sábado, 20 de junho de 2015

Estudo dirigido: O Evangelho segundo o Espiritismo

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EESE – Cap. X – Itens 9 a 13
Tema:   O argueiro e a trave no olho
            Não julgueis, para não serdes julgados
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A - Texto de Apoio:

O argueiro e a trave no olho

9. Como é que vedes um argueiro no olho do vosso irmão, quando não vedes uma trave no vosso olho? - Ou, como é que dizeis ao vosso irmão: Deixa-me tirar um argueiro ao teu olho, vós que tendes no vosso uma trave? - Hipócritas, tirai primeiro a trave ao vosso olho e depois, então, vede como podereis tirar o argueiro do olho do vosso irmão. (S. MATEUS, cap. VII, vv. 3 a 5.)

10. Uma das insensatezes da Humanidade consiste em vermos o mal de outrem, antes de vermos o mal que está em nós. Para julgar-se a si mesmo, fora preciso que o homem pudesse ver seu interior num espelho, pudesse, de certo modo, transportar-se para fora de si próprio, considerar-se como outra pessoa e perguntar: Que pensaria eu, se visse alguém fazer o que faço? Incontestavelmente, é o orgulho que induz o homem a dissimular, para si mesmo, os seus defeitos, tanto morais, quanto físicos. Semelhante insensatez é essencialmente contrária à caridade, porquanto a verdadeira caridade é modesta, simples e indulgente. Caridade orgulhosa é um contra-senso, visto que esses dois sentimentos se neutralizam um ao outro. Com efeito, como poderá um homem, bastante presunçoso para acreditar na importância da sua personalidade e na supremacia das suas qualidades, possuir ao mesmo tempo abnegação bastante para fazer ressaltar em outrem o bem que o eclipsaria, em vez do mal que o exalçaria? Por isso mesmo, porque é o pai de muitos vícios, o orgulho é também a negação de muitas virtudes. Ele se encontra na base e como móvel de quase todas as ações humanas. Essa a razão por que Jesus se empenhou tanto em combatê-lo, como principal obstáculo ao progresso.

Não julgueis, para não serdes julgados. - Atire a primeira pedra aquele que estiver sem pecado

11. Não julgueis, a fim de não serdes julgados; - porquanto sereis julgados conforme houverdes julgado os outros; empregar-se-á convosco a mesma medida de que voz tenhais servido para com os outros. (S. MATEUS, cap. VII, vv. 1 e 2.)

12. Então, os escribas e os fariseus lhe trouxeram uma mulher que fora surpreendida em adultério e, pondo-a de pé no meio do povo, - disseram a Jesus: "Mestre, esta mulher acaba de ser surpreendida em adultério; - ora, Moisés, pela lei, ordena que se lapidem as adúlteras. Qual sobre isso a tua opinião?" - Diziam isto para o tentarem e terem de que o acusar. Jesus, porém, abaixando-se, entrou a escrever na terra com o dedo. - Como continuassem a interrogá-lo, ele se levantou e disse: "Aquele dentre vós que estiver sem pecado, atire a primeira pedra." - Em seguida, abaixando-se de novo, continuou a escrever no chão. - Quanto aos que o interrogavam, esses, ouvindo-o falar daquele modo, se retiraram, um após outro, afastando-se primeiro os velhos. Ficou, pois, Jesus a sós com a mulher, colocada no meio da praça.

Então, levantando-se, perguntou-lhe Jesus: "Mulher, onde estão os que te acusaram? Ninguém te condenou?" - Ela respondeu: "Não, Senhor." Disse-lhe Jesus: "Também eu não te condenarei. Vai-te e de futuro não tornes a pecar." (S. JOÃO, cap. VIII, vv. 3 a 11.)

13. "Atire-lhe a primeira pedra aquele que estiver isento de pecado", disse Jesus. Essa sentença faz da indulgência um dever para nós outros, porque ninguém há que não necessite, para si próprio, de indulgência. Ela nos ensina que não devemos julgar com mais severidade os outros, do que nos julgamos a nós mesmos, nem condenar em outrem aquilo de que nos absolvemos. Antes de profligarmos a alguém uma falta, vejamos se a mesma censura não nos pode ser feita.

O reproche lançado à conduta de outrem pode obedecer a dois móveis: reprimir o mal, ou desacreditar a pessoa cujos atos se criticam. Não tem escusa nunca este último propósito, porquanto, no caso, então, só há maledicência e maldade. O primeiro pode ser louvável e constitui mesmo, em certas ocasiões, um dever, porque um bem deverá daí resultar, e porque, a não ser assim, jamais, na sociedade, se reprimiria o mal. Não cumpre, aliás, ao homem auxiliar o progresso do seu semelhante? Importa, pois, não se tome em sentido absoluto este princípio: "Não julgueis se não quiserdes ser julgado", porquanto a letra mata e o espírito vivifica.

Não é possível que Jesus haja proibido se profligue o mal, uma vez que ele próprio nos deu o exemplo, tendo-o feito, até, em termos enérgicos. O que quis significar é que a autoridade para censurar está na razão direta da autoridade moral daquele que censura. Tornar-se alguém culpado daquilo que condena noutrem é abdicar dessa autoridade, é privar-se do direito de repressão. A consciência íntima, ao demais, nega respeito e submissão voluntária àquele que, investido de um poder qualquer, viola as leis e os princípios de cuja aplicação lhe cabe o encargo. Aos olhos de Deus, uma única autoridade legítima existe: a que se apoia no exemplo que dá do bem. E o que, igualmente, ressalta das palavras de Jesus.

B - Questões para estudo e diálogo virtual:

1 – O texto mostra um modo de como identificar se o que estamos fazendo é bom ou não. Identifique-o.

2 – Por que a indulgência é um dever para nós?

3 – Extraia do texto acima a frase ou parágrafo que mais gostou e justifique.

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Estudo : CARGA ERÓTICA

Erótica

A Erótica está na alma,
Assim como a sede e a fome.

Tem o nome de Amor
Em cada criatura.

No intuito de educá-la,
Temos nós muitas vidas.

O povo que a distorce
Sofre grandes problemas.

Nos santos e nos anjos,
Ela está sublimada.

Se alguém erra no Amor
Compadece-te e ampara.

Emmanuel
Uberaba, 18 de fevereiro de 1995
(Do livro "Senda Para Deus" - Francisco C. Xavier)
Relação de livros publicados por Chico Xavier e suas respectivas editoras:
http://www.institutoandreluiz.org/chicoxavier_rel_livros.html

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ESTUDO: CARGA ERÓTICA
(Vida e Sexo, 24, Emmanuel)

Dois sistemas se defrontam: o dos ascetas, que tem por base o aniquilamento do corpo, e o dos materialistas, que se baseia no rebaixamento da alma. Duas violências quase tão insensatas uma quanto a outra. Ao lado desses dois grandes partidos, formiga a numerosa tribo dos indiferentes que, sem convicção e sem paixão, são mornos no amar e econômicos no gozar. Onde, então, a sabedoria? Onde, então, a ciência de viver?
Em parte alguma; e o grande problema ficaria sem solução, se o Espiritismo não viesse em auxílio dos pesquisadores, demonstrando-lhes as relações que existem entre o corpo e a alma e dizendo-lhes que, por serem necessários uma ao outro, importa cuidar de ambos. Amai, pois, a vossa alma, porém, cuidai igualmente do vosso corpo, instrumento daquela. Desatender às necessidades que a própria Natureza indica, é desatender a lei de Deus. Não castigueis o corpo pelas faltas que o vosso livre arbítrio o induziu a cometer e pelas quais é ele tão responsável quanto o cavalo, mal dirigido, pelos acidentes que causa.
Sereis, porventura, mais perfeitos se, martirizando o corpo, não vos tornardes menos egoístas, nem menos orgulhosos e mais caritativos para com o vosso próximo? Não, a perfeição não está nisso, está toda nas formas por que fizerdes passar o vosso Espírito. Dobrai-o, submetei-o, humilhai-o, mortificai-o: esse o meio de o tornardes dócil à vontade de Deus e o único de alcançardes a perfeição. Do item 11, do Cap. XVII, de "O Evangelho Segundo o Espiritismo".

EMMANUEL - O instinto sexual, exprimindo amor em expansão incessante, nasce nas profundezas da vida, orientando os processos da evolução. Toda criatura consciente traz consigo, devidamente estratificada, a herança incomensurável das experiências sexuais, vividas nos reinos inferiores da Natureza. De existência a existência, de lição em lição e de passo em passo, por séculos de séculos, na esfera animal, a individualidade, erguida à razão, surpreende em si mesma todo um mundo de impulsos genésicos por educar e ajustar às leis superiores que governam a vida. A princípio, exposto aos lances adversos das aventuras poligâmicas, o homem avança, de ensinamento a ensinamento, para a sua própria instalação na monogamia, reconhecendo a necessidade de segurança e equilíbrio, em matéria de amor; no entanto, ainda aí, é impelido naturalmente a carregar o fardo dos estímulos sexuais, muita vez destrambelhados, que lhe enxameiam no sentimento, reclamando educação e sublimação. Depreende-se disso que toda criatura na Terra transporta em si mesma determinada taxa de carga erótica, de que, em verdade, não se libertará ünicamente ao preço de palavras e votos brilhantes, mas à custa de experiência e trabalho, de vez que instintos e paixões são energias e estados inerentes à alma de cada um, que as leis da Criação não destroem e sim auxiliam cada pessoa a transformar e elevar, no rumo da perfeição. Fácil entender, portanto, que do erotismo, como fator de magnetismo sexual humano, na romagem terrestre, seja em se tratando de Espíritos encarnados ou desencarnados na Comunidade Planetária, não partilham tão-somente as inteligências que já se angelizaram, em minoria absoluta no Plano Físico, e aqueles irmãos da Humanidade provisoriamente internados nas celas da idiotia, por força de lides expiatórias abraçadas ou requisitadas por eles próprios, antes do berço terreno. Os Espíritos sublimados se atraem uns aos outros por laços de amor considerado divino, por enquanto inabordáveis a nós outros, seres em laboriosa escalada evolutiva e que compartilhamos das tendências e
aspirações, dificuldades e provas do gênero humano. E os companheiros temporariamente bloqueados por cérebros deficientes e obtusos atravessam períodos mais ou menos longos de silêncio emocionados, destinados a reparações e reajustes, quase sempre solicitados por eles mesmos - repetimos -, já que se sentenciam a entraves e inibições, no campo de exteriorização da mente, através dos quais refazem atitudes e recondicionam impulsos afetivos em preciosas tomadas e retomadas de consciência. À vista do exposto, é fácil reconhecer que toda criatura humana, sempre nascida ou renascida sob o patrocínio do sexo, carreia consigo determinada carga de impulsos eróticos, que a própria criatura aprende, gradativamente, a orientar para o bem e a valorizar para a vida. Diante do sexo, não nos achamos, de nenhum modo, à frente de um despenhadeiro para as trevas, mas perante a fonte viva das energias em que a Sabedoria do Universo situou o laboratório das formas físicas e a usina dos estímulos espirituais mais intensos para a execução das tarefas que esposamos, em regime de colaboração mútua, visando ao rendimento do progresso e do aperfeiçoamento entre os homens.
Cada homem e cada mulher que ainda não se angelizou ou que não se encontre em processo de bloqueio das possibilidades criativas, no corpo ou na alma, traz, evidentemente, maior ou menor percentagem de anseios sexuais, a se expressarem por sede de apoio afetivo, e é claramente, nas lavras da experiência, errando e acertando e tornando a errar para acertar com mais segurança, que cada um de nós - os filhos de Deus em evolução na Terra - conseguirá sublimar os sentimentos que nos são próprios, de modo a erguer-nos em definitivo para a conquista da felicidade celeste e do Amor Universal.

Do livro "Vida e Sexo", Emmanuel (Espírito), Francisco C. Xavier (psicografia)
NOTA: O link abaixo contém a relação de livros publicados por Chico Xavier e suas respectivas editoras:
http://www.institutoandreluiz.org/chicoxavier_rel_livros.html

REALIZAÇÃO:
INSTITUTO ANDRÉ LUIZ / Site Espírita André Luiz
www.institutoandreluiz.org/
LISTA: http://br.groups.yahoo.com/group/Lista_Espirita_Andre_Luiz/
BLOG: http://institutoandreluiz.blogspot.com/

http://www.institutoandreluiz.org/eros.html

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Evite a lamentação

Evite a lamentação

Antônio Moris Cury

Este é o título do capítulo 20 do excelente livro intitulado "Para uso diário", ditado pelo Espírito Joanes através do médium psicógrafo J. Raul Teixeira e publicado pela Editora Fráter Livros Espíritas, cujo texto pode ser encontrado nas páginas 111 e 112 da 1ª edição, que veio a lume em 1999.

Está dito no primeiro parágrafo que "Cada dia novo que o Senhor lhe oferta é bênção de incalculável valor, na trilha de sua nova reencarnação" (página 111), como de fato é mesmo, bastando que observemos, para se chegar a esta conclusão, que ninguém pode garantir que amanhã, por exemplo, estará vivo, na carne. Que estaremos vivos amanhã, ainda que fora do corpo físico, não resta a menor dúvida, porquanto todos nós, Espíritos, encarnados ou não, uma vez criados por Deus (nosso Pai Celestial, criador de todas as coisas e inteligência suprema do Universo), passamos a ser imortais e, portanto, viveremos por toda a eternidade.

E, por outro lado, a bênção é de incalculável valor, realmente, uma vez que teremos novas 24 horas pela frente, segundo a contagem humana do tempo, que nos permitirão múltiplas oportunidades e atividades, como, apenas para exemplificar, a de ser úteis, cumprindo as nossas obrigações, desempenhando a nossa tarefa com capricho, com esmero, seja ela qual for, contribuindo por esse modo para o equilíbrio das relações humanas, sem falar que, nestas mesmas 24 horas, poderemos corrigir falhas, erros, males e equívocos cometidos, ajustando-nos e reajustando-nos com as leis divinas ou naturais, mesmo que parcialmente.

A seguir, o Espírito Joanes esclarece: "Você está no mundo com o propósito de progredir, conforme acertou com seus Mentores Desencarnados, que o acompanham do Invisível" (página 111).

A frase, enxuta e direta, permite conclusões de grande valia para o nosso dia-a-dia. A propósito, o nome do livro, "Para uso diário", já diz tudo: são lições, advertências e esclarecimentos para nosso uso diário.

Com efeito, estamos no mundo para aprender e progredir. Como se sabe, o pro
gresso pode ser intelectual e moral, sendo que o progresso intelectual engendra o progresso moral. E será ótimo, excelente mesmo, quando ambos caminharem juntos, lado a lado.

Não é de graça, portanto, que se afirma ser a Terra uma escola, na qual todos nós nos encontramos matriculados para aprender, muito aprender, sobre todos os assuntos (ciências, filosofias, religiões, artes, etc.), a começar pelo aprendizado da fraternidade, que, uma vez consolidado, nos conduzirá a que tratemos a todos como nossos irmãos (que verdadeiramente o são do ponto de vista da vida verdadeira e permanente, a vida espiritual, já que somos todos filhos do mesmo Pai Celestial, que é Deus), fazendo aos outros o que gostaríamos que eles nos fizessem, com o que estaremos cumprindo o ensino máximo do Cristo, consubstanciado na célebre sentença: "Amar ao próximo como a si mesmo", sabendo-se que quem assim procede estará, exatamente por este motivo, amando a Deus sobre todas as coisas.

De outra parte, quando na erraticidade, nós concordamos com nossos Mentores Desencarnados, que nos acompanham do Invisível, que reencarnaríamos para progredir, para evoluir, intelectual e moralmente, a cuja Lei do Progresso, aliás, estamos todos subordinados, no mínimo, porque para atingirmos a perfeição relativa é absolutamente necessário que saibamos tudo. Tudo de tudo. E, como sabido, o destino final dos seres humanos é constituído da perfeição relativa e da felicidade suprema.

Também pelo trecho antes transcrito, fica fácil deduzir que toda reencarnação é precedida de planejamento, isto é, a reencarnação se dá com linhas básicas definidas anteriormente, vale dizer, se casaremos ou não; com quem, se for o caso; que profissão teremos; se teremos ou não filhos; em que cidade ou local reencarnaremos; quem serão os nossos familiares; em que contexto social, etc., quase tudo passível de modificação posterior à reencarnação, como decorrência de nosso livre-arbítrio, que permite de maneira ampla que tomemos as decisões que quisermos mas que, em contrapartida, torna-nos por elas responsáveis, e responsáveis pelas suas consequências, como é natural e absolutamente lógico.

Ademais disso, os Mentores Desencarnados nos acompanham do Invisível, como verdadeiros anjos da guarda, velando por nós como fazem os pais em relação aos filhos, inspirando-nos boas ideias, boa conduta, sugerindo-nos o melhor para o nosso progresso, para o nosso auto-aperfeiçoamento, vibrando quando tomamos as decisões certas e lastimando quando enveredamos pelos caminhos equivocados, mas que, em verdade, não podem e não devem fazer o que nos compete, com exclusividade. É necessário que façamos a nossa parte, e a façamos bem, do melhor modo possível ao nosso alcance.

Depois de discorrer sobre o tema, de maneira concisa (todo o texto do capítulo 20 da multicitada e importante obra, com efeito, é composto de apenas 42 pequenas linhas), o Espírito Joanes, pela mediunidade de J. Raul Teixeira, aconselha: "Evite a lamentação, uma vez que ela em nada lhe auxiliará. Não diminuirá o peso da sua cruz, nem dispensará as nuvens que estejam toldando, porventura, os seus horizontes" (páginas 111 e 112).

Não obstante muito evidente, a verdade é que nem sempre prestamos atenção em que a lamentação (a lamúria ou a reclamação, se preferirmos estes vocábulos) não resolve nenhum problema, nenhuma dificuldade. Muito ao contrário, pode até gerar agravação.

Com efeito, se a lamentação ou a reclamação resolvesse algum problema ou superasse qualquer dificuldade seria amplamente indicada como a nova e fantástica panaceia dos tempos modernos, como novíssima medicação para todos os males.

Mas, como muito bem nos advertiu o Espírito André Luiz, pela psicografia de Francisco Cândido Xavier, no pequeno-grande livro intitulado Agenda Cristã: "As suas reclamações, ainda mesmo afetivas, jamais acrescentarão nos outros um só grama de simpatia por você" (28ª edição, FEB, 1991, página 120).

E lembrar, depois disto, que nós, de um modo geral, costumamos reclamar de tudo! E lembrar que, se não temos do que reclamar - hipótese raríssima, pouco encontradiça -, reclamamos do clima, seja porque chove muito, seja porque não chove, porque está calor ou porque está frio, porque venta muito ou porque o sol não aparece há vários dias, etc.!

É preciso e conveniente, portanto, que imponhamos silêncio sobre nossas eventuais reclamações (relembremos, com André Luiz, que elas nem mesmo conquistam a simpatia de quem nos está ouvindo), contribuindo, assim, para a harmonia do ambiente em que nos encontrarmos, tornando-nos pessoas mais agradáveis, de mais fácil convivência, palmilhando melhor, e cada vez melhor, enfim, o caminho da fraternidade.

Antônio Moris Cury

(Jornal Mundo Espírita de Janeiro de 2001)

terça-feira, 16 de junho de 2015

Você conhece?

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Você conhece?
"REVISTA ESPÍRITA - Jornal de Estudos Psicológicos
Contém:...
O relato das manifestações materiais ou inteligentes dos Espíritos, aparições, evocações, etc., bem como todas as notícias relativas ao Espiritismo. – O ensino dos Espíritos sobre as coisas do mundo visível e do invisível; sobre as ciências, a moral, a imortalidade da alma, a natureza do homem e o seu futuro. – A história do Espiritismo na Antiguidade; suas relações com o magnetismo e com o sonambulismo; a explicação das lendas e das crenças populares, da mitologia de todos os povos, etc.
Publicada sob a direção de ALLAN KARDEC."
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Baixe gratuitamente no site da Federação Espírita Brasileira a coleção completa na versão digital.

E, aí! Já leu?! (2)

 

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Título: Vida e Sexo

Espírito: Emmanuel

Médium: Francisco Cândido Xavier

Editora: FEB

Sinopse: Sexo é um assunto presente nas várias fases da vida, sendo comum se questionar sobre a abordagem do tema no plano espiritual. Assumindo a relevância e as possíveis dúvidas, com base nos sábios e benevolentes mensageiros que orientaram Allan Kardec na codificação da doutrina espírita, as definições permitem uma reformulação do pensamento e possível mudança na postura diante dos assuntos relacionados ao casamento, amor livre, aborto e adultério. Valiosos conselhos, voltados à educação dos indivíduos no sentido de tratar dignamente o tema, respeitando os outros e a si mesmo.

E, aí! Já leu?!

hqdefaultDedicado à juventude espírita e a todos aqueles que almejam desenvolver a prática da reflexão em torno dos desafios da atualidade, quais sejam: desafios do mundo atual, conflitos, família, virtudes, contratempos, aborrecimentos e trabalho no bem.

A obra recebeu este nome sugestivo para nos indicar a necessidade da meditação como prática diária. Ao final de cada capítulo há um Pequeno trecho para praticar reflexão temática e meditação.

Indicado para implantação de estudos em mocidades, onde o jovem leva a obra para casa e estuda o tema com antecedência e apresenta para os demais no dia da mocidade.

(http://juventudeespirita.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=407:para-uso-diario&catid=39:em-dia-com-a-leitura&Itemid=129)

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Livro em estudo: Nos Bastidores da Obsessão – Editora FEB - 1970

Livro em estudo: Nos Bastidores da Obsessão – Editora FEB - 1970
Autor: Espírito Manoel Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo Pereira Franco
A001 – Exórdio - 1ª parte
Exórdio
“Pululam em torno da Terra os maus Espíritos, em consequência da inferioridade moral de seus habitantes. A ação malfazeja desses Espíritos é parte integrante dos flagelos com que a Humanidade se vê a braços neste mundo. A obsessão, que é um dos eleitos de semelhante ação, como as enfermidades e todas as atribulações da vida, deve, pois, ser considerada como provação ou expiação e aceita com esse caráter.” “A Gênese”, de Allan Kardec, 14ª edição da FEB, capítulo 14. “Obsessões e Possessões”. — Nota do Autor espiritual.
A obsessão, mesmo nos dias de hoje, constitui tormentoso flagício social. Está presente em toda parte, convidando o homem a sérios estudos.
As grandes conquistas contemporâneas não conseguiram ainda erradicá-la. Ignorada propositadamente pela chamada Ciência Oficial, prossegue colhendo nas suas malhas, diariamente, verdadeiras legiões de incautos que se deixam arrastar a resvaladouros sombrios e truanescos, nos quais padecem irremissivelmente, até à desencarnação lamentável, continuando, não raro, mesmo após o traspasse... Isto, porque a morte continua triunfando, ignorada, qual ponto de interrogação cruel para muitas mentes e incontáveis corações.
As Disciplinas e Doutrinas decorrentes da Psicologia Experimental, nos seus diversos setores, preferem continuar teimosamente arregimentando teorias que não respondem aos resultados da observação demorada e das constatações de laboratório, como se a Imortalidade somente merecesse acirrado combate e não investigação imparcial, capaz de ensejar ao homem esperanças e consolações, quando tudo lhe parece conspirar contra a paz e a felicidade.
Desde as honestíssimas pesquisas do Barão von de Guldenstubbé, em 1855, e as do professor Roberto Hare, insuspeito lente de Química, na universidade de Pensilvânia, em 1856, que concluíram, pela realidade do espírito preexistente ao berço e sobrevivente após o túmulo, que os cientistas conscientes das suas responsabilidades se têm entregue ao afã da verificação da Imortalidade. E todos aqueles que se dedicaram à observação e ao estudo, à experimentação e ao fenômeno, são concordes na comprovação da continuidade da vida depois da morte...
Nos Estados Unidos, se tornaram famosas as experiências psiquiátricas realizadas pelo Dr. Carlos Wickland, que, utilizando-se da argumentação espírita, conseguiu desobsidiar inúmeros pacientes que lhe chegavam, atormentados, ao consultório. Simultaneamente, em seus trabalhos especializados, utilizava-se de uma médium clarividente, sua própria esposa, que o ajudava na técnica da desobsessão.
Diante de Alcina incorporada pelo espírito de Galeno, em plena sessão da Salpetriêre, respondeu Charcot, aos interessados no fenômeno e que o inquiriram, que lhes não convinha se adiantassem à própria época em que viviam... Sugeria que se não buscassem raciocínios que aclarassem os resultados das investigações, devendo contentar-se somente com aquela «observação experimental», a que todos haviam presenciado. Tal atitude anticientífica tem sido mantida por respeitáveis investigadores, por temerem a realidade da vida imperecível.
*
Com Allan Kardec, no entanto, tiveram início os eloquentes testemunhos da imortalidade, da comunicabilidade dos Espíritos, da reencarnação e das obsessões, cabendo ao insigne mestre lionês a honrosa tarefa de apresentar conveniente terapêutica para ser aplicada nos obsidiados como também nos obsessores. A partir da publicação de «O Livro dos Médiuns», em janeiro de 1861, em Paris, todo um conjunto de regras, com um notável esquema das faculdades mediúnicas, foi apresentado, a par de seguro estudo do Espírito, nas suas diversas facetas, culminando como exame das manifestações espiríticas, organização de Sociedades e palestras dos Espíritos Elevados, que traçaram rotas de segurança para os que ingressarem na investigação racional dos fenómenos medianímicos. A bússola para o sadio exercício da mediunidade foi apresentada com rigoroso equilíbrio, através da Obra magistral.
No entanto, diante dos lancinantes problemas da obsessão na atualidade, tem-se a impressão de que nada até o momento haja sido feito a fim de ser modificado esse estado de coisas.
De Kardec aos nossos dias, todavia, quantas edificantes realizações e preciosos estudos em torno dos médiuns, da mediunidade, das obsessões e das desobsessões têm sido apresentados! Este capítulo dos problemas psíquicos — «a obsessão» — tem merecido dos cristãos novos o mais acendrado interesse. Apesar disso, avassaladoramente vem-se mantendo em caráter epidêmico, qual morbo virulento que se alastra por toda a Terra, hoje mais do que em qualquer época...
«Sinal dos tempos», a que se relerem os Escritos Evangélicos, prenuncia essa dor generalizada, a Era do Espírito Imortal. Milhões de criaturas, no entanto, dormem o sono da indiferença, entregues aos anestésicos do prazer e ao ópio da ilusão.
Por todos os lugares se manifestam os Espíritos advertindo, esclarecendo, despertando...
No entanto, o carro desatrelado da juventude corre na direção de abismos insondáveis. Os homens alcançam a maturidade vencidos pelos desgastes da quadra juvenil, e a velhice em desassossego padece ao abandono. Os altos índices da criminalidade de todos os matizes e as calamidades sociais espalhadas na Terra são, todavia, alguns dos fatores predisponentes e preponderantes para as obsessões... Os crimes ocultos, os desastres da emoção, os abusos de toda ordem de uma vida ressurgem depois, noutra vida, em caráter coercitivo, obsessivo. É o que hoje ocorre como consequência do passado.
A Doutrina Espírita, porém, possui os antídotos, as terapias especiais para tão calamitoso mal. Repetindo Jesus, distende lições e roteiros para os que se abeberam das suas fontes vitais.
QUESTÕES PARA ESTUDO
01 – O texto afirma que a obsessão é um mal epidêmico. Defina obsessão, e por que vivemos esta epidemia?
02 - “As grandes conquistas contemporâneas não conseguiram ainda erradicá-la.” Por que, apesar dos notáveis avanços da Ciência Psíquica, com novas terapias e novos medicamentos, ainda não se conseguiu avanços no tratamento da obsessão?
03 – Diferentemente do que muitos pensam, a Imortalidade foi comprovado, dentre vários pesquisadores, por Barão von Guldenstubbé, Roberto Hare e Carlos Wickland. Escolha um destes três pesquisadores, e faça uma breve descrição dele.
04 – Com o que a Doutrina Espírita pode contribuir para o estudo e tratamento da obsessão?

domingo, 14 de junho de 2015

Resposta rápida (3)…

De: A. P.
Dúvida: Fiquei viúva há 2 anos e meio aso 34 anos de idade quando meu marido (namoro de 7 anos e casamento de 8 anos) faleceu de câncer também aos 34 anos. Não vou dizer que sou espírita porque não frequento centro,mas leio sobre o assunto e assisto tudo que posso para poder compreender mais sobre esta doutrina.Além de que tenho pessoas próximas com certa mediunidade e acertam muitas coisas que estão por vir.
Desde que fiquei viúva,algumas dessas pessoas médiuns me falaram de um segundo casamento para mim. E também recebi sinais que indicam uma pessoa que conheci após a minha viuvez e acabei colocando isso na cabeça. Pesquisando sobre a vida desta pessoa, descobri que ele está noivo há um ano e gostaria de esquecer isso e ao mesmo tempo não quero que meu falecido marido fique aborrecido por eu agora querer refazer a minha vida. Temos um filho de 4 anos e preciso encontrar uma pessoa boa para seguir adiante.
Devo acreditar nestes sinais?
Obrigada!

--

Oi A,

Você deve acreditar e seguir sua intuição e o bom senso, principalmente porque suas escolhas irão influenciar também seu filho.

Procure se desprender de “sinais” e responda para você mesma os prós e os contras de qualquer situação que lhe seja proposta.

Em relação ao seu marido desencarnado, ore por ele sempre para que encontre a paz e a tranquilidade – é só disso que ele precisa agora.

Esperamos ter ajudado!

Um abraço fraterno da Equipe Tira-Dúvidas/Elo

Resposta rápida (2)…

De: M. A.
Dúvida:  Os cursos universitários que fazemos nesta encarnação, é escolha já feita antes de encarnarmos? E o que acontece quando escolhemos uma profissão e exercemos outra completamente diferente?

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Olá M,

Desculpe a demora na resposta!

As escolhas que fazemos quando da programação para uma nova reencarnação, abrange os tópicos e situações mais importantes com base nas nossas necessidades de aprendizagens morais.

A escolha da profissão, por exemplo, pode ser a experiência que precisamos, o caminho que resolvemos seguir, dependendo das nossas motivações.

É o livre arbítrio se manifestando – os nossos anjos da guarda procuram nos motivar nessas escolhas porque sabem o que seria melhor para nós, mas jamais interferem nas nossas escolhas.

Se escolhermos um caminho que consideramos equivocado, podemos, usando o mesmo livre arbítrio refazer o caminho e novas escolhas.

Esperamos ter ajudado.

Um abraço fraterno da Equipe Tira-Dúvidas/CVDEE/Elo

Resposta rápida…

De: S
Dúvida: Gostaria de saber porque eu não consigo encontrar outra pessoa depois que divorciei do meu ex.

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Olá S,

Desculpe a demora na resposta, mas infelizmente não podemos responder sua pergunta, pois os relacionamentos pessoais dependem muito de nós mesmos.

Muitas vezes, ao não nos preocuparmos tanto em conseguir um parceiro ou parceira, conseguimos ver qualidades em pessoas que estão perto de nós, porque idealizamos muito a que acreditamos ser a ideal.

O que podemos aconselhar é que você procure viver sua vida como ela se apresenta, praticando o bem e se preocupando com seu melhoramento pessoal, espiritual, que as coisas boas vêm naturalmente.

Esperamos ter ajudado.

Um abraço fraterno da Equipe Tira-Dúvidas/CVDEE/Elo