sábado, 5 de outubro de 2013

Se liga... Gostaria de saber o que a Doutrina Espírita fala a respeito de doação de órgãos. É a favor ou contra?

 
Gostaria de saber o que a Doutrina Espírita fala a respeito de doação de órgãos. É a favor ou contra?
 
- Acreditamos que quando a pessoa tem consciência de que sua etapa está terminada ou por terminar, em sabendo de órgão em bom funcionamento e em condições de aliviar as dores ou deficiências de um irmão, deve e pode optar pela doação. Nesse caso não haverá nenhum prejuízo ou problema no retorno à vida espiritual, porque seu gesto foi movido pelo amor e solidariedade. É um desprendimento e ao mesmo tempo respeito ao seu corpo físico, em agradecimento pela etapa vencida e pela oportunidade de uma parte íntima poder ajudar a outro irmão em luta de aprendizado. Acreditamos mesmo, que se quando encarnado a pessoa não fez a opção, dependendo das condições de desencarne e estando seus órgãos em boa condições, os familiares devem doá-los, pois certamente o espírito no plano em que se encontre, compreenderá o gesto e ficará feliz com a doação.
À época da codificação não tínhamos este estágio na ciência. Porém se a ciência avança é para o benefício do homem, nunca esqueçamos disso. (Vide na seção de palestras virtuais, as palestras realizadas pelo Espiritismo.net, em 26/02/1999 por José Roberto dos Santos e outra realizada em 13/04/2001, por Mário Coelho.)

Um comentário:

  1. QUESTÃO 156 - O LIVRO DOS ESPÍRITOS

    Parte Segunda
    Do mundo espírita ou mundo dos Espíritos

    CAPÍTULO III
    DA VOLTA DO ESPÍRITO, EXTINTA A VIDA CORPÓREA, À VIDA ESPIRITUAL

    Separação da alma e do corpo

    156. A separação definitiva da alma e do corpo pode ocorrer antes da cessação completa da vida orgânica?

    “Na agonia, a alma, algumas vezes, já tem deixado o corpo; nada mais há que a vida orgânica. O homem já não tem consciência de si mesmo; entretanto, ainda lhe resta um sopro de vida orgânica. O corpo é a máquina que o coração põe em movimento. Existe, enquanto o coração faz circular nas veias o sangue, para o que não necessita da alma.”

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