1 - Os construtores do navio Titanic apregoavam que “nem Deus afundará nosso navio”. Deus castigou?
O despótico Jeová da tradição mosaica, que se vinga até a quarta geração daqueles que o aborrecem, como está no texto bíblico, é mera fantasia. Somente um Deus antropomórfico, a refletir as fraquezas humanas, promoveria um tragédia para “castigar” alguns presunçosos.
O despótico Jeová da tradição mosaica, que se vinga até a quarta geração daqueles que o aborrecem, como está no texto bíblico, é mera fantasia. Somente um Deus antropomórfico, a refletir as fraquezas humanas, promoveria um tragédia para “castigar” alguns presunçosos.
2 – Se não foi Deus, quem afundou o grande navio?
Em primeiro lugar, a desonestidade. Recentes pesquisas revelam que o aço empregado na construção do navio era quebradiço e poroso, de qualidade inferior, que jamais poderia ser usado em embarcação de tal porte. Houve deu mais lucro para os fornecedores, mas irreparável prejuízo de vidas humanas, vitimando 1.513 pessoas.
Em primeiro lugar, a desonestidade. Recentes pesquisas revelam que o aço empregado na construção do navio era quebradiço e poroso, de qualidade inferior, que jamais poderia ser usado em embarcação de tal porte. Houve deu mais lucro para os fornecedores, mas irreparável prejuízo de vidas humanas, vitimando 1.513 pessoas.
3 – E o que mais?
A imprudência e a incompetência. Havia a intenção de bater o recorde de tempo na travessia do Atlântico. O navio seguia a pleno vapor, uma temeridade num mar gelado, minado de icebergs. Por outro lado, a desastrada manobra do comandante, que ao tentar conter o navio, revertendo as máquinas, jogou o frágil costado no gigante de gelo.
A imprudência e a incompetência. Havia a intenção de bater o recorde de tempo na travessia do Atlântico. O navio seguia a pleno vapor, uma temeridade num mar gelado, minado de icebergs. Por outro lado, a desastrada manobra do comandante, que ao tentar conter o navio, revertendo as máquinas, jogou o frágil costado no gigante de gelo.
4 – não poderíamos debitar a tragédia à fatalidade?
A morte é uma fatalidade – todos morreremos um dia. Mas não há um dia certo para morrer. Depende das contingências geradas pelas ações humanas. Tragédias como a titanic seriam evitadas se os homens agissem sempre orientados pela prudência, a distância das ambições e paixões que costumam inspirá-los.
A morte é uma fatalidade – todos morreremos um dia. Mas não há um dia certo para morrer. Depende das contingências geradas pelas ações humanas. Tragédias como a titanic seriam evitadas se os homens agissem sempre orientados pela prudência, a distância das ambições e paixões que costumam inspirá-los.
5 – As pessoas que morreram no naufrágio do Titanic não estavam pagando dívidas?
Se alguém, pela sua índole e os crimes que cometeu é remetido a uma prisão destinada a prisioneiros de alta periculosidade, poderá ser assassinado, seviciado, agredido, sem que isso faça parte de sua pena. O egoísmo, motivação maior do espírito humano, sujeita-nos a residir num planeta de provas e expiações, onde muitos males podem nos atingir, sem que, necessariamente, façam parte de nosso destino. Nós os merecemos, pelo simples fato de estarmos aqui.
Se alguém, pela sua índole e os crimes que cometeu é remetido a uma prisão destinada a prisioneiros de alta periculosidade, poderá ser assassinado, seviciado, agredido, sem que isso faça parte de sua pena. O egoísmo, motivação maior do espírito humano, sujeita-nos a residir num planeta de provas e expiações, onde muitos males podem nos atingir, sem que, necessariamente, façam parte de nosso destino. Nós os merecemos, pelo simples fato de estarmos aqui.
6 – Então aquelas mortes não estavam “escritas”, conforme o maktub da tradição oriental?
Sabe-se que a grande maioria dos que morreram estavam na terceira classe, destinada aos passageiros de baixa renda. Não havia barcos salva-vidas para eles. Só o mais retrógrado e fantasioso preconceito poderá imaginar que entre os pobres estaria a quantidade maior de “pecadores”, cumprindo suposto carma. Foi a odiosa discriminação que os vitimou. Deus nos dá o dom de viver. As condições de vida e as contingências da morte, nós as fazemos.
Sabe-se que a grande maioria dos que morreram estavam na terceira classe, destinada aos passageiros de baixa renda. Não havia barcos salva-vidas para eles. Só o mais retrógrado e fantasioso preconceito poderá imaginar que entre os pobres estaria a quantidade maior de “pecadores”, cumprindo suposto carma. Foi a odiosa discriminação que os vitimou. Deus nos dá o dom de viver. As condições de vida e as contingências da morte, nós as fazemos.
7 – E como fica a idéia de que “não cai folha de uma árvore sem que seja pela vontade de Deus?”, conforme está no Evangelho?
É preciso entender essa vontade como consentimento. Não posso imaginar assassinatos e estupros, genocídios e atrocidades cometidos pela vontade de deus. Deus consente, permitindo-nos exercitar o livre-arbítrio, mas responderemos sempre por nossas ações, quando levarem prejuízo ao semelhante.
É preciso entender essa vontade como consentimento. Não posso imaginar assassinatos e estupros, genocídios e atrocidades cometidos pela vontade de deus. Deus consente, permitindo-nos exercitar o livre-arbítrio, mas responderemos sempre por nossas ações, quando levarem prejuízo ao semelhante.
8 – Isso significa que no futuro, numa humanidade disciplinada e moralizada, tragédias como a do titanic não acontecerão?
Certamente. Observemos que nos últimos anos houve sensível redução no número de mortes nas estradas brasileiras. Haverá menos problemas cármicos hoje? Negativo! Esse resultado é fruto do novo código de trânsito. Mais rigoroso, impõe multas pesadas e sanções severas aos infratores, disciplinando o comportamento dos motoristas.
Certamente. Observemos que nos últimos anos houve sensível redução no número de mortes nas estradas brasileiras. Haverá menos problemas cármicos hoje? Negativo! Esse resultado é fruto do novo código de trânsito. Mais rigoroso, impõe multas pesadas e sanções severas aos infratores, disciplinando o comportamento dos motoristas.
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