Flavio CroffiPara o TechTudo
Charlotte Wearing, de 16 anos, entrou em choque
quando viu que uma das fotos tiradas pelo seu iPad revelou uma aparição no
jardim da casa de sua família. A imagem mostra um homem com uma capa e um chapéu
entre os arbustos e possivelmente pode ser a primeira aparição ocorrida em uma
foto tirada por um dos tablets da Apple.
O misterioso homem, que foi apelidado de Jack,
visita a casa da família regularmente há cerca de quatro anos, de acordo com os
moradores da residência. A mãe de Charlotte, Gillian Wearing, disse que a garota
tirava a foto de um pombo no jardim, até fazer a descoberta que surpreendeu seus
pais. “Quando ela desceu as escadas, estava pálida e batendo na tela do iPad,
pois tinha capturado Jack em uma das fotos”, disse Gillian.
Charlotte disse que também já viu uma mulher em um
vestido azul segurando um bebê em sua casa, no ano passado. Sua mãe acredita que
eles estejam ligados ao “fantasma” Jack de alguma forma. “Eu fico preocupada com
ele, pois acredito que ele esteja em busca de sua esposa e filho. Acho que ele
deveria seguir em frente, mas gostaria muito de saber quem ele é e porque está
aqui”, completa a dona de casa.
Já a garota diz que preferia não ter visto o homem
nas fotos. “Eu não gosto… simplesmente não gosto”, diz.
Se Jack é um fantasma de verdade, não se sabe. O
certo é que muitos dos casos de aparições de fantasmas na tela do iPad são
armações, com imagens geradas por aplicativos disponíveis para download
justamente com esta finalidade.
Via Dailymail
Breno Henrique de Sousa* comenta
Fotografias Fantasmas
O fenômeno das fotografias fantasmas é tão antigo
quanto a existência de fotografias. Está amplamente registrado em obras, como a
Revista Espírita, de Allan Kardec. É importante saber que este tipo de fenômeno
é dos mais fáceis de reproduzir fraudulentamente ou de nos enganarmos,
confundindo algum fenômeno físico com algo espiritual. Antes de afirmar a
possibilidade de um fenômeno espiritual, é preciso excluir qualquer
possibilidade de um fenômeno físico. Isso só é possível com uma análise
especializada, como a de um fotógrafo profissional. Nesse artigo, você poderá
ver uma interessante comparação de fotografias estudadas por peritos e comparar
fraudes com fotografias legítimas:
À época de Kardec, esse tipo de fenômeno era mais
dificilmente fraudado, mas hoje, com os recursos informáticos, programas de
edição de imagens, encontramos facilmente pela internet muitas fotos “fantasma”,
burlas virtuais facilmente desmascaráveis. Dizemos isso para que todos fiquem
alerta ao investigar o assunto na internet, não se deixando enganar. Porém, se
existe a fraude, isso não faz com que o fenômeno não exista. Existe sim e temos
disso inúmeros exemplos. Existe, por exemplo, paranormais que são capazes de
fixar em uma película fotográfica, virgem e lacrada, uma imagem qualquer através
do poder de sua mente. Outras fotografias onde aparecem espíritos foram
registradas em um período que não havia recursos para montagens fotográficas tão
sofisticadas. Além do mais, foram analisadas por peritos que descartaram a
possibilidade de fraude. Em outros casos, aparece a imagem de algum familiar
desencarnado, imagem que não existia em nenhuma foto de quando ele estava
encarnado e que poderia ter sido usada para uma montagem.
A causa possível do fenômeno é de o aparelho
fotográfico registrar uma aparição ectoplásmica, ainda que fugidia, provocada
pelo espírito e possibilitada pela presença de um médium de efeito físico.
Existe também a possibilidade de interferência direta sobre o aparelho
fotográfico, registrando diretamente nele a aparição. Em ambos os casos,
trata-se de um fenômeno mediúnico de efeito físico, possível pela presença de um
médium que mesmo inconscientemente fornece ectoplasma para que os espíritos
realizem o fenômeno. O bom senso e a razão serão sempre as melhores ferramentas.
Como disse o espírito Erasto, é sempre melhor negar nove verdades que aceitar
uma mentira. Devemos investigar estes casos desapaixonadamente, tendo em vista o
compromisso ético da verdade.
* Breno Henrique de Sousa é paraibano de João Pessoa, graduado em
Ciências Agrárias e mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Universidade
Federal da Paraíba. Ambientalista e militante do movimento espírita paraibano há
mais de 10 anos, sendo articulista e expositor
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