sábado, 11 de julho de 2015

Estudo dirigido: O Evangelho segundo o Espiritismo

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EESE – Cap. X – Itens 19 a 21
Tema:   É permitido repreender os outros, notar as
            imperfeições de outrem, divulgar o mal de outrem?
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A - Texto de Apoio:

É permitido repreender os outros, notar as imperfeições de outrem, divulgar o mal de outrem?

19. Ninguém sendo perfeito, seguir-se-á que ninguém tem o direito de repreender o seu próximo?

Certamente que não é essa a conclusão a tirar-se, porquanto cada um de vós deve trabalhar pelo progresso de todos e, sobretudo, daqueles cuja tutela vos foi confiada. Mas, por isso mesmo, deveis fazê-lo com moderação, para um fim útil, e não, como as mais das vezes, pelo prazer de denegrir. Neste último caso, a repreensão é uma maldade; no primeiro, é um dever que a caridade manda seja cumprido com todo o cuidado possível. Ao demais, a censura que alguém faça a outrem deve ao mesmo tempo dirigi-la a si próprio, procurando saber se não a terá merecido. - S. Luís. (Paris, 1860.)

20. Será repreensível notarem-se as imperfeições dos outros, quando daí nenhum proveito possa resultar para eles, uma vez que não sejam divulgadas?

Tudo depende da intenção. Decerto, a ninguém é defeso ver o mal, quando ele existe. Fora mesmo inconveniente ver em toda a parte só o bem. Semelhante ilusão prejudicaria o progresso. O erro está no fazer-se que a observação redunde em detrimento do próximo, desacreditando-o, sem necessidade, na opinião geral. Igualmente repreensível seria fazê-lo alguém apenas para dar expansão a um sentimento de malevolência e à satisfação de apanhar os outros em falta. Dá-se inteiramente o contrário quando, estendendo sobre o mal um véu, para que o público não o veja, aquele que note os defeitos do próximo o faça em seu proveito pessoal, isto é, para se exercitar em evitar o que reprova nos outros. Essa observação, em suma, não é proveitosa ao moralista? Como pintaria ele os defeitos humanos, se não estudasse os modelos? - S. Luís. (Paris, 1860.)

21. Haverá casos em que convenha se desvende o mal de outrem?

É muito delicada esta questão e, para resolvê-la, necessário se toma apelar para a caridade bem compreendida. Se as imperfeições de uma pessoa só a ela prejudicam, nenhuma utilidade haverá nunca em divulgá-la. Se, porém, podem acarretar prejuízo a terceiros, deve-se atender de preferência ao interesse do maior número. Segundo as circunstâncias, desmascarar a hipocrisia e a mentira pode constituir um dever, pois mais vale caia um homem, do que virem muitos a ser suas vítimas. Em tal caso, deve-se pesar a soma das vantagens e dos inconvenientes. - São Luís. (Paris, 1860.)

B - Questões para estudo e diálogo virtual:

1 – Podemos repreender os outros?

2 – Existem casos em que devemos divulgar o mal realizado pelo outro?

3 – Extraia do texto acima a frase ou parágrafo que mais gostou e justifique.

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Palestra da 47ª Semana Espírita de Anápolis - Andrei Moreira


---------- Mensagem encaminhada ----------
De: 'Elisabeth TB' via Espiritismo.Net – Equipe
Data: 7 de julho de 2015
Assunto: [Equipe] Palestra da 47ª Semana Espírita de Anápolis
Bom dia! Segue o link com o seminário e a palestra que o Andrei Moreira fez na semana espírita de Anápolis. A palestra foi sensacional. Seminário 47ª Semana Espírita de Anápolis-05 07 2015 Seminário com Andrei Moreira image 47ª Semana Espírita de Anápolis-05 07 2015 Seminário c... Visualizar em youtu.be Visualizado por Yahoo Palestra: 47ª Semana Espírita de Anápolis - Go -05 07 2015- palestra com Andrei Moreira image 47ª Semana Espírita de Anápolis - Go -05 07 2015- pales... Visualizar em youtu.be Visualizado por Yahoo Bom dia a todos. Beth Mana ETB















Você sabia?!

São os próprios espíritos que se melhoram e, melhorando-se passam de uma ordem inferior para outra mais elevada. Uns demoram mais; outros chegam mais depressa à perfeição.

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Revista Espírita: PNEUMATOGRAFIA OU ESCRITA DIRETA



No dia 11 de fevereiro último o Sr. X..., um dos nossos mais ilustres literatos, achava-se em casa da Srta. Huet, com seis outras pessoas, há tempos iniciadas nas manifestações espíritas. O Sr. X... e a Srta. Huet assentaram-se face a face, em volta de uma mesinha escolhida pelo próprio Sr. X... Este último tirou do bolso um papel perfeitamente branco, dobrado em quatro e por ele marcado com sinal quase imperceptível, embora suficiente para ser facilmente reconhecido; colocou-o sobre a mesa e o cobriu com um lenço branco que lhe pertencia. A Srta. Huet pôs as mãos sobre a ponta do lenço; o Sr. X... fez o mesmo, pedindo aos Espíritos uma manifestação direta, com vistas à sua instrução. Pediu-a de preferência a Channing, evocado com essa finalidade. Ao cabo de dez minutos, ele mesmo levantou o lenço e retirou o papel, que trazia escrito de um lado o esboço de uma frase traçada com dificuldade e quase ilegível, mas na qual se podiam descobrir os rudimentos destas palavras: Deus vos ama; do outro lado estava escrito: Deus, no ângulo exterior, e Cristo, no fim do papel. Esta última palavra era escrita de modo a deixar uma impressão na folha dupla.

Uma segunda prova foi feita em condições exatamente iguais e, ao cabo de um quarto de hora, o papel continha, na face inferior, e em caracteres fortemente traçados em negro, estas palavras inglesas: God loves you e, mais abaixo, Channing. No fim do papel ele havia escrito em francês: Fé em Deus; enfim, no reverso da mesma página existia uma cruz com um sinal semelhante a um caniço, ambos traçados com uma substância vermelha.

Terminada a prova o Sr. X... exprimiu à Srta. Huet o desejo de obter, por seu intermédio, considerando-se a sua condição de médium escrevente, algumas explicações mais desenvolvidas de Channing, estabelecendo-se entre ele e o Espírito o seguinte diálogo:

P. Channing, estais presente?
Resp. – Eis-me aqui; estais contente comigo?

P. A quem se destina o que escrevestes, a todos ou a mim particularmente?
Resp. – Escrevi esta frase, cujo sentido se dirige a todos os homens; mas, escrevendo-a em inglês, a experiência é para vós, em particular. Quanto à cruz, é o sinal da fé.

P. Por que a fizestes em cor vermelha?
Resp. – Para vos pedir fé. Eu nada podia escrever, era muito longo. Dei a vós um sinal simbólico.

P. O vermelho é, pois, a cor que simboliza a fé?
Resp. – Certamente; é a representação do batismo de sangue.

Observação – A Srta. Huet não sabe inglês e o Espírito quis dar, assim, uma prova a mais de que seu pensamento era estranho à manifestação. Ele o fez espontaneamente e de boa vontade, mas é mais que provável que se tivessem pedido como prova ele não teria se prestado a isso. Sabe-se que os Espíritos não gostam de servir de instrumento visando experiências. Muitas vezes as provas mais patentes surgem quando menos se espera; e quando os Espíritos agem por sua iniciativa, freqüentemente dão mais do que se lhes teria pedido, seja porque desejam mostrar sua independência, seja porque, para a produção de certos fenômenos, seria necessário o concurso de circunstâncias que, nem sempre,nossa vontade é suficiente para as fazer nascer. Nunca seria demais repetir que os Espíritos têm livre-arbítrio e querem provar-nos que não se submetem aos nossos caprichos. Eis por que raramente acedem ao desejo da curiosidade.

Os fenômenos, seja qual for a sua natureza, jamais estão, de uma maneira certa, à nossa disposição, e ninguém poderia gabar-se de obtê-los à vontade e num dado momento. Quem os quiser observar deve resignar-se a esperá-los e, muitas vezes é, da parte dos Espíritos, uma prova para a perseverança do observador e do fim a que se propõe. Os Espíritos pouco se preocupam em divertir os curiosos e só se ligam de boa vontade às pessoas sérias, que provam vontade de instruir-se, para tanto fazendo o que for necessário, sem mercadejar seu esforço e seu tempo.

A produção simultânea de sinais em caracteres de cores diferentes é um fato extremamente curioso; contudo, não é mais sobrenatural que os outros. Podemos dar-nos conta desse fato lendo a teoria da escrita direta na Revista Espírita do mês de agosto de 1859. Com a explicação desaparece o maravilhoso, resultando num simples fenômeno que tem sua razão de ser nas leis gerais da Natureza, e no que poderíamos chamar a fisiologia dos Espíritos.

02 Encontros : Julho-RJ (1o. Encontro de Cultura e Pesquisa Espírita - XII Colóquio França-Brasil) E Agosto-SP (11o. ENLIHPE–Tema central: atuais pesquisas sobre reencarnação)

---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Jader Sampaio
Assunto: Ajuda na divulgação
Para: P.V.

Pedro,
Tudo bem?

Gostaria de pedir sua ajuda para a divulgação de dois eventos.

No final de agosto teremos o 11o. ENLIHPE. Ele acontecerá em São Paulo, no auditório da USE-SP em Santana. Este ano teremos grupos de trabalho que apresentarão sínteses das atuais pesquisas sobre reencarnação, que encontramos nos Periódicos Capes, e o Prof. Cosme Massi irá fazer uma conferência. Estou enviando em anexo nosso cartaz em arquivo png, com as demais informações para inscrição. Este evento está aberto ao grande público, com foco nos jovens espíritas universitários.


O segundo evento acontecerá mais cedo, de 31 de julho a 02 de agosto. É o 1o. Encontro de Cultura e Pesquisa Espírita - XII Colóquio França-Brasil. Ele reunirá membros do Conselho Espírita Internacional, especialmente os franceses, e professores franceses que estudaram o espiritismo, como Marion Aubrée, com estudiosos e professores brasileiros, como o Evandro Noleto Bezerra, Alexander Moreira-Almeida, Samuel Magalhães, Nadja do Couto Valle e Luciano Klein Filho, entre outros. Fiz uma chamada deste evento no Espiritismo Comentado no http://espiritismocomentado.blogspot.com.br/2015/06/i-encontro-da-cultura-e-pesquisa.html
O Encontro acontecerá na UERJ, no bairro Maracanã, e temos 900 lugares, ou seja, um belo desafio...


Você pode nos ajudar a divulgar em suas redes, na lista e no grupo que está frequentando?
Agradeço de antemão.
Um abraço
Jáder Sampaio

11 ENLIHPE

quarta-feira, 8 de julho de 2015

A Magia Da Atitude

amagiadaatitudeA Magia Da Atitude


Marcus Braga

Diante do guichê do Departamento de Trânsito, a Professora Universitária, a frente de volumosa fila, chama pelo gerente aos berros, indagando-o se sabe o preposto ser ela uma famosa pesquisadora, com muitos livros escritos, e que não pode perder ali seu precioso tempo.

Na delegacia, diante de um acidente com vítima não fatais, militar de alta patente clama por tratamento diferenciado frente a suas prerrogativas, no famoso “fiz por merecer”, em relação ao entregador de pizza envolvido na contenda.
Alto funcionário público, diante do posto de devoluções de um supermercado, invoca o gerente no famoso “você sabe com quem está falando?” e a discussão por pouco não termina em uma voz de prisão.
Abonado empresário, saindo de luxuoso shopping center, tromba em funcionário do estabelecimento e em fúria desmedida, ameaça buscar a supervisão para pedir a sua demissão, exalando sobre o funcionário impropérios.
Exemplos fictícios, muitas vezes ocultos, mas que se materializam com diversos atores nas páginas de jornais e nos comentários de corredor. Revelam uma cultura de hierarquias, de privilégios, de exceções e de tantas outras práticas que esquecem a transitoriedade da vida, em uma verdade que a reencarnação vem trazer a nós espíritas, de forma límpida e inconteste.
Invocamos exceções e submissões por conta de cargos e posses, movidos por sentimentos de insegurança e de orgulho, que nos fazem temer pela injustiça e pensar-nos com mais direitos que os outros, respectivamente, em uma lógica de grosserias, desrespeitos e opressão, esquecidas as muitas voltas na roda gigante da vida. O medo, nosso velho inimigo, nos faz reagir agressivamente... O orgulho, nosso companheiro de todas as horas, nos traz um sentimento de superioridade, a alimentar nossa insegurança. Aí está a raiz dessas atitudes.
Seres interdependentes, gregários, sociais, dependemos de nosso próximo. E mais, pela ótica cristã, temos o dever de amá-lo como a nós mesmos. Para além de uma discussão democrática, de cidadania, falamos de uma discussão de amor, de cristandade, na percepção, humilde e realista, da nossa vida social, seus inúmeros percalços e de que devemos contribuir para uma vida com urbanidade e não atribular a existência dos que nos cercam.
E isso vale para toda ordem de destaque e evidência, considerando, obviamente, que no movimento espírita não estamos livres dessas questões, diante do médium, do palestrante e do dirigente, transladando essa cultura patrimonialista, de personalismo, para a nossa prática religiosa, com hierarquias e endeusamentos.
Os diversos papéis que desempenhamos na vida terrena são provas, experiências de aprendizado, nos quais importam as nossas entregas, e a maneira que fazemo-las. Não valemos pelo que somos... Somos o que nós fazemos, e como fazemos, e nos importa o que isso reverte para um mundo melhor, e consequentemente, um espírito melhor. Lembrando de Kardec, não nos basta sermos bons e sim, fazer o bem!
André Luiz, na Obra Sinal Verde, falando das profissões, indica que “O essencial em seu êxito não é tanto aquilo que você distribui e sim a maneira pela qual você se decide a servir”, apontando a importância do que fazemos e do como isso se dá. Essa é a medida de Deus sobre nós....
Da mesma forma, o Livro dos Espíritos, na Pergunta 804, no estudo da Lei de Igualdade, aponta que “(...) O que um não faz, fá-lo outro. Assim é que cada qual tem seu papel útil a desempenhar(...)”, valorizando essa interdependência, na qual cada um tem a sua devida importância e merece respeito, na vida comum.
A despeito de todo sacrifício, justo e merecido, para galgarmos uma posição profissional, a doutrina espírita nos lembra que ali estamos para produzir o melhor, com as ferramentas que aquela posição nos oferta e que, aquela oportunidade de hoje contou com a colaboração de inúmeras pessoas, encarnadas e desencarnadas.
Faz-se necessário refletirmos essa nossa prática de alimentarmos modernas realezas individuais, entendendo que os cargos, as posses, as hierarquias, todos esses aspectos são ferramentas a viabilizar nossas entregas, no privilégio de ser útil, de servir ao próximo, fortalecendo a nossa melhoria como espíritos, na dinâmica da vida terrena, como espaço de aprendizado. Finda essa reencarnação, retornamos ao pó comum, como corpo, e à pátria espiritual, como espírito, carregando na nossa bagagem espiritual a grandeza de nossas atitudes.

29 de Junho de 2015 - Marcus Braga

* Publicado originalmente na Revista Cristã de Espiritismo

terça-feira, 7 de julho de 2015

Pesquisa só para espíritas – prazo final: 31/07/2015

---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Raphael Vivacqua Carneiro
Assunto: [Equipe] Pesquisa para Espíritas
Olá, amigos!
Faço parte de um grupo de discussão de pesquisadores espíritas. Um dos participantes elaborou o questionário de pesquisa abaixo, cujos resultados serão interessantes para conhecermos melhor o pensamento atual no meio espírita. Já preenchi as minhas respostas e convido os amigos a participarem também.
Abraços, Raphael
From: mailto:lihpe87@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, June 24, 2015 6:05 PM
To: lihpe87@yahoogrupos.com.br
Subject: [lihpe87] Pesquisa para Espíritas
Caros colegas espíritas,

Este e-mail é um convite para você participar de uma pesquisa para identificar as diversas maneiras de entender a doutrina espírita. Seu objetivo é obter dados para direcionar futuras ações de comunicação das instituições espíritas.
É muito importante a sua participação e dos espíritas de sua relação, se puder fazer a gentileza de convidá-los.
A pesquisa é anônima e para preenche-la você deve clicar no link abaixo que irá abrir um formulário eletrônico cedido pelo Google.

Link:
http://goo.gl/forms/sWvmbqbsBc

O prazo para preenchimento é até 31 de julho de 2015.
A pesquisa é independente e seus resultados serão oferecidos ao movimento espírita e publicados no endereço da internet: http://franzolim.blogspot.com.br/

Agradeço muito sua ajuda e por estar colaborando para melhor divulgar a doutrina no público espírita.

Permaneço à disposição para outros esclarecimentos.

Atenciosamente,

Ivan Franzolim
Escritor, pesquisador e orador espírita
Pós graduado em Marketing e Comunicação Social