terça-feira, 12 de julho de 2016

Livro em estudo: Nos Bastidores da Obsessão - CONCLUSÃO - A018 – Cap. 5 – Elucidações valiosas – Segunda Parte

Livro em estudo: Nos Bastidores da Obsessão – Editora FEB - 1970
Autor: Espírito Manoel Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo Pereira Franco

A018 – Cap. 5 – Elucidações valiosas – Segunda Parte
CONCLUSÃO
QUESTÕES PARA ESTUDO

1 – Dando continuidade aos trabalhos espirituais, parte dos benfeitores irá se descolar para o Anfiteatro levando Guilherme, o espírito obsessor. No entanto, ele se recusa a ir e não quer que os benfeitores também vão. Por quê?

Guilherme, embora estivesse vários anos na Espiritualidade, desconhecia a grandeza deste mundo. Até ali, imaginava, equivocadamente, que os maiores seriam exatamente os mesmos maiores na terra, ou seja, os que tinham falsos poderes mediante a violência... Ora, conhecera até ali a escravidão pelo ódio... Portanto, quando viu benfeitores, todos humildes e simples, dispostos a entrar no Anfiteatro e lá conversar diretamente com Dr. Teofratus tentou evitar, pois acreditou que seriam esmagados pelo poder do mago. Tal receio é exatamente a morte espiritual que Jesus e os amigos espirituais tanto comentam...

2 – “Verdadeiramente infeliz é aquele que não perdoa, não olvida o mal, não oferece oportunidade de redenção.” Comente a afirmação.

O perdão, diferentemente do que o senso comum pensa, não é sinônimo de impunidade, fraqueza e comodismo. O perdão, conforme os benfeitores ensinam, é a porta de libertação do ofendido e de reequilíbrio dos seres, sendo proferido somente por aquele que é forte para se mostrar superior à situação. O maior beneficiado do perdão é, sem dúvida, aquele que o faz. Quanto ao ofensor, as Leis de Causa e Efeito e Misericórdia atuarão para o completo reajuste, sem necessitar do concurso pessoal e vingativo do ofendido.

3 – Saturnino transfigura-se em benfeitor de Luz para convencer Guilherme a lhe acompanhar na excursão ao Anfiteatro, através de emocionantes palavras. O que podemos retirar de suas palavras e da forma como foram ditas para a nossa prática no diálogo com os desencarnados infelizes?

Podemos destacar alguns pontos importantes do diálogo entre Saturnino e Guilherme para transportá-los para nossa prática na conversa com os desencarnados:

A) Saturnino tratou Guilherme como um espírito adoecido do coração. Para isso, nem o acusou como fonte única de todo o sofrimento, nem lhe isentou das responsabilidades pessoais

B) utilizou-se de linguagem clara, franca e lógica, demonstrando as diretrizes evangélicas

C) procurou acolher o espírito perturbado, abrindo o coração para escutar e falar

D) demonstrou grandeza pessoal no diálogo, através da própria exemplificação e coragem

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário