sexta-feira, 11 de maio de 2018

Superando Desafios - Programa 028 - A consciência

PARTE 01



PARTE 02

Entre A Terra E O Céu - Programa 014

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Memórias De Um Suicida - Programa 038

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Pedagogia Espírita na Educação

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Parábolas E Ensinos De Jesus - Programa 038

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O Problema Do Ser E Do Destino - Programa 038

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quinta-feira, 10 de maio de 2018

Revista Espírita - abril 1858 - Variedades


Variedades

Em certos indivíduos a malevolência não conhece limites; a calúnia tem sempre veneno para quem quer que se eleve acima da multidão. Os adversários do Sr. Home acharam a arma do ridículo demasiado fraca; com efeito, ela devia voltar-se contra os nomes respeitáveis que o cobrem com a sua proteção. Não podendo mais divertir-se à sua custa, quiseram denegri-lo. Espalhou-se o boato, adivinhe-se com que objetivo, e as más línguas a repetir, de que o Sr. Home não havia partido para a Itália, como fora anunciado, mas que estava encarcerado na prisão de Mazas, sob o peso das mais graves acusações, narradas como anedotas, de que estão sempre ávidos os desocupados e os amantes de escândalo. Podemos garantir que não há nada de verdadeiro em todas essas maquinações infernais.
Sob nossos olhos, temos várias cartas do Sr. Home, datadas de Pisa, Roma e Nápoles, onde se encontra neste momento, e estamos em condição de provar o que afirmamos. Muita razão têm os Espíritos, quando dizem que os verdadeiros demônios estão entre os homens.
Lê-se num jornal: “Segundo a Gazette des Hôpitaux, o hospital dos alienados de Zurique conta neste momento 25 pacientes que perderam a razão graças às mesas falantes e aos Espíritos batedores”.
Em primeiro lugar, perguntamos se foi bem averiguado que esses 25 alienados devem, todos, a perda da razão aos Espíritos batedores, o que se pode contestar até prova em contrário. Supondo que esses estranhos fenômenos tenham podido impressionar de maneira lamentável certos caracteres fracos, perguntaríamos, além disso, se o medo do diabo não fez mais loucos do que a crença nos Espíritos. Ora, como não se impedirá os Espíritos de baterem, o perigo está em crer que são demônios todos aqueles que se manifestam. Afastai essa ideia, dando a conhecer a verdade, e deles não se terá mais medo do que dos fogos-fátuos. A ideia de que se é assediado pelo demônio é feita sob medida para perturbar a razão.
Eis, de sobra, a contrapartida do artigo acima. Lemos num outro jornal: “Existe um curioso documento estatístico, de funestas consequências, o de que o povo inglês é levado ao hábito da intemperança e dos licores fortes. De cada 100 indivíduos admitidos no hospício de loucos de Hamwel, há 72 cuja alienação deve ser atribuída à embriaguez.”

(Revista Espírita – abril 1858)

ALMAS GÊMEAS: EXISTE AMOR DE OUTRAS VIDAS? (Meninas Espíritas)


quarta-feira, 9 de maio de 2018

Cidadão do Universo - Três Peneiras


vídeo TV Mundo Maior- Revista Espírita | Mundo Maior Repórter

01
02

03




Conversando com Léon Denis - O Estudo


E, aí! Já leu?!

Parte 01

Parte 02


Crie a história e desenvolva o tema


Você sabia?!


Livro em estudo: Grilhões Partidos - B019 – Capítulo 13 – Subjugação, Primeira parte


Livro em estudo: Grilhões Partidos – Editora LEAL - 1974
Autor: Espírito Manoel Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo Pereira Franco

B019 – Capítulo 13 – Subjugação, Primeira parte

Capítulo 13
Subjugação

6.’. “A subjugação corporal, levada a certo grau, poderá ter como consequência a loucura?
Pode, a uma espécie de loucura cuja causa o mundo desconhece, mas que não tem relação alguma com a loucura ordinária.” “O LIVRO DOS MÉDIUNS”. — Capítulo 23º — Item 254.
As profundas e valiosas lições calavam-nos com extraordinário poder de esclarecimentos espirituais. Em toda parte, a presença da justiça sem importar os limites tempo e espaço, considerando que somente ilibada a consciência se alça à paz, ponto de partida para os tentames superiores.
Construtor da felicidade, o Espírito é o agente das possibilidades que lhe surgem em múltiplos aspectos, dele exigindo o indispensável discernimento para atuar com acerto.
Naquele apartamento de Hospital, quatro pacientes constituíam excelente campo à observação e à aprendizagem. Viandantes de estradas evolutivas diversas, reuniam-se sob o guante de aflições equivalentes para a reabilitação indispensável à liberdade que todos anelamos, sinônimo de ventura e plenitude, quando conscientes dos códigos da Suprema Justiça.
Nesse ínterim, o prestimoso Mensageiro acercou-se da jovem Ester e, compungido, referiu-se:
- Verdadeiramente o objetivo da nossa visita hoje a este Manicômio é a moçoila que agora examinaremos.
Diversamente dos casos estudados, defrontamos aqui, como causa da sua loucura, a subjugação espiritual que a vem conduzindo a uma situação esquizofrênica com possibilidades irreversíveis, se o socorro divino não a alcançar imediatamente.
Nos demais problemas há pouco examinados, a obsessão se fazia como consequência, junto à alienação dos pacientes. Aqui defrontamos o distúrbio psíquico na condição de efeito obsessivo...
Várias conjunturas trazem-nos até seu catre de enferma. Orações intercessórias agora se conjugam a seu benefício: sua mãezinha, as componentes do Culto Evangélico do Lar do dr. Gilvan, os membros do serviço desobsessivo da Sociedade Espírita “Francisco de Assis” e das pessoas devotadas à mediunidade, os irmãos Joel e Rosângela.
Necessário nos recordemos de que a lei é de justiça, na qual, porém, não vigem ausentes os recursos da misericórdia de Nosso Pai, sempre ao alcance de quantos O buscam pelo conúbio oracional. A prece é de essência divina. Registros especiais captam as rogativas da Terra e as transformam em respostas de socorro celeste. Nenhum apelo, neste Universo de vibrações e intercâmbios, jaz sem resposta. Quem se compraz na revolta sintoniza com as mentes carregadas de ira, que se conjugam em comércio de longa duração, assim como quem vibra esperança e amor sincroniza com as forças emissoras da paz e da harmonia, estabelecendo ligações que favorecem o otimismo e a saúde.
Não poucas vezes nos admiramos de como algumas frágeis criaturas sobrevivem sob cargas de penosas agonias, sem desfalecerem; de outras que resistem a alucinantes situações; de muitas que exalam paz, embora o coração estiolado pelas conjunturas da adversidade... Todas elas haurem, através da prece, a vitalidade que as sustenta e mantém pelo concurso da oração, através do recolhimento na meditação, ampliando os processos de captação pelas antenas psíquicas que recebem as respostas divinas, jamais atrasadas.
Sofrem, sem dúvida, por estarem em recuperação, mas não exsudam pessimismo nem enfermidade. Onde se encontram, luze a esperança e a alegria se faz presente, qual atestado inequívoco da sua comunhão com Deus.
Não foi por outra razão que o Senhor recomendou nos amássemos, orando uns pelos outros, particularmente pelos nossos adversários como pelos que nos perseguem.
A prece intercessória não apenas alcança a quem se destina como beneficia aquele que a realiza. Telefônio com os avançados Centros do Amor Divino produz ligação de contínuo intercâmbio.”
Silenciou por alguns segundos, enquanto mais se acercou da moça subjugada, dando curso à elucidação:
Não que a nossa Ester aqui estivesse ao abandono. Ninguém, coisa alguma se encontra relegada a si mesma, ao esquecimento, à margem.
Mecanismos muito bem elaborados atuam em nome da Misericórdia de Nosso Pai, mesmo quando não solicitada, e Mentes viligantes observam, auscultam e escutam, atentas, a serviço do Bem Ilimitado.
Acumpliciada, porém, desde ontem, com o atual genitor, resvalou pela rampa da desídia e do crime que agora carpe, por meio de outras circunstâncias, precipitadamente com aparências de injustiça.
Adicionando-se recursos benéficos e corações que se empenham com o crédito de que são portadores para auxiliá-la, modificam-se-lhe os mapas provacionais, produzindo recursos socorristas que lhe facultarão os ressarcimentos por outros meios que não as coerções do sofrimento.
É da Lei que o infrator seja justiçado, não, porém, supliciado. Quem se recusa produzir no bem, reflexiona ao império da dor; repelindo o trabalho que gera o clima de paz, sofre a ação do sofrimento que programa as circunstâncias do reequilíbrio para a redenção...
Desse modo, atendendo às orações conjugadas dos nossos irmãos, o Senhor faz da nossa fragilidade Seus recursos para atendê-la em Seu Nome.”

QUESTÕES PARA ESTUDO

1 – A narrativa volta a se debruçar sobre nossa personagem principal, a menina Ester. Qual a diferença apontada entre Ester, cuja loucura é causada pela subjugação espiritual, dos demais casos estudos, em que a obsessão é consequência?

2 – Bezerra de Menezes faz belíssimas considerações sobre a prece intercessória. Como o caso se aplica a Ester? E como a prece intercessória beneficia quem ora e por quem se ora?

Bom estudo a todos!!
Equipe Manoel Philomeno
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terça-feira, 8 de maio de 2018

Esta é a melhor decisão que você pode tomar na vida, segundo neurocientista que estuda felicidade

Cecilia Barría
BBC Mundo


Os cérebros conversam entre si sem que a gente perceba?
Pelo visto sim, de acordo com estudos sobre a sincronia dos impulsos cerebrais entre seres humanos realizados por Moran Cerf, professor de neurociência e negócios da Universidade de Northwestern, nos Estados Unidos.
Por mais de uma década, Cerf investiga como as pessoas tomam decisões, não só do ponto de vista comportamental, mas também utilizando eletroenfacelogramas que mostram as zonas do cérebro que se iluminam quando as pessoas reagem a diferentes estímulos.
E o que se tem descoberto é que, quando as pessoas passam tempo juntas, suas ondas cerebrais começam a se parecer e, em alguns casos, podem chegar a ser idênticas.
"Ao compartilhar (a companhia e experiências) com alguém, são produzidos alinhamentos entre os dois cérebros", diz o neurocientista em entrevista à BBC.

Sincronia elétrica

Em uma das pesquisas, pessoas expostas a determinados comerciais de filmes geraram padrões similares de atividades em seus cérebros, em uma espécie de "sincronia elétrica" que pode ser observada na tela do computador.
"Duas pessoas que assistem aos mesmos filmes, leem os mesmos livros, que compartilham as mesmas experiências e que, além disso, conversam entre si, começam, após duas semanas, a mostrar padrões comuns em linguagem, emoções e até pontos de vista", explica Cerf.
Por isso, segundo o pesquisador, a melhor decisão que se pode tomar na vida é escolher corretamente as pessoas que te rodeiam.
"As pessoas mais próximas a você têm um impacto na maneira como você se relaciona com a realidade maior do que se pode perceber ou explicar. E uma das consequências disso é se tornar parecido com essas pessoas", diz o neurocientista.
"Se você escolhe um companheiro ruim e passa dez anos com ele, essa decisão vai ter um impacto significativo (na sua personalidade) e na sua vida."

Como inventamos histórias

Em seus estudos sobre a forma como nossas escolhas afetam a nossa satisfação pessoal, Cerf distingue vários níveis.
Ele estuda as decisões que tomamos em um determinado momento, como essas decisões são lembradas a longo prazo e como as comparamos com as escolhas de outras pessoas.
O pesquisador diz que algumas pessoas têm grande habilidade para inventar narrativas ou contar histórias positivas sobre as decisões que tomaram.
"Tem gente que teve experiências muito difíceis, mas possuem essa incrível habilidade de usar o cérebro para reinventá-las ou reinterpreta-las. É uma maneira de sintetizar uma experiência particular ou a sua visão do mundo", afirma Cerf.

A melhor ferramenta para a felicidade

E como podemos treinar o cérebro a fazer essa reinterpretação positiva de experiências ruins?
"É difícil começar a reinterpretar a realidade de uma determinada maneira quando você nunca fez isso antes. A ferramenta mais eficaz é rodear-se de pessoas que possuem essa habilidade", aconselha o neurocientista.
"Se você passa tempo com essas pessoas, vai começar, progressivamente, a se sentir mais feliz. Vai acabar vendo o mundo de uma maneira mais parecida", completa.
"É algo que vai ocorrer naturalmente, não é preciso fazer conscientemente. Essa é a vantagem do alinhamento cerebral."
Notícia publicada na BBC Brasil, em 10 de fevereiro de 2018.

Breno Henrique de Sousa* comenta

Sintonia
Antes mesmo que a ciência pudesse identificar esses sinais, o conhecimento espírita já elucidava sobre as influências recíprocas e a lei de sintonia. Somos todos influenciáveis e influenciadores; dependendo de cada relacionamento, exercemos mais um ou outro papel.
Para o Espiritismo, apesar de sofrermos influências do meio, essas influências não são irresistíveis, ou seja, elas não anulam o nosso livre-arbítrio. Apesar de reconhecer que no atual estágio da humanidade nos deixamos frequentemente levar pelas influências e condicionamentos, sempre há a possibilidade de escolha e também são frequentes aquelas situações onde alguém contraria as influências do seu meio. De outra forma seríamos apenas simples produto do meio, anulando todo livre-arbítrio e, por consequência, todo o mérito da escolha, seja ela boa ou má. Em outras palavras, seria a vitória do materialismo, que acredita que somos apenas produto do meio.
Apesar do fato da existência do livre-arbítrio individual, somos responsáveis pelas influências que exercemos sobre os demais, sejam elas boas ou más. Quando induzimos alguém ao erro, somos copartícipes desse erro, o que não anula a responsabilidade individual daquele que se deixou influenciar. Deus sabe medir com justiça e misericórdia cada situação; uma criança influenciada pelos pais é uma situação muito diferente de um adulto que, consciente de suas responsabilidades, deixa-se arrastar ao mal. Por isso é tão grande a responsabilidade dos pais sobre a educação dos seus filhos e por isso é certo o ensinamento que afirma que educamos mais com bons exemplos do que com muitas palavras.
A nossa simples presença irradia e influencia aqueles que nos cercam. Quando duas pessoas em estado vibracional muito diferentes convivem, três coisas podem acontecer: ou elas se afastam por incompatibilidade, ou aquele que está em um estado vibracional inferior afeta negativamente o que se encontrava em condição melhor, ou o contrário, o bem influi e transforma as energias negativas elevando o estado de ânimo do outro. O bem sempre tem preponderância sobre o mal e se às vezes o mal parece vencer, é que esse bem ainda é vacilante no indivíduo, ou seja, as raízes do bem ainda não adentraram fundo em sua alma.
Essa também é a chave das chamadas influências espirituais positivas ou negativas. Os espíritos influenciam nossas vidas muito mais que imaginamos e não raro são eles que nos dirigem, cabe-nos identificar a natureza dessa influência, anular as influências negativas e buscar sintonia com o bem. Essa é uma tarefa difícil, porque depende de nossa reforma íntima. Sintonizamos com o mal porque ainda nos comprazemos com ele, ou porque ainda não temos força moral suficiente.
É certo que devemos buscar boas companhias e influências que nos motivem a mudança, mas não confundamos isso com discriminar os sofredores e menos felizes. Influenciemos para o bem àqueles que se encontram na tristeza e no sofrimento, para que eles vençam seus padrões e condicionamentos, libertando-se e renovando a alma.
* Breno Henrique de Sousa é paraibano, professor da Universidade Federal da Paraíba nas áreas de Ciências Agrárias e Meio Ambiente. Está no movimento Espírita desde 1994, sendo articulista e expositor. Atualmente faz parte da Federação Espírita Paraibana e atua em diversas instituições na sua região

Igreja católica de Curitiba autoriza batismo de três filhos de casal homossexual

Por Ansa

Uma igreja católica de Curitiba realizou o batizado de três adolescentes filhos adotivos de um casal homossexual e marcou um fato "importante para aqueles que defendem os direitos LGBT".
A cerimônia foi comandada pelo padre Elio Dall'Agnol no último domingo (23), na Catedral Basílica de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, na capital do Paraná. Alyson, de 16 anos, Felipe, de 12 anos, e Jéssica, de 14, são filhos do casal Toni Reis e David Harrad, que vivem juntos desde 1990.
"Foi uma cerimônia emocionante, o padre falou muito sobre a importância da adoção e de que sempre se deve dizer a verdade", disse Reis à imprensa local.
Antes de conseguir batizar os filhos, Reis percorreu quatro Igrejas da cidade e não teve o pedido atendido por problemas burocráticos impostos por funcionários das entidades. Depois disso, ele decidiu escrever um ofício para o Arcebispo Metropolitano de Curitiba, Dom José Antonio Peruzzo, solicitando uma audiência, na qual a cerimônia foi autorizada. Toni Reis é um dos principais dirigentes do movimento LGBT no Brasil, onde anualmente é realizada uma das maiores Paradas Gay do mundo.
O batismo retomou o debate sobre a abertura da Igreja para as famílias homossexuais. A discussão já acontece desde a visita do papa Francisco ao Rio de Janeiro, em 2013, durante a Jornada Mundial da Juventude. "Quem sou eu para julgar os gays?", perguntou Francisco na ocasião.
Notícia publicada no Portal da Rádio Itatiaia, em 27 de abril de 2017.

Sergio Rodrigues* comenta

Sem dúvida, trata-se de um significativo avanço por parte dessa Igreja de Curitiba, considerando que a Igreja, como Instituição, sempre é muito resistente em modificar suas crenças, que considera eternas e definitivas.
A questão da união homoafetiva ainda desperta preconceitos e provoca debates muitas das vezes apaixonados e até irracionais. Em decisão recente, do ano de 2011, o Supremo Tribunal Federal, a mais alta Corte do Judiciário brasileiro, decidiu que a união homoafetiva seja reconhecida e produza os mesmos efeitos jurídicos da união estável estabelecida entre um homem e uma mulher, prevista no ordenamento jurídico do País. Assim, os casais homoafetivos podem requerer a lavratura de "Escritura Pública de Declaração de União Homoafetiva", que terá a mesma eficácia jurídica que as "Escrituras Públicas de União Estável" entre homem e mulher, já há muito admitidas no direito brasileiro. Sendo um documento público e, como tal, dotado de fé pública, a todos obriga, inclusive a instituições públicas e privadas, laicas e religiosas.
No rastro dessa decisão, mais recentemente, o mesmo Supremo Tribunal Federal consentiu a adoção de crianças por parte de um casal homoafetivo, destacando que o conceito de família não pode ser diferente por se tratar de um casal dessa natureza. O conceito de família, com regras de visibilidade de continuidade e durabilidade, também pode ser aplicado a pessoas do mesmo sexo, pois do contrário teríamos indisfarçável preconceito homofóbico, concluiu a Corte.
Desse modo, reconhecidos pelo ordenamento jurídico brasileiro a união homoafetiva e a adoção de crianças por esses casais, com todos os efeitos jurídicos garantidos, não cabe a qualquer segmento religioso a eles se opor, criando aos que compartilham sua fé, por esses motivos, óbices à prática de seus sacramentos.
É claro que o Espiritismo dispensa sacramentos, por entender desnecessários ante o ensinamento de Jesus, no sentido de que cada um receberá segundo suas obras. Mas nem todas as denominações religiosas compreendem esse ensino e conservam em suas crenças a necessidade da prática de cultos, rituais e sacramentos. Há que se respeitar.
No entanto, discriminação motivada por opção de gênero é de todo inadmissível. Jesus disse que seus seguidores seriam reconhecidos por muito se amarem. E ao ser abordado pelos fariseus sobre qual o mandamento maior da Lei, não deixou margem a dúvida, respondendo: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu espírito; este o maior e o primeiro mandamento. E aqui tendes o segundo, semelhante a esse: Amarás o teu próximo, como a ti mesmo”.
Coloca, assim, no mesmo nível de importância o amor ao próximo e o amor a Deus. Um não se completa sem o outro. Deus jamais permitirá cheguemos até Ele sem amar o próximo, pois não é possível amá-lo sem que o próximo também seja amado. Jesus não indicou o caminho religioso, pois, segundo o seu ensino, o que conta é o amor. De nada vale o atendimento a práticas religiosas se não amamos Deus e o próximo. E não condicionou o amor ao próximo a uma união onde prevaleça a diversidade de gênero. Não disse que apenas casais de sexos diferentes devem ser amados. O amor deve ser igual para todos.
Não há maneira mais reprovável de negação do amor ao próximo do que a discriminação, qualquer que seja a forma com que se manifeste. Discriminar alguém por sua opção de gênero é algo desprezível, que não pode ser admitido por quem se pretenda cristão. Aliás, no caso, não apenas os que manifestaram essa opção estão sendo discriminados. Um ser recém chegado à Terra também estará sendo tratado de modo discriminatório, a se lhe negar o batismo por esse motivo.
Portanto, entendemos que a decisão da igreja em questão merece ser reconhecida como um passo à frente no caminho da igualdade entre todas as criaturas. Esperamos que seu exemplo frutifique e que outras unidades religiosas também adotem essa postura.
* Sergio Rodrigues é espírita e colaborador do Espiritismo.Ne

segunda-feira, 7 de maio de 2018

Conversando com Léon Denis - Ajuda-me a Desprender-me


Passe adiante... Solidariedade - Projeto Reparação

ASSISTA AQUI:



"Aconteceu nos dias 21 e 22 de Abril de 2018 a 11ª Reparação, que proporcionou uma moradia digna para mais uma família de Bragança Paulista. A Reparação agradece a todos os voluntários, apoiadores e colaboradores, que ajudaram a tornar realidade essa importante ação.
Assista aqui ao vídeo da Reparação 11."