sexta-feira, 24 de maio de 2013

Menino de 12 anos com QI superior a Einstein desenvolve sua própria teoria da relatividade

Menino de 12 anos com QI superior a Einstein desenvolve sua própria teoria da relatividade

por Ivanilton Quinto

Jacob Barnett é uma criança de 12 anos que tem um QI de 170 – maior do que Albert Einstein. Segundo seus professores, ele se encontra em um estágio tão avançado nos estudos que seus trabalhos são equivalentes a uma pesquisa de doutorado na Universidade de Indiana.

O menino-prodígio que aprendeu sozinho cálculo, álgebra, geometria e trigonometria em uma semana, presta tutoria aos colegas de faculdade depois do expediente.

Jacob Barnett está desenvolvendo sua própria teoria sobre como o universo surgiu, um projeto ambicioso que é na verdade a sua própria versão expandida da teoria da relatividade de Einstein.

Sua mãe Kristine Barnett disse que a princípio não tinha certeza se o filho estava falando abobrinhas ou genialidades, então resolveu enviar um vídeo com a sua teoria para o Instituto de Estudos Avançados de Astrofísica Indiana Star. Lá o professor Scott Tremaine – um especialista de renome mundial – confirmou a autenticidade da teoria de Jake.

Em um e-mail para a família, Tremaine escreveu: “Estou impressionado com seu interesse pela física e o quanto ele já aprendeu até agora”.

“A teoria em que ele está trabalhando envolve vários dos problemas mais difíceis em astrofísica e física teórica. Quem resolver esses problemas estará na fila para um Prêmio Nobel.”

Jacob foi diagnosticado com síndrome de Asperger, uma forma leve de autismo, desde tenra idade.

Seus pais ficaram preocupados, pois ele só começou a falar depois dos dois anos de idade. Suspeitavam de algum tipo de retardamento mental.

“Foi só quando ele começou a crescer que percebi o quão especial era o seu dom”, disse a mãe.

Ele enchia blocos de anotações de papel com desenhos de formas geométricas e cálculos complexos, antes de pegar canetas hidrográficas e escrever equações nas janelas.

Aos três anos de idade o menino resolveu sozinho um quebra-cabeças com 5.000 peças. Ele mesmo estudou um mapa rodoviário, recitando de cor todas as rodovias e prefixos de placas.

Com a idade de oito anos, Jacob havia deixado o ensino médio e passado a frequentar a classe avançada de astrofísica da Indiana University-Purdue University em Indianápolis.

Agora o menino vai receber status de pesquisador profissional, passando a ser remunerado pelos seus estudos.

Notícia publicada na Rotina Digital, em 30 de março de 2011.


Raphael Vivacqua Carneiro* comenta

De onde vem o talento excepcional do menino Jacob Barnett? “Toda vez que eu tento falar sobre matemática com qualquer um na minha família, eles simplesmente me fitam com olhar arregalado, sem expressão”, observa o menino-prodígio. A sua mãe reconhece: “Eu fiquei reprovada em matemática. Eu sei que esse dom não veio de mim”. A Sra. Barnett está com a razão: a genialidade não é hereditária. “O corpo deriva do corpo, mas o Espírito não procede do Espírito”, ensina o Espiritismo. Cada ser é uma individualidade. Cada alma que reencarna no seio de uma família carrega consigo uma história peculiar de muitas vidas, experiências próprias que lhe marcaram o caráter moral e a bagagem de conhecimento. Isso em geral é algo muito distinto entre cada membro familiar.

Os conhecimentos adquiridos em cada existência não mais se perdem. Durante uma nova reencarnação, os homens esquecem-se deles em parte, porém a intuição que deles conserva lhes auxilia o progresso. Isso explica as ideias inatas, as faculdades extraordinárias de certos indivíduos que parecem ter a intuição das línguas, do cálculo, das artes, etc. Mozart, aos 6 anos, já iniciava a sua primeira turnê musical pela Europa; aos 9 escreveu a sua primeira sinfonia; aos 12 a sua primeira ópera e aos 16 já havia criado 135 obras de todos os gêneros musicais. Leibnitz, aos 8 anos, sem ter tido mestre, já falava Latim e, aos 12, grego. Pascal aprendeu geometria sozinho; aos 11 anos descobriu um novo sistema geométrico; aos 12 escreveu um livro de física sobre acústica e, aos 17, um tratado sobre as seções cônicas. Hamilton aprendeu a falar hebraico aos 3 anos e, aos 13, já falava 13 línguas clássicas e modernas. “Donde querem que venham tais conhecimentos?”, instigam-nos os Espíritos. É “lembrança do passado, progresso anterior da alma, mas do qual ela não tem consciência”, explica o Espiritismo.

E quanto ao resto de nós, cujas faculdades inatas, em sua grande maioria, pouco escapam da mediocridade? Por acaso nunca fomos poetas, maestros, filósofos, em outras vidas? De fato, é possível que nunca tenhamos tido uma vivência destacada em nenhuma dessas áreas do intelecto. Contudo, o que dizer dos conhecimentos mais comuns? Por exemplo, por que temos de estudar a tabuada e aprender 2+2 novamente, a cada existência? A resposta a esta questão passa pela compreensão de certos mecanismos da memória humana. O grau de retenção de informações em nossa memória cerebral está ligado a vários estímulos: o interesse, a paixão da pessoa sobre determinado assunto faz com que sua atenção e concentração absorvam esse conhecimento com maior intensidade; a alta carga emocional associada à vivência de certos fatos faz com que eles permaneçam para sempre na memória; o uso repetitivo de uma informação reforça a sua retenção, assim como o desuso a enfraquece. Uma vez liberta do corpo pela desencarnação, a alma reterá as informações em sua memória com o mesmo grau de relevância com que elas tenham sido assimiladas. Se algum assunto não foi alvo de grande interesse, nem teve alta carga emocional associada, nem teve intensiva utilização, ficará relegado aos porões do subconsciente; não estará entranhado no ser espiritual, nem aflorará como conhecimento inato nas reencarnações seguintes. Possivelmente terá de ser reaprendido.

Outro mecanismo digno de nota é o que faculta a algumas áreas cerebrais serem desativadas ou reativadas, mediante estímulos. Este fenômeno pôde ser observado, por exemplo, quando o músico Herbert Vianna sofreu um acidente aéreo: ao sair do coma, ele conseguia falar inglês, mas não português. Somente após alguns dias recuperou a fala em sua língua nativa. Podemos fazer uma analogia deste mecanismo com o das faculdades intelectuais da alma, ao reencarnar. Explica a Doutrina Espírita que uma faculdade qualquer do Espírito pode permanecer adormecida numa determinada reencarnação, porque ele precisa e deseja exercitar outra, que nenhuma relação tenha com aquela. Fica então em estado latente, para reaparecer posteriormente. Por exemplo, suponhamos que um Espírito tenha habilidade genial para a música. Se esta faculdade aflorar naturalmente numa existência, isto certamente o tornará um artista famoso e rico no plano terreno. Entretanto, se ele deseja ter uma vida na modéstia material, para poder desenvolver mais a virtude da humildade e o afeto incondicional, pedirá que a sua faculdade especial seja adormecida durante aquela existência. Sendo assim, uma pessoa aparentemente desprovida de talentos pode, na verdade, estar ocultando temporariamente alguns de seus dons anteriormente conquistados.

De tempos em tempos, surgem no seio da Humanidade homens geniais que lhe dão um impulso; vêm depois, como instrumentos de Deus, os que têm autoridade e, nalguns anos, fazem-na adiantar-se de muitos séculos. Assim tem ocorrido em toda a história da Humanidade e mais acentuadamente na era contemporânea. Que seria de nós, sem as grandes criações e descobertas? Onde estaríamos, sem as obras da ciência, da filosofia, da arte, da religião? Não obstante todos os grandes feitos dos gênios da Humanidade, tenhamos sempre em mente que ninguém é perfeito. Mesmo esses grandes gênios, que estão entre nós para cumprir as suas missões de adiantamento da Humanidade, trazem consigo as suas fraquezas e necessidades. Ao mesmo tempo em que obram pelo progresso geral por meio de seus trabalhos excepcionais, também buscam progredir individualmente naquilo que lhes seja carente, tanto no campo do sentimento, como também do intelecto. Dessa forma, a sabedoria da Providência divina permite que todos nós, gênios ou medíocres, tenhamos oportunidade de ajudarmo-nos uns aos outros, naquilo de que um tenha privação e o outro, abundância.

* Raphael Vivacqua Carneiro é engenheiro e mestre em informática. É palestrante espírita e dirigente de grupo mediúnico em Vitória, Espírito Santo. É um dos fundadores do Espiritismo.net.

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