sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Desculpas que usamos: Eles é que me obrigaram a agir dessa maneira

ELES É QUE ME OBRIGARAM A AGIR DESSA MANEIRA

        Um jeito de escapar de ser responsabilizado por alguma atitude, alguma ação que fazemos, fizemos ou faremos é dar a impressão de que terceira pessoa, muitas vezes com uma autoridade superior à nossa, nos obriga, obrigou ou obrigará a ter, mesmo que seja contra a nossa vontade.

        Será que se eu tiver tal atitude ou tomar tal ação, eu não escolhi fazê-la, mesmo que seja por receio ou medo da represália que terei se fizer diferente?

        Certo é que, mesmo que nos obriguem a  fazer algo, sempre teremos a opção, a escolha, de não fazê-lo, ainda que isso venha a nos custar uma punição.

        E, ainda que a decisão final não seja nossa, nós é que fazemos escolhas e, a partir disso, a vida fica nas nossas mãos; embora, às vezes, queremos determinada coisa mas estamos submetidos à vontade de outros indivíduos.

        No entanto, é muito importante pensar na nossa capacidade de escolher; pois em cada momento da nossa vida, em cada gesto de nossa vida, a escolha é nossa. Indubitavelmente, a escolha é nossa, ou seja, fazemos escolhas para nossa felicidade e, também, fazemos escolhas para nossa infelicidade.

        Todos os nossos movimentos são ditados por nossa livre vontade. É importante que tenhamos essa visão de que a nossa vida está amarrada às escolhas que fazemos. E fazer escolhas é alguma coisa que não é tão simples, pois se não aprendermos que a vida que levaremos estará em função das escolhas que façamos, não conseguiremos chegar a bom termo.

E, assim, começaremos a culpar os outros pelas escolhas que são nossas. Começaremos a dizer que a culpa é do tempo, é dos santos, é de Deus, é da política quando, em verdade, na maior parte das vezes, o problema está amarrado às escolhas que fazemos.

Vale a pena pensar que as escolhas estão atreladas ao que chamamos de livre-arbítrio.

O livre-arbítrio é essa condição que todos nós temos de pensar o que queremos para a nossa vida, de pensar como queremos as coisas para a nossa vida, e passarmos a implementar porque, graças a essas escolhas que fazemos, a vida nos responderá positiva ou negativamente.

(Fonte utilizada para o texto: Campanha para crescer e Redação do Momento Espírita(FEP))

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