de respeito aos direitos do nascituro acentua a necessidade legal, ética e moral de existir maior e quase absoluta limitação da prática do abortamento. Uma exceção, apenas, há: quando for constado, efetivamente, risco de vida à gestante.

Essa limitação quase absoluta da permissibilidade do abortamento, com a exclusão da responsabilidade tão-somente no caso do inciso I do artigo 128 do atual Código Penal (risco de vida à gestante), afasta, moralmente, a possibilidade do abortamento em virtude do estupro (constrangimento da mulher à conjunção carnal, mediante violência ou grave ameaça), embora permitido no inciso II do dispositivo legal em tela. Isso porque, analisando-se o fato à luz da razão e deixando de lado, por ora, os reflexos do ato, na gestante, estar-se-ia executando autêntica pena de morte em um ser inocente, condenado sem que tivesse praticado qualquer crime e – o que se afigura pior e cruel -, sem que se lhe facultasse o direito de defender-se, direito esse conferido, legalmente e com justiça, até àqueles acusados dos crimes os mais hediondos.

Eis a razão do grito de repúdio ás propostas de alteração do Código Penal pátrio e, conseqüentemente, do alerta em defesa da vida, já que, no caso do abortamento, o destinatário do direito a ela se acha impossibilitado de exercê-lo. E mais: penalizam-se duas vítimas, a mãe que se submeterá ao abortamento, cuja prática pode gerar conseqüências físicas indesejáveis, além das de ordem psicológica, e o filho, cuja vida é interrompida, enquanto que o agressor, muitas vezes, remanesce impune, dadas as dificuldades que ocorrem, geralmente, na apuração da autoria do crime cometido.

Diante dessa situação, deve ser preservada a vida da criança como dádiva divina que é não obstante as circunstâncias que envolveram a sua concepção. Se, contudo, a mãe não se sentir com estrutura psicológica para aceitar um filho resultante de um ato sexual indesejado, a atitude que se afigura correta e justa é que se promova sua adoção por outrem, oferecendo-se a ele um lar onde possa ser criado e educado, enquanto é desenvolvido trabalho para reequilíbrio da mãe, com a superação (ainda que lenta e dolorosamente, mas saudável para seu crescimento moral, social e espiritual) dos efeitos nocivos do crime de que foi vítima. Não será, evidentemente, o sacrifício de um ser sem culpa, que desabrocha para a vida, que resolverá eventuais traumas da infeliz mãe, sem falar na possibilidade de sofrer ela as conseqüências físicas e psicológicas já referidas, além do reflexo negativo de natureza espiritual.

Há necessidade urgente de que se tenha consciência do crime que se pratica quando se interrompe o curso da vida de um ser. Não importa se, como no caso, esse curso esteja em sua fase inicial. Não se pode, conscientemente, acobertá-lo com o manto de questionável da "legalidade".

Cabe a cada um de nós amar a vida e dignificá-la, tanto quanto cabe aos homens públicos e, principalmente, aos legisladores e governantes criar as condições necessárias para que o respeito à vida e aos direitos humanos (inclusive do nascituro), a solidariedade e a ajuda recíproca sejam não só enunciados, mas praticados efetivamente, certos, todos, de que, independentemente da convicção religiosa ou doutrinária de cada um, não há dúvida de que somos seres criados por Deus, cujas Leis, entre elas, a maior, a Lei do Amor, regem nossos destinos.

Espera-se que, como resultado deste alerta que o quadro social está a sugerir, possa ser vislumbrada a gravidade contida nas alterações legislativas propostas. É urgente e necessário que todas as consciências responsáveis visualizem, compreendam e valorizem o cerne do problema em questão – o direito à vida -, somando-se, em conseqüência, àqueles muitos que, em todos os segmentos da sociedade, o defendem intransigentemente.

A análise e as conclusões aqui expostas, como decorrência lógica do pensamento espírita-cristão sobre o aborto, representam contribuição à ética, à moral e ao direito do ser humano à vida. Não há, no contexto desta mensagem, a pretensão de que todos que a lerem aceitem os princípios do Espiritismo. Espera-se, todavia, confiantemente, que haja maior reflexão sobre tão importante assunto, notadamente ante a observação de que conquistas científicas e médicas atuais, comprovando de forma irrefutável a existência de um ser desde a concepção com direito à vida, oferecem esclarecimentos e razões que orientam para que se evite qualquer ação, cujo significado leve à agressão à vida do ser em formação no útero materno. Afigura-se, assim, de suma importância qualquer manifestação de repúdio aos propósitos da alteração legislativa referida. Esse o objetivo desta mensagem.

Enquanto nós, os homens, cidadãos e governantes, não aprendermos a demonstrar amor sincero e acolhimento digno aos seres que, de forma inocente e pura, buscam integrar o quadro social da Humanidade, construindo, com este gesto de amor, desde o início, as bases de um relacionamento realmente fraternal, não há como se pretender a criação de um ambiente de paz e solidariedade tão ansiosamente esperado em nosso mundo.

Não há como se pretender que crianças, jovens e adultos não sejam agressivos, se nós os ensinamos com o nosso comportamento, logo de início, e até legalmente, a serem tratados com desamor e com violência.

Amor à Vida! Aborto, não!


(Este texto – O aborto na visão espírita – aprovado pelo Conselho Federativo Nacional em sua Reunião Ordinária de 13 a 15 de novembro de 1999, em Brasília, constitui o documento que a FEB está levando, como esclarecimento, à consideração das autoridades do Governo Federal, do Congresso Nacional e do Poder Judiciário. As Entidades Federativas estaduais, por sua vez, realizam o mesmo trabalho junto aos Governadores, Deputados Estaduais, Prefeitos, Vereadores, outras autoridades e ao público em geral, em seus Estados.)

Revista Reformador, Nº 2051, Fevereiro de 2000.

http://www.espirito.org.br/portal/artigos/diversos/aborto/o-aborto-na-visao-espirita.html

Dica Legal: "Aborrecente, não. Sou adolescente"

Título: "Aborrecente, não. Sou adolescente",
Psicografia de Vera Lúcia Marinzeck
Ditado pelo Espírito Rosângela
*
Sinopse do livro:
Festas, telefonemas, CDs, televisão, paqueras, nisto se resume a realidade dos adolescentes, certo? Errado! Diversão, amizade, arte e amor são palavras que traduzem melhor o mundo dos jovens. Contestadores, alegres e extrovertidos, Camila, Leonardo, Mariana e muitos outros personagens deste livro representam o intrigante universo adolescente, com seus problemas, suas dúvidas e angústias. Assuntos como vícios, dificuldades de relacionamento com os pais, violência, namoro e amizade são tratados com profundidade e sutileza, criando uma história instigante e envolvente. Assim como na realidade, neste livro os jovens são retratados com toda a sua criatividade, seu espírito curioso e inovador, descobrindo seu espaço, defendendo seus valores, se fazendo respeitar e, finalmente, afirmando com a segurança de quem conhece o seu lugar:
Aborrecente, não. Sou adolescente!
*
A própria sinopse do livro nos diz o quanto ele é interessante para pensarmos nossa juventude, nossas ações, nossos pensamentos, nossos laços de afeto e nossas escolhas.
(Dica enviada pelo André)
*
Lembrando sempre, claro, que em toda leitura que fazemos precisamos utilizar nosso raciocínio e reflexão!
*
Convidamos você também a nos escrever sobre algum livro que tenha lido e achado legal, para colocarmos em nossa Dica Legal! Esperamos você!

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Acontecerá em Março: Alguns Eventos Espíritas

01) Congresso Espírita de Jundiaí

Local: Jundiaí - SP

Tema central:  O QUE É O ESPIRITISMO - 150 ANOS DEPOIS, homenageando esta obra importante de Allan Kardec, que completa seu sesquicentenário em 2009.

Programação:
20/03/09 – Sexta-feira
20 horas - Conferência de Abertura com Raul Teixeira
Local: Associação dos Aposentados e Pensionistas de Jundiaí
Rua 15 de novembro, 1336 – Centro – Jundiaí-SP.

21/03/09 - Sábado
Das 9h às 12h – Seminário com Raul Teixeira e Cosme Massi
Das 14h30 às 19h – Seminário com Raul Teixeira e Cosme Massi
Local: Anfiteatro do campus da UNIANCHIETA
Av. Adoniro Ladeira, 94 - Vila Jundiainópolis – Jundiaí-SP - Km 55,5 da Via Anhanguera

22/03/09 - Domingo
Das 9h às 12h - Seminário com Raul Teixeira e Cosme Massi
Local: Anfiteatro do campus da UNIANCHIETA
 Av. Adoniro Ladeira, 94 - Vila Jundiainópolis – Jundiaí-SP - Km 55,5 da Via Anhanguera

Informações pelo email:
contato@viagemespirita.com  ou pelo site www.viagemespirita.com


02) Seminário Matriz do Projeto Manoel Philomeno de Miranda

Dia: 15/03/2009
Horário: das 8h30min às 16h30min
Instituição: Federação Espírita do Estado da Bahia
Tema Central: ESTUDANDO O LIVRO DOS MÉDIUNS, baseado no mais recente livro da equipe do Projeto

Proposta  do seminário:
1) Treinar os multiplicadores para que reproduzam o seminário no âmbito dos Conselhos Distritais e Regionais;
2) Formar novos multiplicadores para atuarem na difusão do Projeto nos Centros Espíritas onde atuam.

Informações Extras:  Cada Centro Espírita poderá inscrever até 05 (cinco) membros, de preferência vinculados à Área Mediúnica. Para a participação no evento, pede-se uma contribuição para custeio de R$ 20,00 (vinte reais), com direito a almoço.

O endereço da Federação Espírita do Estado da Bahia é Rua Cel. Jaime Rolemberg, 110, Brotas, Salvador, BA.
Outras informações podem ser obtidas pelos telefones (71) 3359-3323 ou (71) 3351-3220.

03) Oficina interativa ensinará o uso de criatividade potencial

Tema Central : "Use a Imaginação"
Dia: 15 de março de 2009
Horário: das 9h às 12h
Local: Fraternidade Espírita Irmão Pedro
Rua João Escudeiro, 115, Vila Euclides, São Bernardo do Campo, SP.

Informações extras: Segundo os organizadores, a oficina é destinada a educadores e evangelizadores, para que possam, através da arte, aprender a usar a sua imaginação para criar, descobrir e construir.

Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 3424-8841 ou nos sites www.feip.org.br e www.gestu.com.br.


04) XXI Encontro Estadual do ESDE-2009

Tema central:  "ESDE: Escola do Espírito",
Realização:  Federação Espírita do Estado da Bahia
Data: domingo, dia 8 de março.

O objetivo geral do encontro é debater uma proposta de ensino para o Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita, capaz de integrar teoria e prática em seus aspectos científico, filosófico e religioso, possibilitando ao adepto a vivência dos referenciais espírita-cristãos.

Haverá oficinas, onde os participantes serão distribuídos em quatro subgrupos, onde estudarão:
 "A Metodologia do Ensino Espírita",
"Técnicas ativo-participativas",
"A oratória no processo ensino-aprendizagem" e
"A influência da mediunidade na formação do facilitador do ESDE".

As inscrições já se encontram abertas e seguem até o dia 8 de fevereiro.
Outras informações podem ser obtidas no site da FEEB, www.feeb.org.br, ou pelos telefones (71) 3433-2456, (71) 3329-7754 ou (71) 3249-9136.

05) XI Conferência Estadual Espírita

Tema Central:
Realização: Federação Espírita do Paraná
Data: de 13 a 15 de março
Local: Expotrade, em Pinhais/PR
Rodovia Deputado João Leopoldo Jacomel, 10454, Pinhais, PR.

Programação:

Sexta-feira, dia 13, a partir das 20h30min,
conferência de Divaldo Pereira Franco,
Tema "Vida: desafios e soluções".

Sábado, dia 14, início às 9h
Assuntos a serem abordados: "Primeiras lições de moral da infância", "Relação pais e filhos: um exercício de amor e crescimento", "Transformando nós em laços: como qualificar as relações familiares", "Constelação familiar" e "Em torno de uma ética familiar".

Domingo, dia 15, a partir das  9h,
José Raul Teixeira apresenta o tema "Uma proposta de educação espírita".
Em seguida, na conclusão dos temas, haverá a participação de todos os coordenadores.
O encerramento está previsto para às 13h.

Outras Informações podem ser encontradas no site da Federação Espírita do Paraná, www.fep.org.br, ou pelo telefone (41) 3223-6174.
 
06) SEMINÁRIO EDUCAÇÃO E ESPIRITUALIDADE

Data: 1º de março
Horário: 8h às 18h
Local: Teatro Guararapes / Centro de Convenções de Pernambuco

Expositores: Heloísa Pires (SP), Francisco Cajazeiras (CE), Fábio Barros (PE)

Ingressos: R$ 15,00 + 1kg de alimento não perecível.
(Professores e estudantes de graduação na área de Educação têm direito a ingresso promocional a R$ 10,00)

Realização: Centro Espírita Luz da Verdade
Informações: (81) 3444.1750 e  3083.3586
 
07) 2º INTERMÉDIUM ? FÓRUM DE DEBATES SOBRE A MEDIUNIDADE

Tema: Mediunidade em Tempos de Transição Planetária
Data: 28 e 29 de março
Horário: sábado, das 14h às 17h30 / domingo, das 9h às 18h
Local: Teatro Beberibe / Centro de Convenções de PE

Expositores: Agnaldo Paviani (SP), Carlos Pereira (PE), Gilson Freire (MG) e Vladilson Galindo (PE)

Ingressos: R$ 20,00 (vendas a partir da segunda quinzena de janeiro)
Realização: Grupo Espírita Esperança, Camaragibe / PE
 
***
Se você souber de algum outro, nos informe, tá legal?! :)

Se Liga: Campanha 'Comece pelo Começo'




A Campanha 'Comece pelo Começo' tem como objetivo a difusão do Espiritismo a partir do conhecimento de sua fonte original, que são as obras organizadas por Allan Kardec, pseudônimo adotado pelo professor Hippolyte Leon Denisard Rivail.




Para falar de espiritismo, ou mesmo entender os debates a respeito dos temas espíritas, é necessário o estudo desses livros:


O Livro dos Espíritos
O Livros dos Médiuns
O Evangelho Segundo o Espiritismo
O Céu e o Inferno
A Gênese


Adicionalmente, o estudo de outras obras de Kardec muito auxiliam a compreensão da mensagem evolucionista do Espiritismo:



O que é o Espiritismo
Obsessão
Revista Espírita
Obras Póstumas
Viagem Espírita em 1862


Integre-se a esse trabalho, estudando e divulgando o estudo espírita sério e organizado.
Lembre-se: o Espiritismo deve ser compreendido, para entrar em nossas vidas e, transformando-as, contribuir para a transformação do mundo, em um ambiente de convivência fraterna.

A Campanha é da USE-SP



Japoneses buscam tecnologia para 'ver pensamentos'


Japoneses buscam tecnologia para 'ver pensamentos'



Ewerthon Tobace
De Kyoto para a BBC Brasil


Pesquisadores japoneses conseguiram com sucesso processar e visualizar imagens simples diretamente do cérebro humano com a ajuda de um software, no que poderá ser o primeiro passo para se fazer um registro visual de sonhos.


Os cientistas da ATR Computational Neuroscience Laboratories, com sede em Kyoto, disseram que a tecnologia desenvolvida poderá, por exemplo, ser usada para "ver" o que uma pessoa estiver pensando, inclusive durante o sono – desde que esse pensamento envolva a projeção de formas físicas, como a imagem de letras ou objetos.


O pesquisador-chefe Yukiyasu Kamitani, de 38 anos, afirmou que esta foi a primeira vez na história da ciência em que foi possível processar, diretamente das atividades cerebrais, imagens do que uma pessoa viu.


"Existem vários estudos parecidos no mundo, mas nenhum obteve tal sucesso", comemorou Kamitani.



Processo


A idéia dos cientistas era tentar emular o processo de visualização humana.


Quando uma pessoa olha um determinado objeto, a retina dos olhos captura a imagem e a converte em sinais eletrônicos, que são enviados ao córtex visual do cérebro.


A grosso modo, o que a equipe de pesquisadores fez foi estudar minuciosamente esse processo para então poder captar esses sinais e transformá-los em imagem em uma tela de computador.


Com o software criado pelos cientistas, eles conseguiram processar imagens vistas por pessoas ligadas a aparelhos de ressonância magnética.


Durante o processo de pesquisa, os cientistas estudaram diferentes comportamentos de cérebros diante de 400 imagens diversas.


Depois, foram mostradas a voluntários as seis letras da palavra "neuron".


O software processava as imagens captadas por aparelhos de ressonância magnética durante o processo de leitura do cérebro. Os cientistas conseguiram reconstruir a palavra em uma tela neste processo.



Aplicação


A aplicação prática da descoberta ainda vai levar tempo, mas a equipe está mais motivada a prosseguir com os testes.


"Esse aparelho poderá ajudar, por exemplo, pessoas com problemas físicos, como aquelas que só conseguem mover os olhos para se expressar", diz o neurocientista à BBC Brasil.


O estudo, que será publicado pela revista científica americana Neuron, vem sendo desenvolvido há três anos. Sete profissionais participam do projeto, liderados por Kamitani.


O próximo passo agora é trabalhar no desenvolvimento do software para mapear e processar imagens mais complexas e, quem sabe, até materializar um sonho.


Notícia publicada na BBC Brasil, em 12 de dezembro de 2008.


(http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/12/081212_sonhosimagensjapaoet_ba.shtml)


*********
COMENTÁRIO:


"O Pensamento cria imagens fluídicas, e se reflete no envoltório perispiritual como num espelho; o pensamento toma corpo e aí se fotografa de alguma forma. Tenha um homem, por exemplo, a idéia de matar outro; embora seu corpo material esteja impassível, seu corpo fluídico é posto em ação pelo pensamento, do qual reproduz todas as variações; executa fluidicamente o gesto, o ato que tem o desígno de cumprir; o pensamento cria a imagem da vítima, e a cena inteira se pinta, como em um quadro, tal como está em seu espírito.


É assim que os movimentos mais secretos da alma repecurtem no envoltório fluídico; que uma alma pode ler em outra alma como num livro, e ver o que não é perceptível pelos olhos do corpo. Todavia, vendo a intenção, pode pressentir a realização do ato que se lhe seguirá, porém não pode determinar o momento em que ele se realizará, nem precisar seus detalhes, nem mesmo afirmar se ele virá a realizar-se, pois as circunstâncias ulteriores podem modificar os planos e mudar as disposições. Ela não pode ver aquilo que ainda não está no pensamento; o que ela vê, é a preocupação habitual do indivíduo, seus desejos, seus projetos, seus desígnios bons ou maus".


Assim escreveu Allan Kardec, no livro "A Gênese", em 1868. Após 140 anos, a ciência começa a se aproximar cada vez mais dos conhecimentos trazidos pelos Espíritos Superiores, "conseguiram com sucesso processar e visualizar imagens simples diretamente do cérebro humano". Isto prova que o pensamento realmente se fotografa e está no caminho de compreender como isto ocorre. Até o momento, conseguiram imagens de algo que foi visto pela pessoa; isto pode parecer não ser muita coisa, mas lembremos que não é a imagem do objeto, mas a imagem mental, um pensamento criado para representar o objeto.


Poderíamos inferir que nosso perispírito seria como a tela do computador utilizado nas pesquisas, onde conseguiram captar os sinais elétricos e transformá-los numa imagem.


O próximo objetivo destes cientistas é "materializar um sonho". Os Espíritos afirmam em "O Livro dos Espíritos", que o espírito jamais fica inativo e que durante o sono ele se emancipa, percorrendo o espaço e entrando em relação direta com outros espíritos (pergunta 401). Afirmam também que não temos a resposta a esta pergunta: "O que é que fazemos quando dormimos; o que são os sonhos?" (pergunta 402). Estas experiências trarão à tona toda a realidade vivida no mundo espiritual, vivido pelo espírito emancipado?


Não, não acredito nisto. E os espíritos nos explicam porque: "Mas, como o corpo é de matéria pesada e grosseira, dificilmente conserva as impressões recebidas pelo Espírito, mesmo porque o Espírito não as percebeu pelos órgãos do corpo.". Nesta pesquisa, "eles conseguiram processar imagens vistas por pessoas ligadas a aparelhos de ressonância magnética". As impressões utilizadas na pesquisa foram claramente recebidas pelo olho físico e processadas pelos neurônios.


Mas a ciência avança de forma fantástica na direção certa, e como diz Kardec, na obra citada acima, "As idéias só se transformam com o tempo e não subitamente".


(Claudia Cardamone é psicóloga e espírita. É membro da Equipe Espiritismo.net, atuando nas áreas de atendimento fraterno e notícias.)

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Pergunta Feita: Eu queria que ... gostasse mais de mim...

Pergunta Feita:
 
OI EU QUERIA QUE O R. GOSTASSE MAIS DE MIM E QUE O MEU PRIMEIRO ENCONTRO COM ELE SEJA BOM
(J. - 14 anos)
 
==============================================
Resposta dada:
 
Olá!
 
Muita paz a você!
 
 
Todo primeiro encontro provoca um pouco de ansiedade, algumas vezes medo, mas sempre porque desejamos que dê certo. O importante é que pensemos sempre no motivo desse encontro, o porquê de desejamos estar com a pessoa de quem gostamos.
 
 
Nós sempre pensamos em viver nossa vida intensamente, com vontade de fazer tudo ao mesmo tempo, aproveitar o momento, mas não precisamos fazer as coisas assim, com tanta pressa. Nossas experiências amorosas são muito importantes para que façamos delas apenas um simples encontro, isso porque o que fazemos hoje, marca nossas vidas por muito tempo, às vezes para sempre! Portanto, devemos, como diz aquele personagem, ter "muita calma nessa hora!" :-)
 
 
Para viver um amor de verdade, precisamos conhecer nossos sentimentos, conhecer os sentimentos dos outros, saber que às vezes acertamos, às vezes erramos, tudo porque não podemos dizer como as pessoas devem ser ou o que devem sentir, assim como ninguém pode nos dizer o mesmo. Temos de aprender nos conhecer e a conhecê-las, mostrar a elas que devem nos respeitar e saber que devemos respeitá-las, também. Todo esse aprendizado demora algum tempo, pois precisamos amadurecer, aprender sobre quem somos, o que desejamos e sonhamos para nossas vidas.
 
 
A vontade de estar com alguém pode ser grande, mas nos dias de hoje essa vontade acaba atropelando as etapas que devemos seguir, como conhecer, confiar, criar uma amizade verdadeira e, somente depois, nos aproximarmos para ter uma relação bacana e cuidadosa.
 
 
Hoje, falamos muito do "ficar com alguém". O problema é o que acontece enquanto se "fica" com tal pessoa. Nós vemos na tv e nas revistas todo mundo fazendo o que tem vontade, mas não vemos dizerem as coisas erradas que acontecem quando passam dos limites. Assim, antes de fazer valer essa vontade de estar ao lado do R., você deve pensar no que acontecerá enquanto esse e outros encontros vierem.
 
 
Tudo dará certo, desde que façam a coisa certa, desde que se respeitem e que entendam que tudo acontece no tempo certo. Mais uma vez, você tem um caminho bastante longo para seguir, muitos anos ainda por vir, e não há porque avançar no tempo e nas escolhas.
 
 
Uma ótima forma de fazer tudo da forma certa é conversas com seus pais ou com alguém em quem confie, mas que já tenha vivências para trocar experiências e te orientar da forma correta.
 
 
Lembre-se que as coisas sempre dão certo quando fazemos as escolhas certas. Por isso, vá com calma e cuide bem de seu coração! :-)
 
 
Não sei se você gosta de leituras, mas um ótimo livro para sua idade é "Aborrecente, não. Sou adolescente", de Vera Lúcia Marinzeck, do Espírito Rosângela.
 
Sinopse do livro:
 
Festas, telefonemas, CDs, televisão, paqueras, nisto se resume a realidade dos adolescentes, certo?
Errado! Diversão, amizade, arte e amor são palavras que traduzem melhor o mundo dos jovens.
Contestadores, alegres e extrovertidos, Camila, Leonardo, Mariana e muitos outros personagens deste livro representam o intrigante universo adolescente, com seus problemas, suas dúvidas e angústias.
Assuntos como vícios, dificuldades de relacionamento com os pais, violência, namoro e amizade são tratados com profundidade e sutileza, criando uma história instigante e envolvente.
Assim como na realidade, neste livro os jovens são retratados com toda a sua criatividade, seu espírito curioso e inovador, descobrindo seu espaço, defendendo seus valores, se fazendo respeitar e, finalmente, afirmando com a segurança de quem conhece o seu lugar:
Aborrecente, não. Sou adolescente!

Esperamos ter ajudado e conte sempre conosco!
 
Um abraço,
 
André.
Equipe Net Jovem
Dúvidas e Sugestões:
www.cvdee.org.br/netjovem.asp
 *
Oferecemos o convite para participar dos nossos estudos na Internet. Conheça o Paltalk:
http://www.celd.org.br/celd_paltalk.php.
 *
No Paltalk: categoria "Central & South America" - subcategoria "Brazil", sala Espiritismo Net Jovem - Todas às sextas-feiras, 21h.

Artigo : O "Ficar"

O "ficar"

 
    De tempos em tempos, surgem determinados modismos: elementos materiais (roupas, acessórios, tatuagens, adereços, alimentos, bebidas, lugares), ou, facetas do comportamento humano que desabrocham, contagiando toda uma geração.
 
 

    A bola da vez é o "ficar", uma espécie de envolvimento afetivo sem maiores consequências e/ou responsabilidades. Para uns, é acompanhado de carícias mais íntimas e, até, de experiências sexuais. Para outros, nem tanto...
 

    O elemento mais característico, todavia, é a experimentação. Ouvi, há poucos dias, num ambiente público, duas garotas – que não deviam ter mais do que quatorze anos – comentarem entre si sobre os garotos com quem tinham "ficado" no último final de semana, numa festinha. Conversa vai, conversa vem, e uma delas ponderou: "Pois é, sabe aquele moreninho crespinho que estava comigo quando te vi?" E a outra: "O fulano?" E a primeira: "Ih, sei lá! Nem perguntei o nome dele..."
 

    Retrato desta geração... No intuito de viverem o seu tempo, os jovens – sempre revolucionários e mutantes – lançam-se, muitas vezes, com o frescor de uma suave brisa em seus rostos, em direção ao abismo...
 

Com a justificativa íntima (às vezes, explicitada) de quererem conhecer muitas pessoas antes de se "amarrarem" a alguém (com ânimo definitivo), numa relação chamada estável ou duradoura, os jovens – cada vez mais em tenra idade – acabam banalizando os sentimentos, as descobertas, as vivências, tão necessárias quanto valiosas. Olvidam seus próprios e reais quereres, porque " quem prova só por provar , quer provar sempre e, desta forma, não sabe como e quando decidir pelo melhor".
 

    Não estamos, aqui, reacionariamente desejando que o jovem não se envolva afetivamente, esperando a idade adulta para encontrar a sua "cara metade". De jeito nenhum. Aliás, cada um de nós – que já passou ou está passando por momentos de auto-conhecimento na área dos sentimentos e sensações (podemos, até, dizer que sempre estamos vivenciando isto) – percebe as mudanças que o interesse por outrem provoca em sua vida (íntima e social). Com isso, lançamo- nos na roda-viva dos relacionamentos, conhecendo novas pessoas, estreitando laços e encontrando aquele (aquela) que nos encanta, que nos completa, que nos seduz.
 

    Mas, sair por aí, "ficando" com todo e qualquer um, já é uma exacerbação dos sentidos. Não pode ser encarado como conduta natural, dentro da normalidade bio-psíquica. Isto já é – perdoem-nos a franqueza – promiscuidade. Sim, porque o que importa para quem assim age é conhecer este, aquele, e mais um, e mais outro... indefinidamente. O garoto ou a garota se comprazem em dizer (para si mesmo e/ou para os colegas), que já "ficou" com fulana, beltrana, sicrana... E, quando vai um pouquinho mais além – e, neste aspecto, o apelo da sensualidade leva às experiências sexuais cada vez mais precoces – vangloria-se da conquista, entusiasma-se com a vivência, mas, como não respeita o sentimento dos outros, assim como nem os seus próprios, segue adiante, programando quem será o(a) próximo(a) e em que ponto a relação será melhor, ou, digamos, diferente...
 

    Não queremos parecer extra-temporais, admitindo criar um universo paralelo onde os jovens tenham um comportamento "impecável", pois em assim sendo, estaríamos plasmando um mundo de gradação perfeita (celeste ou divino), ou estaríamos vivendo fora de nossa época. No entanto, em se falando de jovens espíritas – haja vista o manancial de conhec imento disponível, mormente a nível de ciência das leis divinas que regem os seres – admissível se torna esperar uma conduta mais "equilibrada" – tanto no âmbito dos pensamentos, como no de palavras, mas, acima de tudo, no de atitudes.
 

    O jovem espírita tem de ser diferente! Afinal, sabe qual é o objetivo desta existência, tem em evidência o código moral trazido pelo Cristo – entendendo que o respeito pelo semelhante é a chave da sua própria felicidade – e precisa aproveitar esta feliz oportunidade encarnatória para credenciar-se a construir tudo de bom que lhe seja possível, ao passo em que irá reparar os erros pretéritos.
 

    Que este jovem, então, conheça outros jovens, vivenciando os sentimentos, descobrindo a si mesmo e ao outro, dividindo bons e maus momentos, conhecendo como o outro é, o que ele gosta, quais suas virtudes e defeitos e até onde é possível caminhar conjunta e construtivamente, pois tudo isto é – mais que um direito – um dever perante sua própria consciência espiritual.
 

    Assim sendo, passará por revezes e desilusões amorosas; criará expectativas em relação ao outro, que se verão frustradas, talvez, num passo adiante; alimentará sentimentos que julga eternos, mas que se desmancham quando, no dia seguinte, esbarrar num desconhecido – ou, nem tanto – que lhe provocará uma revolução interior, capaz de lhe fazer novas (e eternas) juras de amor; se acomodará, também, por já ter descoberto aquele a quem ama, deixando, às vezes, de ser romântico, prestativo, e, por isso mesmo, será substituído, no coração do outro, por uma nova paixão; verá ruir seus sonhos e castelos de areia, ao descobrir que aquele com quem convive não é aquele semi-deus ou aquele anjo que pensava existir ao seu lado; e.. . tantas outras amargas descobertas...
 

    Mas, também, vivenciará o prazer dos pequenos momentos, do convívio harmonioso das idéias e das palavras; da satisfação de fazer o outro feliz; de se ver pensando nele(a) o tempo todo; de preocupar- se com o outro; de querer estar mais perto, sempre; de encontrar alguém lhe esperando; de dividir os bons, mas, também, os maus momentos, os desabafos, as teimosias, de ter consolo, palavras amigas, de orientação, apoio, bemquerência...
 

    Isto, meus amigos, só pode ser conseguido com cumplicidade. Que começa, como já dissemos, no respeito mútuo, de saber o que o outro realmente quer conosco, o que espera de nós, e como agiríamos nós se estivéssemos no lugar dele.. . Isto, aquele Amigo já nos disse: "fazei aos outros o que quereríeis que vos fizessem".
 
    Tal só é possível quando há convivência, que não se resume a uns poucos (e tórridos) instantes...
 
    Todavia, algum jovem mais afoito até pode ponderar: "Mas, eu quero "ficar" e ele (ela) também quer, isto é, nós dois sabemos o que queremos... Ninguém vai se machucar!". Pergunto: "Será?" E se você, jovem, mesmo antecipadamente desejando apenas "fic ar", descobrir que ele (ela) é o seu complemento, para tornar a brincadeira séria? Gostará de ser "descartado" dali há alguns minutos?
 
    Pense.. .
 
    Não estamos querendo viver o seu momento por você! Apenas queremos – eu e você que lê este texto, sobretudo você adolescente – a sua, a nossa felicidade, sem roubar os seus desejos, sem vilipendiar a sua consciência, sem prescrever bulas orientativas que soem como ameaças ou determinações imperiosas. Não! Desejamos – isto sim – conhecer-nos o máximo possível e, em nos conhecendo, conhecermos o outro, o mundo, para dar passos seguros e certos em direção à Vida.
 

    Se você entendeu a mensagem, substitua o "ficar" pelo gostar, pelo curtir, pelo namorar, outro verto tão gostoso e saudável, mas tão em desuso nos dias de hoje, quando muito poucos querem saber de compromisso, de respeito aos sentimentos do outro, porque querem "aproveitar a vida". Se soubessem, entretanto, que quem namora sério aproveita – e como – a vida, certamente mudariam de opinião.
 
    Ou você ainda não experimentou?

(Autor:  Marcelo Henrique. É  Diretor de Política e Metodologias de Comunicação da Associação Brasileira de Divulgadores do Espiritismo (ABRADE) e Coordenador de Grupos de Juventude e Mocidade Espíritas)

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Mural Reflexivo: Mentira é sempre mentira

Mentira é sempre mentira





Certa feita, uma revista de circulação nacional apresentou reportagem acerca da mentira, mostrando-a como um ingrediente fundamental do jeitinho brasileiro.


Mais ou menos no mesmo período, determinado programa televisivo ofereceu a oportunidade aos telespectadores de opinarem se um personagem deveria ou não mentir para vingar um crime do passado, ainda impune.


A mentira venceu por larga margem.


Isso demonstra como estamos nos habituando com a mentira e a estamos utilizando, em nosso cotidiano.


Mentimos para obter algum benefício, para preservação da nossa imagem, para evitar um sentimento de vergonha, por verdadeira covardia.


Assim, um amigo não diz ao outro o que realmente pensa e deseja dele.


Se o amigo possui defeitos, em vez de alertá-lo a respeito, bate-lhe nas costas e com uma frase reticente, permite àquele interpretar que tudo vai muito bem.


A mãe mente para o filho pequeno, afirmando que já volta, e na verdade se ausenta por longas horas.
Servem-se da mentira alguns que afirmam serem técnicos em tal ou qual área, não passando, na verdade, de meros aprendizes.


Utilizam a mentira aqueles que oferecem um produto como sendo de primeira linha, quando não o é. Mentem todos aqueles que fazem promessas, sabendo antecipadamente que jamais as poderão cumprir.


Natural que tal clima gere desconfiança e descrença, itens que presidem ao relacionamento atual das criaturas.


Há quem acredite ser normal a criança mentir e somente ser sintoma de enfermidade no adulto.


Contudo, o mentiroso é sempre alguém enfermo. E em razão mesmo de sua forma de proceder, se torna desacreditado, mesmo quando se expresse de forma correta e verdadeira.


Para quem está habituado à mentira, se torna muito natural alterar o conteúdo ou a apresentação dos fatos, manipulando-os ao seu bel prazer.


As raízes da mentira se encontram no lar instável, mal formado, quando não emanam dos conflitos da personalidade, que induzem o ser à fuga da realidade e ao culto da fantasia.


Faz-se imperioso que se estabeleça uma disciplina rígida na arte de falar, procurando repetir o que se ouviu exatamente como se escutou; o que se viu da forma mesma como aconteceu, evitando-se interpretar o que se pensa em torno do assunto, que nem sempre corresponde aos fatos. Esta é uma maneira de vital importância para se abandonar o vício da mentira.


Não há necessidade de mentir, e toda vez que nos servirmos da mentira, estaremos demonstrando um distúrbio de comportamento, que precisa urgentemente ser corrigido.


* * *
Mentir compulsivamente é um distúrbio da imaginação chamado mitomania.


A verdade deve ser sempre dita com naturalidade, sem alarde, mas na íntegra, jamais adornada de fantasias ou conclusões pessoais.




(Redação do Momento Espírita, com base no artigo O império das meias-verdades, publicado pela Revista Isto é, nº 1466 e no cap. 3 do livro Vida: desafios e soluções, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed.Leal.)
(
http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=2085&stat=0)

Pergunta Feita: Tenho medo de pessoas que já morreram

Pergunta Feita:
 Tenho Medo de pessoas que ja morreram. Sempre antes de acontecer algo ruim eu tenho com se fosse uma mensagem que vai acontecer mas não consigo decifrala e impedir  e isso me deixa fruortada depois que acontece porque eu não entendo e porque eles tentam me avisar?
(L. - 28 anos)
 
==================================
Resposta Dada:
 
    Olá!
 
    Muita paz a você!
 
 
    Antes de pensarmos em medo de pessoas mortas, temos de compreender o processo em si e quem são essas pessoas. Assim, devemos estudar sobre o fenômeno da desencarnação e qual seu efeito sobre nós, não apenas pela expectativa que ele gera, entendendo que todos desencarnaremos, mas o efeito psíquico e emocional que vem como conseqüência da desencarnação. Também, embora nós e os Espíritos estejamos vivendo em esferas diferentes – eles numa mais sutil e invisível, e nós numa mais material e grosseira – somos idênticos em nossa natureza. Partilhamos as mesmas idéias, emoções, sentimentos, angústias, medos, alegrias, enfim, lá ou cá, somos seres vivendo experiências semelhantes. Allan Kardec, o codificador do Espiritismo, já nos dizia em suas anotações que "os Espíritos nada mais são do que as almas dos homens que já morreram". Então, mais uma vez, tirando o fato de não terem mais o corpo físico, são como nós.
 
 
    O fato de desencarnar não significa para o Espírito estar consciente da desencarnação. E estando consciente, não significa que aceita, tampouco que saiba lidar com a nova condição em que se encontra. Para essa classe de indivíduos, é comum, temporariamente, perturbar-se, afligir-se, revoltar-se, inconformar-se, etc. Uns conseguem superar tais obstáculos e seguir adiante com facilidade, bastando o esclarecimento; outros já demonstram mais resistência e optam ou são atraídos para a convivência com os encarnados. Estão desencarnados, mas com suas consciências encarnadas. Observando, então, os eventos que acontecem aqui no mundo físico, e havendo neles algum tipo de interesse, seja ele qual for, procuram acompanhá-los e até interferir no seu desenrolar. Acontece, porém, que, estando estabelecidos numa dimensão diferente, não podem fazer mais que desejar a intervenção, salvo se obtiverem o auxílio de um encarnado capaz de perceber suas necessidades: o médium. (Leia o Cap. XIV de " Livro dos Médiuns" – Os Médiuns – Itens 159 e 164 –  http://livrodosmediuns.wordpress.com/2a-parte-das-manifestacoes-espiritas/cap-14-os-mediuns/)
 
 
    A partir desse entendimento, agora tentando compreender seu relato, lembramos que temos percepções que têm causas diferentes.
 
 
    A primeira é a mediunidade, que é a faculdade que possibilita à pessoa a capacidade de interagir de modo mais direto com o mundo invisível.
 
 
    A mediunidade se apresenta em variedades e formas que possibilita ao seu portador uma percepção singular do se passa no mundo espiritual, assim como é influenciado também de um modo bastante característico, em virtude do seu tipo de faculdade e dos Espíritos que o acompanham. É o meio pelo qual o médium sente a presença e as emoções dos Espíritos que dele se aproximam, assim como é através dele, também, que os Espíritos se utilizam para solicitar ajuda, por exemplo, pedindo sua intervenção para impedir ou contribuir para que um acontecimento se complete.
 
 
    A segunda é uma sensibilidade chamada de pré-cognitiva, ou seja, "pré" (antes) / "cognição" (conhecimento), que em nada se relaciona com a influência espiritual, ou seja, é anímica, da própria alma.
 
 
    Nossas mentes, são como uma antena, que captam as irradiações que se espalham pelo espaço à nossa volta. Pensamentos positivos, negativos, calmos, perturbadores, etc, todos emanados por mentes encarnadas e desencarnadas vivenciando suas experiências pessoais ou coletivas. Imaginemos todas as ondas eletromagnéticas que cruzam os céus de nosso planeta vindos de televisores, rádios, celulares, Internet, intercomunicadores e de tantas outras fontes. Assim são nossas ondas mentais, que são lançadas de um lado para outro, conforme a direção que lhes damos.
 
 
    Sabemos que todo acontecimento é precedido de um planejamento prévio de seus idealizadores. Pensamos, elaboramos, confabulamos e depois realizamos. Enquanto esse processo está fermentando, ou mesmo acontecendo, as ondas mentais estão sendo irradiadas. Quando são fenômenos que fogem ao nosso controle, também há mentes no mundo espiritual que acompanham o processo por já terem conhecimento prévio (e isso já foge ao nosso entendimento), também emanando pensamentos. A psicosfera do planeta está, assim, carregada desses pensamentos, dos mais nobres aos mais perversos, destacando-se sempre aqueles que são emitidos com maior intensidade.
 
 
    Ocorre que algumas pessoas – encarnadas –, dotadas dessa capacidade extra-sensorial (pré-cognição), captam determinada freqüência de pensamentos e vêem ou pressentem determinados tipos de acontecimentos, aleatórios ou específicos. Não que sejam eleitas para alguma realização especial diante dos eventos, mas essa percepção as coloca na condição de expectadores do fato, podendo vir a sofrer emoções, das mais diversas naturezas, que decorrem dele.
 
 
    Essa seria, a princípio, a visão que o Espiritismo nos oferece. Levando em consideração que o que sente seja uma percepção do futuro, de fato, essa percepção, mediúnica ou anímica, depende do grau da sua sensibilidade, que pode contribuir para seu entendimento, quando oferece clareza e definição daquilo que é captado, ou turbar e confundir, quando capta apenas fragmentos dessas ondas.
 
 
    Seja como for, sentindo que você é influenciada por tais vibrações, você deve educar seus pensamentos e emoções vivendo sempre em ambientes saudáveis, com atividades que lhe proporcionem prazer, tranqüilidade e equilíbrio, que faça leituras agradáveis e edificantes buscando sempre criar imagens mentais positivas, que sempre procure idéias e conversações enobrecedoras, de forma a que você se sintonize com freqüências também elevadas.
 
 
    Um fator importante: jamais deixe de recorrer à prece quando se sentir aflita pelas sensações que surgem dessas percepções. Peça a Deus que lhe dê clareza no entendimento do que capta, equilíbrio nas emoções e que auxilie aqueles que serão atingidos pelo acontecimento, quando você mesma não puder ajudar. Jamais estamos sozinhos e devemos sempre solicitar ajuda quando dela carecermos.
 
 
    Sugerimos, também, fazer a Reunião do Evangelho no Lar para que não somente você, mas todos da família, e auxiliares, possam receber os seus benefícios, que envolvem todo o ambiente doméstico.
 
 
    Segundo Emmanuel, Espírito, não devemos esquecer a necessidade de trazer o Cristo para o cenário de amor onde nos refugiamos. É um trabalho simples. Escolhemos alguns minutos por semana e nos reunimos com todos aqueles que vivem conosco, para o aprendizado das lições de Jesus.
 
 
    Recomendável seja feito esse estudo no mesmo dia da semana e horário. Iniciamos com uma prece espontânea, abrimos uma página do Evangelho e lemos, em voz alta, alguns trechos, comentando-os em seguida. Os companheiros participantes devem expor suas dúvidas, seus temores e dificuldades. Através da conversação edificante produzida, os benfeitores da espiritualidade superior "distribuirão a todos idéias e forças, em nome do Cristo, para que horizontes novos iluminem o espírito de cada um."
 
 
    Um Roteiro e outros esclarecimentos sobre o assunto poderão ser encontrados no seguinte endereço:
 
 
 
    Procure cultivar o hábito da oração e manter-se em vigilância, no pensamento, no falar e no agir. Outrossim, assistindo às palestras de uma Casa Espírita, prestando a devida atenção, sempre encontraremos respostas para as nossas dúvidas, por meio dos ensinamentos dos oradores e a assistência inspiradora dos nossos mentores e protetores espirituais. A Casa Espírita proporciona o benefício do passe, o qual constitui-se duma transfusão de energias, que nos revigoram e reanimam. O tratamento magnético (passes) vem como um poderoso recurso para o equilíbrio que todos precisamos e nele encontramos o suporte espiritual para nossas lutas cotidianas. Igualmente, a participação em atividades de caridade, de ajuda ao próximo, proporciona a higiene mental necessária à nossa renovação.
 
 
    Recomendamos, caso seja possível e haja interesse, participar de nossas atividades na Internet (estudos, palestras, vibrações e Atendimento Fraterno), via Paltalk (programa de áudio-conferência). Informe-se sobre o programa - instalação e uso - no site www.espiridigi.net/paltalk, além da programação semanal de nossos grupos de trabalho, com as atividades e horários.
 
 
    Instrua-se com leituras edificantes – caso seja do seu interesse, a Codificação Espírita e outros livros espíritas instrutivos podem ser obtidos no link www.espiritismo.net/portugues_download ou www.virtual.espiridigi.net (Biblioteca Virtual).
 
    Que Deus abençoe nossos propósitos de entendimento. Esperamos ter podido ajudar e conte sempre conosco. Qualquer dúvida, escreva-nos.
 
Um abraço,
 
André.
Equipe Espiritismo.net Jovem
Dúvidas e Sugestões:
www.cvdee.org.br/netjovem.asp
 *
Oferecemos o convite para participar dos nossos estudos na Internet. Conheça o Paltalk:
http://www.celd.org.br/celd_paltalk.php.
 
No Paltalk: categoria "Central & South America" - subcategoria "Brazil", sala Espiritismo Net Jovem - Todas às sextas-feiras, 21h.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

ARTIGO : A Importância da Amizade

A IMPORTÂNCIA DA AMIZADE

"A amizade verdadeira nos conduz a uma comunhão com o Superior"


Nos dias atuais a palavra amizade é usada indiscriminadamente para alguma coisa que não é verdadeira; por isto está tão vulgar e desacreditada.
Usam-se para conceituar as simples relações encontradas entre os "amigos": camaradas de café, conhecidos de trabalho, de escola, interesseiros etc. Não podemos confundir tudo isto como a amizade verdadeira, fiel, aquela dos amigos-da-alma.

Portanto temos que ter em mente as nossas associações e dar diversos graus à amizade: colegas, conhecidos, vizinhos etc. Não confundir o amigo verdadeiro com aquele que simula amizade.


O que é amizade?

Amizade é a comunicabilidade mútua, leal e sincera. É a relação harmoniosa, criadora, desinteressada com o outro, que desenvolve o ser humano dando-lhe novas dimensões , sentido através da criatura o criador. Exige amor, compreensão de todo o passado, presente e futuro que se encontra no íntimo dos homens. Impulsiona o homem a transcender-se, retira-o do seu isolamento, do vazio interior e da solidão. É uma necessidade superior e espontânea, é o alimento da via afetiva. Deve ser expansiva, irradiante, comunicativa, mobilizando o "eu" para tornar-se produtiva e criativa. Seu ponto fundamental é a de alcançar a realização do outro, por isto exige a solidariedade, caridade e muita compreensão. É centralizada no bem, em um amor generoso, verdadeiro, incondicional e universal. Por tudo isto, a sua falta pode ocasionar muitos conflitos psicológicos e emocionais, onde uma das queixas é o sentimento de solidão, desamparo, desesperança e vazio.

Devemos saber que, quando a amizade é verdadeira, ela nunca se acaba, como bem diz o provérbio: "a amizade que acaba, nunca foi amizade".

A importância da amizade
Como somos seres sociais, reencarnantes, desde a vida intra-uterina estamos interagindo com o nosso semelhante, processo natural da nossa condição, dádiva divina para o nosso progresso, para colocarmos em cheque as nossas imperfeições e aptidões.

Observemos a questão 766 de "O Livro dos Espíritos" de Kardec: "A vida social está em a natureza? Certamente. Deus fez o homem para viver em sociedade. Não lhe deu inutilmente a palavra e todas as outras faculdades necessárias à vida de relação". Na questão 768: "Procurando a sociedade, não fará o homem mais do que obedecer a um sentimento pessoal, ou há nesse sentimento algum providencial objetivo de ordem geral? O homem tem que progredir; insulado, não lhe é possível. Homem nenhum possui faculdades completas. Mediante a união social é que elas umas às outras se completam, para lhe assegurarem o bem-estar e o progresso. Por isso é que, precisando uns dos outros, os homens foram feitos para viver em sociedade e não insulados".

Refletindo as palavras de Kardec, percebemos que ele fala da verdadeira amizade, quando esclarece que somos sociais e que os homens precisam um dos outros, que aprendem com os semelhantes e que essa relação é importante para o desenvolvimento pessoal e espiritual. Não podemos esqueder que espíritos amigos são colocados em nossos caminhos para ajudar-nos nas tarefas evolutivas.

A amizade deve começar dentro do lar. Ensina-nos a resposta da questão 774 do LE de Kardec: "Há no homem alguma coisa mais, além das necessidades físicas: há a necessidade de progredir. Os laços sociais são necessários ao progresso e os de família mais apertados tornam os primeiros. Eis porque os segundos constituem uma lei da natureza. Quis Deus que, por essa forma, os homens aprendessem a se amar como irmãos".

Ainda na questão 775: "Qual seria, para a sociedade, o resultado do relaxamento dos laços de família? Como resposta, temos: Uma recrudescência do egoísmo".

Na família, geralmente, estão as pessoas que realmente se amam de forma incondicional e, muitas vezes, quando observamos conflitos e adversidades é porque um ou mais membros se perderam em algum ponto da sua evolução. Lembremos que quem mais amamos muitas vezes é quem mais nos fere profundamente, pois entregamos a ele a chave do nosso coração.

Nos transtornos emocionais a falta da amizade assume uma importância capital, pois nas histórias dos pacientes ela quase sempre está presente. São queixas claras de convívios doentios, falta de compreensão de filhos, disputas entre irmãos e familiares, pais competindo com os filhos, ambientes de trabalho com péssima interação entre as pessoas e perseguições, traições de amigos e parentes, impedindo a verdadeira amizade, ocasionando frustrações, decepções, impondo sentimentos negativos que com o tempo se cronificam e geram os distúrbios emocionais, principalmente os quadros depressivos e ansiosos.
Onde estão os obstáculos?
Reencarnamos e na escala evolutiva é comum querermos conviver com um amigo, fortalecendo os laços da amizade e repudiarmos a presença de um inimigo. Nada acontece por acaso. Se estivermos entre amigos, é porque temos que praticar as boas qualidades da nossa alma e, se entre inimigos, é para sentirmos as nossas deficiências, corrigi-las, se possível, para evoluirmos. É a oportunidade para exercitarmos na prática o perdão àqueles que nos magoaram e nos feriram.

Muitas barreiras que dificultam o relacionamento humano são derivadas do egoísmo e do orgulho. A incapacidade de adaptação é também um impedimento, a pessoa se sente desligada do âmbito social, refugiando-se na fuga, na reclusão.

Kardec no LE, questão 769: "Que se deve pensar dos que vivem em absoluta reclusão, fugindo do pernicioso contato do mundo? Duplo egoísmo é a resposta, porque se esquece da lei do amor e caridade e podem facultar ocasiões para fazer o bem".

Muitos se afastam da amizade por dificuldade em dedicar-se a alguém, vivendo em função de si, numa fixação egocêntrica, onde busca tudo para si, pensa só em si, produzindo antipatias gratuitas e preocupações doentias. Outras demonstram a incapacidade de doação, fixando-se na fase captativa, reclamadora e exigente. Devido suas fixações não conseguem chegar a um amadurecimento psicológico e espoiritual, criam uma falsa realidade que os levam a desilusões, frustrações e fracassos, gênese de muitos distúrbios emocionais.
Como corrigir estas dificuldades?
O homem conduz a sua vida utilizando suas habilidades intelectuais, sua vontade, seu afeto para comunicar-se e age com a sua maturidade espiritual. Este equilíbrio dá-lhe a condição de adulto; portanto suas atitudes devem corresoponder a esta dimensão. Para superar dificuldades em comunicar-se amistosamente com os demais, fica claro que esse equilíbrio (intelecto, afetivo e espiritual) deve estar presente. O respeito pelo limite alheio também é necessário, bem como estabelecer o seu, pois você não sabe muitas vezes precisá-lo.

Duas pessoas, diante da inimizade, quem deve dar o primeiro passo para acabar com a discórdia? Se nenhuma, ambas ainda não estão em condições evolutivas para se compreenderem. Devem pensar em se reformarem para adquirirem esta condição. Uma das duas tomando a iniciativa é porque já se adiantou na escala reformadora; está mais adulta, mais corajosa, mais equilibrada, importando-se mais com o seu próximo e com os ensinamentos de Deus.
O benefício da amizade
A amizade verdadeira nos conduz a uma comunhão com o Superior; ela é cheia de amor aos pais, parentes, amigos, vizinhos, sendo estes amores lícitos e honestos que fazem o nosso progresso. Ela ensina, transforma e renova.

Sentindo o progresso, podemos sentir também a paz, essa sensação maravilhosa que nos enche de coragem, amor e esperança para que todos nós tenhamos uma vida saudável. Podemos ter a certeza que a amizade verdadeira nos conduz a tudo isto.
Bibliografia:
1. O Livro dos Espíritos, Allan Kardec.
2. Amor em profundidade. E.González – Ruiz e J.Legaud.
3. Fundamentos da Reforma ìntima. Abel Glaser – pelo espírito Caibar Schutel.


(José Luiz Condotta - O autor é Médico Psiquiatra e Terapeuta da Regressão. Participa de atividades espíritas em Sorocaba e colabora no Centro de Difusão de Estudos da Consciência de São Paulo. Publicado na Revista Internacional de Espiritismo, setembro de 2008.)

Dica Legal: Quem tem medo da Morte?

Título: Quem tem medo da morte?
Autor: Richard Simonetti
Editora: Gráfica São João Ltda.
*
Sinopse: O livro traz tópicos referentes sobre a morte, tais como, por exemplo, o corpo espiritual, desligamento, dificuldades do retorno, a melhora da morte, aborto, solução infeliz, cremação, transplantes e vários outros relacionados com a morte do corpo físico.
*
A leitura é instrutiva e, ao mesmo tempo, leve. Nos esclarece e facilita a compreensão do tema 'morte', ao mesmo tempo que nos instiga a buscar conhecer mais sobre cada um dos tópicos narrados e comentados.
*
Lembrando sempre, claro, que em toda leitura que fazemos precisamos utilizar nosso raciocínio e reflexão!
*
Convidamos você também a nos escrever sobre algum livro que tenha lido e achado legal, para colocarmos em nossa Dica Legal! Esperamos você!

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Americana é presa por dirigir bêbada após amiga entregá-la para polícia.

'Ela fez a coisa certa ao chamar a polícia', disse Daniel Jackson.
Brigid Kieran conduzia um utilitário esportivo Ford Explorer.

A norte-americana Brigid Kieran, de 25 anos, foi presa por dirigir bêbada na cidade de White Plains (EUA), nesta segunda-feira (19), após uma amiga de 23 anos tê-la denunciado para a polícia, segundo o periódico "The Journal News".

A amiga ligou para a polícia e disse que tinha argumentado com Brigid, próximo à rua Lake, para não dirigir, mas ela não deu atenção e continuou, apesar de estar muito embriagada, a conduzir um utilitário esportivo Ford Explorer.


"Ela percebeu que era uma situação perigosa e fez a coisa certa ao chamar a polícia, impedindo que alguém se machucasse", disse Daniel Jackson, comissário-adjunto de segurança pública. 

Segundo a polícia, a amiga de Brigid Kieran forneceu o número da placa e o modelo do carro. Brigid Kieran, que é de Greenwich, no estado de Connecticut, foi detida acusada de dirigir embriagada, o que é considerado um delito grave. 

http://g1.globo.com/Noticias/PlanetaBizarro/0,,MUL964115-6091,00-AMERICANA+E+PRESA+POR+DIRIGIR+BEBADA+APOS+AMIGA+ENTREGALA+PARA+POLICIA.html

******************************************************************

Comentário:

A jovem denunciou a própria amiga! Conheço muita gente que diria: - "Que sacanagem!" Um amigo de verdade teria pensado talvez: Problema dela, quem mandou beber, com certeza vai se esborrachar no poste e aí vai aprender a não beber mais? Alguns espíritas diriam ela tem o livre arbítrio e deve arcar com as consequências, afinal esta era a prova dela e ela terá que aprender a resistir ao vício.
 
Nós devemos lembrar que também estamos aqui para passar por provar e expiações, e sabendo que Deus age através das criaturas, como saber se a prova desta jovem não era exatamente esta, vendo sua amiga bêbada ao volante, dirigindo, expondo-se à um risco desnecessário e expondo os outros também, ela, através do livre arbítrio, poderia escolher não ajudar e deixar ela se virar, denunciá-la impedindo um mal maior, ou outra opção qualquer.
 
Então se a amiga não tinha que passar pelo acidente, mas apenas passar por um susto que propiciasse um despertar, se ela não denunciasse, a amiga sofreria o acidente? Se este acidente não lhe fosse útil, ela não o sofreria de qualquer forma, pois Deus não permite que alguém sofra em vão, apenas perderia a jovem, a oportunidade de fazer o bem, e ao reencarnar provavelmente se arrependeria da escolha equivocada.
 
Somos responsáveis não só pelo bem ou pelo mal que fazemos, mas somos responsáveis pelo bem que deixamos de fazer, que já é um mal.
 
(Claudia Cardamone é psicóloga e espírita. É membro da Equipe Espiritismo.net, atuando nas áreas de atendimento fraterno e notícias.)