sábado, 24 de maio de 2014

Estudo dirigido: O Evangelho segundo o Espiritismo

 

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EESE – Cap. IV – Itens 8 a 11
Tema:  Ressurreição e reencarnação (continuação)
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A - Texto de Apoio:

8. Para se apanhar o verdadeiro sentido dessas palavras, cumpre também se atente na significação do termo água que ali não fora empregado na acepção que lhe é própria.

Muito imperfeitos eram os conhecimentos dos antigos sobre as ciências físicas. Eles acreditavam que a Terra saíra das águas e, por isso, consideravam a água como elemento gerador absoluto. Assim é que na Gênese se lê: "O Espírito de Deus era levado sobre as águas; flutuava sobre as águas; - Que o firmamento seja feito no meio das águas; - Que as águas que estão debaixo do céu se reúnam em um só lugar e que apareça o elemento árido; -Que as águas produzam animais vivos que nadem na água e pássaros que voem sobre a terra e sob o firmamento."

Segundo essa crença, a água se tornara o símbolo da natureza material, como o Espírito era o da natureza inteligente. Estas palavras: "Se o homem não renasce da água e do Espírito, ou em água e em Espírito", significam pois: "Se o homem não renasce com seu corpo e sua alma." E nesse sentido que a principio as compreenderam.

Tal interpretação se justifica, aliás, por estas outras palavras: O que é nascido da carne é carne e o que é nascido do Espírito é Espírito. Jesus estabelece aí uma distinção positiva entre o Espírito e o corpo. O que é nascido da carne é carne indica claramente que o corpo procede do corpo e que o Espírito independe deste.

9. O Espírito sopra onde quer; ouves-lhe a voz, mas não sabes nem donde ele vem, nem para onde vai: pode-se entender que se trata do Espírito de Deus, que dá vida a quem ele quer, ou da alma do homem. Nesta última acepção - "não sabes donde ele vem, nem para onde vai - significa que ninguém sabe o que foi, nem o que será o Espírito. Se o Espírito, ou alma, fosse criado ao mesmo tempo que o corpo, saber-se-ia donde ele veio, pois que se lhe conheceria o começo. Como quer que seja, essa passagem consagra o princípio da preexistência da alma e, por conseguinte, o da pluralidade das existências.

10. Ora, desde o tempo de João Batista até o presente, o reino dos céus é tomado pela violência e são os violentos que o arrebatam; - pois que assim o profetizaram todos os profetas até João, e também a lei. - Se quiserdes compreender o que vos digo, ele mesmo é o EIias que há de vir. - Ouça-o aquele que tiver ouvidos de ouvir. (S. MATEUS, cap. XI, vv. 12 a 15.)

11. Se o princípio da reencarnação, conforme se acha expresso em S. João, podia, a rigor, ser interpretado em sentido puramente místico, o mesmo já não acontece com esta passagem de S. Mateus, que não permite equívoco: ELE MESMO é o Elias que há de vir. Não há aí figura, nem alegoria: é uma afirmação positiva. -"Desde o tempo de João Batista até o presente o reino dos céus é tomado pela violência." Que significam essas palavras, uma vez que João Batista ainda vivia naquele momento? Jesus as explica, dizendo: "Se quiserdes compreender o que digo, ele mesmo é o Elias que há de vir." Ora, sendo João o próprio Elias, Jesus alude à época em que João vivia com o nome de Elias. "Até ao presente o reino dos céus é tomado pela violência": outra alusão à violência da lei moisaica, que ordenava o extermínio dos infiéis, para que os demais ganhassem a Terra Prometida, Paraíso dos hebreus, ao passo que, segundo a nova lei, o céu se ganha pela caridade e pela brandura.

E acrescentou: Ouça aquele que tiver ouvidos de ouvir. Essas palavras, que Jesus tanto repetiu, claramente dizem que nem todos estavam em condições de compreender certas verdades.

B - Questões para estudo e diálogo virtual:

1 – No texto, qual o significado do termo “água”?

2 – Por que era muito comum a frase de Jesus: “Ouça aquele que tiver ouvidos de ouvir?

3 – Extraia do texto acima a frase ou parágrafo que mais gostou e justifique.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

E, aí! Já leu?!

açaoreaçaoTítulo: Ação e Reação

Espírito: André Luiz

Médium: Francisco Cândido Xavier     

Sinopse: Descreve as regiões inferiores da esfera espiritual, objetivando mostrar o sofrimento a que se projeta a consciência culpada, após a morte do corpo físico. Através de 20 capítulos, apresenta estudos de casos reais, oferecendo orientações sobre assuntos como: débito aliviado; lei de causa-e-efeito; preparativos para a reencarnação; resgates coletivos e valor da oração. Enfatiza a importância da reencarnação como estágio sagrado de recapitulações das experiências, demostrando que as possibilidades de hoje vinculam a alma às sombras de ontem, "exigindo trabalho infatigável no bem, para a construção do amanhã, sobre as bases redentoras ao Cristo ".

Revista Espírita: O Exemplo é o mais poderoso agente de propagação

Junho, 1869

(SOCIEDADE DE PARIS, SESSÃO DE 30 DE ABRIL DE 1869)

Venho esta noite, meus amigos, falar-vos por alguns instantes. Na ultima sessão não respondi; estava ocupado alhures. Nossos trabalhos como Espíritos são muito mais extensos do que podeis supor e os instrumentos de nossos pensamentos nem sempre estão disponíveis. Tenho ainda alguns conselhos a dar-vos sobre a marcha que deveis seguir perante o publico, com o fito de fazer progredir a obra a que devotei minha vida corporal, e cujo aperfeiçoamento acompanho na erraticidade.
O que vos aconselho antes de mais nada e sobretudo, e a tolerância, a afeição, a simpatia de uns para com os outros e também para com os incrédulos.
Quando vedes um cego na rua, vosso primeiro sentimento e a compaixão. Que assim seja também para os vossos irmãos cujos olhos estão fechados e velados pelas trevas da ignorância ou da incredulidade. Lamentai-os, em vez de os censurar. Por vossa doçura, mostrai vossa resignação para suportar os males desta vida, vossa humildade em meio as satisfações, vantagens e alegrias que Deus vos envia; mostrai que há em vos um principio superior, uma alma obediente a lei, a uma verdade também superior: o Espiritismo.
As brochuras, os jornais, os livros, as publicações de toda a espécie são meios poderosos de introduzir a luz por toda a parte, mas o mais seguro, o mais intimo e o mais accessível a todos e o exemplo da caridade, a doçura e o amor.
Agradeço a Sociedade por ajudar aos verdadeiros infortúnios que lhe são indicados. Eis o bom Espiritismo, eis a verdadeira fraternidade. Ser irmãos: e ter os mesmos interesses, os mesmos pensamentos, o mesmo coração!
Espíritas, sois todos irmãos na mais santa acepção do termo. Pedindo que vos ameis uns aos outros, limito-me a lembrar a divina palavra daquele que, há mil e oitocentos anos, pela primeira vez trouxe a Terra o germe da igualdade. Segui a sua lei: ela e a vossa. Nada mais fiz do que tornar mais palpáveis alguns de seus ensinamentos. Obscuro operário daquele mestre, daquele Espírito superior emanado da fonte de luz, refleti essa luz como o verme luzidio reflete a claridade de uma estrela. Mas a estrela brilha nos céus e o verme luzidio brilha na terra, nas trevas. Tal e a diferença.
Continuai as tradições que vos deixei ao partir.
Que o mais perfeito acordo, a maior simpatia, a mais sincera abnegação reinem no seio da Comissão. Espero que ela saiba cumprir com honra, fidelidade e consciência o mandato que lhe e confiado.
Ah ! quando todos os homens compreenderem tudo o que encerram as palavras amor e caridade, na Terra não haverá mais soldados nem inimigos; só haverá irmãos; não haverá mais olhares torvos e irritados; só haverá frontes inclinadas para Deus!
Ate logo, caros amigos, e ainda obrigado, em nome daquele que não esquece o copo d'água e o óbolo da viúva.

Allan Kardec 

(Transcrito da Revista Espirita de 1869, publicada pela EDICEL, traducao de Julio Abreu Filho)

E, aí! Já viu?!

SE FOSSE VERDADE

Título Original: Just Like Heaven
Ano: 2005
Gênero:Comédia/Romance

E Se Fosse Verdade... (Just Like Heaven) é foi lançado nos Estados Unidos no dia 16 de Setembro de 2005. Foi filmado em San Francisco. O filme é baseado no livro "If Only It Were True" (Se apenas isso fosse verdade...), de Marc Levy.

Sinopse:Elizabeth é uma estagiária de um hospital em São Francisco que dedicou toda a sua vida ao trabalho, sempre esperando para ser efetivada. Porém, exatamente na noite em que recebe a notícia pela qual aguardou a vida toda, ela sofre um grave acidente. Semanas depois, Elizabeth está de volta ao seu apartamento...mas agora é um fantasma, e nem desconfia da sua condição. O local está habitado pelo arquiteto David (Mark Ruffalo) que se assusta ao ver aquele "espírito" reclamando sua casa. Depois de muito estranhamento entre os dois, a dupla decide unir forças para descobrir o que exatamente aconteceu com Elizabeth. E ambos acabam percebendo que os caminhos do amor e do destino podem ser os mais impossíveis e impensáveis.

Comédia romântica, com classificação livre, este filme apresenta de forma clara, simples e bem-humorada o início do processo de desligamento do espírito por ocasião da desencarnação. Chamamos a atenção para o fato de que a proposta do filme não é mostrar a morte através da visão espírita, mas resultou numa produção rica de ensinamentos que encontram fundamentos abordados na doutrina espírita.

http://www.redeamigoespirita.com.br/group/filmesespritaseespiritualistas/forum/topics/e-se-fosse-verdade

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Mural reflexivo: A arte do amor.

muralreflexivo1A ARTE DO AMOR

        Comunicação, a arte de falar um com o outro, dizer o que sentimos e pretendemos, falando com clareza, ouvir o que o outro fala, deixá-lo certo de que estamos ouvindo é, sem sombra de dúvida, a habilidade mais essencial para a criação e a manutenção de um relacionamento amoroso.
        A afirmativa é de Leo Buscaglia, professor de uma Universidade da Califórnia.
        Ele diz que o mais alto nível da comunicação é o não verbal. O que quer dizer: se você ama, mostre isto em atitudes. Faça coisas amorosas para o outro. Seja atencioso. Coloque os seus sentimentos na prática.
        Faça aquela comida favorita. Mande flores. Lembre-se dos aniversários. Crie os seus próprios feriados de amor. Não espere pelo Dia dos Namorados.
        E ele relaciona alguns pontos importantes para que uma relação a dois se aprofunde e se agigante, vencendo os dias, os meses e os anos.
        Diga sempre ao outro que o ama, através de suas palavras, suas atitudes e seus gestos. Não pense que o seu par já sabe disso. Ele precisa desta afirmação.
        Cumprimente sempre o seu amor pelos trabalhos bem-feitos. Não o deprecie. Dê o seu apoio quando ele falhar. Pense que tudo o que ele faz por você, não o faz por obrigação. E estímulo e elogio asseguram que ele vai repetir a dose.
        Quando você se sentir solitário, incompreendido, deixe-o saber. Ele se sentirá mais forte por reconhecer que tem forças para confortar você.
        Afinal, os sentimentos, quando não externados, podem ser destrutivos. Lembre que, apesar de amá-lo, o outro ainda não pode ler a sua mente. Não se feche em si mesmo.
        Expresse sentimentos e pensamentos de alegria. Eles dão vida ao relacionamento. É maravilhoso celebrar dias comuns, datas pessoais, como o primeiro encontro, o primeiro olhar, o dia da reconciliação depois de um breve desentendimento.
        Dê presentes de amor sem motivo. Ouça a sua própria voz a falar de sua felicidade.
        Diga ao seu amor que ele é uma pessoa especial. Não deprecie os sentimentos dele. O que ele sente ou vê é sua experiência pessoal, portanto, importante e real.
        Abrace sempre. A comunicação de amor não verbal revitaliza a relação.
       Respeite o silêncio do seu companheiro. Momentos de quietude também fazem parte das necessidades espirituais de cada um.
       Finalmente, deixe que os outros saibam que você valoriza a quem ama, pois é bom partilhar as alegrias de um saudável relacionamento com os outros.
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        É possível que você esteja pensando que todas essas ideias não são realmente necessárias entre pessoas que se amam. Elas acontecem de forma espontânea.
        Mas, nem tanto. Nem sempre. São esses vários aspectos da comunicação que constituem o alicerce de um relacionamento amoroso saudável. Eles também produzem os sons mais maravilhosos do mundo. Os sons do amor. Experimente!

(Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no cap. 2 do livro Amando uns aos outros, de Leo Buscaglia, ed. Nova Era. - www.momento.com.br)