sábado, 25 de janeiro de 2014

Qual sua opinião? - ingratidão

Oi, Turma.
Conversávamos em uma lanchonete, quando uma pessoa falando sobre familiares dizia que ela tinha feito muito, mas havia se cansado de receber só ingratidão e, diante de receber só a ingratidão, preferiu se afastar.
E, aí? De que forma podemos entender a ingratidão?
Vocês acham que devemos nos cansar dela e por isso nos afastar do convívio familiar e social por causa dela?
Aguardamos vocês!
Beijos e abraços,

5 comentários:

  1. Benefícios pagos com a ingratidão
    Que se deve pensar dos que, recebendo a ingratidão em paga de benefícios que fizeram, deixam de praticar o bem para não topar com os ingratos?
    Nesses, há mais egoísmo do que caridade, visto que fazer o bem, apenas para receber demonstrações de reconhecimento, é não o fazer com desinteresse, e o bem, feito desinteressadamente, é o único agradável a Deus. Há também orgulho, porquanto os que assim procedem se comprazem na humildade com que o beneficiado lhes vem depor aos pés o testemunho do seu reconhecimento. Aquele que procura, na Terra, recompensa ao bem que pratica não a receberá no céu. Deus, entretanto, terá em apreço aquele que não a busca no mundo.
    Deveis sempre ajudar os fracos, embora sabendo de antemão que os a quem fizerdes o bem não vo-lo agradecerão. Ficai certos de que, se aquele a quem prestais um serviço o esquece, Deus o levará mais em conta do que se com a sua gratidão o beneficiado vo-lo houvesse pago. Se Deus permite por vezes sejais pagos com a ingratidão, é para experimentar a vossa perseverança em praticar o bem.
    E sabeis, porventura, se o benefício momentaneamente esquecido não produzirá mais tarde bons frutos? Tende a certeza de que, ao contrário, é uma semente que com o tempo germinará. Infelizmente, nunca vedes senão o presente; trabalhais para vós e não pelos outros. Os benefícios acabam por abrandar os mais empedernidos corações; podem ser olvidados neste mundo, mas, quando se desembaraçar do seu envoltório carnal, o Espírito que os recebeu se lembrará deles e essa lembrança será o seu castigo. Deplorará a sua ingratidão; desejará reparar a falta, pagar a dívida noutra existência, não raro buscando uma vida de dedicação ao seu benfeitor. Assim, sem o suspeitardes, tereis contribuído para o seu adiantamento moral e vireis a reconhecer a exatidão desta máxima: um benefício jamais se perde. Além disso, também por vós mesmos tereis trabalhado, porquanto granjeareis o mérito de haver feito o bem desinteressadamente e sem que as decepções vos desanimassem.
    Ah! meus amigos, se conhecêsseis todos os laços que prendem a vossa vida atual às vossas existências anteriores; se pudésseis apanhar num golpe de vista a imensidade das relações que ligam uns aos outros os seres, para o efeito de um progresso mútuo, admiraríeis muito mais a sabedoria e a bondade do Criador, que vos concede reviver para chegardes a ele. — Guia protetor. (Sens, 1862.)

    (Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIII, item 19.)

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  2. Peguei na net, do MBueno:
    "937. "Para o homem de coração, as decepções oriundas da ingratidão e da fragilidade dos laços da amizade não são também uma fonte de amarguras?"

    "São; porém, deveis lastimar os ingratos e os infiéis: serão muito mais infelizes do que vós. A ingratidão é filha do egoísmo e o egoísta topará mais tarde com corações insensíveis, como o seu próprio o foi.

    Lembrai-vos de todos os que hão feito mais bem do que vós, que valeram muito mais do que vós e que tiveram por paga a ingratidão. Lembrai-vos de que o próprio Jesus foi, quando no mundo, injuriado e menosprezado, tratado de velhaco.

    Seja o bem que houverdes feito a vossa recompensa na Terra e não atenteis no que dizem os que hão recebido os vossos benefícios."
    continua no outro comentário, aqui não deu...

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  3. continuando o q peguei do MBueno
    "
    A ingratidão é uma prova para a vossa perseverança na prática do bem; ser-vos-á levada em conta e os que vos forem ingratos serão tanto mais punidos, quanto maior lhes tenha sido a ingratidão."

    938. "As decepções oriundas da ingratidão não serão de molde a endurecer o coração e a fechá-lo à sensibilidade?"

    "Fora um erro, porquanto o homem de coração, como dizes, se sente sempre feliz pelo bem que faz. Sabe que, se esse bem for esquecido nesta vida, será lembrado em outra e que o ingrato se envergonhará e terá remorsos da sua ingratidão."

    938a."Mas, isso não impede que se lhe ulcere o coração. Ora, daí não poderá nascer-lhe a idéia de que seria mais feliz, se fosse menos sensível?"

    "Pode, se preferir a felicidade do egoísta. Triste felicidade essa! Saiba, pois, que os amigos ingratos que os abandonam não são dignos de sua amizade e que se enganou a respeito deles. Assim sendo, não há de que lamentar o tê-los perdido. Mais tarde achará outros, que saberão compreendê-lo melhor. Lastimai os que usam para convosco de um procedimento que não tenhais merecido, pois bem triste se lhes apresentará o reverso da medalha. Não vos aflijais, porém, com isso: será o meio de vos colocardes acima deles."

    A Natureza deu ao homem a necessidade de amar e de ser amado. Um dos maiores gozos que lhe são concedidos na Terra é o de encontrar corações que com o seu simpatizem. Dá-lhe ela, assim, as primícias da felicidade que o aguarda no mundo dos Espíritos perfeitos, onde tudo é amor e benignidade. Desse gozo está excluído o egoísta."

    Cara, ainda continua ...

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  4. "Bem, agora passarei a uma ligeira análise das questões. A ingratidão é um defeito moral. Como todos os defeitos morais, ele causa constrangimento e dor a outros. Nem sempre, porém, o ingrato sabe que o está sendo. Por que?

    O motivo é simples, o adiantamento moral depende e muito do intelectual. Muitos de nós não entendemos nossas emoções e quando entendemos, temos pouco controle sobre elas. A maioria das pessoas entendem-se controladas por suas emoções. Na verdade, o que deveria ocorrer é justamente o oposto. Nós é que deveríamos ser os mestres de nossas emoções. E isto é muito possível, principalmente através do conhecimento de si mesmo. Diversos livros, cursos e palestras sobre auto-ajuda se encontram disponíveis. O próprio "O Evangelho Segundo o Espiritismo" está repleto de indicações de como conhecer-se melhor, de como ser melhor consigo mesmo e com os outros.

    A necessidade de estima ocupa uma posição de destaque entre as necessidades humanas. Maslow, um pensador de Administração, coloca-a praticamente no topo, ou seja, a mais importante necessidade humana. Li certa vez que o espírito alimenta-se de amor e isto é ótimo pois nós somos inesgotáveis fontes de amor. Em nossa evolução incessante, aprendemos a amar cada vez mais e melhor.

    Por que nos sentimos magoados com a ingratidão? O motivo também é simples: aguardamos um retorno, uma resposta ao bem que fizemos a esta ou aquela pessoa. É neste ponto que o espírita deve tomar cuidado especial. Se aguardamos receber algo em troca, desta ou daquela pessoa, que bem real está sendo feito? Lembram-se do "fazei o bem sem ostentação"? Ao sentir-se magoado, ostenta-se o bem feito outrora.

    Devemos nada esperar do bem praticado e aí está a verdadeira dificuldade. Digo aqui que não deve-se aguardar gratidão, de nenhuma espécie, pois assim, jamais nos magoaríamos. Fazei o bem sem a olhar a quem.

    O egoísta terá sua solidão para vivenciar, como resposta a suas ações ingratas. Os laços afetivos são duradouros e eternos, e espíritos afins se reconhecem por toda a eternidade. O mesmo ocorre com a mágoa e sentimentos menores. O grande castigo do egoísta é a solidão, ou seja, o convívio consigo mesmo. Temos de lembrar que o egoísta é, sobretudo, um espírito ainda muito primário. Suas dores, desejos e dificuldades se prendem ainda excessivamente a matéria e a si mesmo. Sua gana por conforto e benefícios pessoais o colocam numa rota muito dolorida no post-mortem. O egoísmo é, sobretudo, um defeito oriundo de dificuldades anteriores. É como se o espírito se lembrasse de necessidades pretéritas e se defendesse delas. É um medo atávico e geralmente inconsciente. Entretanto, eis aqui o erro primordial!

    "Olhai os lírios do campo", dizia o Mestre.

    A medida que a evolução se processa neste espírito, ele esquece cada vez mais de si, pois suas necessidades vão diminuindo. Logo, sem necessidades, surgem abnegação e preocupação pelos demais, que ainda estão iludidos na matéria. "

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  5. afff custou para ir tudo... ainda bem que não tem mais... passa meio pelo que o cara colocou mesmo. abs

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