sexta-feira, 15 de maio de 2009

Voto de castidade não impede sexo entre jovens, diz estudo



Voto de castidade não impede sexo entre jovens, diz estudo

da Efe, em Washington

Os adolescentes que fizeram voto de castidade até o casamento praticam sexo tanto como os que deixaram a promessa de lado, e é provável que não tenham tanto cuidado para evitar doenças e a gravidez, afirma um estudo publicado na revista americana "Pediatrics".

Estudo mostra que jovens não cumprem promessas de virgindade

A pesquisa foi conduzida por Janet Rosenbaun, da Escola John Hopkins Bloomberg de saúde pública, dos Estados Unidos, e teve foco na relação entre promessa e prática dos adolescentes de ambos os sexos, que fizeram votos públicos de se absterem de atividade sexual até o casamento.

Nas últimas décadas, essa foi uma prática entre muitos grupos religiosos mais conservadores e, em cerimônias, os adolescentes proclamam sua decisão de se manter virgens até o casamento, e em muitos casos usam um anel que simboliza esse compromisso.

Rosenbaun comparou os adolescentes que tinham feito o voto com os que não o tinham feito, mas que pensavam em adiar a perda da virgindade. Segundo ela, a pesquisa não incluiu os jovens que tinham poucas possibilidades de fazer tal promessa.

"Os que prometeram virgindade e os que não a prometeram não mostram diferenças na incidência de sexo vaginal, oral, anal ou qualquer outro comportamento sexual", afirmou.

"O que é mais grave é que os que prometeram virgindade mostram menos probabilidades que os outros de usar preservativos e de recorrer a qualquer forma de anticoncepcional", diz a pesquisadora.

O estudo constatou, além disso, que cinco anos após terem feito o voto de castidade, mais de 80% dos jovens que realizaram tal promessa negavam terem-na feito.

"Esse alto índice de distanciamento pode implicar que quase todos os que prometeram castidade consideram que esse foi um voto que não tinham obrigatoriamente que cumprir", destacou Rosenbaun.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u484467.shtml

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"907. O princípio das paixões sendo natural, é mau em si mesmo?

- Não. A paixão está no excesso provocado pela vontade, pois o princípio foi dado ao homem para o bem e as paixões podem conduzi-lo a grandes coisas. O abuso a que ele se entrega é que causa o mal."

O sexo é uma atividade prazerosa e natural e não há nada de pecaminoso nele. O casamento é ritual criado pelo homem para dizer aos outros membros da sociedade em que estão inseridos que estas duas pessoas agora formam um casal e criarão mais um núcleo base da sociedade que é a família.

O conceito de castidade e virgindade está muito ligado ao conceito de pureza e dignidade, como se fazer sexo com alguém que não seja oficialmente seu esposo ou esposa, constituísse um ato indigno. Na antiguidade, em muitas civilizações o contato com os deuses era sempre feito por virgens, em outras sacrificavam-se virgens em homenagens aos deuses e na idade média acreditava-se que o Unicórnio, uma animal místico e mágico, só poderia ser domado e tocado por virgens.

Castidade é o comportamento voluntário de abstinência dos prazeres sensuais, mas sensual não quer dizer sexual, prazeres sensuais são aqueles proporcionados pelos nossos sentidos físicos. Ser casto significa ser equilibrado, possuir o controle moral e intelectual sobre o instinto e sobre a sensualidade.

"908. Como definir o limite em que as paixões deixam de ser boas ou más?

- As paixões são como um cavalo que é útil quando governado e perigoso quando governa. Reconhecei, pois, que uma paixão se torna perniciosa no momento em que a deixais de governar e quando resulta num prejuízo qualquer para vós ou para outro."

É o que bem demonstra esta reportagem, os jovens que não fizeram votos de castidade, procuraram compreender a sua sexualidade, procuraram fazer sexo com seus parceiro de forma responsável com os devidos cuidados para evitar doenças sexualmente transmissíveis ou mesmo uma gravidez indesejada. Aqueles que fizeram os votos de castidade, no momento em que se depara com a excitação física, com o desejo de se relacionar sexualmente com seu companheiro, simplesmente se deixam governar pela paixão e acabam fazendo sexo irresponsavelmente.

Ser casto é, como disseram os espíritos, governar esta cavalo selvagem chamado sensualidade.

(Comentário por: Claudia Cardamone, psicóloga e espírita. É membro da Equipe Espiritismo.net, atuando nas áreas de atendimento fraterno e notícias.)

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