O Mistério da Libélula - Título original: (Dragonfly)
Lançamento: 2002 (EUA)
Direção: Tom Shadyac
Atores: Kevin Costner, Joe Morton, Ron Rifkin, Linda Hunt.
Duração: 90 min
Gênero: Ficção
=======
Comentário:
Joe Darrow (Kevin Costner), médico muito competente, morador de Chicago, entra em profunda depressão quando sua esposa Emily Darrow (Susanna Thompson), médica da Cruz Vermelha, é dada como morta após desaparecer em um acidente no meio da selva venezuelana.
Mergulha no trabalho desesperadamente, buscando, em vão, deixar de sentir a dor que o atormenta. Afasta-se dos amigos, isolando-se na certeza de que jamais tornará a encontrar o ser amado.
Ateu, ele não crê em nada que não possa tocar, muito menos em vida após a morte. Por isso, tudo fica muito confuso para ele, quando objetos começam a se movimentar sozinhos em sua casa e crianças que ele nunca havia visto antes passam a lhe dar 'recados' de Emily.
É claro que ninguém acredita nele. Ele próprio passa a acreditar que está enlouquecendo. Porém, a constância e a intensidade dos fenômenos convencem-no de que não se tratam de meras coincidências e de que algo muito maior está acontecendo.
O filme é bem feito e a trama, envolvente. A atuação de Kevin Costner é capaz de expressar os sustos e as angústias pelas quais o personagem vai passando ao longo da história.
A busca de Joe pela verdade faz com que ele se abra para novos conceitos, abandonando sua velha atitude arrogante e descrente.
O filme explora ainda, com grande acerto, os casos de pessoas que passaram pela experiência de quase morte, com descrições do desprendimento do corpo físico e do contato com aqueles que já haviam partido para o outro plano da vida.
O desenvolvimento da história mescla cenas lentas e emocionantes, com outras de maior tensão (eu, assustada como sou, pulei do sofá meia dúzia de vezes).
No entanto, o suspense se dá pelo inusitado e na medida certa, não se utilizando recursos gosmentos e sangrentos, tão comuns em filmes que tratam da comunicabilidade dos espíritos.
O final do filme é surpreendente e belo, deixando dois ensinamentos importantes: que a comunicação dessa natureza só se dá quando realmente necessária e útil, e que encarar de frente a morte/afastamento de um ente querido pode nos proporcionar/trazer uma vida nova.
Detalhe: na versão em DVD é possível, nos extras, assistir a um depoimento de um caso real de experiência de quase morte.
Muito interessante.
Lançamento: 2002 (EUA)
Direção: Tom Shadyac
Atores: Kevin Costner, Joe Morton, Ron Rifkin, Linda Hunt.
Duração: 90 min
Gênero: Ficção
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Comentário:
Joe Darrow (Kevin Costner), médico muito competente, morador de Chicago, entra em profunda depressão quando sua esposa Emily Darrow (Susanna Thompson), médica da Cruz Vermelha, é dada como morta após desaparecer em um acidente no meio da selva venezuelana.
Mergulha no trabalho desesperadamente, buscando, em vão, deixar de sentir a dor que o atormenta. Afasta-se dos amigos, isolando-se na certeza de que jamais tornará a encontrar o ser amado.
Ateu, ele não crê em nada que não possa tocar, muito menos em vida após a morte. Por isso, tudo fica muito confuso para ele, quando objetos começam a se movimentar sozinhos em sua casa e crianças que ele nunca havia visto antes passam a lhe dar 'recados' de Emily.
É claro que ninguém acredita nele. Ele próprio passa a acreditar que está enlouquecendo. Porém, a constância e a intensidade dos fenômenos convencem-no de que não se tratam de meras coincidências e de que algo muito maior está acontecendo.
O filme é bem feito e a trama, envolvente. A atuação de Kevin Costner é capaz de expressar os sustos e as angústias pelas quais o personagem vai passando ao longo da história.
A busca de Joe pela verdade faz com que ele se abra para novos conceitos, abandonando sua velha atitude arrogante e descrente.
O filme explora ainda, com grande acerto, os casos de pessoas que passaram pela experiência de quase morte, com descrições do desprendimento do corpo físico e do contato com aqueles que já haviam partido para o outro plano da vida.
O desenvolvimento da história mescla cenas lentas e emocionantes, com outras de maior tensão (eu, assustada como sou, pulei do sofá meia dúzia de vezes).
No entanto, o suspense se dá pelo inusitado e na medida certa, não se utilizando recursos gosmentos e sangrentos, tão comuns em filmes que tratam da comunicabilidade dos espíritos.
O final do filme é surpreendente e belo, deixando dois ensinamentos importantes: que a comunicação dessa natureza só se dá quando realmente necessária e útil, e que encarar de frente a morte/afastamento de um ente querido pode nos proporcionar/trazer uma vida nova.
Detalhe: na versão em DVD é possível, nos extras, assistir a um depoimento de um caso real de experiência de quase morte.
Muito interessante.
(Recebemos o resumo comentado do grupo ev_infantil - http://br.groups.yahoo.com/group/ev_infantil/)
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