segunda-feira, 22 de junho de 2015

Livro em estudo: Nos Bastidores da Obsessão – Editora FEB - 1970

Livro em estudo: Nos Bastidores da Obsessão – Editora FEB - 1970

Autor: Espírito Manoel Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo Pereira Franco

A002 – Exórdio - 2ª parte

Exórdio - 2ª parte

Este livro deveria ter sido escrito faz muito tempo...

Todos os fatos nele narrados aconteceram entre os anos de 1937 e 1938, em Salvador, na Bahia, quando da nossa jornada carnal, na Terra. Algumas das personagens aqui aparecem discretamente resguardadas por pseudônimo, considerando que algumas delas e seus familiares se encontram ainda reencarnados...

Como nos impressionassem as técnicas da obsessão utilizadas pelos Espíritos perseguidores e as técnicas da desobsessão aplicadas pelos Instrutores Desencarnados, reunimos dados, fizemos verificação, e hoje apresentamos o resultado das averiguações ao leitor interessado em informações do Mundo Espiritual sobre o palpitante problema das perseguições espirituais.

Estes fatos transcorrem entre os dois mundos: o dos encarnados e o dos desencarnados. Estes dois mundos se interpenetram, já que não há barreiras que os separem nem fronteiras reais, definidas, entre ambos.

Grande parte das instruções, orientações e socorros procederam do Mundo Espiritual, durante as sessões realizadas com a participação de diversos membros da União Espírita Baiana, quando presidida por José Petitinga, o amigo incondicional do Cristo.

Diversos companheiros encarnados e nós participávamos, em desdobramento parcial pelo sono, das atividades da desobsessão e das incursões no Mundo Espiritual sob o comando de Abnegados Mentores que nos sustentavam e conduziam, adestrando-nos nas realidades da vida extracorpórea.

Desde vários anos, percebêramos a facilidade com que nos libertávamos parcialmente dos liames carnais, em estado de lucidez, amealhando, desde então, incomparáveis recursos para utilização oportuna. Quando nos aconteceram as primeiras experiências dessa ordem, no labor mediúnico em grupo, retornamos ao corpo conservando intactas as lembranças, o mesmo acontecendo a diversos membros daquelas atividades. Como se tornassem cada vez mais complexas as tarefas em curso, a bondade dos Amigos Espirituais procedeu a conveniente censura das lembranças, de modo a que a nossa vida material não fosse afetada pelas recordações de tais realizações.

Em confabulações com Petitinga, quando ainda no plano físico, conseguíamos, de certo modo, acompanhar as disposições socorristas dedicadas aos membros envolvidos nas tramas da obsessão de que nos ocupamos nestas páginas.

Foi, todavia, em cá chegando, após a libertação dos liames fisiológicos pela desencarnação, que pudemos reunir todos os apontamentos de que tínhamos necessidade, contando, também, com a valiosa cooperação do venerando amigo Petitinga e das Entidades Superiores, que nos ajudaram naquele tentame, então coroado de êxito, mercê da Divina Misericórdia.

*

Alguns dos subitens que constituem os Prolegômenos desta Obra apareceram oportunamente em alguns periódicos espíritas. Aqui se encontram por nós próprios refundidos para melhor entrosamento no conjunto.

Reconhecemos a singeleza deste trabalho. Com ele, todavia, objetivamos cooperar de alguma forma com os nobres lidadores da mediunidade, os infatigáveis servidores das tarefas da desobsessão, que se dedicam confiantes e joviais aos trabalhos de socorro aos irmãos atribulados deste lado de cá e do lado de lá, cooperando com o Cristo na implantação do Mundo Melhor a que todos aspiramos.

Nada traz de novo, que já não tenha sido dito. Repete, fiel à técnica educacional de que o exercício é um dos mais eficientes métodos da aprendizagem, muitas lições conhecidas. Longe de ser um tratado sobre obsessão e desobsessão, é um ligeiro estudo prático, através de uma família anatematizada pelas perturbações de além-túmulo.

Imenso e fértil campo a joeirar, a obsessão continua aguardando os estudiosos mais bem adestrados e mais capazes para mais amplos esclarecimentos e mais eficazes elucidações.

O nosso pálido esforço tem o escopo de chamar a atenção para o problema. Que outros, como já tem sido feito por muitos, realizem a parte mais nobre e complexa da questão.

Reconhecidos e sensibilizados pelo auxílio recebido do Alto, que nunca nos tem faltado com o seu socorro, exoramos as bênçãos do Senhor para todos nós, servo incompetente que reconhecemos ser, na Sua Vinha de Luz e Amor.

MANOEL PHILOMENO DE MIRANDA

Salvador, 12 de junho de 1970.

QUESTÕES PARA ESTUDO

01 – Qual foi o objetivo com que o autor escreveu este livro? Em que período e lugar ocorreram os fatos narrados e qual a forma como trabalhou, até a conclusão da obra?

02 - “Diversos companheiros encarnados e nós participávamos (...) das atividades da desobsessão e das incursões no Mundo Espiritual sob o comando de Abnegados Mentores que nos sustentavam e conduziam (...)” De que maneira os trabalhadores encarnados poderiam trabalhar nestas incursões no Mundo Espiritual? E por que conservavam as lembranças de certos acontecimentos e de outros não?

03 – Quem foi o abnegado José Petitinga?

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