Livro em
estudo: Grilhões Partidos – Editora LEAL - 1974
Autor:
Espírito Manoel Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo Pereira Franco
B010 – Capítulo 7 – Advertência e Esclarecimento
CONCLUSÃO
QUESTÕES PARA ESTUDO
1 – Quem era o Dr. Nilton Silva e como ele julgava o Espiritismo?
Dr. Nilton Silva era o médico responsável pela administração do hospital
psiquiátrico em que estava internada Ester. Segundo o narrador, era homem
judicioso e gentil. Porém, naquele dia em que recebeu as acusações improcedentes
do coronel Santamaria estava de mal humor. Relativamente ao Espiritismo,
dizia-se ateu e mantinha uma atitude de deboche e ironia para com as religiões.
Como em geral acontece com os incrédulos quanto ao Espiritismo, sejam ateus ou
dogmáticos, julgava os espíritas por místicos, supersticiosos, ignorantes e
finalmente loucos; porém, com toda certeza, nunca se aventurara a estudar os
fundamentos da doutrina.
2 – O que Rosângela propunha para o tratamento de Ester?
A enfermeira, conhecedora da problemática das obsessões, observou em
Ester não uma enferma psíquica comum, mas sim uma obsessa. Isto é, para além
das causas orgânicas da esquizofrenia, Rosângela observou que Ester estava sob
o jugo de terrível obsessão. Deste modo, ela tentou inutilmente propor ao casal
Santamaria que fizesse, de maneira complementar ao tratamento orgânico, o
espiritual em uma digna casa espírita.
3 – Por que encontramos pessoas que julgam o Espiritismo como o Dr.
Nilton Silva e o Coronel Santamaria? Que podemos fazer para modificar este
julgamento?
Encontramos pessoas como dr. Nilton Silva, ateu, e o Coronel Santamaria,
dogmático, devido ao orgulho de Academia, de que somente sua Ciência basta, e
religioso, de que somente sua religião tem a chave da salvação. No fundo, há
ignorância quanto aos fundamentos e aos objetivos do Espiritismo; como se
recusam a estudá-lo, esta ignorância nunca é vencida, e então não saem de suas
posições radicalistas.
O caminho para tentar mudar este preconceito é conversar, expor os
fundamentos espíritas, com inteligência e seriedade, a todos aqueles que se
permitirem ouvir; e também ser o exemplo vivo da mensagem que pretende revelar.
Pessoalmente, tenho alguma vivência com pessoas semelhantes ao Coronel
Santamaria! Isto é, por conhecerem a doutrina pela palavra alheia, sem o mínimo
discernimento, demonizavam o Espiritismo. No entanto, a partir do diálogo
fraterno e sempre espontâneo, a visão se transformava. Certamente, muitas não
se tornam espíritas, porém todas passam a compreender que a mensagem espírita
reafirma o cristianismo, que bebe da mesma fonte dos demais cristãos, o
Evangelho! Ao mesmo tempo, se sensibilizam para os fundamentos doutrinários:
reencarnação, mediunidade, Lei de Causa e Efeito, pluralidade de mundos
habitados, etc.
Equipe Manoel Philomeno
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