domingo, 25 de junho de 2017

Livro em estudo: Nos Bastidores da Obsessão - CONCLUSÃO- A034 – Cap. 13 – Solução inesperada – Segunda Parte


Livro em estudo: Nos Bastidores da Obsessão – Editora FEB - 1970
 Autor: Espírito Manoel Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo Pereira Franco

 

A034 – Cap. 13 – Solução inesperada – Segunda Parte

CONCLUSÃO

QUESTÕES PARA ESTUDO
 
1 – Conforme vimos no estudo anterior, depois da advertência de D. Rosa para a filha Marta, pedindo que parasse com suas práticas espirituais inferiores, ela avançou sobre a mãe. O Sr. Mateus, diante da cena e por tomar também uma atitude agressiva, sofreu uma embolia cerebral e suas feridas se reabriram... Agora, novamente no hospital, tinha prognóstico desfavorável.
Que práticas espirituais Marta executava? Por que eram inferiores?
Segundo o narrador, a filha Marta era médium, porém emprestava sua faculdade para o exercício de práticas mediúnicas inferiores, nas quais se servia de espíritos atrasados para realizar trabalhos espirituais a benefício de clientes que desejavam ser atendidos em seus desejos pessoais e egoístas.
As práticas eram inferiores porque não se pautavam pelos valores cristãos, de submissão e resignação perante os desígnios divinos. Além disso, do uso da faculdade, ela auferia prestígio e se envaidecia disso.
2 – De que modo as entidades que cercavam Marta realizam “trabalhos espirituais”? Eles poderiam se sustentar no longo prazo?
O aparente sucesso nos trabalhos espirituais realizados por Marta e empenhados pelos espíritos inferiores que a cercavam provinha da retirada coercitiva de entidades ignorantes e infelizes que eventualmente acompanhavam seus clientes. Dizia-se que ela "desfazia trabalhos" e realiza outros, a benefício de quem a procurasse.
Ora, os resultados satisfatórios poderiam vir rapidamente, pois, como visto, as entidades eram retiradas à força; porém, não se sustentavam, porquanto os perseguidores espirituais continuavam com seus planos de perseguição, e somente esperavam ocasião oportuna para retornarem com mais força e ódio.
Assim é que o trabalhador espírita, dedicado às atividades de desobsessão, não pode esperar soluções rápidas e milagrosas. Nem esperar que aparentes técnicas especiais de fluidoterapia e diálogos violentos com entidades obsessoras possam solucionar complexos dramas de obsessão. Somente a transformação moral do encarnado através de esforço sincero, aliado à paulatina evangelização do desencarnado, poderão abrir caminho para o equacionamento a obsessão, a qual será, enfim, resolvida após reencarnações corretivas.

 

Equipe Manoel Philomeno

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