sábado, 16 de novembro de 2013

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Espero que você seja...


Espero Que Você Seja...
Respeitoso

Joamar Zanolini Nazareth

Em um mundo onde há tamanha variedade de pessoas, com crenças, ideologias, pensamentos, gostos, desejos, ideais, sonhos, vontades, etc., diferentes e particulares, obviamente que se faz mister uma postura de profundo respeito. Em pleno século XXI ainda observamos guerras e conflitos fundamentados única e exclusivamente na imposição de idéias e interpretações pessoais acerca de uma religião, de um regime político, de uma corrente econômica, etc. É incrível, até hoje, não conseguirmos respeitar a opinião e conviver com as diferenças. Vozes se levantarão dizendo que há diferenças que representam prejuízos e fazem mal. Mas quantas delas são assim? A minoria, com certeza. Para condutas e hábitos infelizes deve haver interferência.

Contudo, para a maioria das diferenças que nos incomodam não há prejuízos; apenas há criaturas que têm uma visão da vida diversa da nossa.

E, dentro de nosso habitual egoísmo, isso nos incomoda. Aprendamos a ser respeitosos com as outras pessoas, independentemente de que tenham modos de viver e objetivos não semelhantes aos nossos. Uma das belezas da vida está justamente nisso; a convivência entre bilhões de pessoas com uma quase infinitude de expressões. Agir com o bom senso de compartilhar a diversidade é manifestar-se com alteridade. A única coisa afetada em nós com tal conduta será o nosso personalismo. Este, sim, achará muito ruim agirmos com respeito diante as diferentes particularidades de nosso próximo.

(Autor: Joamar Zanolini Nazareth)

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

7 ERJE - encontro Regional da Juventude Espírita - GO


Você sabia?!

VOCÊ SABIA...
Quando o Espírito reencarna, ele esquece o que aconteceu em seu passado, em outras encarnações.
Esse esquecimento é importante para que ele procure aprender, trabalhar e progredir sem se preocupar com o que já passou... sem olhar para trás.

Para refletir e comentar

Oi, Galera!
Recebemos aqui, digitalizado/scaneado, o Arara da felicidade, que são frases otimistas baseadas nos escritos de Lourival Lopes.
então, pensamos: por que não coloca-las aqui e as comentarmos entre todos nós - é só deixar seu comentário aí embaixo - à luz da Doutrina Espírita?
Pois então, elas estarão sempre por aqui, para que juntos - nós e você - possamos fazer nossas colocações com enfoque no espiritismo, ok?
A primeira segue aí embaixo!
Aguardamos vocês!
Beijos e abraços
 
 
 

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Cidadania: Combate à dengue

 

E, aí! Já leu?!

Livro: Obreiros da Vida Eterna
Espírito: André Luiz
Médium: Francisco Cândido Xavier
 
Sinopse: Fornece notícias das zonas de erraticidade que envolvem a crosta terrestre. Objetiva mostrar que a morte não modifica milagrosamente o homem, que é fruto de si mesmo, no cumprimento das leis divinas, buscando equilíbrio e evolução. Através de 20 capítulos, analisa experiência dos espíritos na vida espiritual, com suas instituições, templos e lares. Apresenta o trabalho dos obreiros de Jesus na assistência cristã, lutando contra a treva e o sofrimento. Comprova que ninguém morre e que o aperfeiçoamento prossegue em toda parte, renovando as criaturas na busca da Divindade.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Pergunta feita: Gostaria de saber o que a Doutrina Espírita fala a respeito de clonagem. É a favor ou contra?

Gostaria de saber o que a Doutrina Espírita fala a respeito de clonagem. É a favor ou contra?
 
- O que é um clone? É um ser geneticamente idêntico a um outro, que teve como origem a mesma matriz biológica. O objetivo da clonagem nos dias de hoje é que se consiga clonar órgãos humanos em corpos de animais, visando os transplantes. Ainda não se consegue clonar humanos, mas se tal fato ocorrer não haverá nenhum absurdo porque clona-se o corpo, mas não a alma.
A natureza já gera, eventualmente, seus "clones"! Exemplificando: A geração de gêmeos a partir do mesmo óvulo fecundado, chamados de univitelinos, é um exemplo de "Clone Natural".
E o espírito? Ele estará usando o corpo gerado para ele... Tenha ele sido concebido pelo processo de reprodução normal, assistida ou através de clonagem... O corpo físico é o instrumento que o espírito se serve para agir no mundo material, estágio necessário ao nosso processo de evolução....
O Espiritismo mantém-se sempre dentro da óptica lógica em relação aos acontecimentos da vida. Isso significa que o Espiritismo nunca negará a ciência e seus avanços como maneira de se sustentar. Pelo contrário: procurará incessantemente o que o homem avança no campo mental do mundo físico para analisar as situações sob a óptica do Espírito.
E é isso que faz em relação à clonagem. A clonagem de órgãos e seres humanos deve ser uma realidade científica incontestável dentro de alguns anos.
Paulo de Tarso, entretanto, nos ensinou: "Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém". O homem já se encontra em posição suficientemente lúcida para opinar sobre suas próprias descobertas, julgando se são boas ou más. É o exercício do livre-arbítrio. Não é pelo fato de algo ser cientificamente viável que será bom. E é nesse ponto que entra o Espiritismo.
O Espiritismo não é contra ou a favor da clonagem em si. Mas orienta, como sempre, o homem a refletir sobre os seus efeitos, tanto do ponto de vista material como - principalmente - do ponto de vista moral.
A partir do momento que o conhecimento espírita - que diz que se pode duplicar um material orgânico, mas nunca o Espírito; que um Espírito muito querido não precisa ser filho de sangue; que a Terra é um planeta escola e não o fim de nossa existência; etc - vier à tona, as questões se tornarão mais claras.
Por exemplo: o que levaria um casal a querer realizar clonagem humana? Buscar um corpo igual ao de A ou de B? Ou o amor que nutria por ele? Se for o corpo, então se encontram realmente tão arraigados à materialidade que precisarão de algum tempo até descobrir que o essencial não é o material; se desejam o amor, então o Espiritismo mostrará que não é o corpo que o dará, mas o ato de doação a uma criança - que pode, até mesmo, ser a reencarnação do ente querido deles, sem necessidade de vínculo sanguíneo. Se o mundo tem tantas crianças sem pais, por que criar crianças para resolver o problema de pais sem crianças? A partir do momento que o véu material despencar e a luz do entendimento espiritual se fizer mais forte, as descobertas meramente científicas darão lugar às ponderações morais, muito mais profundas e instrutivas ao Espírito.
Consulte a página do Espiritismo.net por Palestras Virtuais digitando no título: "Clonagem" e terá material de ulterior pesquisa sobre o tema.
Finalizando: O problema da clonagem está muito mais ligado a princípios éticos e, com isso, teme-se para onde o homem conduzirá esse conhecimento. Comparativamente relembramos o uso do conhecimento do átomo, que levou a humanidade a promover um verdadeiro massacre e, hoje, esse mesmo conhecimento, bem aplicado, salva vidas e traz bem-estar. A clonagem passará pelo mesmo processo... Resta-nos pedir ao Pai que ajude aos bons espíritos, para que eles iluminem aqueles que decidem o rumo e a aplicabilidade deste conhecimento!!
Sugerimos a leitura do livro Atualidade do Pensamento Espírita do Divaldo P. Franco, pelo espírito Vianna de Carvalho. Trata-se de uma obra bem atual, que responde a muitos questionamentos relacionados com o avanço das ciências em seus vários ramos, sob o ponto de vista espírita. Especificamente na área da clonagem temos: O sonho de lograr-se uma clonagem real, copiando-se seres padronizados, já é uma realidade; no entanto, bem distante de conseguir-se o mesmo êxito em relação à criatura humana, conforme os moldes que conhecemos, em razão de somente poder acontecer mediante a interferência do Espírito, sem o qual teremos formações aberrantes de células que, desprovidas do modelo organizador biológico, jamais repetirão o indivíduo original. Tendo-se em vista, porém, que a engenharia genética venha conseguir os requisitos indispensáveis para que a vida humana se expresse, o Espírito se utilizará da circunstância e poderá reencarnar-se, jamais idêntico a outro, em razão das conquistas que tipificam cada um. (Livro citado, página 54).
 
(fonte: Espiritismo. Net)

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Revista Espírita: O Maravilhoso e o Sobrenatural

Revista Espírita
Jornal de Estudos Psicológicos
Terceiro Ano – 1860
 
O Maravilhoso e o Sobrenatural
Revista Espírita, setembro de 1860
 
Em sua acepção primitiva, e pela sua etimologia, a palavra milagre significa coisa
extraordinária, coisa admirável a ver; mas esta palavra, como tantas outras, afastou-se de
seu sentido original, e hoje diz-se (segundo a Academia)de um ato de poder divino contrário
às leis comuns da Natureza. Tal é, com efeito, a sua acepção usual, e não é mais que por
comparação e por metáfora que é aplicada às coisas vulgares que nos surpreendem e cuja
causa é desconhecida. De nenhum modo entra em nossos objetivos examinar se Deus pôde
julgar útil, em certas circunstâncias, derrogar as leis estabelecidas por ele mesmo; nosso
objetivo é unicamente demonstrar que os fenômenos espíritas, por extraordinários que
sejam, não derrogam de nenhum modo essas leis, não têm nenhum caráter miraculoso, não
mais que não são maravilhosos ou sobrenaturais. O milagre não se explica; os fenômenos
espíritas, ao contrário, se explicam da maneira mais racional; não são, pois, milagres, mas
simples efeitos que tema sua razão de ser nas leis gerais. O milagre tem ainda um outro
caráter: é o de ser insólito e isolado. Ora, desde o momento que um fato se reproduz, por
assim dizer, à vontade, e por diversas pessoas, isso não pode ser um milagre.
A ciência todos os dias faz milagres aos olhos dos ignorantes: eis porque outrora aqueles que
disso sabiam mais do que o vulgo passavam por feiticeiros; e, como se acreditava que toda
ciência sobre-humana vinha do diabo, eram queimados. Hoje, que se está muito mais
civilizado, contenta-se em enviá-los aos hospícios.
Que um homem realmente morto seja chamado à vida por uma intervenção divina, aí está
um verdadeiro milagre, porque é contrário às leis da Natureza. Mas se esse homem não tem
senão as aparências da morte, se há ainda nele um resto de vitalidade latente, e que a
ciência, ou uma ação magnética chega a reanimar, para as pessoas esclarecidas, é um
fenômeno natural; mas aos olhos do vulgo ignorante, o f ato passará por miraculoso. Que
nomeio de certos camponeses um físico lance um papagaio elétrico e faça cair o raio sobre
uma árvore, esse novo Prometeu será certamente visto como armado de uma força diabólica;
mas Josué detendo o movimento do Sol, ou antes da Terra, eis o, verdadeiro milagre, porque
não conhecemos nenhum magnetizador dotado de um tão grande poder para operar um tal
prodígio. De todos os fenômenos espíritas, um dos mais extraordinários, sem contradita, é p
da escrita direta, e um daqueles que demonstram, da maneira mais patente, a ação das
inteligências ocultas; mas pelo fato de que o fenômeno seja produzido por seres ocultos, ele
não é mais miraculoso que todos os outros fenômenos que são devidos a agentes invisíveis,
porque esses seres ocultos que povoam os espaços são uma das forças da Natureza, força
cuja ação é incessante sobre o mundo material, assim como sobre o mundo moral.
O Espiritismo, em nos esclarecendo sobre essa força, nos dá a chave de uma multidão de
coisas inexplicadas, e inexplicáveis por todo outro meio, e que puderam, nos tempos recuados, passar por prodígios; ele revela, do mesmo modo que o magnetismo, uma lei, se não desconhecida, ao menos mal compreendida, ou, por melhor dizer, conheciam-se os
efeitos, porque se produziram em todos os tempos, mas não se conhecia a lei, e foi a
ignorância dessa lei que engendrou a superstição. Conhecida essa lei, o maravilhoso
desaparece e os fenômenos entram da ordem das coisas naturais. Eis porque os Espíritas não
fazem mais milagres em fazendo girar uma mesa, e escreverem os mortos, que o médico em
fazendo reviver um moribundo, ou o físico em fazendo cair o raio. Aquele que pretendesse,
com a ajuda desta ciência, fazer milagres, seria, ou u m ignorante da coisa, ou um fazedor de
ingênuos.
Os fenômenos espíritas, do mesmo modo que os fenômenos magnéticos, antes que se lhes
conhecesse a causa, devem ter passado por prodígios; ora, como os céticos, os espíritos
fortes, quer dizer, aqueles que têm o privilégio exclusivo da razão e do bom senso, não
crêem que uma coisa seja possível do momento que não a compreendem; eis porque todos
os fatos reputados prodigiosos são o objeto de suas zombarias; e como a religião contém um
grande número de fatos deste gênero, eles não crêem na religião, e daí para a incredulidade
absoluta não há senão um passo. O Espiritismo, explicando a maioria desses fatos, dá-lhes
uma razão de ser. Ele vem, pois, em ajuda da religião em demonstrando a possibilidade de
certos fatos que, por não terem mais o caráter miraculoso, não são menos extraordinários, e
Deus, com isso, não é menos grande, nem menos poderoso por não ter derrogado as suas
leis. De quantos gracejos as levitações de São Cupertino não foram objeto? Ora, a suspensão
etérea dos corpos pesados é um fato explicado pelo Espiritismo; dela formos pessoalmente
testemunha ocular, e o Sr. Home, assim como outras pessoas do nosso conhecimento,
renovaram várias vezes os fenômenos produzidos por São Cupertino. Portanto, esse
fenômeno entra na ordem das coisas naturais.
Ao número dos fatos deste gênero é necessário colocar em primeira linha as aparições,
porque são os mais frequentes. A de Salette, que divide mesmo o clero, nada tem de insólita
para nós. Seguramente, não podemos afirmar que tal fato ocorreu, porque dele não temos a
prova material; mas, para nós, ele é possível, tendo em vista que milhares de fatos análogos
recentes nos são conhecidos; nós neles cremos não somente porque sua realidade foi
averiguada por nós, mas sobretudo porque nos damos perfeitamente conta da maneira pela
qual eles se produzem. Que se queira bem reportar à teoria que demos das aparições, e verse-
á que esse fenômeno torna-se tão simples e tão plausível como uma multidão de
fenômenos físicos que não são prodigiosos senão por não se ter deles a chave. Quanto ao
personagem que se apresentou à Salette, é uma outra questão; a sua identidade não nos foi
de nenhum modo demonstrada; constatamos somente que uma aparição pode ter ocorrido, o
resto não é de nossa competência; cada um pode, a esse respeito, guardar as suas
convicções, o Espiritismo não tem que disso se ocupar; dizemos somente que os fatos
produzidos pelo Espiritismo nos revelam leis novas, e nos dão a chave de uma multidão de
coisas que parecem sobrenaturais; se alguns daqueles que passam por miraculosos nele
encontram uma explicação lógica, é um motivo para não se apressar em negar aquilo que
não se compreende.
Os fatos do Espiritismo são contestados por certas pessoas, precisamente porque parecem
sair da lei comum, da qual não se dão conta. Dai-lhes uma base racional, e a dúvida cessa. A
explicação, neste século em que não se pagam as palavras, é, pois, um poderoso motivo de
convicção; também vemos, todos os dias, pessoas que não foram testemunhas de nenhum
fato, que não viram nem uma mesa girar, nem um médium escrever, e que são tão
convencidas quanto nós, unicamente porque leram e compreenderam. Se não se devesse
crer senão naquilo que se viu com seus olhos, nossas convicções se reduziriam a bem pouca
coisa.
 
(enviado pelo Joel Silva, via email)

domingo, 10 de novembro de 2013

Indiano planta (sozinho) floresta do tamanho de 800 campos de futebol

Indiano planta (sozinho) floresta do tamanho de 800 campos de futebol

Débora Spitzcovsky

Dizem que todo homem deve plantar uma árvore, escrever um livro e ter um filho, mas o indiano Jadav “Molai” Payeng caprichou tanto na primeira tarefa que, talvez, tenha permissão para abrir mão das outras duas. Ele plantou sozinho (!) uma floresta de cerca de 1.400 acres – o que equivale a 560 hectares ou à área de 800 campos de futebol oficiais.
 
O plantio começou há mais de 34 anos, com um grande objetivo: salvar a Ilha de Majuli, localizada no nordeste da Índia, onde Payeng morava. O local estava fadado a desaparecer: considerada a maior ilha fluvial do mundo, Majuli sofria com a erosão do solo, provocada por inundações causadas pelo aquecimento global, e chegou a ter mais de 70% de seu território “engolido” pelo rio Brahmaputra.
Casas e fazendas tiveram que ser abandonadas e os animais da região começaram a morrer por não ter onde se abrigar do calor excessivo. Diante da situação, Payeng foi pedir ajuda ao governo, mas como resposta ouviu que o máximo que cresceria na região seriam bambus.
Sem ajuda, ele resolveu salvar a ilha por conta própria. E conseguiu! Payeng plantou mudas de diversas espécies em Majuli e, 34 anos depois, “construiu” uma floresta na Ilha, que é lar de animais como elefantes, tigres, rinocerontes e vários tipos de aves.
Payeng também vive por ali, em uma pequena casa que construiu por conta própria. Realizado, ele tem uma pequena fazenda, onde cultiva para subsistência, e agora será protagonista de cinema. Ele é tema do documentário Forest Man, dirigido por Will McMaster, que, além de mostrar a saga do indiano para plantar a floresta – batizada de Molai’s Woods –, vai retratar os impactos das mudanças climáticas na humanidade.
Produzido por meio de crowdfunding, o documentário deve estrear ainda em 2013 e é uma história e tanto para esta quarta-feira (22), quando é comemorado o Dia Internacional da Biodiversidade. “Payeng é um exemplo do que um homem determinado pode fazer pelo meio ambiente”, disse McMaster. Curioso para assistir ao filme? Veja o vídeo postado na plataforma de financiamento coletivo KickStarter.
Matéria publicada na Revista Superinteressante, em 22 de maio de 2013.

Claudio Conti* comenta
Na questão 115, d’O Livro dos Espíritos, encontramos o seguinte:
Dos Espíritos, uns terão sido criados bons e outros maus?
“Deus criou todos os Espíritos simples e ignorantes, isto é, sem saber. A cada um deu determinada missão, com o fim de esclarecê-los e de os fazer chegar progressivamente à perfeição, pelo conhecimento da verdade, para aproximá-los de si. Nesta perfeição é que eles encontram a pura e eterna felicidade. Passando pelas provas que Deus lhes impõe é que os Espíritos adquirem aquele conhecimento. Uns aceitam submissos essas provas e chegam mais depressa à meta que lhes foi assinada. Outros só a suportam murmurando e, pela falta em que desse modo incorrem, permanecem afastados da perfeição e da prometida felicidade.”
Vemos, portanto, que a cada um é dado determinada missão, apesar do senso comum de interpretar por “missão” os considerados grandes feitos dos espíritos categorizados para tal. Todavia, existe uma gama muito variada de atribuições, na Terra, dos espíritos encarnados, dependendo do grau evolutivo e de entendimento. Apesar de tratarmos, neste texto, dos encarnado, o mesmo é válido para os desencarnados.
Assim, devemos sempre nos perguntar: Qual é minha missão enquanto encarnado? A resposta, além de variar de espírito para espírito, também pode variar ao longo do tempo, pois o processo evolutivo é dinâmico e a todo momento nos deparamos com situações novas.
Portanto, todas as vezes que nos deparamos com uma situação que acreditamos poder fazer a diferença para o lado positivo, devemos tentar cumprir a atividade segundo a nossa capacidade de ação, sem esquecer, obviamente, de elevar a mente à Deus em profunda prece para buscarmos forças para a empreitada que se encontra diante de nós.
No artigo em análise, fica claro que o Sr. Jadav Payeng, diante de uma situação grave, tanto para ele próprio quanto para a sociedade do povoado, assim como para os animais e vegetais da região, tomou para si a tarefa de reparar os estragos que vinham acontecendo na ilha e resolveu, nada mais nada menos, iniciar um processo de plantio solitário de uma enorme área, a tal ponto de restaurar a mata local.
Quanto tempo levou? 34 anos. Mas qual a importância do tempo para a evolução do espírito? Segundo a Codificação Espírita, uma encarnação é uma duração extremamente curta para a vida do espírito imortal.
Vamos, portanto, seguindo o exemplo deste indiano, iniciar o mais depressa possível a execução das nossas pequenas ou grandes missões com as quais nos deparamos no nosso dia a dia.
 
* Claudio Conti é graduado em Química, mestre e doutor em Engenharia Nuclear e integra o quadro de profissionais do Instituto de Radioproteção e Dosimetria - CNEN. Na área espírita, participa como instrutor em cursos sobre as obras básicas, mediunidade e correlação entre ciência e Espiritismo, é conferencista em palestras e seminários, além de ser médium pscógrafo e psicifônico (principalmente). Detalhes no site www.ccconti.com