terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Informativo Legal: Gravidez (Parte II - Método contraceptivo - Pilula do dia seguinte)

O que é a pílula anticoncepcional de emergência?

É um método utilizado para evitar uma gravidez indesejada após uma relação sexual desprotegida. A pílula anticoncepcional de emergência também é conhecida como pílula do dia seguinte.

Pode ser usada nas seguintes situações:

• Relação sexual sem uso de nenhum método anticoncepcional.
• Rompimento da camisinha.
• Em caso de deslocamento do diafragma, ou retirada antes de seis horas após a última relação sexual.
• Em caso de o DIU sair do lugar ou se for expulso.
• Falha no coito interrompido, com ejaculação na vagina ou na vulva.
• Uso incorreto do método da tabela ou do muco cervical.
• Esquecimento de tomar pílulas ou injetáveis.
• Nos casos de estupro.

A pílula anticoncepcional de emergência ajuda a diminuir o número de abortos provocados, na medida em que evita a gravidez não desejada.

A pílula anticoncepcional de emergência age impedindo ou retardando a ovulação e diminuindo a capacidade dos espermatozóides de fecundarem o óvulo.
A pílula anticoncepcional de emergência não é abortiva, porque ela não interrompe uma gravidez já estabelecida.

A pílula anticoncepcional de emergência não deve ser usada como método anticoncepcional de rotina, ou seja, substituindo um outro método anticoncepcional. Deve ser usada apenas em casos emergenciais, porque a dose de hormônio é grande.

A pílula anticoncepcional de emergência deve ser usada, no máximo, até cinco dias após a relação sexual desprotegida, tomando-se os dois comprimidos de uma só vez ou em duas doses (a primeira dose até cinco dias após a relação sexual e a segunda doze horas após a primeira). Quanto mais rápido a pílula for usada, maior a sua efi cácia para evitar uma gravidez indesejada.

A pílula anticoncepcional de emergência não protege de DST/HIV/AIDS. Use sempre camisinha.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Direitos sexuais, direitos reprodutivos e métodos anticoncepcionais / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Brasília : Ministério da Saúde, 2006.
52 p. color. – (Série F. Comunicação e Educação em Saúde) (Série Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos ; caderno nº 2)

Fonte: http://www.adolec.br/adolecfaq//index.php?action=artikel&cat=6&id=140&artlang=pt-br

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