Livro em estudo: Nos Bastidores da Obsessão – Editora FEB -
1970
Autor: Espírito Manoel Philomeno de Miranda, psicografia de
Divaldo Pereira Franco
A025 – Cap. 9 –
Reencontro com o passado – Terceira Parte
CONCLUSÃO
QUESTÕES PARA ESTUDO
1
– No início do diálogo entre Henriette, Dr. Teofratus e benfeitor Glaucus, ela
narra como Dr. Teofratus foi levado à fogueira e o que aconteceu com ela
depois... Que fatos foram estes?
Dr. Teofratus na última reencarnação
promovia atividades espirituais e mediúnicas, que naquela época eram alvo das
perseguições religiosas realizadas pela Inquisição. Henriette lhe era a amada.
Católica, confessava-se regularmente com um sacerdote, para o qual relatou as
atividades de Teofratus.
No entanto, o sacerdote que a ouvia era
membro da Inquisição e estava apaixonado por ela. Deste modo, precipitou
acusações ao mago, levando-lhe para a fogueira, e, logo depois, se declarou a
Henriette. Conhecendo a história, e sabendo-se a responsável incial de tais
sofrimentos, por meio da confissão que fizera, simulou ter afeto pelo
sacerdote, matriculando-se numa ordem religiosa. Porém, certa noite lhe
administrou veneno, assassinando-o. Na mesma noite, tomou o veneno,
suicidando-se.
2
– Henriette, como podemos observar, desencarnou por consequência do suicídio.
Na sua fala, ela comenta dois resultados comuns para quem comete este ato.
Quais são eles?
De maneira geral, a principal
consequência do suicídio, conforme ensina Allan Kardec em Céu e Inferno, é o
resultado oposto do que pretendia alcançar o suicida.
Henriette, cheia de remorsos por se
culpar indevidamente como responsável do sofrimento de Teofratus, desejava, com
o suicídio, esquecer tais pensamentos, ver-se livre da presença do sacerdote e
reencontrar o amado.
No entanto, com o suicídio, tudo o que
conquistou foi exatamente o oposto do mirado anteriormente: continuou vivendo e
se lembrando do que acontecera, aproximou-se muito mais do sacerdote, agora na
condição de assassina, e nunca mais reencontrou o amado.
3
– Por que o benfeitor Glaucus se opôs aos projetos de Dr. Teofratus quanto ao
que pretendia fazer com Henriette: precipitar-lhe a desencarnação e sair à
procura dos aparentes algozes de seus sofrimentos?
Dr. Teofratus, ouvindo as confissões de
Henriette, prometeu-lhe resolver aquela situação de qualquer modo para que ele
a levasse para os seus pretensos domínios. Assim, iria lhe antecipar a
desencarnação e vingar tudo o que ela sofrera...
Porém, Glaucus neste momento interveio,
afirmando que aquilo não solucionaria os sofrimentos, de modo que não seria
possível. Precipitar a desencarnação de Henriette iria de encontro às
necessidades espirituais dela, agravadas pelo suicídio e assassinato cometidos;
e vingar os sofrimentos de Henriette seria prolongar injustiças
indefinidamente, pois os que hoje a perseguiam foram, por ela, prejudicados no
passado...
O benfeitor, então, propunha a única
solução para o caso: o caminho do perdão! e era isto que iniciava naquele
momento.
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