segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Livro em estudo: Nos Bastidores da Obsessão - CONCLUSÃO - A025 – Cap. 9 – Reencontro com o passado – Terceira Parte


Livro em estudo: Nos Bastidores da Obsessão – Editora FEB - 1970
Autor: Espírito Manoel Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo Pereira Franco

A025 – Cap. 9 – Reencontro com o passado – Terceira Parte

CONCLUSÃO

QUESTÕES PARA ESTUDO


1 – No início do diálogo entre Henriette, Dr. Teofratus e benfeitor Glaucus, ela narra como Dr. Teofratus foi levado à fogueira e o que aconteceu com ela depois... Que fatos foram estes?
Dr. Teofratus na última reencarnação promovia atividades espirituais e mediúnicas, que naquela época eram alvo das perseguições religiosas realizadas pela Inquisição. Henriette lhe era a amada. Católica, confessava-se regularmente com um sacerdote, para o qual relatou as atividades de Teofratus.
No entanto, o sacerdote que a ouvia era membro da Inquisição e estava apaixonado por ela. Deste modo, precipitou acusações ao mago, levando-lhe para a fogueira, e, logo depois, se declarou a Henriette. Conhecendo a história, e sabendo-se a responsável incial de tais sofrimentos, por meio da confissão que fizera, simulou ter afeto pelo sacerdote, matriculando-se numa ordem religiosa. Porém, certa noite lhe administrou veneno, assassinando-o. Na mesma noite, tomou o veneno, suicidando-se.
2 – Henriette, como podemos observar, desencarnou por consequência do suicídio. Na sua fala, ela comenta dois resultados comuns para quem comete este ato. Quais são eles?
De maneira geral, a principal consequência do suicídio, conforme ensina Allan Kardec em Céu e Inferno, é o resultado oposto do que pretendia alcançar o suicida.
Henriette, cheia de remorsos por se culpar indevidamente como responsável do sofrimento de Teofratus, desejava, com o suicídio, esquecer tais pensamentos, ver-se livre da presença do sacerdote e reencontrar o amado.
No entanto, com o suicídio, tudo o que conquistou foi exatamente o oposto do mirado anteriormente: continuou vivendo e se lembrando do que acontecera, aproximou-se muito mais do sacerdote, agora na condição de assassina, e nunca mais reencontrou o amado.
3 – Por que o benfeitor Glaucus se opôs aos projetos de Dr. Teofratus quanto ao que pretendia fazer com Henriette: precipitar-lhe a desencarnação e sair à procura dos aparentes algozes de seus sofrimentos?
Dr. Teofratus, ouvindo as confissões de Henriette, prometeu-lhe resolver aquela situação de qualquer modo para que ele a levasse para os seus pretensos domínios. Assim, iria lhe antecipar a desencarnação e vingar tudo o que ela sofrera...
Porém, Glaucus neste momento interveio, afirmando que aquilo não solucionaria os sofrimentos, de modo que não seria possível. Precipitar a desencarnação de Henriette iria de encontro às necessidades espirituais dela, agravadas pelo suicídio e assassinato cometidos; e vingar os sofrimentos de Henriette seria prolongar injustiças indefinidamente, pois os que hoje a perseguiam foram, por ela, prejudicados no passado...
O benfeitor, então, propunha a única solução para o caso: o caminho do perdão! e era isto que iniciava naquele momento.

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