terça-feira, 20 de novembro de 2012

Pergunta feita: Controle de natalidade

Qual o posicionamento do espiritismo sobre controle de natalidade diante da atual realidade brasileira, onde existem famílias com 5 ou mais crianças sem condições econômicas de criar com dignidade nenhuma?
Ao reencarnarmos, trazemos conosco os compromissos que assumimos no plano espiritual, referentes às várias circunstâncias de nossas vidas. Um desses compromissos, sem dúvida nenhuma, é o compromisso decorrente do planejamento familiar que projetamos para a nossa nova experiência no corpo material. Não temos como saber, com exatidão, quais seriam esses compromissos. Isso nos vem em forma de intuição, como pressentimentos, que, segundo os Espíritos, são a voz do instinto. A procriação, dando oportunidade reencarnatória a um espírito que necessita voltar à vida física para continuar sua evolução, é uma das tarefas que trazemos para a nova passagem pela carne. Porém, não a única. Não reencarnamos unicamente com esse objetivo. Sendo assim, temos o direito de fazer o nosso planejamento familiar, pois, do contrário, teríamos que procriar indefinidamente, durante toda a existência física, o que não seria uma atitude de bom senso. A questão do controle da natalidade deve ser examinada à luz da intenção de quem o pratique. Se a intenção for de seguir um planejamento familiar que atenda às realidades do casal, inclusive de ordem financeira, nada há na doutrina espírita que o reprove. Se, porém, a intenção é meramente física, de manter a sensualidade, de ter uma atividade sexual voltada unicamente para o prazer, aí é diferente. Neste caso, estará sendo contrariada a lei natural e a consequência será a necessidade de retificação numa existência física futura, de forma geralmente dolorosa.


(fonte:CVDEE)

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