sábado, 28 de março de 2015

25 Semana de Kardec - Juiz de Fora/MG - 06 a 12 de abril 201



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Bem vindo a 25ª Semana de Kardec

De 06 a 12 de abril, a Comunidade Espírita “A Casa do Caminho” promove a 25ª Semana de Kardec, que acontece tradicionalmente na sede da Comunidade em Juiz de Fora (Rua Almirante Barroso, 139), reunindo oradores espíritas de diversos estados brasileiros que se juntam no objetivo comum de estudar e divulgar a Doutrina. O evento tem início com um ciclo de palestras que se realiza ao longo da semana; um simpósio encerra as atividades no sábado e no domingo com direito a uma sessão de perguntas e respostas.


Fique por dentro

Trocando ideia…

 

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sexta-feira, 27 de março de 2015

Homem acorda depois de passar 12 anos em 'estado vegetativo'. Ele revela: 'eu tinha consciência de tudo'

Homem acorda depois de passar 12 anos em 'estado vegetativo'. Ele revela: 'eu tinha consciência de tudo'


Thaddeus Baklinski


Martin Pistorius odeia Barney. Não é de admirar. Por 12 anos, enquanto ele estava num coma que os médicos descreveram como “estado vegetativo”, enfermeiras tocavam incessantes reprises de Barney – pensando que ele não podia ver ou escutar nada – enquanto ele permanecia sentado e amarrado à sua cadeira de rodas.

Mas Martin não era o “vegetal” que os médicos diziam que ele era. Na verdade, ele podia ver e escutar tudo.

“Eu sequer posso dizer a você o quanto odiava Barney”, ele disse recentemente ao NPR.

Na década de 1980, Martin era um típico jovem ativo sul-africano. Porém, quando tinha 12 anos, foi acometido por uma doença que deixou os médicos desconcertados, e que eventualmente resultou na perda da capacidade de movimentar os membros, de fazer contato visual e, finalmente, de falar.

Seus pais, Rodney e Joan Pistorius, foram informados de que ele era um “vegetal” e que o melhor que eles poderiam fazer seria levá-lo para casa e mantê-lo confortável até que ele morresse.

Mas o jovem continuou a viver, apesar do diagnóstico.

“Martin simplesmente persistia, persistia”, disse a mãe dele.

Agora, em uma nova autobiografia, “Ghost Boy: My Escape From a Life Locked Inside My Own Body” [Garoto Fantasma: Minha Fuga de uma Vida Presa Dentro do Meu Próprio Corpo], Martin revelou que, embora no início ele tivesse permanecido inconsciente tal como os médicos pensavam, depois de mais ou menos dois anos ele começou a acordar, tornando-se eventualmente consciente de tudo o que estava ao redor dele.

O pai de Martin, Rodney, cuidou do filho ao longo da provação, e relembra a rotina diária de acordar às cinco da manhã para preparar Martin para um dia num centro de tratamentos especiais.

“Oito horas depois eu o buscava, dava banho nele, alimentava-o, colocava-o na cama, programava o despertador para duas horas depois, para acordá-lo e não deixar que ele ficasse com assaduras”, disse Rodney à reportagem do NPR.

Porém, Martin se lembra de que em determinado momento sua mãe perdeu a esperança, e enquanto olhava para ele, pensando que ele não podia escutá-la, disse: “espero que você morra”.

Mas ele a escutou.

“Sim, eu estava lá, não desde o início, mas por volta de dois anos depois em que entrar no estado vegetativo, comecei a acordar”, disse Martin.

“Eu tinha consciência de tudo, assim como qualquer pessoa normal. Todos estavam tão acostumados à minha ausência, que não perceberam quando comecei a estar novamente presente. Fui atingido pela dura realidade de que eu passaria o resto da minha vida daquele jeito: completamente sozinho.”

Com seu cérebro ativo, mas com o corpo sem reação, Martin pensou inicialmente que estava preso e que assim permaneceria.

“Ninguém jamais me tratará com ternura. Ninguém jamais me amará”, ele pensou. “Você está condenado.”

“Na verdade, não pensava sobre nada”, lembrou Martin. “Você simplesmente existe. É um lugar muito escuro para estar porque, em certo sentido, você se permite desaparecer. Minha mente estava presa num corpo inútil, meus braços e pernas não estavam sob o meu controle e minha voz estava muda. Eu não podia fazer um sinal ou emitir sons para alertar as pessoas que eu estava consciente outra vez. Eu era invisível – o garoto fantasma.”

Mas, mais uma vez, Martin não desistiu e disse que eventualmente reconciliou-se com as palavras de sua mãe.

“O resto do mundo pareceu tão distante quando ela disse aquelas palavras”, ele recordou, mas então percebeu que “com o passar do tempo, aprendi gradualmente a compreender o desespero da minha mãe. Todas as vezes que ela olhava para mim, podia ver apenas uma paródia cruel da criança que tanto amara e que fora saudável.”

Eventualmente, o corpo de Martin começou a responder a sua mente e inexplicavelmente começou a se recuperar. Ele aprendeu a se comunicar usando um computador e começou a expandir seu mundo além dos limites que o haviam obstruído.

Em 2008, ele encontrou o amor de sua vida, Joanna, e emigrou para o Reino Unido. Em 2010, ele começou seu próprio negócio.

Hoje ele tem 39 anos, está casado com Joanna e vive uma vida plenamente funcional e normal em Harlow, Inglaterra.

A história de Martin não é tão incomum quanto parece. Nos últimos anos, têm ocorrido muitos casos de pessoas diagnosticadas com “morte cerebral” ou que supostamente estavam em “estado vegetativo” e que mais tarde se recuperaram e revelaram que estavam plenamente conscientes do que acontecia ao seu redor.

Num caso particularmente “chilling”, um jovem chamado Zach Dunlap, revelou que estava plenamente consciente enquanto os médicos e seus familiares discutiam como doariam os órgãos dele. Apenas alguns momentos antes de ele ser levado à sala de operação para que seus órgãos fossem removidos, um membro da família colocou uma unha sob a unha do seu dedão do pé, causando uma reação inesperada. A cirurgia foi cancelada, e Zach se recuperou.

Casos como esses estão alimentando um debate crescente sobre a precisão dos diagnósticos de “estado vegetativo” e “morte cerebral”.

Assista ao trailer de Ghost Boy, a extraordinária história de Martin Pistorius aqui.

Notícia publicada no Portal Notifampt, em janeiro de 2015.


Claudia Cardamone* comenta

Quando lerem esta notícia, muitos espíritas irão tentar ‘adivinhar’ o que Martin fez para passar por tão difícil expiação, mas isto não nos é relevante no momento. Se Kardec lesse esta notícia, provavelmente evocaria este espírito para estudar esta relação espírito e corpo.

No livro O Céu e o Inferno, cap. VIII, Expiações Terrestres, Kardec traz uma comunicação de um rapaz de 13 anos (Carlos de Saint-G...). Kardec pergunta se ele tem consciência de sua nulidade no mundo e este responde que sente o cativeiro. Martin disse que durante seu estado vegetativo tinha consciência de tudo, como uma pessoa normal.

“Na verdade, não pensava sobre nada”, lembrou Martin. “Você simplesmente existe. É um lugar muito escuro para estar porque, em certo sentido, você se permite desaparecer. Minha mente estava presa num corpo inútil, meus braços e pernas não estavam sob o meu controle e minha voz estava muda. [...]”.

Infelizmente só podemos contar com o relato dele em vigília, mas podemos perceber a existência de uma expiação como bem a definiu Kardec na Revista Espírita de 1863:

“A expiação implica necessariamente a ideia de um castigo mais ou menos penoso, resultado de uma falta cometida.”

O próprio relato do Martin demonstra qual o sofrimento experimentado: “Fui atingido pela dura realidade de que eu passaria o resto da minha vida daquele jeito: completamente sozinho.”

O que nos importa compreender agora é que todo indivíduo vivo possui um espírito, assim sempre que encontrarmos pessoas com profunda impossibilidade de comunicação, estaremos em frente a espíritos em provas ou em expiação e nosso dever como homens e como espíritas é respeitar e amenizar ao máximo as provas e expiações do outro.


* Claudia Cardamone nasceu em 31 de outubro de 1969, na cidade de São Paulo/SP. Formada em Psicologia, pelas FMU, e em Pedagogia, pela UNISUL. Reside atualmente em Santa Catarina, onde trabalha como professora. É espírita e trabalhadora do Grupo União e Amor de Formação Espiritual, em Paulo Lopes/SC.

quarta-feira, 25 de março de 2015

participação Jovem: Crescer

CREDo Blog: O jovem Espírita - texto: CrescerSCER

Autora: Laura Pimentel

Crescer é um processo natural. Tudo cresce. Todos crescem... Mas, como isso acontece? Quando crescemos? Fisicamente é perceptível a nossa mudança, e ela ocorre gradualmente. Ninguém nunca ouviu falar de uma pessoa que foi dormir com cinco anos e acordou no dia seguinte com cinquenta. O processo é lento... Então, eis que chega um dia em que nos olhamos em fotografias antigas e nos comparamos à imagem que vemos no espelho e constatamos: nós crescemos!

O processo interno (espiritual) é semelhante! Passamos por algumas situações e percebemos que a atitude que tomamos é diferente da qual tomaríamos se essa mesma situação acontecesse há alguns anos atrás... E revemos todos nossos conceitos... E as sombras que nos assustavam quando crianças já não nos causam nenhuma impressão... E o medo que tínhamos não existe mais... E então, vemos, como em um reflexo no espelho, que não somos mais quem éramos: nós crescemos!

Haveria então alguma fórmula? Algum meio de crescermos rápido? A resposta se encontra dentro de cada um. Crescemos porque precisamos crescer! É quando essa necessidade se faz constante que paramos, olhamos para dentro de nós e para o céu, e começamos a nos perguntar: o que fazer? O que fazer?  Como fazer? Então, a resposta nos aparece intuitivamente: Aprender e Crescer!