quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Livro em estudo: Nos Bastidores da Obsessão – CONCLUSÃO - A023 – Cap. 9 – Reencontro com o passado – Primeira Parte


Livro em estudo: Nos Bastidores da Obsessão – Editora FEB - 1970
Autor: Espírito Manoel Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo Pereira Franco
A023 – Cap. 9 – Reencontro com o passado – Primeira Parte

CONCLUSÃO

QUESTÕES PARA ESTUDO

1 – O benfeitor Glaucus ao conversar do Dr. Teofrastus identifica-se a trabalho de Jesus-Cristo, provocando a ira do mago... Por que o mago não conseguiu se impor ao benfeitor?

A Doutrina Espírita nos ensina que, embora o mal possa se mostrar forte e invencível, sempre será limitado frente ao bem, porque somente o bem provém de Deus. O restante é produção da ignorância humana, e como tal, transitório e frágil. Deste modo, mesmo que Dr. Teofrastus fosse iniciado nas ciências psíquicas, mesmo que demonstrasse seu magnetismo sobre diversos espíritos, ainda assim não era capaz de acessar as vibrações superiores e influenciar campos mais elevados. Assim, o benfeitor Glaucus permanecia inacessível à influência perniciosa de Dr. Teofratus; era como o irmão mais velho que se dispunha a conversar e instruir aquele mais ignorante.

2 – Por que Dr. Teofratus se interessou pelo pedido do benfeitor?

Dr. Teofratus interessou-se sobre o pedido do benfeitor pois este pedia em nome de Henriette Marie, antigo afeto do mago; espírito pelo qual ele inspirava sentimentos...

Observando a narração e com base na literatura espírita, certamente, a assistência do Dr. Teofratus poderia ser dispensada, pois os benfeitores dispõem de liberdade suficiente para auxiliar o próximo. No entanto, como também sabemos, Deus derrama seus olhos sobre todos, e não quer a morte de nenhum pecador; o Espiritismo ensina que o mal jamais será eterno, e cedo ou tarde o espírito deve retornar ao caminho do progresso... Logo, é provável que esta aproximação de Glaucus com o Dr. Teofratus atenderia a um chamado superior deste último ao caminho do bem...

3 – O mago acreditava que aplicava a Justiça em seu anfiteatro e o benfeitor Glaucus discordava de tal afirmação... Em que se diferenciava o conceito de Justiça para o Glaucus e Dr. Teofrastus?

O conceito de justiça do Dr. Teofratus é semelhante ao de milhares de pessoas e, infelizmente, de alguns espíritas: a prioridade não é a reeducação do infrator, mas a punição. Faz-se, nessa lógica, mais justiça quanto maior é a extensão e a dor da punição... Deste modo, o mago acreditava realmente que em sua tenda a justiça se materializava ao contrário da "passividade" da Justiça Divina...

Para o benfeitor Glaucus, porém, a realidade era diferente... Visualizando o ser humano em sua integralidade, ele já se conscientizara que a Justiça é mecanismo automático na criação divina. O infrator, no instante do crime, já está incurso no processo de resgate que, cedo ou tarde, pelo automatismo divino, o alcança. Cabe ao próximo não lançar a primeira pedra, mas colaborar na reedução do sujeito.

 
Equipe Manoel Philomeno

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