quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Pergunta feita: Como são escolhidas as provas

Queria saber como são escolhidas as provas por qual o espirito ira passar para evoluir, ex, se a pessoa tem um erro de personalidade, tipo ela seja arrogante ai decidem lá em cima aonde e em qual família ele vai nascer, mas se no caso no meio do caminho der algo errado e em vez de melhorar a personalidade ruim, acabe piorando, vá que ele ou sua família ganhe na loteria por exemplo, porque não acredito que tudo que todas as pessoas façam já estejam destinadas, já que todos tem o tal livre arbítrio das coisas,se por exemplo a pessoa nasce numa família pobre mas depois a mãe decide doar o filho pra um a família rica, nesse caso tudo sai do contrario e tanto a mãe como o filho com personalidade ruim não evoluirão, eu li uns textos falando que tem tem espíritos que reencarnam centenas e centenas de vezes e não evoluem praticamente nada, isso na minha opinião já e tortura, como disse não acredito que tudo esteja com um destino pronto, não acredito que aquela mãe iria doar o filho e tals acho isso bem complexo e difícil de entender esse negocio de evolução já que como acredito não ter nada destinado, muitas coisas que não eram pra acontecer acabam acontecendo e dai sai tudo pelo contratio,,,

A única destinação que nós temos é que um dia seremos perfeitos e felizes para sempre. Esta é uma determinação divina, da qual a ninguém é dado fugir. Agora, o caminho que nos levará a esse final feliz somente depende de nós. Temos o livre-arbítrio para agir e pensar. De acordo com nossos atos e pensamentos poderemos trilhar um caminho mais ou menos áspero, mais ou menos longo. Isso só depende de nós.

 Quando o espírito reencarna, volta com uma programação previamente definida no tocante aos principais aspectos da existência terrena. Sendo assim, no tocante às provas e expiações por que passaremos, são definidas, no plano espiritual, o meio em que renasceremos na carne, as condições materiais a que teremos que nos submeter, os fatos mais importantes que ocorrerão, enfim, as principais ocorrências necessárias à nossa evolução espiritual. As situações menos importantes ficam por conta do nosso comportamento no dia a dia.

 Ensinam os Espíritos que o homem tem a liberdade de pensar e de obrar, sem o que seria máquina. Tudo, portanto, em nossa existência, corre por nossa conta. Deus estabeleceu as Leis, todas sábias e soberanas, dando-nos o livre-arbítrio para escolher o caminho a seguir. Mesmo as situações que nos causam dor e sofrimento são resultado da escolha que fizemos ao nos decidir por esse ou aquele ato. Como Jesus ensinou, a cada um será dado segundo suas obras.

 Fomos criados simples e ignorantes, isto é, sem nada saber, mas com aptidão para o bem e para o mal. Quis Deus que chegássemos à perfeição por nossos próprios méritos, sem o que não saberíamos valorizá-la. Que mérito teríamos se já fôssemos criados perfeitos? Passando pelas provas é que o espírito adquire o conhecimento que o levará à perfeição e, com esta, à felicidade definitiva. Se um espírito reencarna centenas de vezes e não evolui, isto pode até ser considerado tortura, como consta na pergunta. Mas seria uma tortura escolhida pelo próprio espírito. Ele seria o único responsável por essa tortura, pois, se não evoluiu, foi por sua única e exclusiva opção.

 Com relação à nossa programação reencarnatória, como dissemos, é elaborada na espiritualidade, sob assistência de benfeitores que se dedicam a essa tarefa, de conformidade com as nossas necessidades evolutivas e com o nosso merecimento. Quando o espírito já possui discernimento para tal, ele próprio pode escolher o gênero de provas por que passará naquela encarnação. Embora Deus conheça antecipadamente como nos sairemos nas provas, não interfere em nosso livre-arbítrio, deixando por nossa conta a escolha do caminho a seguir.

 O Espiritismo nos mostra que determinismo e livre-arbítrio coexistem na vida do espírito imortal, em graus que variam conforme o estágio evolutivo alcançado pela respectiva humanidade. Nas camadas mais baixas da evolução, o determinismo é absoluto. É assim nos reinos inferiores (mineral, vegetal e animal) e mesmo nos primeiros momentos do espírito no reino hominal

 No princípio, nos primeiros momentos no reino hominal, a liberdade do espírito é estreita, incipiente. Age quase que exclusivamente pelo instinto trazido do reino animal. Todavia, à medida que evolui, tomando consciência das Leis Naturais e as compreendendo, vai aumentando o seu livre-arbítrio. O exercício do livre-arbítrio exige discernimento e maturidade, assim como nos torna responsáveis por nossos atos. O livre-arbítrio é uma conquista evolutiva que nos traz responsabilidade e necessidade de enfrentar as consequências dos atos praticados. Ele é amplo e somente pode ser limitado por nossos próprios atos ou pela influência matéria. É a consequência desses dois fatores - os atos que praticamos e a influência da matéria - que podemos classificar como determinismo.

 Não somos, portanto, simples máquinas, joguetes da Providência Divina. Nosso futuro não é aleatório, fruto dos caprichos de Deus. Temos, sim, responsabilidades pelo nosso destino. Dessa forma, depende do sentido que se de ao termo "destinados". Somos destinados a colher aquilo que nós mesmos semeamos e nossa vida é traçada por nós mesmos. Como ensinou o Cristo: a cada um é dado segundo as suas obras.

 Na hipótese mencionada na pergunta, se um espírito reencarna numa família pobre com o objetivo de corrigir uma personalidade orgulhosa ou arrogante, esta é uma programação reencarnatória que terá de ser cumprida. Ou, como você diz na pergunta, uma destinação. Nesse caso, é muito pouco provável que esse espírito possa ser conduzido a uma família rica ou que venha ganhar na loteria. A lei de causa e efeito, uma das leis e forças que regem o Universo, o impediria. É claro que todas as provas e expiações podem ser atenuadas, dependendo da maneira como o espírito se comporta diante delas. Mas se, por necessidade evolutiva, ele tiver de passar aquela encarnação em situação de pobreza econômica, nem uma ou outra hipótese ocorrerá.

 
(Fonte:CVDEE)

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