sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Conselho Federal de Medicina contraria juramento médico e apoia aborto

Conselho Federal de Medicina contraria juramento médico e apoia aborto

Redação do Diário da Saúde
 
"Somos a favor da vida, mas queremos respeitar a autonomia da mulher que, até a 12ª semana, já tomou a decisão de praticar a interrupção da gravidez."
 
Com este sofisma, o presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Roberto Luiz d´Avila, mostrou que o órgão responsável por cuidar da boa aplicação da Medicina no Brasil está disposto a rasgar o próprio juramento da profissão.
O Código de Ética Médica, que contém o juramento que todo médico deve fazer para assumir a profissão, afirma que o profissional de Medicina "jamais utilizará seus conhecimentos para causar sofrimento físico ou moral, para o extermínio do ser humano ou para permitir e acobertar tentativa contra sua dignidade e integridade".
Ao apoiar o aborto, o CFM endossa não apenas autoriza "causar sofrimento físico", mas o "extermínio do ser humano" de forma cabal e definitiva.
E não de qualquer ser humano, mas de seres humanos na sua fase mais indefesa e mais misteriosa, aquela fase em que a vida que a Medicina promete defender se desenvolve com uma magia que parece fugir à possibilidade de encantamento dos nossos "profissionais da vida".
"Quem vai decidir a descriminalização do aborto é a sociedade brasileira, por meio do legislativo, o que nós fizemos foi encaminhar a nossa posição", enfatizou o presidente do CFM.
Ou seja, o órgão reconhece que não lhe cabe decidir, que este não é um assunto de sua alçada mas, mesmo assim, oferece-se para rasgar o juramento da Medicina que construiu a fé de toda a população de que, ao entregar-se aos cuidados de um médico, estará ao amparo de alguém que irá se dedicar a proteger sua vida.
A contradição da decisão é tão patente que, praticamente ao mesmo tempo, ao discutir a aplicação de técnicas de hematologia e hemoterapia, o Conselho Federal de Medicina emitiu nota à classe médica e ao público afirmando que "É vedado ao médico deixar de obter consentimento do paciente ou de seu representante legal após esclarecê-lo sobre o procedimento a ser realizado, salvo em caso de risco iminente de morte."
Ou seja, para garantir a vida, o médico não deve se submeter aos caprichos e desejos do paciente: cabe-lhe simplesmente preservar a vida.
Mas isso não se aplica ao caso do aborto: nesse caso, basta ouvir a mulher em um dos seus momentos emocionais mais críticos, quase sempre incapaz de decidir qualquer coisa sobre o próprio futuro, para que o médico se esqueça completamente da defesa da vida e opere em favor do assassinato de um ser humano que não consegue se defender.
Igualmente de forma estranha, a Sociedade Brasileira de Bioética - entidade que se propõe a defender a ética da vida - ofereceu-se para publicar nota apoiando a decisão do CFM.
Ou seja, parece não haver a quem apelar nessa sentença de morte coletiva que determina o extermínio de inocentes.
Que razões poderiam explicar uma decisão na qual os médicos rasgam seu próprio juramento de vida? Será que o aborto pode render tantos recursos financeiros para os médicos a ponto de que o dinheiro tenha-se anteposto à defesa da vida?
Preferimos pensar que o conhecimento que esses profissionais que controlam o exercício da Medicina acreditam ter seja muito menos amplo do que eles próprios creem, e que estejam se baseando unicamente em sua ignorância sobre o que é e o que significa a vida.
Notícia publicada no Diário da Saúde, em 17 de abril de 2013.

Humberto Souza de Arruda* comenta
Ao falarmos em gestante, lembremos que, segundo o dicionário Houaiss, "gestante é quem carrega um embrião". E assim define que "embrião é um ser humano até os três meses de vida intrauterina".
Mesmo antes de se tornar um feto, já se trata de um ser humano. Mas um dos motivos para o CFM ter escolhido o prazo máximo de doze semanas para o aborto, seria o fato de que o embrião ainda não tenha totalmente desenvolvido o sistema nervoso central, podendo assim pensar que o eliminado não sentiria dor. E neste raciocínio resolveria-se o problema da mãe sem fazer sofrer o filho. Este pensamento é um tanto retrógrado, individualista e imoral, considerando a evolução que o homem já conquistou.
Fora a questão de contrariar o juramento médico e a lei de proteção à vida, estamos ainda infrigindo várias leis divinas como a lei de causa e efeito, a lei de destruição, e a mais nobre de todas que é a lei do amor. O amor ao ser que aceitamos receber.
Quando um espermatozóide é eleito por reunir as condições físicas que necessita um espírito, este será devidamente magnetizado para ser o vitorioso na corrida ao ovário, começando assim uma nova existência.
E esta nova existência começou a ser formada no planejamento reencarnatório, onde, entre outras coisas, se planeja o gênero das provas e expiações que o espírito necessitará nesta nova existência.
Vida temos somente uma. Mas dividida em inúmeras existências necessárias ao nosso adiantamento moral.
Existem espíritos que, entre uma existência e outra, necessitam coexistir o mais próximos possível. Como pais e filhos, por exemplo. E assim concordam até o momento do aborto.
Débitos enormes são criados ou potencializados neste momento. Débitos que podem levar existências para serem saldados na consciência do inadimplente. Pois em nossas consciências são escritas as leis de Deus.
O nível consciencial é particular e assim também é a punição que cada consciência exige para estes débitos.
A consciência da mãe que resolve assassinar o filho será cobrada por ela conforme os seus entendimentos.
A consciência da equipe médica que jurou proteger a vida e não causar o sofrimento será cobrada conforme o nível consciencial de cada um dos integrantes da equipe.
A consciência dos integrantes do Conselho Federal de Medicina e da Sociedade Brasileira de Bioética, que deram parecer favorável a este tipo de eliminação, assim como a consciência dos políticos que poderão tornar Lei esta prática de desumanidade, também será cobrada conforme os entendimentos conscienciais de cada um deles.
Mas não poderíamos deixar de pensar também na consciência do espírito do embrião que foi eliminado antes da possibilidade de provar o que aprendeu no plano espiritual e em outras existências. Este tipo de rejeição, mesmo que acontecido por causas e efeitos de existências pretéritas, tem um efeito danoso na consciência, dependendo do seu nível evolutivo. Pode-se aí criar um obsessor ou um outro tipo de irmão sofredor.
Todas estas consequências pelo fato de uma mãe ingênua achar que está desamparada por Deus, pensar ter recebido uma tarefa maior do que conseguiria suportar ao receber um filho para educar e ser educada. Filho esse que ela aceitou no planejamento reencarnatório.
Já nos disse Jesus que nenhum fardo será maior do que os nossos ombros possam suportar. As nossas provas serão mais amenas, de acordo com O nosso adiantamento e merecimento, onde entenderemos com clareza e vivenciaremos que a vida significa "nascer, morrer e progredir sempre tal qual a Lei", como inscrito num monumento erguido a Allan Kardec.
* Humberto Souza de Arruda é evangelizador, voluntário em Serviço de Promoção Social Espírita (SAPSE) e colaborador do Espiritismo.net

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