quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Notícia: "Voto de castidade não impede sexo entre jovens, diz estudo."

da Efe, em Washington.

Os adolescentes que fizeram voto de castidade até o casamento praticam sexo tanto como os que deixaram a promessa de lado, e é provável que não tenham tanto cuidado para evitar doenças e a gravidez, afirma um estudo publicado na revista americana "Pediatrics".
A pesquisa foi conduzida por Janet Rosenbaun, da Escola John Hopkins Bloomberg de saúde pública, dos Estados Unidos, e teve foco na relação entre promessa e prática dos adolescentes de ambos os sexos, que fizeram votos públicos de se absterem de atividade sexual até o casamento.

Nas últimas décadas, essa foi uma prática entre muitos grupos religiosos mais conservadores e, em cerimônias, os adolescentes proclamam sua decisão de se manter virgens até o casamento, e em muitos casos usam um anel que simboliza esse compromisso. (...).



Comentário:


A nota acima nos dá o resultado de um estudo feito nos Estados Unidos. Se esse estudo fosse feito aqui no Brasil, qual seria o resultado?
A promessa de castidade seria levada mais a sério? Acreditamos que não. A sexualidade faz parte do desenvolvimento do ser humano e na adolescência os hormônios estão em plena efervescência.
Diante dos estímulos e apelos sexuais que estão no dia a dia em diversos meios de comunicação, nas redes sociais, na moda, fica muito difícil para o adolescente administrar essa sexualidade. (...).








Voto de castidade não impede sexo entre jovens, diz estudo.


da Efe, em Washington.


Os adolescentes que fizeram voto de castidade até o casamento praticam sexo tanto como os que deixaram a promessa de lado, e é provável que não tenham tanto cuidado para evitar doenças e a gravidez, afirma um estudo publicado na revista americana "Pediatrics".

A pesquisa foi conduzida por Janet Rosenbaun, da Escola John Hopkins Bloomberg de saúde pública, dos Estados Unidos, e teve foco na relação entre promessa e prática dos adolescentes de ambos os sexos, que fizeram votos públicos de se absterem de atividade sexual até o casamento.
Nas últimas décadas, essa foi uma prática entre muitos grupos religiosos mais conservadores e, em cerimônias, os adolescentes proclamam sua decisão de se manter virgens até o casamento, e em muitos casos usam um anel que simboliza esse compromisso.
Rosenbaun comparou os adolescentes que tinham feito o voto com os que não o tinham feito, mas que pensavam em adiar a perda da virgindade. Segundo ela, a pesquisa não incluiu os jovens que tinham poucas possibilidades de fazer tal promessa.
"Os que prometeram virgindade e os que não a prometeram não mostram diferenças na incidência de sexo vaginal, oral, anal ou qualquer outro comportamento sexual", afirmou.
"O que é mais grave é que os que prometeram virgindade mostram menos probabilidades que os outros de usar preservativos e de recorrer a qualquer forma de anticoncepcional", diz a pesquisadora.
O estudo constatou, além disso, que cinco anos após terem feito o voto de castidade, mais de 80% dos jovens que realizaram tal promessa negavam terem-na feito.
"Esse alto índice de distanciamento pode implicar que quase todos os que prometeram castidade consideram que esse foi um voto que não tinham obrigatoriamente que cumprir", destacou Rosenbaun.



Comentário:


A nota acima nos dá o resultado de um estudo feito nos Estados Unidos. Se esse estudo fosse feito aqui no Brasil, qual seria o resultado?


A promessa de castidade seria levada mais a sério? Acreditamos que não. A sexualidade faz parte do desenvolvimento do ser humano e na adolescência os hormônios estão em plena efervescência.


Diante dos estímulos e apelos sexuais que estão no dia a dia em diversos meios de comunicação, nas redes sociais, na moda, fica muito difícil para o adolescente administrar essa sexualidade.


A pratica do sexo é inerente a nossa natureza humana e espiritual no estagio evolutivo em que nos encontramos mas, devemos ter em mente que deve ser praticado com responsabilidade, tendo como base o amor, equilíbrio e respeito usando camisinha e contraceptivos.


Não adianta fazermos voto de castidade física se não tivermos o firme propósito de somente “fazer amor” com quem realmente tenhamos o compromisso de dividir a cama, mas também, dividir uma vida, de construir um lar, uma família. Sem isso estaríamos apenas “fazendo sexo.”


Talvez por isso essas promessas não tenham sido levadas a sério.


 No livro Vida e Sexo de Emmanuel, psicografia de Chico Xavier encontramos:


“o sexo se define, desse modo, por atributo não apenas respeitável mas profundamente santo da Natureza, exigindo educação e controle. (...) Sexo é espírito e vida, a serviço da felicidade e da harmonia do Universo. Conseguintemente, reclama responsabilidade e discernimento, onde e quando se expresse" 


 (Nair Rocha é membro efetivo da Equipe do CVDEE)

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