sexta-feira, 12 de março de 2010

Mural Reflexivo: Conivência.


Atualmente, as informações circulam de forma livre e célere.
Por conseqüência, é possível ter uma noção de conjunto dos valores e hábitos da humanidade.
Certas ocorrências repetem-se com tanta freqüência, nos mais diversos locais e ambientes, que chamam a atenção.
E a observação do que ocorre no mundo por vezes causa estarrecimento.
Uma das coisas que impressiona é a audácia das pessoas desonestas.
Elas parecem ter uma habilidade incomum para colocar-se nas posições mais relevantes.
Na política, na educação, nos meios jurídico e empresarial, a imprensa não cessa de apontar focos de corrupção e desonestidade.
Já é bastante ruim haver tantas pessoas desleais.
Mas o que causa estupefação é como elas assumem facilmente posições de liderança.
Ninguém consegue disfarçar sua essência por muito tempo.
Quem não possui um nível ético satisfatório evidencia isso em inúmeras oportunidades.
Ninguém se corrompe de repente.
Uma pessoa genuinamente honesta não acorda um dia disposta a apoderar-se do que não lhe pertence.
O ser humano revela suas mazelas morais ao longo do tempo.
Sendo assim, como é possível que seres viciosos tornem-se tão influentes?
Em todo e qualquer ambiente, há homens íntegros e inteligentes.
Por que esses não agem, para obstar a influência perniciosa?
À primeira vista, parece pouco caridoso evidenciar os vícios de um semelhante, para limitar sua ascensão.
Ocorre que a caridade não possui como bandeira a ingenuidade e a conivência.
Constitui equívoco imaginar que o homem bondoso deve ser tolo e falho de percepção.
A criatura íntegra e generosa procura ser um fator de progresso e bem-estar no mundo.
Mas age com critério e discernimento, não de forma piegas.
Nessa delicada questão, importa considerar o móvel da ação e quanto bem ela pode produzir.
Certamente é condenável divulgar os defeitos do próximo por malevolência, com o fito de denegri-lo.
Mas também é censurável prestigiar a comodidade de um único ser, em detrimento de inúmeros outros.
A corrupção que atinge um ambiente prejudica a todos os que se vinculam a ele.
O dinheiro público surrupiado por alguns faz falta na construção de hospitais e escolas.
O desfalque realizado em uma empresa talvez seja a causa de sua falência.
Trata-se da vantagem desonesta de uma pessoa causando a penúria de muitas outras.
A compaixão não justifica a inércia perante esse tipo de situação.
Nada há de louvável em assistir-se silenciosamente a atos desonestos que prejudicam o meio social.
Na verdade, a timidez e a acomodação dos homens íntegros favorece a preponderância dos desonestos.
Grande parcela de culpa pela corrupção que grassa no mundo se deve às pessoas honestas.
Caso estas desejassem, preponderariam.
Quando o vício for combatido, sem ódio, mas firmemente, ele encontrará pouco espaço para proliferar.
É preciso ter compaixão pelo delinqüente, mas jamais compactuar com seus atos.
Assuma, pois, sua responsabilidade perante o mundo em que você vive.
Por timidez ou preguiça de desempenhar tarefas e ocupar postos, não permita que eles caiam em mãos indignas.
A título de ostentar virtude, não simule ignorância e nem seja conivente.
Pense nisso!

(Equipe de Redação do Momento Espírita. www.momento.com.br)

sábado, 13 de fevereiro de 2010

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Mural Reflexivo: As forças do Amanhã



Ninguém vive só.
Nossa alma é sempre núcleo de influência para os demais.
Nossos atos possuem linguagem positiva.
Nossas palavras influenciam à distância.
Achamo-nos magneticamente associados uns aos outros.
Ações e reações caracterizam-nos a marcha.
Assim, é necessário saber que espécie de forças projetamos naqueles que nos cercam.
Nossa conduta é um livro aberto que denuncia nossa condição interior.
Muitos de nossos gestos insignificantes alcançam o próximo, gerando inesperadas resoluções.
Quantas frases, aparentemente inexpressivas, que saem da nossa boca e estabelecem grandes acontecimentos.
A cada dia emitimos sugestões para o bem ou para o mal.
Dirigentes arrastam dirigidos.
Administrados inspiram administradores.
Qual caminho nossa atitude está indicando?
Um pouco de fermento leveda toda a massa.
Não dispomos de recursos para analisar a extensão de nossa influência, mas podemos examinar-lhe a qualidade essencial. Cuidado, pois, com o alimento invisível que você fornece às vidas que o rodeiam.
Em momentos de indignação, uma palavra mal colocada pode ser o estopim para induzir o próximo ao cometimento de desatinos de conseqüências irreversíveis.
Um comentário maldoso talvez se multiplique ao infinito, causando na vida alheia dores e humilhações intensas.
O pai que não cumpre os compromissos assumidos com os filhos pode suscitar nestes a idéia de que não é importante manter a palavra dada.
Esse exemplo negativo pode multiplicar-se por gerações.
O chefe que não assume a responsabilidade pela orientação que dá aos subordinados instala a desconfiança em sua equipe.
Em momentos de crise, a ausência de coesão no ambiente de trabalho pode levar uma empresa à falência, em prejuízo de toda a coletividade.
Por outro lado, comentar as virtudes de alguém que cometeu um pequeno deslize talvez faça cessar a maledicência.
Em momentos de distúrbio, quem consegue manter o equilíbrio e a paz, exteriorizando isso mediante atos e palavras, faz murchar a insânia dos demais.
Não raro tal conduta provoca um generalizado constrangimento, pela imediata e coletiva percepção do equívoco em que se incidia.
Não há nada como a grandeza alheia para fazer o homem perceber sua própria pequenez.
Defender corajosamente os mais fracos quiçá tenha o condão de motivar outras pessoas a também protegerem os desvalidos.
Manter-se honesto e íntegro, mesmo em face das maiores tentações, talvez seduza outros para a causa do bem.
A visão da generosidade em franca atividade é um grande consolo, em um mundo onde o egoísmo grassa.
Por se afigurar admirável a prática de virtudes, há tendência de alguém genuinamente virtuoso ser admirado e imitado.
Nosso destino se desdobra em correntes de fluxo e refluxo.
As forças que exteriorizamos hoje, potencializadas pelos atos que inspiramos, voltarão a nossa vida amanhã.
Desse modo, nunca é demais prestar atenção no testemunho que damos.
Será nossa presença um fator de equilíbrio no mundo?
Por força da lei de causa e efeito, que opera no universo, recebemos o que damos.
Se desejamos paz, compreensão e conforto, devemos oferecê-los ao próximo, por meio de nossos sentimentos, atos e palavras.
Pensemos nisso.

(Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no capítulo XIII do livro Segue-me!..., do Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier. http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=1162&let=F&stat=0 )

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Estudo dirigido: O Livro dos Espíritos XXI

Estudo dirigido: O Livro dos Espíritos XXI
Analise os itens 481 à 557 e responda, justificando, as seguintes questões:
1) Os Espíritos podem afeiçoar-se à uma pessoa? De que forma?
2) Quando os bons Espíritos se afligem?
3) O que compete aos Espíritos Protetores?
4) Qual a ação do Espírito Protetor quando o homem se mostra rebelde às suas advertências?
5) O que é errado dizer em relação aos Espíritos Protetores?
(Baseada na Apostila de estudos sobre as obras codificadas por Allan Kardec do IDE-JF)

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Mural Reflexivo: Iniciando um Novo Ano



Toda vez que o ano vai chegando ao fim, parece que todos vamos manifestando cansaço maior.
Seja porque as festas se multipliquem (são formaturas, casamentos, jantares de empresas), seja porque já nos vamos preparando para as viagens de férias de logo mais.
De uma forma ou de outra, é comum se escutar as pessoas desabafarem dizendo que desejam mesmo que se acabe logo o ano.
Quem muito sofreu, deseja que ele se acabe e aguarda dias novos, de menos dores.
Quem perdeu amores, deseja que ele se acabe de vez, na ânsia de que os dias que virão consigam trazer esperanças ao coração esfacelado pelas ausências.
Quem está concluindo algum curso e deu o máximo de si, deseja que os meses que se anunciam cheguem logo, para descansar de tanto esforço.
E assim vai. Cada um vai pensando no ano que se finda no sentido de deixar algo para trás. Algo que não foi muito bom.
Naturalmente, muitos são os que veem findar os dias do ano com contentamento, pois eles lhes foram propícios. Esses, almejam que os dias futuros reprisem esses valores de alegria, de afeto, de coisas positivas.
Ano velho, Ano Novo. São convenções marcadas pelo calendário humano, em função dos movimentos do planeta em torno do astro rei.
Contudo, psicologicamente, também nos remetem, sim, a um estado diferente.
Como Deus nada faz, em Sua sabedoria, sem um fim útil, também assim é com a questão do tempo como o convencionamos.
Cada dia é um novo dia. A noite nos fala de repouso. A madrugada nos anuncia oportunidade renovada.
Cada ano que finda nos convida a deixarmos para trás tudo de ruim, desagradável que já vivenciamos, permitindo-nos projetar planos para o futuro próximo.
Por tudo isso, por esta ensancha que a Divindade nos permite a cada 365 dias, nesta Terra, pense que você pode melhorar a sua vida no ano que se anuncia.
Comece por retirar de sua casa tudo que a atravanca. Libere-se daquelas coisas que você guarda nos armários, na garagem, no fundo do quintal.
Coisas que estão ali há muito tempo, que você guarda para usar um dia. Um dia que talvez nunca chegue. Pense há quanto tempo elas estão ali: meses, anos... esperando.
São roupas, calçados, livros, discos antigos, utensílios que você não usa há anos. Libere armários, espaços.
Coisas antigas, superadas são muito úteis em museus, para preservação da memória, da evolução da nossa História.
Doe o que possa e a quem seja mais útil.
Sinta o espaço vazio, sinta-se mais leve.
Depois, pense em quanta coisa inútil você guarda em seu coração, em sua mente.
Mágoas vividas, calúnias recebidas, mentiras que lhe roubaram a paz, traições que lhe deixaram doente, punhais amigos que lhe rasgaram as carnes da alma...
Alije tudo de si. Mentalmente, coloque tudo em um grande invólucro e imagine-se jogando nas águas correntes de um rio caudaloso que as levará para além, para o mar do esquecimento.
Deseje para si mesmo um Ano Novo diferente. E comece leve, sem essa carga pesada, que lhe destrói as possibilidades de felicidade.
Comece o novo ano olhando para frente, para o Alto. Estabeleça metas de felicidade e conquistas. Você é filho de Deus e herdeiro do Seu amor, credor de felicidade.
Conquiste-a. Abandone as dores desnecessárias, pense no bem.
Mentalize as pessoas que são amigas, que o amam, lhe querem bem.
Programe-se para estar mais com elas, a fim de, fortalecido, alcançar objetivos nobres.
Comece o ano pensando em como você pode influenciar pessoas, ambientes, com sua ação positiva.
Programe-se para vencer. Programe-se para fazer ouvidos moucos aos que o desejam infelicitar e avance.
Programe-se para ser feliz. O dia surge. É Ano Novo. Siga para a luz, certo que com vontade firme, desejo de acertar, Jesus abençoará as suas disposições.
É Ano Novo. Pense novo. Pense grande. Seja feliz.

(Redação do Momento Espírita. Disponível no CD Momento Espírita, v. 13, ed. Fep. http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=1450&stat=3&palavras=Ano novo&tipo=t)