sábado, 2 de abril de 2011

Notícia: "Baladas levam meninas ao fumo."

ISIS BRUM
LAÍS CATASSINI

A estudante Veridiana Lima tinha 13 anos quando experimentou seu primeiro cigarro, durante uma balada com amigas. “Desde então, nunca mais parei”, diz ela, seis anos depois. Nesses ambientes noturnos, o risco de uma menina paulistana começar a fumar aumenta 14 vezes. Já os meninos da cidade ficam oito vezes mais suscetíveis nessa mesma situação. (...).

Comentário:

O uso de drogas é um problema em todo o mundo. Atingem jovens e adultos desestabilizando famílias e a sociedade.

O termo droga é popularmente limitado às drogas ilícitas, mas não podemos esquecer de que o álcool e o cigarro, apesar de vendidos livremente, na maior parte dos países, causam vício de difícil reversão. (...)




"Baladas levam meninas ao fumo."

ISIS BRUM
LAÍS CATASSINI

A estudante Veridiana Lima tinha 13 anos quando experimentou seu primeiro cigarro, durante uma balada com amigas. “Desde então, nunca mais parei”, diz ela, seis anos depois. Nesses ambientes noturnos, o risco de uma menina paulistana começar a fumar aumenta 14 vezes. Já os meninos da cidade ficam oito vezes mais suscetíveis nessa mesma situação.

Os dados compõem o artigo Diferenças de gênero no consumo de tabaco entre adolescentes, publicado pela revista americana BMC Public Health e divulgados ontem no Brasil. Sua autora, a pesquisadora Zila Sanchez, do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), se baseou em entrevistas com 2.691 estudantes do ensino médio de 28 escolas particulares da capital, sendo 95% deles das classes A e B.

A pressão do grupo e a relação com a família interferiram no comportamento de Veridiana e na adesão ao vício da maioria dos jovens ouvidos pela pesquisa. “Estava com duas amigas na balada e outros amigos chegaram já oferecendo o cigarro. Meus pais fumam e, quando eu disse que estava fumando também, eles falaram: ‘ai, que decepção’” conta a menina. Entre as garotas que fumam, 76% vão a baladas ao menos uma vez por semana, índice que sobe para 83% para os rapazes.

De acordo com a pesquisa, a influência do grupo pesa ainda mais para os garotos. Entre as meninas, outro cenário chama a atenção: a relação entre o vício e a fragilidade emocional da adolescente, principalmente em relação aos vínculos familiares. Segundo o levantamento, 40% das entrevistadas que declararam ter fumado no último mês afirmaram que raramente recebem atenção dos pais. Já entre as que não fumaram nesse período, apenas 20% demonstraram essa insatisfação afetiva.

“O relacionamento familiar é fundamental para motivar não só o uso de cigarro, mas especialmente o de álcool, droga lícita, consumida cada vez mais cedo”, observa o médico herbiatra Maurício de Souza Lima, do Hospital das Clínicas de São Paulo (HC).

Para os meninos, a carência afetiva não aparece como fator de risco para o tabagismo. De acordo com Lima, para o adolescente, o cigarro, como as outras drogas, ajuda a se descontrair, a vencer a timidez. Ou seja: se torna um elemento de sociabilidade e também de bem-estar – já que a nicotina libera dopamina no cérebro, um hormônio ligado à sensação do prazer e da satisfação.

“Cada cigarro parece um escape”, define Stella Regina Martins, diretora do Programa de Atendimento ao Tabagista do Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod), órgão da Secretaria de Estado da Saúde. Segundo ela, resistir à sedução do tabaco nessa faixa etária é ainda mais difícil quando a indústria oferece cigarros com sabores e aromas. “Cada um deles equivale de três a cinco cigarros normais, em relação à quantidade de nicotina.”

Dependência psicológica

O estudo mostra ainda que a maioria dos jovens fuma apenas na balada e por isso não se considera viciada. “Eles acreditam que fumar só aos fins de semana, por exemplo, não faz mal algum”, afirma Zila. Na amostra da Unifesp, 14% dos estudantes ouvidos se declararam fumantes e, desses, 11% usam tabaco apenas aos sábados e domingos.

A boa notícia é que os fumantes temporários têm mais chances de reabilitação, já que há uma dependência “comportamental ou psicológica do cigarro, mantida pela força do grupo ou do hábito”, segundo Stella, do Cratod. “Com estímulo certo, param”, diz ela.

Fonte: http://blogs.estadao.com.br/jt-cidades/baladas-levam-meninas-ao-fumo/

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Comentário:

O uso de drogas é um problema em todo o mundo. Atingem jovens e adultos desestabilizando famílias e a sociedade.

O termo droga é popularmente limitado às drogas ilícitas, mas não podemos esquecer de que o álcool e o cigarro, apesar de vendidos livremente, na maior parte dos países, causam vício de difícil reversão.

Os jovens podem ficar viciados em fumar, em apenas uma tragada, e já é suficiente para fazer com que eles fiquem dependentes.

A pesquisa científica tem mostrado que muitos dos jovens fumantes foram influenciados a começar o hábito ao observar seus amigos e irmãos (ou irmãs) mais velhos fumarem. Da mesma forma, propagandas podem reforçar o hábito de fumar. As técnicas de marketing podem dar a impressão de que fumar seja uma norma aceitável socialmente.

Quanto mais cedo os adolescentes começam a fumar, maior é o risco de morrerem prematuramente de doença cardíaca, câncer no pulmão e enfisema (dilatação anormal dos espaços aéreos no pulmão). Se uma mulher grávida fuma, o desenvolvimento do cérebro e o peso do seu bebê são afetados.

No livro Medicina da Alma o autor espiritual Joseph Gleber, nos traz valiosa informação com relação ao tabaco, esclarecendo que é uma droga que envenena as reservas vitais, obstruindo os centros de força que as distribui. A ação do fumo obstrui os canais energéticos com repercussão no sistema circulatório e nervoso por disfunção dos chacras, prejudicando a saúde física e espiritual.

Ao acendemos um cigarro despretensiosamente para ficar mais relaxado, atraímos irmãozinhos que possuem as mesmas necessidades e vontades, é o que determina a lei de afinidade. Sabemos que os Espíritos ao desencarnarem, conservam os mesmos hábitos e necessidades, dependendo de sua condição evolutiva, até pelo próprio esforço consiga vencê-los.

Portanto, as enfermidades provocadas ou agravadas pelo vício, permanecerão em nosso corpo espiritual, por longos períodos após a morte, requerendo tratamento no plano espiritual e apenas serão sanadas em outra encarnação. Por um processo inverso, onde o perispírito lesado plasmará no novo corpo uma falha, uma fragilidade, pois o perispírito é que molda o corpo físico.

Quando um dependente do fumo resolve parar de fumar, ele passa por uma Síndrome de Abstinência, com sintomas leves de intensidade variável para cada pessoa.

Os sintomas iniciam-se algumas horas após a interrupção do uso e aumentam durante as doze primeiras horas, piorando durante o anoitecer. Dentre os mais frequentes, observam-se: irritabilidade; ansiedade; dificuldade de concentração; agitação; insônia; sentimento de hostilidade; cefaleia, indicação de dependência de nicotina, no entanto, estas alterações podem cessar em um mês, enquanto os sintomas psicológicos de compulsão pelo fumo podem persistir durante muitos meses.

O relacionamento familiar é fundamental, e a primeira atitude dos pais deve ser a atenção com seus filhos, orientando e estando alerta para evitar o contato com a droga. Ensiná-los a lidar com o convite dos amigos para iniciar ao tabagismo, não se enganar com desafios que nos levem a experimenta-los, prevenindo-os do prejuízo do tal consumo.

Na maioria dos lares, os pais e mães estão despreparados para enfrentar as dificuldades do trabalho educativo e acabam por tomar atitudes erradas, tanto na prevenção quanto na terapêutica, para corrigir os problemas que surgem. A maioria é muito benevolente em relação à conduta de seus filhos, influenciados pelo liberalismo nos dias atuais.

Esses jovens, vivenciando uma desestruturação familiar, acabam indo para o vício através da curiosidade, pressão dos amigos, busca de emoções diferentes. Devemos despertar para nossos filhos buscando conversar, estando disponível para convivência familiar,amando, dando apoio.

Nossos filhos são espíritos eternos, reencarnados em busca de renovação das próprias imperfeições, tendo no livre- arbítrio, recurso que deve aprimorar-se com os valores da educação.

Por: Marcia Leal Jek. Estuda o Espiritismo há mais de 25 anos e é trabalhadora do Centro Espírita Francisco de Assis, em Jacaraipe, Serra, ES.

Um comentário:

  1. Amados,

    amei passar por aqui, ja estou seguindo este blog. Vou leva-los para o meu. Adorei os temas.

    abraços fraterno de muita luz

    WWW.hospitalespiritualdomundo.blogspot.com

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