segunda-feira, 27 de julho de 2015

Livro em estudo: Nos Bastidores da Obsessão – Editora FEB – 1970 - A005 – Examinando a obsessão - 1ª parte - CONCLUSÃO

Livro em estudo: Nos Bastidores da Obsessão – Editora FEB - 1970

Autor: Espírito Manoel Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo Pereira Franco

A005 – Examinando a obsessão - 1ª parte

CONCLUSÃO

QUESTÕES PARA ESTUDO

1 – Segundo a conceituação de Allan Kardec, que é obsessão? Por quais espíritos é praticada, e o que os podem motivar?

Obsessão é a ação persistente que o desencarnado pode realizar em um encarnado. Nunca é praticada por espíritos elevados, mas apenas por espíritos atrasados, que querem impor sua vontade a todo custo. Os benfeitores, quando não são ouvidos, afastam-se, entregando à própria sorte o encarnado rebelde; no entanto, retornam sempre que este os procurem.

As causas das obsessões variam bastante: A) projetos de vingança do desencarnado sobre o reencarnado a partir de experiências pretéritas, B) o desejo de certos espíritos em tornar infelizes os outros, seja por inveja, ignorância, etc, C) o compartilhamento de vícios, D) a atenção que os espíritos infelizes dão às questões materiais, D) etc, etc. Em todas elas, há uma sintonia estabelecida entre os dois.

2 – "Não foram os médiuns, nem os espíritas que criaram os Espíritos." Somente médiuns ostensivos estão sujeitos à ação obsessiva? Se não, quem são estas pessoas mais susceptíveis à obsessão? Em que o estudo e a prática do espiritismo podem colaborar para o tratamento dos casos obsessivos?

Todos nós estamos sujeitos às obsessões nas suas diversas formas e causas, pois todos nós estamos mergulhados no mundo espiritual, no qual transitam continuamente os espíritos. Porém, evidentemente, os efeitos da obsessão poderão ser mais sentidos nos médiuns ostensivos, em consequência da própria faculdade mediúnica.

As pessoas mais susceptíveis de estabelecerem sintonia obsessiva serão aquelas que mais apresentarem os "plugues" para isso, quais sejam: as imperfeições morais, os vícios diversos, a desatenção com os compromissos espirituais.

O estudo do Espiritismo é um grande colaborador para o tratamento da problemática obsessiva, porquanto esclarece a situação, aparelhando o encarnado e o desencarnado para quebrarem as algemas obsessivas. Conforme esclarece, qualquer situação obsessiva se estabelece sobre a lei de afinidades, isto é, encarnado e desencarnado possuem pontos em comum, através dos quais um e outro sugerem pensamentos recíprocos e transferem energias deletérias; assim, desconstruindo estes pontos, por meio de variadas técnicas, a obsessão tomba, e ambos se libertam!

3 – Manoel Philomeno apresenta dois casos especiais de obsessão de encarnado para encarnado, nos períodos de desprendimento parcial pelo sono, e de encarnado para desencarnado, trazendo para este último as lembranças dolorosas da vida física. Comente e exemplifique estes dois casos obsessivos.

A partir dos estudos na literatura subsidiária, compreendemos hoje que a obsessão não se limita ao seu modo clássico, ou seja, desencarnado sobre encarnado, conforme a conceituação do Codificador. Ela pode possuir duas outras dinâmicas como afirmado acima. Poderemos encontrar a obsessão no polo encarnado/encarnado, por exemplo, nas relações doentias entre casais em desequilíbrio, entre pais e filhos em situação de guerra psíquica, no trabalho, nas igrejas, etc - todas elas estudadas, porém e de forma complementar, por outro prisma, pelas ciências Psicologia e Psiquiatria. Na outra forma, encarnado sobre desencarnado, poderemos identificá-lo, sobretudo, pela revolta do encarnado perante a desencarnação de um ente ou afeto querido. Este primeiro, devido à inconformação, emite pensamentos algemando o último nas teias da angústia e revolta.

Até o próximo estudo,

Sala Manoel Philomeno/CVDEE

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