terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Livro em estudo: Nos Bastidores da Obsessão – Editora FEB - 1970 - A013 – Cap. 2 – Socorro espiritual – Segunda Parte


Livro em estudo: Nos Bastidores da Obsessão – Editora FEB - 1970

Autor: Espírito Manoel Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo Pereira Franco

A013 – Cap. 2 – Socorro espiritual – Segunda Parte

 
Não havia, porém, tempo para meditações mais amplas.
O Benfeitor Saturnino, em breve alocução, explicou a finalidade da reunião, elucidando que se pretendia tra­zer à lucidez o perseguidor de Mariana para um reen­contro na esfera do espírito, de modo a tentar-se uma conciliação, esperando-se que a Misericórdia Divina amparasse os propósitos do grupo ora reunido.
Os circunstantes se recolheram a profunda medita­ção, conduzidos pela voz pausada e grave do Mentor que se encarregou de orar ao Mestre, rogando-Lhe socorro para o labor em vias de desenvolvimento. Em seguida, aproximou-se do servo vingador e, aplicando-lhe passes de dispersão fluídica, despertou-o, presto.
A Entidade, vendo-se em uso da razão, circunvagou o olhar algo esgazeado e, reconhecendo Mariana ali pre­sente, como se fora tomado de estranho horror, inten­tou precipitar-se sobre ela, brandindo os punhos cerra­dos, com os lábios em rito macabro, dos quais escorria pegajosa substância escura, nauseante. Detido no im­pulso incoercível pelos auxiliares e vigilantes, recorreu aos impropérios violentos, como se desejasse, através das palavras candentes do ódio, conseguir o desforço aca­lentado por muitos anos a fio.
—  Tenho-te procurado — gritou, colérico —, como justiceiro cuja sede de punição se converte em tormento sem nome. Azucrinado, somente há poucos anos con­segui localizar-te, no mesmo antro em que o infame des­truidor da nossa paz reside. Agora que os tenho a am­bos nas mãos, não os deixarei fugir. O meu desforço se fará com terríveis consequências. Eu os farei sofrer comigo as mesmas dores que esta eternidade me tem infligido sem repouso...
Mariana, escutando aquela voz, desejou fugir, de­sorientada, no que foi obstada por Saturnino, diligente.
—  Aldegundes — vociferou o indigitado sofredor
porque me desgraçaste? Que te fiz eu para sofrer o abandono ignominioso e a humilhação que me impuseste diante de todos os nossos amigos? Aldegundes, Alde­gundes, não te dei o amor honrado e puro de um ho­mem trabalhador? Porque me infelicitaste, destruindo minha vida?...
Acompanhando as palavras doridas, lágrimas gros­sas escorriam-lhe abundantes dos olhos. Em choro con­vulsivo prosseguiu:
Construíamos a nossa felicidade entre tantos sa­crifícios e tu, apesar disso, não te apiedaste de mim, arruinando-me sem compaixão! Porquê? Oh! desgraça, não me conformo! Mesmo que escoem todas as eternidades, o teu crime me corroerá dolorosamente. Minha alma dilacerada a cada instante e o meu coração trans­formado em massa de chumbo em brasa perderam a ra­zão de ser, quando meu cérebro vencido por todas as desesperações não consegue senão pensar em vingança... Eu que tanto te amava!... Porque fugiste, louca? Não sabias que a um homem não se engana? Ignoravas que ninguém foge da consciência? Olha-me bem! Vê ao que me reduziste? Olha, olha, infeliz!...
Nominalmente convocada, Mariana desferiu terrí­vel grito e caiu dominada por estranhas convulsões. As­sistida de perto pelos assessores de Saturnino, que a esse tempo amparavam o interlocutor desvairado, to­mou o aspecto de louca e com facies de singular horror, parecendo divagar, contestou:
—  Sim, recordo-me de ti e te odeio, também... Sempre infeliz, que tenho sido e que sou?! Onde estou, agora que desvairo? Porque esses fantasmas que me tor­turam e não me deixam? Porque a morte não me con­some? Oh!...
Gargalhada repulsiva estourou nos lábios da doen­te, como se a razão de todo lhe fosse retirada, enquanto prosseguia:
—  Abandonei-te, sim. Fui amaldiçoada por mim mesma, mil vezes, e te amaldiçoei, também. Todos me amaldiçoaram. De todos nós não sei qual o mais des­venturado. Entretanto, odeio mais aquele que me fez consumir as esperanças de mulher e os sonhos de louca, no triste hospício de Haarlen... Não sabes que voltei a buscar-te? Agora é tarde demais... Não me recordo mais... Não sei... somente sei que agora estou perto dele e hei de fazê-lo pagar. Oh! alucinação, que digo? Onde estou ?...
Nesse momento, Saturnino acercou-se da jovem e lhe falou, bondoso:
—  Estás diante da própria consciência, sem os cre­pes do olvido. Não és a Mariana de hoje, frustrada e inquieta, mas a Aldegundes de ontem, desvairada, sofredora. Aqui estamos todos para responder aos dita­mes da consciência necessitada de reparação...
E quem pretende julgar-me? — interrompeu, irada.
—   Ninguém, minha filha — elucidou, confiante
pretende julgar-te ou examinar sequer os erros alheios, erros que todos temos. Reunimo-nos, no entanto, com o fim de corrigir impressões e estabelecer nova linha de conduta, antes que postergarmos as responsabilida­des para os dias sombrios que nos aguardam.
—   Mas sou infeliz — apostrofou —, ninguém o vê? Sou acusada e ninguém me escuta...
—   Não nos encontramos num tribunal — acudiu, solícito, o Instrutor —, mas num santuário de orações, templo e hospital, sob a orientação de Jesus-Cristo, o Amigo Incondicional de todos nós...
Esbravejando, de inopino, o algoz voltou à carga:
—   Acabemos com a farsa. Sou eu a vítima de to­dos esses cruéis verdugos da minha vida. Quem se atre­ve a interferir em meus problemas? Não necessito de ajudante nem de intermediário. Tenho carpido a dor infernal a sós e não será agora que terei urgência de que alguém me ajude, no momento em que culmino o meu plano com o êxito que logo mais terei. Façam si­lêncio para que eu possa relembrar, a essa espoliadora da felicidade alheia, todo o mal que me fez.
Acercando-se dele, Petitinga envolveu-o em sua ca­rinhosa vibração, enquanto o médium Morais, convidado pelo Instrutor, aplicou passes em Mariana, cuja aflição parecia desequilibrá-la. Envolta em fluídos negros, con­gestionada, praguejava ensurdecedoramente.
Dona Rosa e Amália, devidamente amparadas, em­bora sem compreenderem toda a extensão da ocorrên­cia, oravam em pranto silencioso. Saturnino convidou a genitora a tomar nos braços a filha aturdida, e, en­quanto o fazia, a veneranda mulher banhada de tênue luz cooperava com Morais, conseguindo acalmar a jo­vem, que lentamente recobrou a serenidade.
—  Vamos à verdade — estrondou o acossador de Mariana —, quero a verdade dos fatos. Se aqui estou subjugado por demônios vingadores que ainda não sa­ciaram a sede na minha infinita desdita, apelo para as forças do Dr. Teofrastus para que elas me amparem. Justiça, quero, nada mais! A minha vingança tem a força da minha justiça. Não sou um desalmado: sou um jus­ticeiro que retorna em nome da verdade. Reitero o apelo, portanto, ao Dr. Teofrastus, o meu benfeitor. Onde se encontra ele?
—  Inutilmente — esclareceu Saturnino — você ro­gará auxílio a quem vive à míngua de socorro. O irmão Teofrastus está interditado de penetrar neste recinto. Aqui somente têm acesso aqueles que vêm em nome do amor e os que são carecentes de amor, como você, meu irmão...
—  Recuso seu amor e sua piedade — estrondou, rebelado. — O que desejo...
O que você deseja — disse, sereno, o Amigo Es­piritual — é paz e amor para refazer o que destruiu; infelizmente você não sabe que também tem necessidade de perdão, devendo, antes de tudo, porém, perdoar. Al­degundes fez-se seu algoz, sem dúvida, mas sempre foi sua vítima. Você fala em deserção do lar, em honra masculina... Onde, porém, estão sua honra e sua fide­lidade ao lar? Constituiu-se a mulher apenas instru­mento para a paixão do homem ou somente o veículo do prazer ilusório? E os sentimentos femininos? Que fez você para estancar as lágrimas de soledade que ela experimentava ao seu lado? Quantas vezes parou a es­cutá-la? Que cabedal de tempo lhe ofertou? Desejava dar-lhe uma fortuna, sim, olvidando dar-lhe segurança íntima, assistência afetuosa... Não, meu amigo. Aqui não se defrontam, como você deseja fazer crer, vítima e algoz; enfrentam-se duas vítimas de si mesmas, ilu­didas nos seus loucos ideais terrenos. Os dias da Ne­erlândia passaram; no entanto, encontram-se vivas, en­cravadas na terra das lembranças, as raízes dos erros de todos vocês, erros que necessitam retificados. Pre­pare-se para refazer o caminho, não para aplicar a jus­tiça, justiça de que todos temos necessidade...
—  Então, você conhece — bramiu, provocando com­paixão, o interlocutor, em soluços — o meu drama? Por­que se refere à Neerlândia? Como sabe que eu procedo do Haarlen? Saberá você, que essa mulher...
—  Sim, meu irmão — retrucou, o Instrutor —, eu sei... Da mesma forma, porém, que a lei de Deus está Inscrita na consciência de cada homem, os nossos atos estão gravados em nossa mente que não morre. Conhecemos, sim, a sua história e o drama de Aldegun­des, que você agora deseja destruir, tarefa essa que não conseguirá, positivamente porque o Senhor da Vida já pronunciou o: basta!
—  Mas ela me traiu e me abandonou — baldoou.
—  Sabemos disso — redarguiu. — Mas sabemos, também, que enquanto se preparava o pôlder (1) na Amsterdão setentrional, fascinado pelas perspectivas de adquirir largas faixas de terra para pastagens de gado, não obstante as imensas plantações de tulipas que já possuía, deixava-a quase abandonada, por longos meses, enquanto durou a dessecagem do lago que existia entre Haarlen, Amsterdão e Leida, trabalho esse que durou de 1837 a 1840... Sentindo-se só, inexperiente e sem forças para a luta contra as paixões da própria natu­reza, não resistiu às constantes investidas de Jacob, terminando por deixar-se arrastar ao rio de lama que a conduziu, mais tarde, à loucura...
—  Não me traga à memória — estrilou — o nome de Jacob Van der Coppel, o infame ladrão da minha felicidade. Encontrei-o, também. A princípio tüdo me parecia estranho. Por largos anos eu sentia a presença dele e me sentia ao seu lado, embora as diferenças que apresentava. Estava metamorfoseado... Tudo me era, no começo, irreal, até que fui conduzido ao Dr. Teo­frastus, que me ofereceu excelentes explicações, eluci­dando a volta do bandido ao esconderijo do corpo, en­sinando-me, porém, como eu poderia supliciá-lo e vin­gar-me, o que venho fazendo com verdadeira infâmia...
—  Realmente — acrescentou, Saturnino, sem se per­turbar — Jacob retornou à carne, revestido pela indu­mentária com que agora se identifica por Mateus. O leviano de ontem é o atormentado de hoje, caminhando pela estreita rota da autopurificação... Recebeu nos braços, pelo mesmo impositivo, aquela a quem infelici­tara, e a sua presença é-lhe desagradável suplício. Em­bora não consiga recordar, experimenta as vibrações que lhe são afins, conquanto a aversão que lhe apossa, fa­zendo-o desditoso. Ninguém engana a vida. O código da Justiça acompanha o infrator, nele plasmando a ne­cessidade de ressarcimento legal... Daí a necessidade de aquele que se crê espoliado perdoar...
—  Mas eu não conseguirei perdoar — vociferou o surpreso cobrador. — Tudo aqui hoje são surpresas para mim. Atino com dificuldade o que ocorre e tenho turbado o raciocínio. Quem são os senhores, que me mo­lestam já por segunda vez? Será isso um pesadelo cruel, daqueles que de mim se apossavam anteriormente, quan­do me perdera e me desgraçava nos despenhadeiros da Alucinação...
Em se referindo à região punitiva em que se sur­preendera, após o suicídio nefando, o atônito interlo­cutor se transfigurou repentinamente, e, parecendo so­frer indescritíveis padecimentos, se pôs a debater, cho­rando copiosamente. Vendo-o alucinado, reduzido a condição de escravo de si mesmo, não havia como deixar de crer que todo perseguidor é alguém perseguido em si mesmo e que o vingador é somente um espírito ma­cerado pelas evocações da própria delinquência...
O Assessor de Saturnino, solícito, acudiu presto o indigitado sofredor, aplicando-lhe passes reconfortan­tes, de modo a desembaraçar-lhe a mente dos fantasmas da evocação dolorosa. Depois de demorada operação magnética, em que eram dispersadas as energias venenosas, elaboradas pelo baixo teor vibratório do pró­prio Espírito, este se refez paulatinamente, recobrando alguma serenidade.
A viciação mental, resultante do pensamento vi­brando na mesma onda, gera a idéia delinquente na “psi­cosfera pessoal” do seu emitente, aglutinando forças da mesma qualidade, por sua vez emanadas por Inteligên­cias desajustadas, que se transformam em energia destruidora. Tal energia é resultante do bloqueio mental pela densidade da tensão no campo magnético da aura. Ali, então, se imprimem por força da monoidéia devas­tadora as construções psíquicas que se convertem em instrumento de flagício pessoal ou instrumento de su­plício alheio, operando sempre no mesmo campo de vi­brações mentais idênticas. Quando essas energias são dirigidas aos encarnados e sintonizam pela onda do pensamento, produzindo as lamentáveis obsessões que atin­gem igualmente os centros da forma, degeneram as cé­lulas encarregadas do metabolismo psíquico ou físico, manifestando-se em enfermidades perturbadoras, de lon­go curso...
Por essa razão, felicidade ou desdita, cada um con­duz consigo mesmo, graças à direção que oferece ao pensamento, no sentido da elevação ou do rebaixamento do espírito, direção essa que é força a se transformar em alavanca de impulsão ou cadeia retentiva nas re­giões em que se imanta.
Refeito do distúrbio inesperado, o aflito espiritual inquiriu:
Que se passa? Onde estou? Porque me vejo coa­gido a falar o que não gostaria de informar e a ouvir o que não desejo escutar? Quem são os senhores?
Dando à voz a tônica da bondade que lhe era ha­bitual, Saturnino obtemperou:
Todos estamos, meu irmão, queiramos ou não, na Casa do Pai Celestial. Filhos do Seu amor, deixa­mo-nos arrastar pelas correntes da liberdade espiritual ou naufragamos nas ondas revoltas das paixões, dentro, sempre, porém, de algum departamento do Seu domicí­lio, que elegemos pela própria vontade para nossa ha­bitação. Aqui nos encontramos em um Templo Espí­rita, de socorro aos que já transpuseram o limiar da imortalidade e se acrisolam voluntàriamente à retaguar­da dolorosa, quando poderiam ensaiar os primeiros vôos para mais amplos tentames na vida feliz...
E procurando dar ênfase ao encadeamento das idéias para melhor explicação, esclareceu:
- Cultores das lições de Jesus-Cristo, buscamos palmilhar a rota por Ele percorrida, abrindo braços e corações aos que sofrem e ignoram os meios de se li­bertarem do jugo da desesperação, meios esses que se encontram neles mesmos, jazendo sob os escombros do próprio flagelo que a si se impõem. Trouxemos Alde­gundes, cujo corpo repousa na forma orgânica de Ma­riana, e conduzimos, também, sua genitora, sua irmã e outros companheiros da vida física, para examinarmos à luz do amor de Nosso Pai para conosco o amargor que o torna infeliz, procurando diminuir a intensidade das causas de tal mortificação.
Fez uma pausa - breve, espontânea, para considerar o efeito produzido pelas palavras no perseguidor de Ma­riana.
A jovem, por sua vez, docemente envolvida pela ge­nitora que parecia transfigurada em madona esplendente de ternura, graças às supremas dores suportadas com amor e resignação, escutava, raciocinando com dificul­dade compreensível, atenta, porém, à explanação.
—  Pelo que depreendo — rugiu o neerlandês —isto é um complô para fazer-me desistir da execução da justiça que tenho aguardado.
—  A justiça — retrucou Saturnino — alcança o infrator sem a necessidade de novo algoz. As divinas leis dispõem de recursos reparadores, ante as quais nada fica sem a necessária quitação. Jesus...
—  Jesus, Jesus — arrebatou — deixou-se marti­rizar...
—  Sim — acrescentou Saturnino — e perdoou aos seus algozes.
—  Mas era um Deus — admitiu, irado —, confor­me ensina a Religião.
—  Deus? — esclareceu o Mentor — somente um há. A Religião tradicional se equivoca quando assim o diz. Jesus é o Filho de Deus, lição viva de amor que todos podemos atingir, pelas oportunidades que nos en­sejou descobrir, oportunidades essas que agora lhe che­gam, concitando-o a se tornar um deus, manifestação de Deus que “está em tudo e em todos, esperando o desabrochar através da nossa inclinação para a verdade.
Mas eu vivo num inferno — reptou, amargado —, como poderia alcançar Deus se tudo em mim são de­sejos de vingança para aplacar o ódio que me estiola a própria razão?
O inferno é resultante do seu estado de rebel­dia. Na sua recusa ao amor, você se condena ao deses­pero sem remissão, enquanto dure o combustível da re­volta que você coloca na fornalha do ódio.
E os devedores?
A vida se encarregará deles, agora ou depois.
Pesado silêncio caiu sobre a sala de socorro.
Algo asserenado, ele parecia mergulhar lentamente em acurada meditação.
Fluídos muito diáfanos penetraram o recinto, como se dirigidos por Agentes Invisíveis, que suavizavam a tensão até há pouco reinante, a todos beneficiando qual aragem bendita e necessária. Estranha e refazente cal­ma a todos dominou.
 
(1)   Pôlder região pantanosa e baixa, conquistada ao Mar do Norte e aos lagos Interiores, na Holanda — Nota do Autor espiritual.

 

QUESTÕES PARA ESTUDO

1.     Por quê Mariana era perseguida por um obsessor?

2.     Que tipo de união existiu entre Mariana, Mateus e o perseguidor?

3.     O que seria a “psicosfera espiritual” emitida pelo espírito sofredor? Que consequências pode trazer a uma pessoa esta vibração prejudicial?

4.     Que tipo de “inferno” era esse que se referia o perseguidor?

 

Bom estudo a todos!!
Equipe Manoel Philomeno

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