segunda-feira, 11 de maio de 2009

Até os jovens se aborrecem e "tiram férias" da tecnologia - comentada



Quinta, 26 de março de 2009, 08h34 Atualizada às 09h06

Anick Jesdanum

Eles se sentem à vontade com aparelhos tecnológicos, mas às vezes estremecem quando o celular toca. Esse grupo - primariamente masculino e entre 25 e 29 anos - é chamado de "Networkers Ambivalentes" em um estudo divulgado pela Pew Internet e pelo American Life Project.

A Pew considerou esse grupo notável porque seus membros conviveram com a internet e outras tecnologias durante a maior parte de suas vidas.

No estudo, a Pew examinou os aparelhos e serviços utilizados por adultos americanos, e suas atividades e posturas em relação à tecnologia. Cerca de 60% de todos os participantes não tinham um apego significativo aos aparelhos móveis, seja porque não possuíam tais aparelhos ou porque se satisfaziam com computadores desktop.

Mas quase 40% afirmaram estar colados a seu aparelho móvel. E os Networkers Ambivalentes constituem um quinto desse grupo.

"Eles são os mais ativos em redes sociais e no uso de dispositivos móveis para uma série de atividades, mesmo assim consideram uma boa idéia fazer uma pausa de tudo isso," disse John Horrigan, diretor associado de pesquisa da Pew. "Eles não se entusiasmam com tudo que está disponível."

Mas essas pessoas também não estão dispostas a sair da rede, disse Lee Rainie, diretor da Pew. Seus amigos, familiares e colegas de trabalho estão todos conectados pela tecnologia e eles temem que perderão algo se abrirem mão disso.

A tecnologia, para eles, "é como uma obrigação," Rainie disse.

Outro quinto dos usuários apegados aos aparelhos móveis se sente de maneira bem diferente. Essas pessoas, segundo a Pew, são os "Colaboradores Digitais." Eles não se sentem apenas confortáveis com a tecnologia, mas também se entusiasmam com ela. Eles também tendem a ser homens, mas entre 35 e 39 anos. Horrigan disse que os Colaboradores Digitais provavelmente passaram a ter ocupações que exigem colaboração à distância.

"Eles vivem um estilo de vida profissional que os atrai para recursos digitais," ele disse. "Eles respiram com menos medo e hesitação."

A análise da Pew se baseou em sondagens feitas no final de 2007 com 3.553 americanos adultos. As pesquisas têm uma margem de erro para cima ou para baixo de 2 pontos percentuais.

Tradução: Amy Traduções

Para ler a notícia, basta clicar no link abaixo:
http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI3660195-EI4799,00.html

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Comentário:

Assim como qualquer ferramenta criada pelo homem, a sua utilização é que confere a qualidade de boa ou não. Este artigo mostra que os adultos que foram entrando em contato com esta tecnologia digital, com a possibilidade de estar constantemente conectado a uma rede social maior, em sua maioria, não desenvolveram uma dependência tão grande quanto os jovens.

Mesmo assim, muitos temem perder algo se não estiver conectado. Quando se fala em fazer uma pausa desta tecnologia, desta necessidade angustiante de estar conectado é algo que se encontra no O Livro dos Espíritos:

"254. Os Espíritos sentem fadiga e necessidade de repouso?

-Não podem sentir a fadiga como a entendeis, e portanto não necessitam de repouso corporal, pois não possuem órgãos em que as forças tenham de ser restauradas. Mas o Espírito repousa, no sentido de não permanecer numa atividade constante. Ele não age de maneira material, porque a sua ação é toda intelectual e o seu repouso é todo moral. Há momentos em que o seu pensamento diminui de atividade e não se dirige a um objeto determinado; este é o verdadeiro repouso, mas não se pode compará-lo ao do corpo. A espécie de fadiga que os Espíritos podem provar está na razão da sua inferioridade, pois quanto mais se elevam, de menos repouso necessitam." O Livro dos Espíritos, Allan Kardec.

Este "tirar férias" é exatamente o que explica esta questão, é o repouso de uma atividade constante, que costumamos chamar "dar uma arejada nas idéias"! Talvez aqueles que se elevem necessitem menos repouso, por fazerem atividades mais ponderadamente e de forma equilibrada.

(Comentário por: Claudia Cardamone, psicóloga e espírita. É membro da Equipe Espiritismo.net, atuando nas áreas de atendimento fraterno e notícias.)


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