sábado, 19 de outubro de 2013

E se... pudéssemos ler pensamentos?

E se... pudéssemos ler pensamentos?

por Bárbara Soalheiro e Thiago Velloso

A civilização como conhecemos hoje poderia entrar em colapso. A capacidade de ler a mente de outros seres humanos poderia destruir instituições públicas e privadas e estruturas sociais fundamentais para a organização das sociedades. “Seríamos incapazes de traçar qualquer tipo de estratégia e mantê-la em segredo”, diz Wilson Mendonça, professor de filosofia da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Wilson acredita que essa evolução teria, provavelmente, um efeito regressivo sobre a civilização. A atividade econômica, por exemplo, que se baseia em expectativas e incertezas, desapareceria por completo. “Uma cantada comum ou um simples jogo de cartas deixariam de existir, porque todas as ações do ser humano poderiam ser antecipadas”, diz o filósofo.
Para corrigir ou coibir excessos advindos da nova capacidade humana, seria necessário montar um sistema de regras infinitamente superior ao que conhecemos hoje. Mas só as leis não seriam suficientes. “Normas jurídicas para impedir o indivíduo de ler o pensamento de outrem não seriam respeitadas”, diz a professora Maria José Galleno de Oliveira, do Departamento de Filosofia e Teoria Geral do Direito, da USP. Assim, o jeito seria construir bloqueadores mentais e dispositivos legais que impedissem a invasão do pensamento alheio. Eles teriam que ser disseminados para garantir alguma privacidade nessa nova sociedade. “Para preservar o mínimo de eficácia das instituições, teríamos que impor limites tão rígidos que a vida poderia se tornar insuportável”, afirma Wilson.
Mas nem todo mundo vê só caos nesse mundo onde todos sabem o que o outro está pensando. O físico e escritor de ficção científica David Brin acha que, nessa sociedade, haveria menos miséria e desigualdade social. “Como poderíamos ignorar os pobres se soubéssemos exatamente como é seu sofrimento?”, diz ele, que também é autor do livro de não-ficção A Sociedade Transparente. Outra vantagem, na visão de Brin, seriam relacionamentos mais abertos entre casais. Afinal, aqueles pensamentos impuros que passam pela sua cabeça ao ver uma garota bonita seriam “ouvidos” pela sua namorada. “Teríamos que aprender a perdoar ou seria impossível conceber um bebê”, diz Brin.
Matéria publicada na Revista Superinteressante, em novembro de 2004.

Humberto Souza de Arruda* comenta
Realmente, no estado de adiantamento cultural e social em que estamos, seria um colapso se pudéssemos ler pensamentos. Mas também podemos imaginar que uma vez o caos estando instalado traria muitas oportunidades de aprendizado, reflexões e visões cristãs de valores sócio-culturais.
Hoje podemos sugerir que o fato de ainda não lermos pensamentos de outros indivíduos é uma proteção à privacidade. Mas não no sentido que nos traria a liberdade irresponsável do pensar, mas sim como uma ajuda divina à nossa paulatina evolução. Pois, entre outras coisas, a nossa consciência nos exigiria muito quando soubéssemos a avaliação que receberíamos dos outros.
Assim como o que falamos e/ou a forma como agimos atraem pessoas simpáticas a estas práticas, podemos ter uma prévia de como seria ler os pensamentos dos outros se fizéssemos uma analogia que para cada tipo de pensamento ficássemos com uma cor ou cheiro característicos. Com certa distância, já saberíamos a natureza dos pensamentos dos outros. E, talvez, nós não estivéssemos preparados para que fôssemos discriminados ou julgados por estarmos com uma cor ou cheiro condizentes ao que estamos pensando. Mas, esquecendo da analogia e voltando à nossa realidade, temos hoje a comunicação entre Espíritos desencarnados que é feita através do pensamento, assim como entre encarnados, mas com menos intensidade.
Durante o sono, com a emancipação da alma, os Espíritos libertos do corpo passam a se reunir entre os de mesma afinidade, surgindo assim muitos dos inventos simultâneos. E, desta forma também, grandes inspirações ao despertarmos do sono. Há espíritos que mesmo acordados podem ter o mesmo pensamento simultaneamente pelo fato de serem simpáticos. Como sabiamente nos mostrou Allan Kardec, em “O Livro dos Espíritos”, no capítulo VIII, na parte sobre Transmissão oculta do pensamento, contida nas questões 419, 420 e 421.
Apesar dos Espíritos poderem ler os pensamentos um dos outros, o fazem preferencialmente por afinidade de ideias. Mas devemos lembrar que, mesmo estando nós em uma vibração inferior, temos sempre bons Espíritos por perto nos intuindo ao bem e aguardando nossa receptividade por eles, fazendo assim uma leitura produtiva de pensamentos.
Chegaremos a ter uma civilização onde a comunhão de pensamentos será para ajuda de todos os necessitados, diminuindo assim a distância moral, social e intelectual dos indivíduos.
 
* Humberto Souza de Arruda é evangelizador, voluntário em Serviço de Promoção Social Espírita (SAPSE) e colaborador do Espiritismo.net.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

4º Congresso Espírita Brasileira

As inscrições para o 4º Congresso Espírita Brasileira já estão abertas desde o dia 01 de agosto no Portal da Federação Espírita Brasileira (www.febnet.org/4congresso), e transcorrerão até que sejam atingidas o número limitado para cada uma das cidades. Para a cidade de João Pessoa, são 2000 congressistas; Manaus, 2000 congressistas; Campo Grande, 1.100 congressistas e Vitória, estão previstos 1800.

No ato da inscrição, o congressista recolherá um bônus no valor de R$ 120,00(cento e vinte reais) que será trocado por um vale compras para uso exclusivo da livraria do FEB no dia do evento objetivando a manutenção e conservação do Congresso. Maiores informações clique aqui.

Veja a programação completa do evento:

Programação
11 de abril de 2014 (sexta)
"Amor Fundamento da Vida"

Das 10h às 12h30
Conferência de abertura "O Evangelho segundo o Espiritismo..." - Haroldo Dutra Dias

Das 14h30 às 16h30
"Há muitas moradas na casa de meu Pai" - Ricardo Santos
"Jesus e a reencarnação" - Severino Celestino da Silva

Das 17h às 19h
"O Evangelho segundo o Espiritismo e a trilogia espírita" - Júlio César Freitas Góes
"A Lei do Amor" - Frederico Menezes de Oliveira

12 de abril de 2014 (sábado)
"Relações , alimento da Vida"

Das 8h às 10h
"Fora da caridade não há salvação" - Marcel Cadidé Mariano
“O sermão do monte” – Joselito Veríssimo de Oliveira

Das 10h30 às 12h30
“Os trabalhadores da última hora” – Fábio Souza de Carvalho
“Jesus ensinava por parábolas” – Luciano Pinheiro Klein Filho

Das 14h30 às 16h30
“Justiça das aflições” – Leonardo Machado
“Pedi e obtereis” – Éden Ernesto da Silva Lemos

Das 17h às 19h
“O Evangelho, caminho, verdade e vida” – Merhy Seba
“Jesus, guia e modelo da humanidade” – André Luiz Peixinho

13 de abril de 2014 (domingo)
"Amor Fundamento da Vida"

Das 8h às 10h
“Desafios para a vivência do Evangelho” – Denise Lino de Araújo
“Não separeis o que Deus juntou – laços de família” – Sandra Maria Pereira Borba

Das 10h30 às 12h30
Solenidade de encerramento - “A construção do homem de bem” – Antônio César Perri de Carvalho.

Mural reflexivo: Ser Professor

Ser professor
 
Se alguém lhe perguntasse qual é a mais nobre das profissões, o que você responderia?
Talvez a resposta correta seja: Todas. Todas as que são exercidas com nobreza.
Todavia, há uma profissão da qual praticamente todas as demais dependem: é a de professor.
Esse profissional é o grande responsável pela formação intelectual dos seres que passam pelas salas de aula. E não são poucos.
O professor é quase um segundo pai e a professora, uma segunda mãe, pois ambos têm o poder de influenciar sobremaneira, na formação dos caracteres de seus alunos.
Por isso, a profissão do educador é uma das mais nobres e também de grande responsabilidade.
Se todo professor tivesse consciência da gravidade da ação que exerce sobre seus educandos, certamente a nossa sociedade seria melhor.
Não queremos dizer que toda responsabilidade pese sobre o professor, mas grande parte dela, já que os pais são os maiores responsáveis pela conduta moral dos filhos.
No entanto, há professores e professores.
Há aqueles que não passam de comerciantes da educação. Dão suas aulas como quem se desincumbe de pesado fardo, pensando no valor que recebem no final do mês.
Há os indiferentes, que dão aulas de forma maquinal, não se esforçam nem para sair da mesmice, que os alunos já não suportam mais.
Há aqueles que são o exemplo vivo da deseducação. Sentam-se na mesa, gritam para serem ouvidos, esmurram a mesa ou o quadro para chamar a atenção dos educandos.
Há também os que pensam que crianças são adultos em miniatura. Não usam a criatividade nem para buscar o aperfeiçoamento pessoal e fazem apenas o que seus superiores lhes ditam.
Ser professor, no verdadeiro sentido da profissão, é ajudar a formar cidadãos de bem. É conhecer o aluno e procurar extrair o que tem de melhor em sua intimidade, ajudando-o a reformular o que tenha que ser repensado.
Ser professor é estar sempre em busca do próprio aperfeiçoamento, para melhor servir.
É buscar sempre o que tem de melhor, para oferecer aos seus educandos.
É jamais se conformar com os desafios, por mais imponentes que sejam.
Ser professor é descobrir em cada aluno seu universo de potencialidades e ajudá-lo a desenvolvê-las.
Ser professor é muito mais do que passar teorias e conceitos. É edificar pelo próprio exemplo.
É romper com os modelos ultrapassados de incutir na cabeça do educando fórmulas prontas. É incentivar a criatividade, permitindo o surgimento de mentes mais preparadas para a construção de um mundo novo, onde não haja lugar para o preconceito, para a hipocrisia, nem para a subjugação dos mais fracos.
Ser professor, finalmente, é poder aplicar o amor na sua mais expressiva manifestação de sublimidade. É fazer brilhar no íntimo de cada aluno, a chama sagrada que o Criador ali depositou.
*   *   *
O nobre professor é abençoado maestro que consegue retirar dessa harpa viva, que é o coração da criança, a mais sublime musicalidade.
Sabe dedilhar nas cordas mais sutis da alma juvenil, a canção do dever e da justiça.
Consegue despertar nas almas que lhe ouvem os sábios conselhos, a mais harmoniosa melodia da esperança, da fé e do amor sem limites.

Redação do Momento Espírita.

domingo, 13 de outubro de 2013

Texto rápido, reflexão nem tanto...

 
 
(Aldina Rocha - Vozes interiores)

E, aí! Já leu?! :)


Livro: Os Mensageiros
Espírito: André Luiz
Médium: Francisco Cândido Xavier   
Sinopse:
Testifica que a morte física descortina a vida espiritual em contínua evolução.
Objetiva evidenciar a oportunidade de trabalho dos médiuns, na prática da disciplina para o auto aperfeiçoamento.
Através de 51 capítulos, apresenta as experiências da vida comum de servidores do Espiritismo, elucidando temas como: culto doméstico; doutrinação; calúnia e pavor da morte.
Alerta aos médiuns quanto à necessidade da prática dos ensinamentos na esfera íntima, evitando as surpresas negativas no Plano Espiritual.