domingo, 28 de junho de 2009

Informativos Legais: Drogas 3

Pergunta: Que tipos de drogas existem e o que provocam?
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Resposta:
Existem vários tipos de drogas, mas para ficar mais simples de explicar, geralmente, elas são divididas pelo efeito que causam.

Algumas drogas, fazem com que as pessoas que a utilizam fiquem mais lentas, sem interesse pelo que acontece a sua volta, meio desligadas . Estas drogas são conhecidas por Depressoras da Atividade do Sistema Nervoso Central. Fazem parte deste conjunto os calmantes, os ansiolíticos (remédios que diminuem a ansiedade), álcool, inalantes (cola), narcóticos (morfina, heroína).

Um grupo é o de drogas que estimulam o funcionamento do cérebro fazendo com que quem usa fique sem sono, agitada e ligada. Por esta razão, essas drogas recebem o nome de Estimulantes da Atividade do Sistema Nervoso Central. Cafeína, cocaína, crack, anfetamina e tabaco são algumas das drogas que provocam este efeito.

Finalmente, existem aquelas drogas que agem modificando a atividade do cérebro, ou seja, a pessoa fica com a mente perturbada, vê objetos distorcidos ou que não existem, por exemplo. Por esta razão, este terceiro grupo de drogas recebe o nome de Perturbadoras da Atividade do Sistema Nervoso Central. São elas: o LSD, o êxtase, a maconha e outras drogas derivadas de plantas.

Veja o quadro abaixo para saber mais.
Drogas: sensações e efeitos

DROGAS
SENSAÇÕES QUE PROVOCAM
EFEITOS

Ansiolíticos
Alívio da tensão e da ansiedade, relaxamento muscular, indução ao sono
Em altas doses, provocam queda da pressão arterial; combinados com álcool, podem levar ao estado de coma; em grávidas, aumentam o risco de má-formação fetal. Geram tolerância, forçando o aumento das doses

Solventes ou inalantes (cola, esmalte, lança-perfume, benzina, corretivo)
Euforia, excitação, alucinações
Náuseas, queda da pressão arterial; o uso repetido pode destruir neurônios e causar lesões na medula, nos rins, no fígado e nos nervos periféricos.

Xaropes e gotas para tosse com codeína ou zipeprol
Alívio de dores, bem-estar, sonolência, sensação de estar flutuando
Queda da pressão arterial e da temperatura; risco de estado de coma; convulsões; geram tolerância, forçando o aumento das doses; na falta, o dependente sente cólicas e insônia.

Anfetaminas (conhecidas como bolinhas ou rebites)
Resistência ao sono e ao cansaço, sensação de estar "ligado", cheio de energia
Taquicardia e aumento da pressão sangüínea; dilatação da pupila, perigosa para motoristas; altas doses podem gerar delírios de perseguição e paranóias.

Calmantes e sedativos
Alívio da tensão, sensação de calma e relaxamento
Associados ao álcool causam queda da pressão e do ritmo da respiração, podendo levar à morte; geram tolerância, forçando o aumento das doses e dependência.

Ópio, morfina, heroína
Sonolência, alívio da dor, estado de torpor, isolamento da realidade, sensação de sonhar acordado, alucinações
Causam dependência; reduzem o ritmo dos batimentos cardíacos e da respiração, podendo levar à morte; uso coletivo de seringas dissemina a aids; abstinência dolorosa.

Maconha
Calma, relaxamento, vontade de rir
Prejuízo da memória imediata; pessoas sensíveis podem ter alucinações; o uso continuado pode afetar os pulmões e a produção (temporária) de espermatozóides; perda da vontade.

Caapi e Chacrona (usadas no ritual do Santo Daime), cogumelos, jurema
Alucinações
Más viagens, com visões terrificantes; sensações de deformação; taquicardia e vômitos.

Ácido Lisérgico (LSD)
Alucinações, distorções perceptivas, fusão dos sentidos (o som parece adquirir formas)
Más viagens, com estados de ansiedade e pânico; delírios, convulsões; risco de dependência.

Anticolinérgicos (plantas como o lírio e medicamentos)
Alucinações
Más viagens; taquicardia; dilatação da pupila; constipação intestinal e elevação da temperatura, podendo levar a convulsões.

Cocaína e crack
Sensação de poder, de ver o mundo mais brilhante, euforia, perda da fome, do sono e do cansaço
Em doses elevadas, causam aumento da temperatura, convulsões e taquicardia séria, podendo resultar em parada do coração.
(quadro fonte: Fonte: Universidade Federal de São Paulo; Revista Cláudia Família, setembro/1996.)
Autor: ECOS - Comunicação em Sexualidade

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