sábado, 7 de janeiro de 2017

Mãe e filha viciadas em cirurgias plásticas ganham reality show na TV britânica

Mãe e filha viciadas em cirurgias plásticas ganham reality show na TV britânica

por Redação

Num momento de muitos debates sobre aceitação do próprio corpo, é interessante levantar casos onde a incansável busca pelo que foi estabelecido como padrão de beleza acaba por trazer casos de cirurgias exageradas.

O caso de hoje envolve a improvável disputa entre mãe e filha. Georgina (39) e Kayla (19) são obcecadas por procedimentos estéticos, de modo que já gastaram juntas aproximadamente 60 mil libras (algo em torno de R$ 300 mil).

Após repercutir na imprensa britânica, as duas vão participar de um reality show intitulado ‘My Mum’s Hotter Than Me‘ (Minha Mãe é Mais Sensual do que eu).

Com informações do Vírgula.

Notícia publicada no Portal Catraca Livre, em 7 de maio de 2016.


Humberto Souza de Arruda* comenta

Há muito tempo existe uma tendência de as mídias ditarem novas modas. E, cada vez mais, muitas pessoas vêm adotando estes padrões como certo, bonito e viável. Só que as modas estão indo além de roupas, dietas e comportamentos. Já incluem também o corpo das pessoas.

Muitos procedimentos estéticos-cirúrgicos são usados por pessoas que entendem precisar deste feito para tentar “reparar” uma parte do corpo. Seja por um problema causado por um acidente, uma patologia dermatológica, ortopédica ou outras. Mas existem casos em que estes procedimentos vão ficando repetitivos com práticas exageradas.

Por mais que a ciência tenha evoluído muito nesta área e continue evoluindo bastante a cada dia, não se consegue sempre o resultado esperado. Vindo assim as várias cirurgias reparadoras que precisam ser aplicadas às cirurgias reparadoras anteriores.

Esta “limitação” da ciência nos vem como uma grande ajuda para nos proteger dos abusos que possamos exercer para conseguirmos o corpo “perfeito”. Ou o corpo que gostaríamos de ter. Fazendo alterações que ficam marcadas na nossa vida.

Muitas marcas imprimimos em nosso perispírito através de agressões que fazemos ao nosso corpo. Para que façamos estas alterações no perispírito, depende é claro do quanto colocamos de energia nestas alterações do corpo material. Não é uma simples tatuagem ou plástica que marcará o perispírito. Mas sim o quanto nos revolta o corpo como Deus nos entregou e o quanto queremos mudá-lo. Deus escreve certo por linhas certas. Às vezes ainda entendemos que as linhas estão tortas.

Nós temos o corpo que necessitamos e merecemos para cumprirmos a nossa evolução neste plano material. Mas isso não quer dizer que se nascemos com uma determinada patologia ou limitação ortopédica não devamos procurar forma de tratar, curar ou melhorar a qualidade de vida por conta desta deficiência que bondosamente Deus nos deu por questões pertinentes à Lei de Causa e Efeito. Seja prova ou expiação. Mas nunca como castigo. Deus é infinitamente bom e justo.

Desta forma, se perdermos o foco na grandiosidade da bondade e justiça divina, podemos ficar à mercê das modas. Muito se houve dizer que somos frutos do meio em que vivemos. Mas lembremos do livre-arbítrio.

Vemos que uma emissora de TV simpatizou com o caso desta mãe e filha e oportunizou a elas um reality show intitulado ‘My Mum’s Hotter Than Me‘ (Minha Mãe é Mais Sensual do que eu). Esta postura é porque tem audiência. Os telespectadores passam a ser coniventes com a situação. Daí a importância em escolhermos bem o que assistimos.

Em cada fase da nossa idade corporal, temos a oportunidade de nos elevar espiritualmente de forma correspondente a este momento material. Todas as fases, sejam de bebês a idosos, sempre temos um objetivo não mais importante que em outras fases. Se tentarmos ficar em uma delas mais tempo que o normal, desequilibramos o processo que cientificamente está determinado para o nosso crescimento.

Não conseguiremos ser sempre bebês, nem crianças, nem jovens e tão pouco sempre idosos. O corpo é perecível e em uma escala contínua e providencial. Já o Espírito é imortal. Este não morre. Então, em cada existência, devemos aproveitar o nosso corpo material para a evolução do Espírito.

Daí a importância de cuidarmos bem do corpo que bondosamente Deus escolheu para nós. Mas que o cuidado com o Espírito seja maior. Só levaremos a outras existências nosso Espírito com os nossos melhoramentos. O corpo ficará.

Oremos por todos que ainda acreditam que o cuidado com o corpo deva ser maior que com o Espírito. O equilíbrio deve ser usado sempre e da forma mais caridosa possível.

* Humberto Souza de Arruda é evangelizador, voluntário em Área da Promoção Social Espírita (APSE) e colaborador do Espiritismo.net.

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