terça-feira, 2 de maio de 2017

Sexo livre, DST's e relacionamentos responsáveis

Sexo livre, DST's e relacionamentos responsáveis


Sexo

“O sexo se define, desse modo, por atributo não apenas respeitável mas profundamente santo da Natureza, exigindo educação e controle.
Através dele dimanam forças criativas, às quais devemos, na Terra, o instituto da reencarnação, o templo do lar, as bênçãos da família, as alegrias revitalizadoras do afeto e o tesouro inapreciável dos estímulos espirituais.” Emmanuel – Vida e sexo

“Ignorar o sexo em nossa edificação espiritual seria ignorar-nos.

Urge, no entanto, situá-lo a serviço do amor, sem que o amor se lhe subordine.”  Emmanuel – Religião dos Espíritos 



Sexo Livre


“Relações sexuais, no entanto, envolvem responsabilidade.

Homem ou mulher, adquirindo parceira ou parceiro para a conjunção afetiva, não conseguirá, sem dano a si mesmo, tão-somente pensar em si.” Emmanuel – Vida e sexo

“Conferir pretensa legitimidade às relações sexuais irresponsáveis seria tratar "consciências" qual se fossem "coisas", e se as próprias coisas, na condição de objetos, reclamam respeito, que se dirá do acatamento devido à consciência de cada um?” Emmanuel – Vida e sexo

“Uma terceira pessoa em qualquer compromisso sexual é uma dificuldade a superar, nós não podemos esquecer que a lesão sentimental é talvez mais importante de que uma lesão física.” Chico Xavier – Entender conversando






Doenças Sexualmente Transmissíveis


“As enfermidades fazem parte dos elementos necessários à evolução dos Espíritos da Terra – ainda planeta de provas e expiações. Podemos adquirir doenças que têm como causas as faltas praticadas em vidas passadas ou foram por nós adquiridas na atual existência, mediante nosso livre-arbítrio.

De uma forma ou de outra, temos, portanto, como exemplo, as doenças venéreas, que são, obviamente, transmitidas pelo ato sexual, embora não sejam fruto unicamente da relação sexual, propriamente dita, entre parceiros heterossexuais e homossexuais, mas também pelas carícias íntimas como o beijo e as relações transexuais.

Na atualidade, apesar do grande avanço das ciências médicas, dos medicamentos eficazes, dos médicos especializados e da assistência hospitalar, as doenças transmitidas pelo ato sexual estão em crescimento gradativo, a cada ano que passa. Os pesquisadores acreditam que este fato se deve a uma maior liberdade sexual que ocorre em virtude da liberação dos costumes, dos uso indiscriminado dos contraceptivos e pela troca freqüente de parceiros. Dentre estas, temos as manifestações poligâmicas, viciando o instinto sexual, lesando fatalmente as criaturas humanas, provocando inevitáveis enfermidades que atingem, de uma forma ou de outra, os campos físico, moral, psíquico e espiritual.

Dentre as enfermidades que avassalam a vida orgânica, as doenças venéreas são, apesar de tudo, menos danosas para as criaturas que as sofrem, se as compararmos às conseqüências desagradáveis e tormentosas das enfermidades radicadas na organização espiritual.” (Walter Barcelos, Sexo e evolução, 3. ed., p. 69-70). 


O Relacionamento Responsável 

O amor verdadeiro


“O amor real é expressão de maturidade, de firmeza de caráter, de coerência, de consciência de responsabilidade, que trabalham em favor dos envolvidos no sentimento que energiza, enriquecendo de aspirações pelo bom, pelo belo, pela felicidade. Envolve-se em ternura e não agride, sempre disposto a ceder, desde que do ato resulte o bem-estar para o ser amado. Rareia, como é natural, no período juvenil, que o tempo somente consolida mediante as experiências dos relacionamentos bem sucedidos.

Há jovens capazes de amar em profundidade, sem dúvida, por serem Espíritos experientes nas lutas evolutivas, encontrando-se em corpos novos, em desenvolvimento, porém investidos da capacidade vigorosa de sentir e entender.” (Joanna de Ângelis, Adolescência e vida, p. 45).

(Fonte:http://www.revistaautadesouza.com/index.php/artigos/ler/sexo-livre-dsts-e-relacionamentos-responsaveis/371)


E as festas? Podemos frequentá-las?

E as festas? Podemos frequentá-las?

O jovem espírita pode participar de festas?


“O mundo nos faz inúmeros convites e a juventude se anima a aceitar quase todos.

Até certo ponto, é valido conhecer de tudo, mas, sem de tudo fazer uso. Os lazeres são incontáveis, na pauta das atividades humanas. Porém, o comportamento deve pautar-se de bom senso, na escolha preferida.

Quando se forma grupos e companheiros, ouve-se de tudo. Às vezes, até o que não se quer ouvir. É como se fosse uma mesa posta: há alimentos de difícil digestão para uns, que não os devem, portanto, ingerir.

Assim são os assuntos. Eles são alimentos de todos os tipos. se ja conheceis um pouco das idéias de Jesus, já podes escolher o que a consciência pede. Ouvir, podes ouvir de tudo, mas guardar somente o que é bom.

As festinhas estimulas a alegria para todos que ali se reúnem. Podes ajudar os outros, mesmo nestes encontros festivos, cultivando a fraternidade e outros sentimentos elevados. São também um teste. Logo vão chegando a bebidas, vem a experimentação. O vício da bebida tem início no primeiro gole e, assim, o cigarro e as conversas improfícuas. Necessário não se deixar contaminar.

O mundo está caminhando para a perfeição, em todos os seus aspectos, e as almas se encontram empenhadas com ele. O objetivo é crescer, e quem não atenta ao processo fica para trás, embaraçado na própria inércia. A inexperiência do jovem deve buscar inspiração na vivência dos pais. Consulta-os, no que tange aos acontecimentos nas festas, se ainda não sabes discernir com segurança. Se algum conflito te impede de falar em casa, sempre conhecemos alguém que nos possa ouvir e nos falar ao certo.

Se és espírita, os livros são bons conselheiros, em todos os sentidos; busca-os nas horas de indecisões, que encontrarás o toque de compreensão para o que desejas saber.
A doutrina dos Espíritos tem a sagrada missão de fazer reviver o cristianismo, nos dias atuais, para orientar a humanidade. Divulguemo-la onde estivermos, sem o azinhavre do fanatismo.

As festinhas, sabemos, são momentos de descanso para o teu prolongado labor e os jovens têm necessidade destes encontros. A vida é convivência, é troca de experiência constantes.

Mesmo sendo jovem, não te esqueças da oração, todos os dias. Ela te ajuda a guiar os teus passos, onde quer que seja. Não queremos pedir demais, no que se refere à tua reforma. Sabemos que todas as mudanças são demoradas, e elas andam pelas mãos do tempo, força de Deus em toda a Criação. Brinca, meu filho, mas aprende a brincar, para que tenhas paz no coração e tranquilidade na consciência.”
Scheila, Chão de Rosas, 3..ed., p.152-155

Condutas Importantes

“Pudésseis, meus amigos, ter por única ocupação tornar felizes os outros! Quais as festas mundanas que podereis comparar às que celebrais quando, como representantes da Divindade, levais a alegria a essas famílias que da vida apenas conhecem as vicissitudes e as amarguras […].”
Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo, 124. ed., p.255

“Afastar-se de festas lamentáveis, como aquelas que assinalam a passagem do carnaval, inclusive as que se destaquem pelos excessos de gula, desregramento ou manifestações exteriores espetaculares. 
A verdadeira alegria não foge da temperança.”
André Luiz, Conduta espírita, 19.ed., p.129


(fonte:http://www.revistaautadesouza.com/index.php/artigos/ler/e-as-festas-podemos-frequenta-las/349)

Livro em estudo: Nos bastidores da obsessão - CONCLUSÃO - A030 – Cap. 11 – As agressões– Terceira Parte


Livro em estudo: Nos Bastidores da Obsessão – Editora FEB - 1970
Autor: Espírito Manoel Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo Pereira Franco

A030 – Cap. 11 – As agressões– Terceira Parte
CONCLUSÃO

QUESTÕES PARA ESTUDO

1 – De que modo os obsessores ainda estavam tentando prejudicar a família Soares e o grupo de trabalhas desobsessivos, através do Sr. Mateus?
Os obsessores, embora não tivessem conseguido "sucesso" na desencarnação do Sr. Mateus pela briga na Casa de Jogos, ainda não tinham desistido do seus planos infelizes. Buscavam, então, incutir pensamentos de vingança no pai de Mariana, através de provocações à sua honra pessoal e orgulho. Ele os escutava pois seu padrão espiritual se afiniza com as entidades inferiores. Dizia, assim, que tão logo recuperasse a saúde iria se vingar daquele que o prejudicou.
2 – No final do texto, há uma interessante ação dos espíritos infelizes para desestimular os trabalhos de evangelização: um senhor, mediunizado por uma entidade infeliz, tenta desacreditar as palavras de Petitinga, acusando-o sem merecimentos para expor o Evangelho. E tal ação é bastante comum nos trabalhos espíritos, principalmente, no Culto do Evangelho no Lar, junto com a família do trabalhador, nas atividades fraternas do Centro, nas reuniões administrativas, etc, etc. Como Petitinga se comportou? Qual pode ser o interesse dos espíritos obsessores com tais ações?
Petitinga se comportou com humildade e dignidade diante das acusações do obsessor. Foi humilde porque reconheceu as próprias imperfeições, e deste modo afastou qualquer pensamento de homem especial e vaidoso, superior aos demais que lhe assistiam. E foi digno porque, embora confessasse seus erros, não se negou ao trabalho, justificando uma possível ociosidade às suas imperfeições!
Como os obsessores conhecem a fundo nossa predileção pelo posição de vítimas e pelo desculpismo, ao tentarmos justificaticar a ociosidade com nossas imperfeições morais, procuram meios de nos acusar durante as atividades fraternas e assim nos afastar delas - no Culto no lar junto com a família, nas reflexões evangélicas, nas atividades de caridade, etc.
Conforme os espíritos ensinam, no nosso mundo ainda não há espíritos perfeitos! Somos todos mais ou menos cheios de erros! Deste modo, este reconhecimento não poder ser motivo para a inação - como agiria o vaidoso e o egoísta - mas sim como combustível para mais trabalhar!


Equipe Manoel Philomeno

segunda-feira, 1 de maio de 2017

Casal acusado de bruxaria é queimado vivo na Índia

O fogo foi ateado por uma multidão de pessoas, que amarraram o casal a um poste após espancá-lo
Por EFE
 
Nova Délhi — Um multidão ateou fogo e assassinou um casal que era acusado de praticar bruxaria e levar azar a sua família em uma aldeia no estado de Telangana, no sul da Índia, informou nesta sexta-feira à Agência Efe uma fonte policial.
O fato aconteceu na tarde de quinta-feira em Dubbaka quando a multidão pegou o casal, amarrou o mesmo em um poste elétrico e após espancá-lo, lançou querosene e ateou fogo, afirmou o inspetor da estação de polícia da área, B. Srinivas.
Segundo o agente, foi uma filha do casal que chamou a polícia e denunciou o ataque, afirmando que dois irmãos de seu pai, que o acusavam de praticar magia negra e levar azar à família, tinham participado do linchamento.
Quando a polícia chegou ao local, levou o casal ainda com vida ao hospital, mas com “mais de 90% dos corpos com queimaduras”, os médicos não conseguiram salvá-lo, explicou Srinivas.
A polícia investiga entre 9 e 10 pessoas que podem ter participado do fato e já foi apresentada denúncias contra 5 delas, entre as quais estão os irmãos do morto, acusados de assassinato, explicou o agente.
“Planejamos prendê-los hoje e os colocaremos à disposição do juiz amanhã”, concluiu Srinivas.
Os assassinatos por acusações de bruxaria são frequentes no gigante asiático, onde ocorreram desde 2001 mais de 2 mil mortes relacionadas com esta prática.
Segundo os últimos dados do NCRB, durante 2015 houve 135 assassinatos relacionados com magia negra na Índia, sendo Jharkand (nordeste) com 32 casos o estado indiano mais afetado, enquanto em Telangana aconteceu um caso.
Notícia publicada na Revista Exame, em 7 de abril de 2017.

Claudio Conti* comenta

Uma das mais tenebrosas épocas da humanidade foi o período da Inquisição, durante a qual milhares de pessoas foram torturadas e mortas em decorrência de crendices e interesses de instituições religiosas.
Durante este período, pessoas eram acusadas de bruxaria e, por isso, eram-lhes impostas grandes crueldades até obterem uma confissão, o que, invariavelmente ocorria  como forma de por fim ao sofrimento com a morte, isto caso o acusado não viesse a falecer em decorrência da tortura.
O espírito, em suas várias encarnações na Terra, traz, em seu acervo mental, memórias desta época e que podem aflorar em decorrência de algum estímulo. Portanto, podemos dizer que o medo de “bruxarias” é atávico e, da mesma forma, a reação diante do estímulo específico, isto é, a suspeita de atividade relacionada com bruxaria.
Em decorrência dos processos reencarnatórios, não se pode afirmar que o relatado na reportagem em análise esteja relacionado com espíritos pouco evoluídos ou rudimentares, pois, caso o espírito ainda traga os efeitos de atividades equivocadas de forma intensa, poderá encarnar em local adequado para o expurgo. Diante da situação propícia para se regenerar e aprender, poderá ocorrer o contrário, isto é, ceder aos seu comportamento equivocado e repetir os atos.
Há algum tempo, foi noticiado, aqui no Brasil, mais especificamente no Rio de Janeiro, que pessoas ligadas a determinada vertente religiosa expulsavam da comunidade moradores ligados a outra vertente considerada inadequada ou de ligações “demoníacas”. Portanto, não se trata do local em que ocorre, mas do entendimento e reação a atavismos que precisam ser trabalhados pelas religiões.
Enquanto os líderes religiosos não se posicionarem contrários a este tipo de comportamento, crendo que o medo infundido mantém os fiéis ligados a estas vertentes religiosas, eventos como estes continuarão ocorrendo.
Quando questionado sobre a religião que professava, Dalai Lama, o líder do Budismo Tibetano, respondeu: “Minha religião é o amor”. Vemos a postura que todo líder ou represente de cunho religioso ou moral deve ter.
Este é o ponto capital que todos deveriam se ater, vivenciar o amor e respeito pelo próximo.
 
* Claudio Conti é graduado em Química, mestre e doutor em Engenharia Nuclear e integra o quadro de profissionais do Instituto de Radioproteção e Dosimetria - CNEN. Na área espírita, participa como instrutor em cursos sobre as obras básicas, mediunidade e correlação entre ciência e Espiritismo, é conferencista em palestras e seminários, além de ser médium psicógrafo e psicofônico (principalmente). Detalhes no site www.ccconti.com

Espiritirinha... O consolador


Espiritirinha... O ateu (pesadelo)


domingo, 30 de abril de 2017

Método que provê cura por conexão com universo ganha adeptos no AM

Desenvolvida nos Estados Unidos, 'cura' é baseada na medicina quântica. Prática reordenada frequências eletromagnéticas para o corpo.
Ive Rylo
Do G1 AM
Não é um tratamento, mas carrega a promessa de conduzir à cura. Levar pessoas de volta ao estado natural de saúde física, mental e emocional é a proposta da "cura reconectiva". O método baseado na medicina quântica foi desenvolvido pelo médico quiroprático Eric Pearl há 20 anos e tem ganhado adeptos no Amazonas. "É uma tecnologia que você pode usar para curar seus pacientes, as pessoas a sua volta e a si mesmo", disse o praticante da "cura", Walter Neto.
Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), síndrome do pânico, ansiedade, pessoas com déficit de atenção, autismo e doenças ditas como "não tratáveis" fazem parte da lista de doenças que foram curadas ou que apresentaram significativa melhora após pacientes se submeterem à cura reconectiva.
O método consiste em reordenar as frequências do universo por meio das mãos e as redirecionar de volta para o corpo e consciência. A partir desta interação entre praticante e paciente, os adeptos da "cura" afirmam que as pessoas conseguem se reconectar com sua essência verdadeira, que inclui, entre outras coisas, o estado pleno de saúde.
"O pensamento é de que todo estado de doença surge a partir de um estado de desconexão, seja ele em qual nível for. (...) A cura reconectiva não substitui um tratamento médico, não dispensa uso de medicamento. Não vem negar a fé e nem a ciência. É como se ela pegasse na mão de cada uma e dissesse 'vamos trabalhar juntos'", explicou Neto, que pratica o método desde 2015.
Walter Neto estudava medicina nos Estados Unidos, quando passou a se interessar por uma vertente da área ainda em exploração: a medicina quântica. Em outubro de 2015 ele participou de um curso ministrado por Eric Pearl e iniciou a prática no Amazonas.
"Quando senti as frequências nas minhas mãos no seminário, eu percebi que isso já fazia parte de mim, que não era uma coisa que eu estava aprendendo. É como se a gente já soubesse, como se tivesse se lembrando como fazer", recordou.
O desenvolvedor da "cura" é o norte americano Eric Pearl, doutor em Quiroprática formado pelo Colégio de Quiroprática de Cleveland, Los Angeles. O médico desenvolveu um trabalho dentro da medicina quântica e escreveu o livro "A Reconexão: Cura os outros, cura-te a ti mesmo", que relata a existência de energias que ligam o planeta Terra ao ser humano e ao Universo.

A cura

Em 20 anos de estudos e práticas, há registros de resultados positivos em pacientes com todo o tipo de doenças físicas, mentais e emocionais. Segundo o praticante Walter Neto, pacientes com câncer são os que mais buscam pelo método.
"Há casos de pessoas que tinham dificuldades para andar e conseguiram após sessões de cura reconectiva. Um dos casos mais marcantes foi de um garotinho, de 4 anos, que tinha um tipo de paralisia e nunca tinha andado. Após a primeira sessão junto com Eric, ele sentou e na terceira deu os primeiros passos. Tudo isso está documentado", disse Walter Neto.
Segundo Neto, o processo de cura vem de dentro. Ao receber as ondas, o paciente é quem define a forma como a energia irá agir. Em outras palavras, é a própria pessoa quem tem a capacidade de se curar, segundo afirma Walter Neto.
"Se você está com uma doença em fase terminal ou com o joelho inchado, eu vou interagir da mesma forma, porque não sou eu o curador, são as frequências. Quem vai tomar a decisão do que vai ser curado é você. O teu corpo tem uma inteligência chamada 'inata' e ela sabe exatamente o que fazer com esta energia, com estas frequências. Esta mesma inteligência controla o nosso coração, por exemplo", explicou.
O método também não depende da fé do paciente para funcionar. "Independente de acreditar ou não, a cura acontece, a decisão não é dela, é do 'eu superior' dela", contou.

Como funciona

Cada sessão dura cerca de 30 minutos, mas isso fica a critério de cada praticante, bem como a quantidade de sessões necessárias para alcançar a cura. O tratamento é indolor, sem toques e pode ser feito presencialmente ou a distância. "A mesma intensidade das frequências que tenho presencialmente, é igual as que tenho a distância, não muda", salientou Walter.
Há mais de um ano praticando a "cura reconectiva", Walter explicou que, ao receber o magnetismo, sente como se estivesse manipulando cordas. "Quando eu estou fazendo, eu percebo cordas no corpo da pessoa e eu vou puxando. Conforme eu me distancio, elas ficam mais intensas. A pessoa percebe com mais intensidade", disse.
Já o paciente pode reagir de diferentes maneiras. Alguns sentem o corpo e os olhos vibrarem, por exemplo. "A pessoa passa muitas vezes a acessar outras dimensões. Na minha primeira sessão, eu senti cheiro forte de perfume de flores. Muita gente chora, é como se pudéssemos visitar a nossa essência verdadeiramente, de estar na fonte, fora do mar que é a Terra, das questões terrenas. Estamos mais em contato com nosso 'eu verdadeiro'", contou.
Notícia publicada no Portal G1, em 5 de fevereiro de 2017.

Marcia Leal Jek* comenta

A denominação dada de cura “reconectiva” ou “reconexão”, nada mais é do que o passe.
A mentora espiritual Joanna de Ângelis, no livro "Florações Evangélicas", afirma, referindo-se à aplicação do passe:
"Recorre aos recursos espíritas; ora, e ora sempre, para adquirires resistência contra o mal que infelizmente ainda reside em nós; permuta conversação enobrecida, pois que as boas palavras renovam as disposições espirituais; utiliza recurso do passe socorrista, rearticulando as forças em desalinho; sorve um vaso de água fluidificada, restaurando a harmonia das células em desajustamento e, sobretudo, realiza o bom serviço."
O passe é praticado desde a mais remota antiguidade; é o mesmo que Jesus utilizou em seus processos de cura relatados nos Evangelhos; o mesmo passe que todas as casas espíritas, através de seus desinteressados trabalhadores, distribuem e aplicam aos seus visitantes.
A diferença entre o passe dado nas câmaras e o passe ministrado nas chamadas reuniões de fluidoterapia está na intensidade, na duração, mas o mecanismo é o mesmo.
Emmanuel, pela psicografia de Francisco Cândido Xavier, no livro O Consolador, diz na questão 98:
98 — Nos processos de cura, como deveremos compreender o passe?
— Assim como a transfusão de sangue representa uma renovação das forças físicas, o passe é uma transfusão de energias psíquicas, com a diferença de que os recursos orgânicos são retirados de um reservatório limitado, e os elementos psíquicos o são do reservatório ilimitado das forças espirituais.
E continua na questão 99:
99 — Como deve ser recebido e dado o passe?
— O passe poderá obedecer à fórmula que forneça maior porcentagem de confiança, não só a quem o dá como a quem o recebe. Devemos esclarecer, todavia, que o passe é a transmissão de uma força psíquica e espiritual, dispensando qualquer contato físico na sua aplicação.
A busca pela saúde é muito natural. Todos nós queremos estar cada vez mais íntegros em nosso bem-estar e saúde de uma maneira geral. Faz parte inclusive de nosso instinto de sobrevivência.
 
* Marcia Leal Jek é espírita e colaboradora do Espiritismo.net.