quinta-feira, 18 de setembro de 2014

LIVROS PSEUDO-ESPÍRITAS CONTRARIANDO KARDEC

LIVROS PSEUDO-ESPÍRITAS CONTRARIANDO KARDEC

W.A.CUIN

       “ O médium fascinado não se considera enganado. O Espírito consegue inspirar-lhe uma confiança cega, impedindo-o de ver a mistificação e de compreender o absurdo do que escreve, mesmo quando este salta aos olhos de todos”.( item 239, de “O Livro dos Médiuns”, de Allan Kardec)
       Adversários desencarnados do Espiritismo, na atualidade, não cogitam tanto enviarem trabalhadores espíritas para manicômios, prostrá-los em leitos de dor ou confundi-los nas estruturas mentais, aproveitam a invigilância que encontram espalhada entre os seareiros desavisados e incentivam a leitura de obras tendenciosas, pseudo-espíritas, equivocadas e distanciadas dos sábios e atualíssimos conceitos de Allan Kardec que, ao ocuparem o lugar do pentateuco Kardequiano, e, livros sérios dele decorrentes, grassam a confusão e apontam direção oposta à verdade.
       Enquanto leem tais livros, que estão visivelmente a serviços das trevas, não encontram tempo e disposição para estudar Allan Kardec, que está a serviço de Jesus, e, assim, permanecem na ignorância e na irresponsabilidade quanto aos reais e imprescindíveis valores da vida, tornando-se presas fáceis daqueles que desejam retardar o avanço da Doutrina Espírita.
       Médiuns alucinados, confundidos pelos faróis atraentes da vaidade e da ilusão, se esquivam da clareza das lições Kardequianas, e, para fugirem das opiniões de companheiros estudiosos e experientes no contexto da Doutrina Espírita, sobre o que psicografam, também não querendo ver seus escritos duvidosos sendo rejeitados pelas editoras sérias e responsáveis pela divulgação do Espiritismo, fundam suas próprias editoras e distribuidoras e passam a difundir suas alucinações e fantasias pelo movimento espírita, certamente em obediência aos Espíritos que desejam criar obstáculo à propagação das lições de Jesus, arrebatando adeptos pouco afeitos aos estudos sérios sobre o Espiritismo.
       Ante tão preocupante ataque obsessivo, compete aos núcleos espíritas, com muita coragem e determinação, incentivarem, criando condições e muito apoio aos imperiosos estudos sobre Kardec, esclarecendo o público que aporta aos centros espíritas, munindo-o dos conhecimentos básicos sobre o Espiritismo, para que saiba, com convicção, separar o joio da ilusão do trigo da verdade inconteste. Assim, saberá reconhecer os livros que foram constituídos sob o comando deletérios dos Espíritos mistificadores, que muitas vezes usam nomes idôneos e respeitáveis, daqueles que se formaram sob a orientação competente e sábia dos Espíritos superiores.
       Sem exercer qualquer censura sobre tal avalanche de obras equivocados e perniciosas, o que aguçaria a curiosidade para o que é proibido, cabe, obviamente, aos dirigentes espíritas e responsáveis pelas livrarias espíritas, sempre que possível, informar ao público leitor sobre o teor incerto e infeliz desses livros, obviamente sem lançar o nome dos médiuns coautores ao escárnio.
       Certamente, no contexto do livre arbítrio, cada qual lerá o livro que melhor lhe aprouver, mas exercendo o mesmo livre arbítrio e por questão de consciência e responsabilidade, as livrarias espíritas não terão obrigação de veicularem os livros que entenderem desassociados dos conceitos Kardequianos. Adverte o Espírito Erasto, em “O Livro dos Médiuns”, de Allan Kardec: “É melhor rejeitar nove verdades do que aceitar uma mentira”.
       Emmanuel, certa feita, em contato com Francisco Cândido Xavier, foi incisivo ao afirmar: “ Se alguma vez eu lhe disser alguma coisa diferente do que disse Jesus e Kardec, fique com Jesus e Kardec e abandone-me”.
       Somando-se a isso ainda temos, infelizmente, no seio do movimento espírita, editoras não espíritas, produzindo livros pseudo-espíritas, sem comprometimento com a Doutrina, de caráter particular, auferindo lucros pessoais, bem como distribuidoras também, sustentadas pelo mesmo motivo, pois que não desconhecessem que o público espírita se caracteriza como um dos que mais leem, consequentemente, mais adquirem livros. Dessa forma, publicam livros sem qualquer preocupação com o conteúdo, mas preocupadas com lucros. Tal realidade não pode ser ignorada, exigindo cautela.
       Por ser mediúnico, psicografado, não significa que o livro seja bom, pois que os Espíritos não sabem tudo e dentre eles existem aqueles que incentivam a perturbação e o equívoco no seio das coletividades. Mas não podemos ignorar que tais publicações só grassam em nosso meio pela nossa própria invigilância e descaso para com as lições de Allan Kardec.
       Nada é mais atual e moderno do que os livros de Allan Kardec. Estudá-los com profundidade, determinação e perseverança é nossa obrigação. Reflitamos...

W.A.CUIN

http://www.mocidadesespiritas.com.br/modules.php?name=Conteudo&pa=showpage&pid=1587

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