domingo, 27 de agosto de 2017

Livro em estudo: Nos Bastidores da Obsessão - CONCLUSÃO - A039 – Cap. 16 – Compromissos redentores – Primeira Parte

Livro em estudo: Nos Bastidores da Obsessão – Editora FEB - 1970
Autor: Espírito Manoel Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo Pereira Franco

A039 – Cap. 16 – Compromissos redentores – Primeira Parte

CONCLUSÃO

QUESTÕES PARA ESTUDO

1 – Com base no que comenta Petitinga, qual a visão espírita a respeito do batismo, a que Jesus se sujeitou no início de sua missão evangélica?
A Doutrina Espírita não adota nem prescreve nenhum ritual, pois defende que toda relação do homem com a divindade (o "religare" da religião) se dá pelas bases do pensamento. Portanto, no perspectiva religiosa espírita, qualquer fórmula exterior é dispensável, e se torna perigosa quando tenta substituir o papel do pensamento.
Relativamente ao batismo, pregado por João Batista, primo de Jesus, este era realizado para simbolizar o arrependimento da criatura, que aconteceria quando tomava contato e consciência da mensagem evangélica, da qual Cristo era o Messias. Para o espiritismo, o batismo foi substituído pela reforma íntima, isto é, pelo esforço que o espírita faz em vencer suas más tendências e cultivar as virtudes cristãs.
Jesus se sujeitou ao batismo, conforme declara Petitinga, para marcar o início de sua missão evangélica. Naquele momento, segundo os Evangelhos, dos céus veio a mensagem que era ele o Messias esperado; portanto, as predições seriam cumpridas a partir dali.
Curiosamente, Jesus nunca batizou ninguém, e prescreveu um batismo de fogo, que, segundo a interpretação espírita, é o batismo das provas e expiações a que todas as criaturas estão submetidas.

2 – Qual o papel do Espiritismo no contexto de ser uma nova revelação espiritual?
Aquele predito por Jesus quando conosco esteve: o Consolador irá restabelecer tudo o que eu havia dito, porém esquecido pelos homens, e acrescentará novas coisas.
Com efeito, o Espiritismo tem executado os dois papéis com grande sabedoria! Tem, ao mesmo tempo em que recupera os ensinos de Jesus, mas despidos de dogmas e fórmulas, ensinado "novas coisas", isto é, coisas que sempre aconteceram, no entanto não eram compreendidas, devido à ignorância em que estava mergulhado o homem. Coisas, portanto, como: a vida espiritual, a possibilidade de comunicação entre o mundo espiritual e o material, a reencarnação, a Lei de Causa e Efeito, a Lei de Progresso, a pluralidade dos mundos habitados, etc.

3 – Segundo Petitinga, qual a posição da outra frente a celebração do casamento entre os espíritas? E qual a sua opinião?
Segundo Petitinga, sob a doutrina, não há nenhum ritual de celebração de casamento. Os noivos, se desejarem, poderiam fazer uma recepção íntima, na qual não deveria haver celebrante ou orador e que deveria ser feita na intimidade da residência.
Com efeito, o Espiritismo sempre tem mostrado que sob o rótulo espírita não deve haver nenhum ritual ou celebração. Logo, são descabidos rotulações tais como casamento espírita, ou velório espírita, etc.
Porém, isso não deve significar uma proibição aos espíritas de celebrarem suas festividades e datas especiais da maneira como se sentirem melhor. A doutrina não está aí para proibir e autorizar isso ou aquilo, mas sim orientar segundo as bases da Lei de Causa e Efeito.
Alberto Almeida, por exemplo, no livro A Arte do Reencontro, que trata do casamento e suas facetas, embora afirme o acima (que não há rituais espíritas), enaltece o papel de se celebrar os ritos de passagem: nascimento, datas especiais a cada um, aniversários, etc e o casamento! Tão fundamental é celebrar o casamento, que é uma data que marca a vida de qualquer pessoa, além de demarcar didaticamente um novo estado em que o casal se encontra: estabilidade, fidelidade, compromisso, etc.



Equipe Manoel Philomeno

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