domingo, 7 de maio de 2017

A americana que nunca sente fome - e como sua doença pode ajudar na busca por 'cura' da obesidade

Abby Solomon, de 21 anos, sofre desde o nascimento de uma doença rara que a impede de sentir fome.
Trata-se da síndrome progeroide neonatal, que basicamente inibe a produção do hormônio conhecido como asprosin, responsável por estimular o apetite.
Sendo assim, a jovem nunca quer se alimentar. Mas está sempre comendo - ela conta ter de andar com barrinhas de cereal ou qualquer alimento na bolsa para não correr o risco de desmaiar por falta de glicose.
Abby ingere em média menos da metade da quantidade de calorias necessárias para uma pessoa de sua idade.
Mas bastam algumas mordidas - ou garfadas - para ela se sentir satisfeita e não conseguir comer mais nada.
A mutação genética que causa a doença também faz com que Abby envelheça de maneira precoce - ela aparenta ter muito mais que seus 21 anos.
A jovem é um dos raros casos de pessoas que conseguiram sobreviver na idade adulta com essa síndrome.
Apesar das terríveis consequências para ela, sua condição também traz uma esperança para os cientistas: compreender essa mutação pode ser útil na busca por um tratamento mais eficiente contra a obesidade.
Notícia publicada na BBC Brasil, em 6 de março de 2017.

Claudia Sampaio* comenta

Expiação ou Prova? É este questionamento que passa por nossa mente ao lermos notícias como esta. E o entendimento adequado da diferenciação destes dois vocábulos é essencial para que possamos compreender o sentido da nossa existência.
Todos nós já nos questionamos, em algum momento de nossas histórias, se não haveria outra forma menos dolorosa de aprendizado de vida, mas o certo é que possuímos em nós mesmos a consciência de um aprimoramento moral sem dor e sem dificuldades, basta que o amor impere em todas as nossas ações e escolhas. No entanto, espíritos imperfeitos que somos, ainda deixamos o orgulho, o ego e a vaidade tomarem conta do nosso cotidiano.
“O homem é a síntese das suas próprias experiências, autor de seu destino, que ele elabora mediante os impositivos do determinismo e do livre-arbítrio”, nos ensina Joanna de Ângelis, no livro Plenitude, psicografado por Divaldo Pereira Franco. Esta é a lei da evolução! É o próprio espírito que deve assumir os seus atos se responsabilizando por estes; assim, como é ele mesmo o responsável por sua cura. Igual ao ensinamento dado por Nosso Irmão Jesus Cristo: “A cada um segundo suas obras.” (Mateus, 16:27.)
Mas, voltando à pergunta inicial, consideramos os significados que o dicionário Michaelis nos traz: expiação significa “meio usado para purificar às faltas cometidas”; e, prova denota “de situação aflitiva ou infortúnio, que põe à provação a coragem, a força moral e a fé de uma pessoa”.
Cabe aqui o esclarecimento oferecido em O Livro dos Espíritos, na questão 998:
“A expiação se realiza no estado corpóreo ou no estado de Espírito? — Ela se cumpre na existência corpórea, através das provas a que o Espírito é submetido, e na vida espiritual, pelos sofrimentos morais decorrentes do seu estado de inferioridade.”
Logo, a expiação é a Lei da Causa e Efeito se fazendo presente, permitindo que o espírito repare os males causados por ele, a si e/ou a outros, compreendendo as consequências de seus atos e utilizando-se das provas para fortalecimento das suas virtudes e do seu crescimento moral.
“É assim que Deus, na sua bondade, torna o próprio castigo proveitoso para o progresso do Espírito.” (Santo Agostinho, Paris, 1862, em O Evangelho Segundo o Espiritismo, - II – Mundos de Expiações e de Provas.)
Ao conhecermos o sistema de provas e expiações das leis divinas, abandonamos a ideia do castigo e do esquecimento divino para conosco e nos impede o sentimento de vitimização.
As doenças, o sofrimento e todas as dificuldades encontradas durante a nossa trajetória de evolução nos permite a aproximação com o Pai de infinita bondade e justiça. Estes não podem, de maneira alguma, serem vistos como castigo, mas sim como oportunidades de reequilíbrio espiritual.
Importantíssimo ressaltar aqui, que aceitação não significa passividade!
Constitui mudança! Crescimento consciente! Compreender a provação e a expiação é trilhar pelo caminho que o Cristo nos ensinou: “Vós sois a luz do mundo.” – Mateus 5:14.

Fontes de pesquisa:

 
* Claudia Sampaio é espírita e colaboradora do Espiritismo.net.

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